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Hora 24

— Alli! — Nein 2 grita ao vir correndo em minha direção e me abraçar. Infelizmente não posso retribuir o ato, já que estou preso. — Fiquei com tanto medo! — Exclama ao acariciar meu rosto com as duas mãos. — Eu estava sozinha, e você estava sozinho, então eu...

— Nós não estávamos sozinhos. — A corto. — Deus está conosco; Ele me afirmou isso quando ainda estávamos no hospital e eu acredito! — Concluo, então ela continua com os olhos fixos nos meus e abre um sorriso.

— Verdade! — Diz.

— Então mesmo escapando do hospital você conseguiu o que queria, não é, rapaz? — Um dos policiais conhecidos por mim se aproxima.

— Eu só quero que todos sejam livres! Espero que possam fazer isso acontecer. — Digo relutante.

— Não se preocupe, serão apenas levados ao hospital para fazerem exames e receberem os demais cuidados. — O policial diz enquanto foca nos comandos dos computadores por perto; enquanto isso vejo todo o local que antes estava silencioso ser tomado por uma torrente de emoções.

Presto atenção nas pessoas sorrindo e chorando ao mesmo tempo, se abraçando e comemorando sua tão sonhada liberdade, saindo detrás das grades de ferro que creio que esconderam sua felicidade por tanto tempo. Trata-se realmente de um sentimento inexplicável, como receber outra chance de viver.

Continuo olhando para as pessoas e suas reações até que sinto um alívio em meus punhos, braços, coxas e pernas. Estou livre também.

Agradeço ao policial que estava ao meu lado por ter conseguido me soltar e fecho os olhos por um momento.

Obrigado, Deus, eu sabia que você estava mesmo nos ajudando! Fico te devendo essa — e outras milhares também.

Agora que estou solto e com os pés no chão vejo que há dezenas de policiais estudando cada pista, cada detalhe e cada informação, cada rastro que possa aumentar a pena de prisão do Zion ou até mesmo condená-lo à morte; afinal foi uma traição contra o governo, e isso, com certeza, eles não admitem.

Sei que o Zion merece perdão, ele se arrependeu — ou pelo menos foi o que pareceu —, mas cada um colhe o que plantou.

Viro meus olhos para Nein novamente e percebo que ela já estava me olhando. De repente é como se estivéssemos sozinhos novamente, como se fosse a primeira vez que estivéssemos nos encarando.

Em nenhum momento ela deixou de me encantar, e agora que sei o quanto sofreu e o quanto foi corajosa em buscar ajuda sem mim a admiro ainda mais. Ela é incrível!

— Vai ficar me encarando? — Pergunta ao erguer uma sobrancelha.

— Ué, você que começou! — Respondo sorrindo e me aproximando, mas assim que chego perto o suficiente para lhe abraçar ela põe a mão direita em meu peito, fazendo-me parar.

— Primeiro vista-se, seu indecente! — Então semicerra os olhos e vira de costas, andando para longe de mim. Apenas vejo-a se afastar e continuo sorrindo.

Ainda estou parado quando sinto minha cabeça inteira formigar, deixando-me um pouco desorientado e confuso. Fecho os olhos e sinto meu corpo se desequilibrar. A próxima coisa que sinto é alguém segurar firme em meu braço e me ajudar a levantar.

— Está tudo bem, rapaz? — Um policial baixo e negro me encara. Engulo em seco e pisco durante alguns segundos tentando me estabilizar.

— É o confinamento. Sou claustrofóbico. — Minto, fazendo-o dizer algumas informações médicas super necessárias e depois se afastar, mas o fato é que eu também não sei o que foi isso.

— Aqui. — Me assusto ao levar uma "roupada" no rosto. — Agora pode ficar mais parecido com um rapaz respeitoso que não sai andando de sunga por aí.

Ergo minhas sobrancelhas enquanto visto a calça marrom que ela me deu. — A culpa não é minha, ok? Foi seu pai que me deixou assim.

— Meu pai... — Repete em tom irônico, então visto a camisa que recebi e agora sim, me aproximo e seguro em suas mãos.

— Todos erram. — Começo. — Uns cometem erros piores que outros, mas...

— Jesus morreu por todos! — Ouço uma voz familiar atrás de mim e me viro, soltando as mãos de Nein. — Prazer em te conhecer, Aisle. — Ela diz: uma versão exatamente idêntica à de Nein 2 (na verdade acho que é o contrário), a não ser pelo corte de cabelo diferente, Nein 2 possui uma pequena franja que cobre um pouco suas sobrancelhas.

— O prazer é meu. — Digo ao estender minha mão para ela.

