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01 de dezembro de 2019


Tessa acordou com o barulho do celular e rolou na cama preguiçosamente para alcançar o aparelho que vibrava e apitava em sua mesa de cabeceira. Ao ler o alerta que piscava na tela do dispositivo a jovem pulou para fora da cama tão rápido que ficou tonta e teve que esperar alguns segundos antes de ir para o banheiro. Era primeiro de dezembro e Tessa finalmente começaria as suas preparações para o Natal. Esse seria seu primeiro ano celebrando sua data preferida em Wellpom, uma das cidades mais natalinas do país, e ela não poderia estar mais animada.


Apesar de ser apaixonada pela data e todas as preparações e decorações que vem com ela, Tessa sempre esperava o mês de dezembro começar para finalmente por a mão na massa. Era uma tradição que sua mãe lhe ensinou para que a menina não fosse vestida de duende ou rena para a escola em pleno mês de maio. Os onze primeiros meses do ano eram apenas uma contagem regressiva até dezembro, o mês dos biscoitos de gengibre, suéteres divertidos, árvores brilhantes e todas as demais coisas que faziam do Natal a época mais mágica do ano.


A jovem abriu o guarda roupa e escolheu um vestido rodado vermelho com um padrão estampado de pequenas renas. Se as pessoas não prestassem atenção mal perceberiam que o vestido não era dos mais tradicionais. Antes de sair do apartamento Tessa verificou mais uma vez se tudo estava na bolsa, em seguida fechando a porta e verificando a tranca. Ao chamar o elevador o seu telefone tocou. Era Sean, um de seus novos amigos.


"Bom dia!". A moça atendeu com um enorme sorriso estampando o seu rosto.


"Vejo que acordou animada, já está pronta? Acabei de estacionar em frente ao seu prédio."

"Mas é claro que acordei animada! É dezembro!" Sean riu do outro lado da linha ao perceber que Tessa falava sério quando dizia que amava a época. "Já estou pronta e esperando o elevador."

"Te vejo daqui a pouco então!"


Ao encerrar a ligação Tessa ouviu o suave tinido que indicava que o elevador havia parado em seu andar. Ao entrar apertou o botão que indicava o térreo e aguardou as portas se fecharem. Mal tinha começado a descer quando as portas se abriram novamente no sétimo andar para James, seu vizinho do apartamento de baixo. Os dois se conheciam, já que possuíam amigos em comum, mas suas conversas se resumiam em amenidades trocadas ao se encontrarem pelo prédio e nas reuniões do grupo de amigos.


O rapaz sorriu para a vizinha com um cumprimento de bom dia, mas logo franziu a testa ao reparar melhor no vestido da jovem. Tessa, sem perceber o estranhamento do vizinho, o cumprimentou de volta e puxou um assunto qualquer para fugir de um silêncio desconfortável.


"Você costuma acordar cedo assim aos domingos ou tem algum compromisso?" Ao perceber que ele poderia estranhar a pergunta Tessa logo continuou. "Porque eu sempre que posso pego umas horinhas a mais para dormir nos fins de semana."


"Eu também gosto de descansar um pouco mais nos fins de semana, mas hoje fui chamado no trabalho para uma emergência no sistema de um cliente que caiu." Jamie abriu a boca para continuar com uma pergunta quando foram interrompidos pela porta do elevador se abrindo no térreo.


"Nossa, que chato, boa sorte pra você lá!" Tessa se despediu de James e correu para a calçada, procurando pela caminhonete de Sean.


Na semana anterior a jovem tinha conseguido convencer o amigo a levá-la a uma fazenda de árvores para que pudesse escolher uma para decorar o seu apartamento. Não se importava em ir sozinha, mas com companhia era sempre mais divertido. Além disso Sean seria muito útil para ajudar a transportar a árvore, estava claro que o rapaz frequentava a academia com frequência.



