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Hora 13

Sinto pontadas de dor na minha coxa esquerda, onde levei o tiro, e abro os olhos.

Estou sozinho em um quarto que, obviamente, é de um hospital. Procuro todos os aparelhos que estavam ao meu lado há algum tempo atrás, mas acho que os médicos devem tê-los tirados; e nem sinal da mulher desconhecida.

Fecho os olhos novamente e respiro fundo com a cabeça recostada no travesseiro, absolutamente cansado, como se estivesse corrido léguas.

Minha respiração está ofegante, mas posso afirmar que estou melhor que antes; e minha mente, então, está vagando para rostos e situações diferentes, eu não consigo me situar e nem entender tudo o que está acontecendo comigo.

Eu tinha certeza de que estava em um quarto maior, menos cheio de detalhes, e com bips de aparelhos para todo lado; e apesar de tudo isso, o que mais me deixa perturbado é lembrar daquela mulher que eu não conheço, mas vi em seus olhos a preocupação que tinha comigo. Quem era ela?

Já faz alguns dias que sonho com a sua face, e quando não a vejo, ouço sua voz, e quando não ouço sua voz, sonho que estou pensando nela a todo momento, como um adolescente bobo e apaixonado. O que está havendo?

Deus, será que você pode me dar uma luz, porque eu realmente estou a ponto de ficar louco; todas essas incertezas rondam a minha cabeça e me deixam fora de mim, como se eu estivesse até mesmo em outra realidade. Isso é muito estranho, e eu realmente não sei o que está acontecendo!

Será que eu estava sonhando novamente? Será que eu nunca estive em nenhuma sala maior e com nenhum outro aparelho, e com nenhum médico e até mesmo... Com nenhuma mulher?

Sinceramente, Deus, não me lembro de ter passado por nenhum momento parecido em toda a minha vida! Você não pode mesmo explicar?

Uma batida leve na porta pintada de branco interrompe meus pensamentos, então a fechadura gira e eu vejo um rosto conhecido.

— Olá, senhor Estressado, licença! Como você está se sentindo? — A médica.

— Você pode chamar, por favor, aquela garota? Eu preciso vê-la. — Ela me encara. — Por favor! — Imploro ainda com a voz fraca. Queria poder ao menos saber o seu nome.

— Perguntei como você estava, mocinho. Ainda está sentindo alguma dor? Quer comer algo? — Seu sorriso é aberto e sai com tanta facilidade como se há alguns momentos ela não estivesse enrubescido totalmente os músculos de sua face.

Respiro fundo. — Está doendo sim, nada que eu não tenha sentido antes! Agora você pode chamá-la?

Ela me encara por um momento. — Olha, Aisle, eu sei que você está preocupado com sua namorada, — reviro os olhos — mas ela não está aqui no momento. De qualquer forma, você merece uma atenção especial. Bom, já fizemos a cirurgia para a retirada da bala, mas sua coxa ainda está muito inflamada, se você for liberado ou passar por alguma preocupação que afete seu psicológico pode acabar afetando diretamente seu ferimento e até mesmo inflamar ainda mais ou infeccionar, ok? As dores serão muito fortes e constantes nos próximos dias, porque o tiro foi disparado muito próximo do seu corpo e os músculos da coxa sofreram danos que só serão reparados em longo prazo, fora que uma pequena parte do osso foi despedaçada, e você necessitará fazer fisioterapia. Sabendo disso, pode descartar a possibilidade de voltar para a floresta para qualquer missão que seja.

— O quê?! — Pasmo. — Não pode ser, isso não será possível. Eu tenho que voltar pra lá, vocês não estão entendendo.

— Não. É você que não está entendendo, Aisle, e precisa aceitar isso até seu estado de saúde avançar. Depois o meu marido, que é um dos policiais com quem teve contato, vem conversar e tirar mais algumas dúvidas que você tiver. Enquanto isso, descanse. E se a dor vier muito forte basta apertar esse botão aqui que está ligado ao cabo do soro, ele vai liberar uma substância para aliviar. Ela não te fará dormir, mas pode diminuir de forma brusca a sua consciência, então use com moderação, ok? Qualquer coisa nos chame.

Não a respondo, apenas fecho os olhos. Eu não acredito nisso, eles não podem fazer algo contra a minha vontade. Não podem tomar decisões por mim. Eu não posso abandonar minha missão, preciso ajudar todas aquelas pessoas que estão presas, e a K... Coitada! Tenho que sair daqui.

A dor não está tão forte agora, mas não ter nada pra fazer e ficar simplesmente olhando para todo esse branco ao meu redor faz meus olhos pesarem de sono.

Sinto meu corpo todo ser eletrizado ao sentir a dor horrível na coxa, como se uma bomba tivesse explodido lá dentro. Começo a me mexer automaticamente e apertar os olhos com toda a força. Acabo soltando gemidos altos, mas me controlo para não gritar.

Levanto a mão direita procurando a porcaria do cabo com o soro, na finalidade de apertar o botão, mas sinto uma mão lisa e rápida segurar meu braço e coloca-lo com força ao lado do meu corpo.

— Wilfried, que sedativo você colocou? Foi muito rápido! A perna dele está aberta, ele não vai aguentar a dor! Rápido, rápido, venha!

Fecho meus punhos puxando com força o lençol que forra a cama e solto um grito horrendo.