— Então vocês realmente conseguiram... Pensei que não seria capaz de enfrentar essa barra, Nein.

— Eu luto pelo que acredito, e sempre acreditei que um dia seríamos livres. — Elas se encaram por longos segundos, me deixando um pouco constrangido.

— E agora vocês são livres! — Falo. — Podem ser vocês mesmas e viver de verdade. Chegou o dia que você sempre sonhou, Nein! — Digo ao colocar meu braço sobre o ombro de Nein 2 e a puxar para mim.

— Vou deixar o casal sozinho, agora. — Nein 1 fala ao revirar os olhos. — Mesmo assim, obrigada pela ajuda! — Então começa a andar em direção à escada.

— Vamos sair daqui? — Pergunto a Nein 2 depois de um tempo e ela assente, então caminhamos em direção à escada; e mesmo em meio a esse pequeno percurso somos parados por várias pessoas que nos abraçam chorando e agradecendo por tudo.

— Agradeçam a Deus também, Ele nos ajudou em todos os momentos! — Repito.

Tanto o laboratório do Z quanto a casa e as redondezas estão sendo minunciosamente estudadas pelos policiais; eu diria que passarão vários dias aqui.

Chego à frente da casa do Zion e fico encarando-a por um período de tempo curto, lembrando que há alguns dias eu era um completo desconhecido e que não representava risco nenhum. Quem diria que eu conseguiria descobrir tantos segredos e ser tão corajoso e forte como fui?! Quem diria que um recém-formado jovem que veio apenas fazer uma trilha causaria tudo isso?! Quem diria que aquele Aisle ateu e incrédulo se transformaria em um Aisle cheio de virtudes e fé?!

Agora entendo que quando Deus tem um propósito na vida de alguém Ele faz com que tudo coopere para isto; não adianta alguém tentar impedir, mesmo que esse alguém seja você mesmo.

Ainda estou parado olhando para a madeira velha da parede da frente quando vejo Kristen, Remy e outros funcionários passarem algemados pela porta.

— Ei, ei! — Chamo-os e corro até eles. — O que aconteceu? Por que estão sendo algemados?

Meu coração está acelerado e não consigo acreditar no que meus olhos veem. Isso não pode ser verdade! Eles são apenas vítimas!

— Fomos acusados de sermos cúmplices dos crimes do Zion. — Remy fala com o rosto sem expressão.

— Não! Isso não pode acontecer! — Começo a protestar.

— Calma Alli, nós somos inocentes, mas alguns são realmente cúmplices e além de concordarem com as petulâncias do Zion também cometiam muitas atrocidades. — Kristen diz. — Eles irão analisar todos os documentos, vídeos das câmeras, áudios, estudos científicos, anotações computadorizadas, objetos, testemunhas e tudo o mais que for necessário. Ficaremos detidos enquanto tudo isso for analisado, mas estamos com nossas consciências limpas e logo, logo também estaremos livres. Não se preocupe, tudo dará certo! — Ela termina, então apenas assinto.

— Que Deus acompanhe vocês, foi um grande prazer conhecê-los e ajudá-los! — Me despeço, e ao vê-los caminhando rumo às dezenas de carros de polícia e ambulâncias sinto meus olhos se encherem de lágrimas. Querendo eu ou não esse é um momento emocionante, e mesmo sentindo que amadureci bastante de uns dias pra cá, seria impossível conter as lágrimas agora.

Nein 2 logo fica ao meu lado e entrelaça os dedos nos meus, e só então avisto Zion algemado dentro da mala de um carro de polícia.

— Me dá só um momento, ok? — Falo para Nein e corro até ele.

Z está sério, mas não como o homem ignorante e irredutível que conheci há dias atrás; consigo ver a tristeza e o arrependimento estampados em seus olhos.

— O que te disseram? — Pergunto.

Ele respira fundo, enche os olhos de lágrimas. — Vão me matar!

— Te disseram isso?!

— Não precisaram. Eu sei que vou morrer. — Ele fala, fazendo meu coração se estilhaçar. Zion não é mais o cientista egoísta e cruel, não diante de mim, agora só consigo enxergá-lo como um cara desiludido e arrependido consigo mesmo e com todos os seus atos.

— O que vai fazer? — Pergunto triste.

