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10. Retorno

Jeongguk chegou em Dedrya no início da noite. Ele apreciou o caminho até seu lar e a paisagem que ela possuía antes que todos os raios solares se fossem, inspirando o ar de sua casa com o coração na mão. Já fazia um tempo, e era engraçado como isso influenciava seu olhar, fazendo-o pensar que tudo estava diferente, mesmo que não necessariamente estivesse.

Assim que desceu do cavalo, Jeongguk pediu que um dos serventes cuidasse do animal, para a qual retornaria para Ustaonia quando ele também voltasse, como o alfa tinha sugerido. E, como Taehyung já havia enviado a carta oficial da aliança para seu país, não foi surpresa para ele que seus progenitores estivessem-no esperando.

Assim que ele entrou na enorme sala, seus pais levantaram do sofá espaçoso, indo em sua direção com um entusiasmo que foi substituído pela surpresa quando os olhos caíram sobre a marca acima de sua sobrancelha.

Jeongguk notou como eles estavam espantados. Quer dizer, por dois aniversários em Dedrya aquela marca não havia aparecido. De repente, o filho deles se muda por duas semanas para um país diferente e retorna com sua classe definida. Era curioso.

- Como isso é possível? - Ren disse, mas assim que já ia continuar, Liana o interrompeu.

- Você é um ômega! - pela primeira vez, ela pareceu contente de verdade. - É bom que puxou a sua mãe, querido - Jeongguk quis revirar os olhos por perceber que ela novamente transformava a situação em algo sobre ela. Apesar disso, era melhor assim. Ele não estava afim de lidar com tons negativos sobre si. - Eu nunca pensei que você seria um.

- Nem eu - Jeongguk admitiu, pensando se ser um ômega ou não já estava realmente definido. Se ele não tivesse ido a Ustaonia e conhecido Taehyung, algo mudaria? Eram respostas que ele nunca teria. - Mas é o que sou - sua voz saiu orgulhosa.

- É perfeito! - ele sentiu o toque contra sua bochecha, um sorriso grande sendo mostrado pela progenitora. Jeongguk não estava entendendo. - Podemos começar a conversar sobre seu futuro agora. Você com certeza será um líder admirável.

- Por que você está agindo assim? - Jeongguk falou, sentindo que era errado pensar que sua mãe realmente estivesse conversando com ele naquele tom companheiro. Não que ela o tratasse mal, afinal, eles deram a ele uma vida incrivelmente boa, parte disso situado pelo fato de que era um nobre. Mas nunca existiu de fato um tom maternal ali. Sua mãe era narcisista, e Jeongguk simplesmente aprendeu a conviver com isso.

- Como assim? - ela perguntou.

- Assim - o ômega sacudiu os ombros. - Como se isso fosse grande coisa. Você nem estava preocupada com a minha marca.

- Porque eu achava que seria um alfa - ela disse de forma fria, mas suspirou logo em seguida. - Eu queria que você fosse igual a mim.

- Ela sempre falou disso, filho, era um desejo dela, não dê atenção para isso justo agora - Ren revirou os olhos, vendo os olhos afiados da companheira em sua direção. - Agora, nos explique! Como isso aconteceu? Você tem uma marca e nós temos uma aliança com os Kim?! Tudo isso em um período tão curto de tempo?

Jeongguk viu os olhos interessados sobre ele, e arfou cansado, simplesmente desistindo de prolongar aquilo por mais tempo. Queria ir para o quarto e dormir, ou ao menos tentar. Quer dizer, as velhas mordomias de Dedrya. Desde que havia chegado, havia um peso invisível contra seus ombros.

- Eu só passei no teste que o Líder dos Kim fez para mim. Isso me garantiu a aliança que temos agora. Sobre a marca, vai saber? Talvez eu só tenha encontrado algo lá que nunca tive aqui.

- Isso me soou extremamente egoísta, Jeongguk. O que você não tem aqui? Você tem tudo! - Liana disse, dando de ombros. - Que seja. O importante é que temos o que precisamos agora, e essa aliança é definitiva. Não precisa mais ir a lugar algum, eu cuidarei do resto.

- Eu ainda vou voltar para Ustaonia - Jeongguk disse, sentindo os olhos pesados sobre ele. Era estranho, mas também surpreendente. Ele sabia que sem sua marca, a ideia de ir contra sua mãe ou pai seria facilmente desbancada. Agora, havia naturalmente uma confiança nele que vinha do seu ômega, garantindo que ele não recuasse em situações como aquela, contra outros iguais a ele, com suas marcas e classes. - Eu quero voltar.

Sua mãe riu soprado, olhando-o fixamente. Ela se aproximou, parando na sua frente. Seu pai estava próximo, mas nem mesmo se movia. O cheiro de rosas murchas tomou de conta do salão, forte e agressivo, fazendo parte de Jeongguk enxergar a hierarquia entre eles inconscientemente.