A porcaria da minha perna está aberta?! Eu não acredito que esses médicos fajutos estão me fazendo passar por isso!

— Ah! — Grito o mais alto que posso e com toda a energia possível. Preciso me lembrar de processar esse hospital por maus tratos com os pacientes. — Socorro! Por favor, façam essa dor parar! — Grito com os dentes serrados. O médico estava certo, eu não vou aguentar essa dor.

Minha respiração está totalmente ofegante, e meus punhos semicerrados se abrem.

— Ele está desfalecendo, doudor.

— A máscara de oxigênio, urgente!

— Onde está o sedativo?!

— ELE VAI MORRER!

— Não vai, calma!

— Seus batimentos estão muito acelerados, a dor deve estar incontrolável, e a operação está parada. Precisamos fazer algo.

Dor. Dor. Dor. Dor. Mais forte. Mais forte. Gritos. Mais altos. Minhas mãos estão suando, estou tremendo, estou gelado, estou paralisado. Falta de ar. Desconforto. Nervosismo. Dor. Dor. Mais dor. Gritos. Mais fortes.

Deus, ajuda!

— Rápido, Wilfried! Anna, os batimentos, confira, rápido! Jeremy, a máscara de ar, rápido!

Um líquido. Mais dor. Peso.

Busco todo o ar possível, mas não encontro. Grito. Não estou respirando. Dor. Descontrole.

Algo gelado é colocado no meu rosto, mas acho que estou morrendo.

De novo.

— Vai ficar tudo bem, confie! — Alguém sussurra em meu ouvido.

Abro os olhos de uma vez.

Respiro fundo.

Droga, outro sonho daqueles!

Tento me acalmar um pouco, estou tremendo.

Levanto a cabeça e olho para a minha perna. Nada.

O que. Está. Havendo. Aqui?!

Meu Deus!

Sento na cama e passo a mão sobre a minha coxa. Está intacta!

Eu não tinha levado um tiro?! Ou melhor, ela não estava aberta?!

Ergo uma sobrancelha sem entender cricas, até que vejo uma mão pousando sobre minha coxa. Levanto meu rosto imediatamente como um reflexo de susto, mas só o que vejo é um corpo e uma luz. Um rosto sem face, apenas luz. Brilho. Muito brilho. Posso até dizer que sua luz é mais forte que o sol, e mesmo assim eu consigo olhá-lo firmemente sem sentir nenhum desconforto em meus olhos.

Eu não sou um idiota. Eu sei quem é essa pessoa.

Sorrio com todas as minhas forças, com todos os meus músculos, com os meus olhos e com o coração. Levanto-me da cama em um pulo e sem sentir dor alguma e o abraço.

— Eu disse que iria ficar tudo bem. Isso é ter fé, você está aprendendo, Aisle, está aprendendo como um verdadeiro filho obediente.

— É você, não é, Deus?! — Pergunto, mas não sei se ele entende, porque o meu sorriso e a minha felicidade não permitem que as palavras saiam com perfeição.

— Sempre sou Eu, Aisle. Quem mais te cura, quem mais te ajuda, quem mais te ama como Eu? — Sinto que ele balança a cabeça em negativa, ainda estou grudado em seu peito. Sinto as lágrimas descerem com força total. Também balando a cabeça. Ninguém. Ninguém me cura, ninguém me ajuda, ninguém confia em mim, ninguém insiste por mim até o fim, ninguém é capaz de me amar tanto quanto Ele. Ninguém. Apenas Ele. — Ninguém, filho, ninguém.

Deus já salvou a minha vida tantas vezes, e tantas vezes eu não dei valor. Assim como muitos fazem, como muitos procuram segurança em qualquer coisa e deixam Deus de lado, por vergonha, por receio, por covardia, por orgulho. Quantas pessoas não já fizeram o que eu já fiz?! Dão seus méritos para qualquer um ou para qualquer coisa, mas no fundo sabem, no fundo eles entendem que existe um Deus que é capaz de fazer de tudo, tudo para ajuda-los.

Em nenhum momento Deus me julgou, em nenhum momento ele disse "Estou fazendo isso pra você, Aisle, mas não deveria fazer porque um dia você falou mal de mim". Ele simplesmente apagou o meu passado, tirou a minha culpa e me amou. Me amou de novo e de novo. Como eu não esperava. Como eu não merecia ser amado.

Ele me amou. E me ama a cada minuto. Eu sinto na sua voz, nas suas palavras, no seu abraço. Deus está me amando como ama a muitas pessoas que não o dão valor, mas eu espero que um dia todas elas reconheçam, que um dia todas elas se arrependam e se entreguem de olhos fechados para esse Deus, para esse amor. Se joguem de cabeça e se percam.

Como eu fiz. Como estou fazendo agora.

Porque em meus 22 anos de vida nunca estive em um lugar melhor do que esse: nos seus braços.

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Oi, oi amores? Como vocês estão?
O que acharam do capitulo? Não esqueçam de clicar na estrelinha aí embaixo e deixar aqueles comentários lindos que só vocês sabem dar *--*

Vim só deixar a música "What I believe", da banda Skillet. Escrevi todo o capítulo escutando-a e até chorei; ela é linda e traz uma letra muito forte! Combina perfeitamente com a Hora 13. 👇

https://youtu.be/juEkihg0G94

Então é isso, gente! Grande beijo e até a próxima hora ❤

- SophiieM

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