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5. Verdadeiro olhar

Os dias se passaram depressa, e Jeongguk não ficou surpreendido com isso. A primeira aula com os alunos mostrou que seria difícil realmente perceber o tempo passar. Logo, todas as outras também foram. Entretanto, apenas na primeira foi possível para Taehyung estar com ele.

Os momentos em que se viam agora estavam fixos na hora das refeições, onde eles e as crianças podiam conversar um pouco sobre outros assuntos que não eram as aulas.

Jeongguk também sabia que a distância de Taehyung não tinha apenas haver com suas ocupações.

Seus pais tinham vindo ao Palácio novamente com o intuito de falarem da proposta de antes.

Taehyung negou novamente, e pediu que Jimin os retirasse "gentilmente" de lá caso insistissem.

Depois disso, ele esteve mais distante, e a resposta só veio porque ele não conseguiu se conter e perguntou a Jimin.

— Ele pensa que isso está incomodando você. Taehyung não quer você aqui para um casamento, mas por uma aliança pela qual você tem trabalhado nesse momento. Mas você pode confundir as coisas. É o que ele acredita.

Jeongguk, é claro, não soube exatamente o porquê, mas incomodava a ele que Taehyung ficasse tão contra a ideia de ter uma relação com ele. Era completamente inviável e sem sentido da sua parte pensar assim, mas não havia controle quando seus verdadeiros sentimentos tomavam de conta.

— Mas isso não significa que ele precisa ficar tão distante.

— Isso te incomoda? — Jimin perguntou com um sorriso cínico, e Jeongguk pressionou os lábios. Ele ficou próximo do ômega desde então, e muita das vezes, o tópico Taehyung sempre aparecia. Era meio claro que ele começaria a provocá-lo por isso. — Porque se for assim, você deveria apenas dizer a ele, sabe?

— Não somos tão próximos assim. Ele vai achar que sou irritante.

— Jeongguk, eu já disse a você. É diferente — Jimin bufou. — Ele gosta da sua presença.

Jeongguk mordeu o lábio, pensando. A aula do dia já tinha terminado. Ele tinha permanecido na biblioteca desde então, tendo descido agora para comer alguma coisa antes do fim da tarde. Jimin tinha surgido no caminho com o mesmo intuito, mas Jeongguk não sabia onde o alfa estaria. 

— Onde ele está agora? — perguntou.

— Assinando documentos na sala de reuniões, eu acho. Sempre têm vários para ele organizar todos os dias.

— Posso ir lá? — Jeongguk pediu permissão. Ele sabia que Jimin era o guarda pessoal de Taehyung, e pelo que observava, melhor amigo também, e se havia algo que era perceptível, é que Jimin levava seu trabalho muito a sério.

Jimin pensou um pouco, mas acabou assentindo.

— Vou levar você lá. Mas não faça nada engraçado, ou eu vou atrás de você.

Jeongguk bufou, passando a caminhar de forma aleatória para um caminho.

— Eu não vou fazer nada. Eu nem tenho uma classe, lembra?

— Você não precisa de uma para bancar o engraçadinho.

— Eu não vou tentar nada!

— Certo, certo. E o caminho não é por aí.

Jeongguk fingiu que não tinha ouvido, mas acabou seguindo Jimin para o caminho correto.

Eles passaram por corredores que Jeongguk nunca tinha ido antes. O pedido de Taehyung sobre não andar desacompanhado por tão adentro do palácio havia sido levado a sério por ele.

Aos poucos, eles se aproximaram de uma sala no fim do corredor, e foi possível ouvir uma leve música clássica escapar dela.

— Pronto. É aqui. Você quer que eu anuncie você ou você fará isso sozinho? — Jimin perguntou. Jeongguk engoliu, em dúvida. Jimin negou com a cabeça, um sorriso desacreditado. — Você precisa assumir suas coisas, sabia?

— Eu farei isso... Depois.

Jimin concordou, batendo levemente na porta.

— Taehyung, Jeongguk está aqui. Ele quer falar com você.

A música parou.

— Diga para ele entrar — a voz veio abafada do outro lado da porta.

— Certo — Jimin disse, virando-se para Jeongguk. — Ele nunca deixa ninguém entrar antes de terminar o que tem para fazer. Estou falando para você, é fácil ser Jeongguk e falar com Taehyung. Qualquer outra pessoa com algum interesse político ou amoroso adoraria ser você.