A fazenda de árvores ficava a quarenta minutos de distância do prédio de Tessa e tinha ótimas opções, desde espécies diferentes a tamanhos também. Optaram por um abeto balsâmico de cerca de dois metros de altura, já que a árvore seria colocada na sala do apartamento da jovem e precisaria caber tanto no cômodo como no elevador.


Com o auxílio de um dos vendedores da fazenda, Sean amarrou os galhos da árvore e a colocou na carroceria da caminhonete. Já era meio dia, então Tessa sugeriu de almoçarem juntos antes de completar a tarefa de transportar a árvore até o apartamento da garota. Decidiram por uma lanchonete na principal rua da cidade, que agradou muito a Tessa por já estar decorada em tons de verde, vermelho e dourado.


"O que você vai querer? É por minha conta, como um agradecimento pela ajuda." Tessa encarou o rapaz que analisava o cardápio.


"Obrigado, como é comida não vou recusar." Ambos riram e a jovem mulher continuou encarando o amigo esperando pela resposta. "Ainda não me decidi, tem várias opções boas, você já decidiu o seu?"


"Já, vou querer esse super cheese burger aqui." Ela apontou para o cardápio. "No dia de hoje é permitido exagerar."


"Gostei da ideia! Sendo assim vou te imitar."


"Coca cola e fritas para acompanhar?" A garota perguntava enquanto acenava para chamar a garçonete.


"Claro!"


A refeição foi deliciosa e a companhia de Sean era muito agradável. Tessa contava para ele um pouco mais sobre sua vida antes de chegar em Wellpom e seu amor pelo mês de dezembro, e em troca o jovem compartilhou também histórias de seu passado. Fazia pouco mais de um mês que se conheciam, o rapaz e outros amigos estavam fazendo uma visita a James quando Tessa estava se mudando para o prédio. Os rapazes então foram muito gentis e a ajudaram a carregar todas as caixas. Desde então ela foi acolhida pelo grupo de amigos de seu vizinho, já que possuíam idades próximas.


Quando estavam de estômagos cheios e satisfeitos, se levantaram e deixaram uma boa gorjeta antes de voltarem para a caminhonete preta que tinha a preciosa árvore em sua carroceria. Poucos minutos depois Sean já estacionava o veículo em frente ao prédio charmoso de oito andares.


"E agora? Como pretende fazer toda a questão do transporte?" O rapaz tirou a chave da ignição e estranhou ao ver o objeto que a amiga retirava da bolsa. "Isso daí é um lençol?"


"Sim." Tessa respondeu simplesmente, sem entender o motivo de espanto.


"Mas me diz para quê, por favor." Ele ainda não conseguia compreender o que a jovem pretendia fazer com o tecido.


"Para transportar a árvore, o que mais seria?" Ao perceber que isso parecia novidade para Sean, ela explicou melhor. "Minha mãe me ensinou quando me mudei para meu primeiro apartamento, ao enrolar a árvore no lençol o transporte fica mais fácil."


"Sério?" O rapaz desceu da caminhonete e acompanhou a amiga que abraçava o lençol enquanto ia até a carroceria.


"Sim, primeiro porque evita que a árvore fique te espetando muito." Tessa levantava os dedos enquanto enumerava as vantagens do lençol. "Segundo porque protege a árvore para evitar que perca muitas agulhas, e por fim também diminui a quantidade de agulhas que caem no chão pelo caminho, facilitando a limpeza."


"Realmente, faz muito sentido. Você é mesmo especialista em coisas natalinas Tess."


"Como você faz para transportar a sua?" A jovem estendeu uma ponta do lençol para o amigo ajudá-la a embrulhar a árvore.


"Bom, eu não uso a árvore natural, eu sei, um sacrilégio." Ele disse exagerando o tom da voz no fim da frase e sorrindo para a amiga. "Então a minha fica guardada em uma caixa em cima do armário. Deve ter uns cinco anos já. Acho que comprei ela quando me mudei para meu apartamento."


"Hum, acho que devia ter comprado um lençol maior." Os dois tinham terminado de embrulhar a árvore, mas alguns centímetros sobraram em ambas as extremidades.