- Você dormiu com ele? - os olhos de Jeongguk arregalaram, e ele não conseguiu disfarçar a tempo. Uma das sobrancelhas dela levantou, um sorriso maldoso em seus lábios. - Não precisa me olhar assim, querido. O cheiro desse alfa está incrivelmente forte em você.

- Qual o problema disso? - Jeongguk perguntou, sentindo o cheiro da progenitora diminuir aos poucos. Ela já o tinha colocado no lugar, e ele soube disso naquele momento. Não que estivesse de fato lutando por algo, ele não queria ir contra ela. Mas garantir que todos sabiam suas posições ainda era uma característica de sua mãe. - Isso não tem nada haver com a aliança.

- É claro - ela disse, mas era óbvio para ele que Liana não acreditava. Jeongguk não se importava. - Se você quiser ir, então vá. Mas você sabe bem que se for, não vai poder volt-

- Mãe, eu não estou indo para sempre! Esse é meu lar, é o meu povo aqui. E eu desejo o melhor para eles - Jeongguk respondeu nervosamente, sabendo que ela tinha entendido sua fala erroneamente. - Eu quero voltar, eu prometi que voltaria. Mas isso não significa que vou abandonar Dedrya.

Ela levantou as sobrancelhas, pensando.

- Ainda vai estar aqui para as lições? - Jeongguk assentiu. Ela provavelmente se referia as instruções para se tornar um líder após seus pais. - Tudo bem.

Jeongguk deixou o ar escapar, aliviado. Seu pai percebeu isso, aproximando-se dele quando Liana abandonou a sala.

- Não pensei que você fosse realmente gostar do líder dos Kim. Você parecia irritado apenas por ser um diplomata.

- Eu não sei, eu só... Aconteceu. Igual a marca - Jeongguk falou, sentindo o coração acelerado ao lembrar dos últimos dias. Um sorriso pequeno que escapou de seus lábios foi percebido. - Eu só acho que era pra ser.

- Eu entendo. Estou feliz que conseguiu sua marca, filho, sei o quanto queria uma - Ren o puxou para um abraço, e Jeongguk aceitou. Ao menos agora, ele parecia ser visto como um igual. - Tente não voltar para lá por pelo menos um mês. Não a deixe chateada - seu pai o alertou.

- Eu sei - Jeongguk assentiu. - Vou para o meu quarto agora.

- Descanse! Esteja amanhã pela manhã na mesa conosco.

Ele concordou novamente, deixando a sala e indo para o próprio quarto.

O café da manhã ao lado de seus pais depois de duas semanas foi diferente, mas não por causa do tempo. Jeongguk tinha a certeza agora que nunca tinha sido realmente visto como um igual até então. Não antes da marca.

- Então seu teste foi ser um professor? - Liana perguntou. Jeongguk concordou. - Mas você não é um.

- Eu meio que disse a mesma coisa - Jeongguk deixou um riso escapar, lembrando da resposta que Taehyung deu a ele depois disso. Taehyung... A lembrança do homem já fazia seu coração bater mais forte. - Mas eu só precisava ensinar algumas coisas, se eu conseguisse, então teria um acordo.

- É estranho que eles não tenham no mínimo professores por lá - Ren falou. - É um país gigantesco e rico também.

- Não elogie demais ou Jeongguk vai realmente desistir de Dedrya - Jeongguk falsamente revirou os olhos com o que a mãe tinha dito. - Estou mentindo?

- Eu não vou desistir de Dedrya - Jeongguk reafirmou novamente. Ele sabia que a progenitora tinha pensado mais nisso do que demonstrava. - E o Líder deles está fazendo mudanças por lá. Quem não concorda, precisa sair. Muitos professores não concordavam e desistiram do cargo por isso.

- Uau. Eu acho que gostaria de fazer algo assim aqui - Liana sorriu maldosamente.

- São mudanças boas, mãe.

- E são pontos de vista diferentes, querido - ela se justificou. Jeongguk deixou o ar escapar.

Eles terminaram o café da manhã, e minutos depois, Jeongguk tinha saído para caminhar pelas ruas da cidade. Já fazia um tempo desde que parou para apreciar a beleza do lugar e olhar o rosto de seus moradores. Havia uma nuvem pesada contra ele antes de sua viagem para Ustaonia, algo que o impedia de ir muito longe de seu quarto. Finalmente, ela tinha se dissipado.

Os rostos sorriam ao vê-lo, maravilhados enquanto apontavam para acima de sua sobrancelha, orgulhosos com sua marca. Mesmo com tudo que estava acontecendo, eles ainda conseguiam ficar felizes por ele.

Jeongguk sorria para cada um deles, aproveitando para gravar bem as faces. Ele queria ser o responsável por trazer a eles a verdadeira felicidade também, longe de guerras ou perdas.