Jimin não deixou que ele respondesse, entretanto, dando um breve tchau e se afastando dali, deixando-o sozinho.

Jeongguk inspirou fundo, levando a mão até a maçaneta e abrindo a porta.

A sala era enorme. Havia alguns armários no fundo, além de vários quadros e também títulos. Havia um sofá mais ao lado e um tapete no meio do local, além de outros pequenos detalhes que Jeongguk não conseguiu captar, porque logo estava dando alguns passos para se aproximar da mesa em que Taehyung estava, parecendo realmente ocupado com vários papéis sobre ela.

— Algum problema, Jeongguk? — Taehyung perguntou, abandonando sua atenção dos papéis. — Uma visita sua é bem incomum.

Jeongguk queria dizer que Taehyung o tinha obrigado a isso por estar evitando-o, mas não faria sentido algum, então ele apenas assentiu.

— Eu queria tirar uma dúvida... Ou duas... Com você — ele falou. — Sobre os alunos.

— Entendo — o alfa disse, suspirando pesadamente enquanto levantava da cadeira e convidava Jeongguk para se sentar no sofá. Assim que eles o fizeram, lado a lado, Taehyung pediu que ele falasse.

— Amanhã vou iniciar de fato a equitação com as crianças. Elas nunca tiveram nenhum contato com isso, certo?

— Não. Apenas os da realeza e alguns guardas reais tinham acesso aos cavalos.

— Eu queria saber se você não poderia me ajudar? — Jeongguk perguntou. Ele não precisava realmente de ajuda. Pelo menos atividades como equitação ele tinha total conhecimento e experiência. Mas Jeongguk queria que Taehyung estivesse lá, para que pudessem conversar mais, ficarem mais próximos. Os dois primeiros dias em que se conheceram foram realmente suficientes para fazê-lo desejar isso. E já que o alfa provavelmente achava que ele estaria incomodando, nada mais justo do que Jeongguk provar o contrário.

— Jimin não pode ajudar você? — Taehyung perguntou, incerto.

— Eu prefiro que seja você — Jeongguk murmurou. — Você tem realmente me evitado esses dias, não tem? — ele deixou escapar, e teve que morder a língua ao perceber isso.

Taehyung pareceu surpreso com a forma em que tinha sido direto. Os olhos do alfa ficaram mais escuros e profundos, e Jeongguk conseguiu sentir seu cheiro agora. O aroma de laranja estava mais profundo, mas com um tom amargo. Jeongguk ficou com receio de ter chateado Taehyung com suas palavras.

— Seus pais são um pouco irritantes. É cansativo lidar com eles. Sinceramente, tenho evitado você porque não quero mudar de ideia sobre a aliança.

Jeongguk ficou chocado. Provavelmente eles estavam insistindo até mesmo por cartas sobre aquele casamento. Mas não fazia sentido. Se Taehyung já tivesse recusado, haveria mesmo razão para eles continuarem a insistir tanto?
Seus pais poderiam ser tudo, mas eles não eram bobos. Se permaneciam naquilo, é porque já haviam percebido que tinham chances de conseguirem o que queriam.

— Eles continuam insistindo com o casamento? — Jeongguk perguntou, apenas para confirmar. Taehyung levantou as sobrancelhas em confirmação. Continuou. — Mas você disse que tinha recusado. Eles não são os melhores, mas aceitam um não quando não possuem chances alguma.

Os lábios de Taehyung abriram um pouco, como se ele não estivesse esperando por uma interrogação. Seu cheiro ficou mais forte então.

Jeongguk sabia que só era possível sentir os cheiros de cada classe se estivessem sobre duas situações: próximo demais ao ponto do cheiro naturalmente ser possível de sentir, ou sobre emoções muito acentuadas. Também era possível que o tom delas correspondesse a emoção apresentada no momento.

Pelo modo como o cheiro do alfa ficou entre azedo e doce, ele não sabia exatamente o que Taehyung estava sentindo.

— Eu não recusei. Nem aceitei. — Taehyung disse.

Jeongguk não conseguiu conter sua surpresa. Mas o que diabos?

— Mas você disse que tinha, no primeiro dia que nos conhecemos. Eu me lembro muito bem de suas palavras. "O que você acha? É claro que não", Foi o que você disse — ele não queria admitir, mas ainda estava ressentido.

Taehyung sorriu de lado, olhando para longe antes de realmente se focar em Jeongguk novamente. Seu cheiro estava beirando a doçura agora, apesar do tom azedo ainda estar lá.