Z então me lança um olhar suplicante. — Estou muito arrependido, Aisle! Depois de tudo aquilo que você falou eu pude ver o quanto fui egoísta e imaturo, o quanto fiz as pessoas sofrerem apenas para me satisfazer. Sei que estar te dizendo isso agora não vai apagar o meu passado, nem tirar as memórias ruins que deixei na mente de cada uma daquelas pessoas; mas peço que você acredite, eu realmente estou muito arrependido. Se tivesse outra chance faria tudo diferente e poderia estar sendo feliz comigo e com minha família, mas eu destruí tudo! — As lágrimas começam a descer incessantemente de seus olhos e ele fala cada vez mais baixo. — Agora que minha vida vai chegar ao fim da pior forma possível consigo ver que tudo o que antes importava tanto não fará nenhum sentido e nenhuma diferença para mim. Minha esposa me falava muito do amor de Deus e de que se eu me arrependesse Ele estaria de braços abertos para mim, me perdoaria e me aceitaria como seu filho! Isso não importava pra mim, era tudo bobagem, mas agora eu... — Ela balança a cabeça. — Será que Deus ainda me perdoa, Aisle?

Assim que suas palavras se findam e posso ouvir apenas seus soluços doídos o abraço bem forte — como eu nunca pensei que faria.

Estarei aqui. A voz de Deus naquele dia volta a soar em minha mente; muitos pensamentos se formam, e então sei exatamente o que dizer para Z.

— Eu não sei qual será o seu fim, Zion. Não sei se você vai mesmo morrer nos próximos dias ou se será apenas preso. Provavelmente iremos nos separar e nunca mais nos veremos, mas estar aqui foi uma das melhores experiências que já tive, mesmo sendo perigoso e ameaçador. Eu aprendi coisas que talvez nunca teria aprendido se não tivesse vindo parar aqui. Z, eu já falei coisas horríveis para Deus, mas Ele me provou a bondade que sempre duvidei que fosse real. Ele me perdoou e me ajudou nos piores momentos que já passei, e agora sei que não será diferente com você ou com qualquer outro que estiver aqui. Deus está disposto a te perdoar, e com certeza Ele já fez isso. Acredite nisso, independentemente do que acontecer! — Então me afasto.

— Alli? — Paro de andar quando ouço-o me chamar novamente, dessa vez de uma forma diferente. Volto para perto dele e o encaro; ele dá algumas fungadas e depois se recompõe. — Diga para as minhas filhas que estou arrependido e que eu as amo! Fale para elas aproveitarem sabiamente todos os momentos de suas vidas, pois são únicos; que elas pensem bem antes de fazer suas escolhas, pois não se repetem; e que nunca pensem duas vezes em voltar atrás caso estejam erradas, pois talvez nunca mais tenham a oportunidade de concertar seus erros. Às vezes nossa maior chance de ser feliz está bem na nossa frente, mas decidimos ignorar.

— Vou tentar lembrar de tudo isso! — Brinco e sorrio para ele.

— Obrigado, Aisle! — Ouço-o dizer o que nunca pensei que fosse ouvir de sua boca e volto para perto de Nein 2.

Fique com o Z também, Deus!

— O que ele disse? — Nein pergunta assim que chego.

— Que se arrepende por tudo o que fez. — Suspiro. — Ele acha que vai receber pena de morte.

— Só o que merece! — Comenta rígida.

— Pediu que eu dissesse pra você e para a outra você que ele as ama muito e que se arrepende por tudo que fez.

— Claro, porque isso vai me fazer esquecer tudo de ruim que ele nos fez!

— Ele não pediu que você esquecesse! — Aumento o tom de voz e franzo as sobrancelhas. — Pediu que você o perdoasse, assim como Deus me perdoou, assim como Deus te perdoou, assim como Deus perdoou o seu pai. Não acredito que você nunca cometeu algo errado e depois se arrependeu!

Ela se cala por uns segundos. — Claro que já errei, Alli. — Respira fundo. — Mas nunca como ele!

Controlo minha raiva quando ela conclui sua frase e volto a me acalmar. — Imagine que duas pessoas se joguem de um prédio: uma do décimo andar, e outra do décimo quinto. Será que a pessoa que se jogou do décimo quinto andar vai morrer mais que a outra só porque se arriscou mais?! — Nego com a cabeça. — As duas morrerão da mesma forma, não porque uma se jogou de um andar mais alto que a outra, mas simplesmente porque se jogaram. Trate os erros da mesma forma: eles podem ser diferentes, mas se trazem a mesma consequência estão no mesmo nível, e se estão no mesmo nível ambos merecem o perdão.

Nein fica em silêncio durante uns dois minutos e depois me abraça. — Não queria te deixar chateado, desculpe!

A abraço também e dou um beijo em sua testa. — Só queria que você entendesse! — Falo, dessa vez em tom baixo.

Ela então assente e se afasta de mim. — Os policiais me mandaram esperar na ambulância. Você vem comigo, não é? — Pergunta.