"Como vamos fazer? Quer procurar outro lençol? Eu não me importo em esperar."


"Tá tudo bem. Vamos assim mesmo, eu pego o tronco e você o topo. Ano que vem me planejo melhor."


Seguindo as orientações da amiga Sean seguiu em direção à entrada do prédio, não foi a caminhada mais simples de todas, já que o rapaz carregava uma árvore e andava de costas, dando olhadelas sobre os ombros para não trombar em nada. Percebendo o que acontecia do lado de fora Cyrus, o velho porteiro, correu para abrir a porta e dar passagem aos jovens e sua árvore.


"Obrigada Cyrus, você é o melhor!" Tessa agradeceu o senhor que sorriu satisfeito. "Não tem problema em levar a árvore pelo elevador não, né?"


"Vejo que a menina já está em clima de celebração. Claro que não tem problema! Estamos em Wellpom. Me faz feliz ver que alguém desse prédio tem o espírito natalino." Cyrus se apressou para chamar o elevador e manter a porta aberta para que os amigos entrassem com a árvore.


Oito andares depois Tessa e Sean se encontravam na sala da jovem encarando o abeto que já estava devidamente posicionado em um vaso no centro da sala. Algumas agulhas tinham caído pelo caminho, já que o lençol não cobria toda a extensão da árvore, mas a mulher já havia ligado para a portaria e informado que logo iria limpar a pequena bagunça que fizera.


"Muito obrigada novamente Sean, não sei como faria sem a sua ajuda. Quer um chá? Café? Chocolate quente?" Tessa já caminhava em direção à pequena mas eficiente cozinha.


"Não precisa agradecer, pode chamar sempre que precisar." O rapaz dispensou o agradecimento com um gesto de mão. "Estou bem, na verdade tenho que ir pra casa, marquei de sair mais tarde com um carinha do Grindr."


"Então não deixe que eu ocupe mais do seu tempo." Ambos seguiram para a porta. "E boa sorte no seu encontro."


"Obrigado e até amanhã!" Sean se despediu da amiga com um beijo no rosto e entrou no elevador que ainda se encontrava parado no oitavo andar.


Ao entrar na caminhonete Sean viu James passando na calçada ao lado, mas não cumprimentou o amigo, já que ele parecia exausto e devia querer chegar logo em seu apartamento para descansar. James de fato estava cansado, tão cansado que nem notou a caminhonete de seu amigo quando caminhava em direção às portas duplas de vidro do seu prédio. O dia tinha sido estressante, levaram horas para conseguir resolver o problema do servidor do cliente e o que mais desejava era tomar um banho relaxante antes de desabar no sofá.


Mas ao passar pelas portas e ser recepcionado por Cyrus o rapaz notou as pequenas agulhas verdes espalhadas pelo chão e mal pôde acreditar em seus olhos. Bufou estressado por ser lembrado pela segunda vez naquele dia que infelizmente já era dezembro. Quando estava de saída mais cedo se encontrou com a vizinha, que usava um vestido de gosto questionável. Naquele momento o vestido lembrou-o de pedir para seu chefe mais uma vez a licença para trabalhar remotamente pelo restante do mês.


Já era comum esse arranjo. Desde que começou a trabalhar para a WP Solutions e percebeu que o pessoal curtia decorar o andar inteiro para as festividades James trabalhava em casa no mês de dezembro. Ia ao escritório apenas em casos de emergência, como o desse domingo.


Entrando no elevador o jovem notou que o chão tinha uma quantidade ainda maior de agulhas do que devia ser um pinheiro. E para o seu desagrado agora as agulhas faziam o cubículo cheirar a natal. Bufou enquanto amaldiçoava quem quer que fosse o vizinho sem noção que fez tamanha bagunça.


"Mas que droga! Pelo visto a estação da chatice começou oficialmente." Murmurou para si mesmo enquanto abria a porta do próprio apartamento.

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