— Eles foram espertos o suficiente, eu acho. Tive acesso a carta apenas alguns minutos antes de conhecê-lo. Eu pretendia recusar avidamente até então. Mas aí eu vi você. Sendo sincero, é melhor que você não tenha realmente conseguido sua marca enquanto está aqui. Eu provavelmente teria aceitado o casamento caso contrário — Taehyung falou simplista, parecendo aliviado consigo mesmo por finalmente colocar aquilo para fora.

Jeongguk estava simplesmente sem palavras. O que Taehyung tinha acabado de dizer podia significar muitas coisas, e ele não queria entender tudo errado.

— Então... Você ainda está se decidindo, é isso?

— Eles querem um acordo, mas eu já tenho um com você. Você vai ser o professor por duas semanas, e então eu vou ver se realmente fez valer a pena. Se tudo for como imaginado, então teremos um acordo. Caso contrário... — os olhos de Taehyung ficaram mais brilhantes. — Então eu daria a escolha a você. Se você concordasse com o casamento, então poderíamos ter uma aliança também. Caso não, bem, é uma pena.

Jeongguk engoliu em seco. Parte dele estava satisfeita que Taehyung ainda não tinha dado uma resposta definitiva. Isso significava com todas as palavras que Taehyung tinha se atraído por ele? Não tinha certeza, mas isso ainda queimou em seu estômago como fogo.

Como Taehyung havia dito, eles realmente já tinham um acordo. Estava gostando de dar aulas, e as crianças também pareciam entender o que estava tentando passar. Em uma semana, Taehyung falaria com elas para saber sobre suas aulas. A resposta para tudo estava bem aí.

Ele estava confiante, entretanto, e isso o fez desejar que fosse por mérito seu, não do seus pais e um casamento. E pensando agora, talvez fosse exatamente isso que Taehyung pensasse, por isso tinha evitado estar tão próximo dele, para não motivar suas escolhas e nem as de Jeongguk.

Um sorriso contido escapou dos seus lábios, e ele olhou para Taehyung com admiração.

— Isso é gentil da sua parte, alfa, mas eu ainda prefiro que você não se afaste — sua voz era consoladora, não só para ele, mas para Taehyung também. Era diferente agora, entretanto. Olhá-lo nos olhos sabendo que Taehyung estava interessado nele desde o primeiro momento em que se viram.

Ele sentiu o frio na barriga quando Taehyung o olhou profundamente, e o azedo de seu cheiro tinha sumido completamente. A doçura forte e reconfortante simplesmente o rodeou, e Jeongguk não soube definir o quão bem se sentia.

— Não vá me culpar depois, Jeongguk, é você quem está pedindo por isso — Taehyung disse, sorrindo pequeno. Suas palavras realmente acertaram Jeongguk com força, mas ele apenas assentiu, assumindo a responsabilidade. — Bem, posso encontrá-lo amanhã então para a aula.

— Obrigado. Vou usá-lo como cobaia, caso aceite — Jeongguk brincou, fazendo Taehyung sorrir. Um sorriso de verdade. Foi diferente e... Importante para ele. Jeongguk não sabia que precisava ver Taehyung sorrindo até vê-lo fazer aquilo apenas para ele.

— Tudo pelas crianças, é claro — ele riu, e Jeongguk levantou as sobrancelhas, divertido. — Foi bom falar com você sobre isso, Jeongguk. Eu sentia que estava enganando você.

— Você não fez nada de errado. Meus pais também não colaboram. Eu entendo como essa situação foi parar onde estar por causa deles — Jeongguk disse. — Mas estou feliz que isso acabou.

— Sim. Vamos esquecer essa parte.

— Não tudo — Jeongguk disse fracamente, e o sorriso de Taehyung foi o suficiente para fazê-lo entender que o alfa também sabia. — Eu vou indo agora, sei que você estava muito ocupado — Jeongguk disse enquanto levantava do sofá. Taehyung assentiu, acompanhando-o até a porta. — Até mais, Taehyung.

— Te vejo depois, Jeongguk.

Jeongguk saiu da sala, e após alguns passos, ele ouviu o som da porta ser fechada. Ele mal conseguiu conter a respiração naquele momento. Nem tinha percebido que a estava prendendo.

Do lado de fora, a primeira coisa que ele notou é que o cheiro havia desaparecido, e ele sentiu falta disso. A segunda é que havia uma leve dor de cabeça nele agora.

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