Quanto mais caminhava, mais longe estava de casa. Os casarões dos outros membros da família real começavam a surgir. Não tão grandes e amistosos como os dos líderes, mas ainda significantes. Jeongguk não tinha contato com nenhum deles desde que sua mãe proibiu a presença deles em sua casa ou nas proximidades dela.

Ele chegou próximo a uma das entradas de um dos casarões, e não demorou para que sua presença tivesse sido anunciada. Por ter maior destaque, ele supôs que era ali onde sua tia morava.

Como pensado, a alfa surgiu minutos depois segurando a mão de uma criança. Pela semelhança, o ômega sabia que era filha dela.

- Jeongguk... - ela pareceu surpresa, e o ômega não a culpava. - Estou surpresa que você veio até aqui. Você está com uma marca também... Parabéns.

Jeongguk engoliu, olhando para a mais nova entre eles. Ele não queria que ela crescesse longe de todos os outros, muito menos dele. Como alguém de sangue real, ela poderia assumir o poder depois dele também, então era importante que a mudança começasse agora.

- Obrigado. Estive fora de Dedrya nas últimas semanas. Eu só a consegui por causa disso - Jeongguk disse, e nem mesmo precisava explicar para a alfa sobre o que ele queria realmente dizer. Ser um Jeon já era resposta suficiente. - Eu estava lembrando sobre meu aniversário do ano passado... De como as coisas estavam antes de se tornarem o que são agora.

- Você merecia algo melhor naquela época. Nenhum de nós foi realmente bom para você. Sinto muito - ela disse. Jeongguk a olhou nos olhos, percebendo novamente o que já tinha notado. O respeito que recebia agora porque tinha uma classe. Parecia ser algo da família Jeon. Nenhum morador de Dedrya ou as pessoas que conviveu em Ustaonia o subestimaram por não ter uma classe, diferente daqueles que tinham o seu sangue.

- Eu não sinto mais nada sobre isso - Jeongguk disse. Depois de ter a marca, qualquer infelicidade sentida antes dela parecia ter sido apagada. - De todo modo, quero que as coisas mudem daqui pra frente. Eu não vou tentar convencer meus pais a mudarem, porque eles jamais irão. Mas eu estarei no lugar deles no futuro e não quero seguir o mesmo caminho que eles.

Ela franziu a testa, sem entender.

- O que isso significa?

- Quero que todos tenham uma vida digna em Dedrya. Uma vida feliz. Sei que vai ser difícil porque estamos quebrados - Jeongguk falou. Cinco meses de uma liderança mal feita contando com a decadência de Dedrya antes disso já dizia muito de como as pessoas viviam agora. - E quero que os Jeon sejam uma família de verdade, algo assim. Mas, com todo respeito, eu não quero que vocês adultos estejam inclusos - Jeongguk murmurou, olhando para a mais nova. - Mas eles - ele viu a mais nova olhá-la, sorrindo. - Eles não sabem do que se trata tudo isso, e eu espero que não precisem. Que não vejam o passado ruim, mas o futuro que estou planejando.

- Sua mãe deixou bem claro que não quer nenhum deles próximo de você ou dos líderes - ela disse.

- Isso não é sobre ela, mas sobre mim - Jeongguk deixou um sorriso pequeno a mostra. - Não quero provocar a raiva dela ou qualquer coisa do tipo. Mas como o futuro líder, quero começar a mudança agora. Então... Eu quero começar a aproximação dos Jeon com as pessoas da cidade em par de igualdade.

Os olhos surpresos de Liandra disseram muito sobre o que ele teria que lidar pela frente. Taehyung provavelmente viu muitos daqueles olhares antes de transformar Ustaonia. Jeongguk não ia se deixar abalar.

- Isso é muito... Eu não sei se isso realmente é uma boa ideia.

- Não pense em você, pense na sua filha. Ela não precisa viver distante de todos os outros como eu vivi... Ela pode ter amigos.

- Eu... Vou pensar nisso.

- Não se preocupe, não é necessário pressa. Mas quando eu vier de novo, vou querer uma resposta definitiva - Jeongguk disse. - Tenho que ir.

Ele se despediu, indo em direção aos outros casarões. A mensagem seria dada a eles, e Jeongguk esperava que seus ideais não fossem afetados por isso. Ele já estava cansado daquela desunião entre eles. Ao menos, se algum deles concordasse, já seria uma grande vitória.

Seu próximo passo seria conversar com os moradores sobre a situação de Dedrya, como era a real vida deles. Mas precisava ser cauteloso com isso, entretanto. Sua mãe poderia ficar irritada com isso, e o perigo de antes não tinha sumido completamente. Ser um Jeon tinha lá suas consequências.

E ele sentiu na pele boa parte delas.

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talvez amanhã ou depois de amanhã saia cap novo <3

até ❤️

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