Sinto novamente minha cabeça formigar, mas dessa vez também não sinto as minhas pernas e acabo caindo. Minha cabeça lateja quando sento no chão, e ao olhar para as árvores vejo a grande luz que vi no hospital. Sorrio quando distingo o rosto do meu velho pai sorrindo para mim.

— Alli, está tudo bem? — Ouço a voz preocupada de Nein. Viro meu rosto para ela, mas sem conseguir me levantar.

— Está tudo ótimo! — Sorrio.

— Então... Você vem comigo, né? — Pergunta novamente. Viro o rosto para onde Deus está e vejo sua mão estendida para mim. Ele quer que eu vá até ele.

Volto o olhar para Nein. — Foi muito bom ter te conhecido. — Começo e vejo seus olhos se encherem de lágrimas. — Nunca vou esquecer de todos os momentos que passamos juntos. — Ela balança a cabeça em negativa. — Não vou poder ir com você, mas te desejo toda a felicidade do mundo. Aproveite a sua liberdade com sabedoria: se divirta, festeje, ame, sorria... Mas nunca esqueça de quem está com você, nunca esqueça que Deus te ajudou sempre e deu forças para chegar até aqui. Não perca as oportunidades que tiver, e nem relute em voltar atrás caso esteja errada, muitas chances que temos vêm em dose única, então não as desperdice.

— Está falando como se fosse morrer! — Ela arregala os olhos. — Pare com isso! Você acabou de dizer que está bem. Vamos, venha comigo!

Sorrio para ela. — Deus está aqui, Nein! Ele está me chamando!

— Chamando?! Chamando pra quê?! Você vai me deixar?! — Ela chora e eu acabo fazendo o mesmo.

— Por favor, não chore! Vai ficar tudo bem!

— Você foi o primeiro e único homem que amei! — Ela aumenta o tom de voz. — Por que vai me deixar depois de tudo que passamos?! POR QUE VAI ME DEIXAR, AISLE?!

Nein ainda grita quando puxo seu rosto e faço o que queria fazer desde a primeira vez em que a vi. Essa é minha última chance, não posso deixá-la escapar.

Fecho os olhos e a beijo, e de repente tudo escurece.

Nein está de joelhos no chão, chorando ao lado do meu corpo sem vida.

Olho para Deus com os olhos cheios de lágrimas e não preciso dizer mais nada, Ele sabe o que estou sentindo.

— Não se preocupe meu filho, ela ficará bem; Eu estarei com ela. Você já fez a sua parte, e Eu estou muito orgulhoso! Vamos voltar para casa agora? — Ele me pergunta, então respiro fundo, sorrio e seguro firme em suas mãos.

— É tudo o que mais quero!

— Meu amor! Alli?! Alguém me ajude, por favor! — A mulher grita desesperadamente. — POR FAVOR, ME AJUDEM!

Abro os olhos com o coração muito acelerado e vejo várias enfermeiras chegarem ao quarto e começarem a mexer em vários equipamentos ao meu lado.

Olho para a mulher que está chorando ao meu lado.

— Meu amor... — Ela segura meu rosto e olha profundamente em meus olhos. A encaro e de repente, como em um flash, consigo me situar. Eu sei onde estou. Eu sei quem eu sou. Sei por que estou aqui. E também sei quem ela é.

Essa mulher é... Oh, meu Deus! Ela é a minha esposa!

— Kendall? — Falo em tom mais baixo do que normalmente eu conseguiria. Meu corpo está sem forças e meus olhos, quase fechando.

— Senhora, por favor, se afaste! — Um dos médicos fala.

— Por favor, meu amor, não me deixe! — Ela chora incessantemente e segura minha mão.

— Senhora...

— Eu te amo, Alli! Por favor...

— Eu estou bem, meu amor, não se preocupe! — Digo, então dou um sorriso fraco e fecho os olhos lentamente, logo sentindo Kendall apertar meus braços e outras partes do meu corpo.

Eu sei o que está acontecendo. Nunca estive mais consciente. E enquanto o barulho das vozes desesperadas de enfermeiros e médicos e o choro doloroso da minha esposa ficam cada vez mais distantes eu vou me acalmando. Meu coração, que antes estava descontrolado, já está parando, e eu sei por que.

Muitas das vezes passamos por dores grandiosas em nossas vidas, mas maior é quem está conosco; e sei que minha esposa tem uma rocha para se firmar, sei que ela tem um amigo que a ama, que a consolará e que a fará feliz novamente. Confio nesse amigo e sei que a estarei deixando em boas mãos: as mãos de quem estou indo encontrar agora.

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