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Capítulo 35

*** Dave ***

Eu estava sentado, comendo torradas com geléia, quando minha tia manda algum de nós chamar a Lyra para descer. Eu continuei comendo e fingi que não escutei. Johnny e Alex nunca se levantam pra nada, então o Harry se voluntariou a ir. E ficou um super tempo lá. Deve estar se pegando com ela também.

- Por que você não foi chamá-la, Dave? - minha tia perguntou, colocando sua mão em meu braço esquerdo. - Esses últimos dias vocês estavam tão felizes e tão amigos. O que aconteceu?

- Eu descobri que ela é uma puta. Desgraçada.

- Eu fico preocupada com esses garotos com quem ela sai. Esse Chris é confiável?

- Ele tem 20 anos. Ele gosta de levá-la pra longe da cidade, em sua fazenda...

- Como assim? Ele é maior de idade? Ah, mas ela não vai mais sair com esse menino.

- Quero mais é que ela saia mesmo com ele, pra eu não ter que vê-la por aqui. Tomara que ele dê um fora lindo nela. Ou que ela fique grávida. Nossa, tia, eu ia rir tanto se um desses dois acontecesse!

- Você está me deixando preocupada, Dave. - A campainha tocou e minha tia foi atender. - Ah, oi. Você é amigo dos meninos, certo? Me lembro de você. - Me virei pra ver quem era. Nathan. - Pode entrar... Mas só uma pergunta... É... Você já teve algum lance com a Lyra?

- Com a Lyra? Não, não, não. Meu amigo Greg que teve. E de qualquer forma eu não sou fura-olho. E sua sobrinha não faz o meu tipo... E aí, caras!

- Senta aí, cara - falei.

O fiz sentar no lugar da Lyra. Ele pegou uma torrada e começou a comer. A gente vai na pista de skate hoje. Harry desceu e se sentou onde estava anteriormente. Lyra viu que todos os lugares estavam cheios e eu a encarei com um sorriso inocente, mas ao mesmo tempo super irônico.

- Ah, Lyra, roubei seu lugar? Desculpa, eu levanto. - Nathan começou a levantar, mas eu o puxei pra se sentar de novo.

- Não precisa, Nathan. Estou de saída.

- Aonde vai, querida? - minha tia perguntou.

- No shopping com a Maya. Ah, tia, já chegou o dinheiro que minha mãe mandou?

- Chegou sim. Eu guardei no meu quarto, vou buscar.

Ela saiu e eu não perdi a oportunidade de falar alguma coisa, claro.

- Não sabia que o apelido do Chris era Maya.

- Ai, como pessoas com baixo Q.I. são difíceis! A Maya é ir-mã do Chriiiiiis, que tam-bém é ir-mão da Lu-naaaaaa. Siiiiiiim, é a me-ni-na da fes-ta. Você se lembra da festa? Feeeeeeesta. Tente se lembrar, eu acredito no seu potencial, querido. - Ela deu dois tapinhas na minha bochecha.

Minha tia voltou e entregou a ela um envelope. A Lyra abriu e tirou um bolo de dinheiro. Caralho, da onde saiu tudo isso? Ela pegou umas três notas e deu pra minha tia.

- Aqui, tia, pra você. Por ter gasto tudo aquilo comigo em comida.

- Ah, não, querida, é uma quantia considerável, não posso aceitar... Bom, já que insiste...

Minha tia é esperta, cara. Até parece que ela recusaria dinheiro, né?

Eu e os caras acabamos de comer e fomos pra pista de skate. Eu não tava conseguindo nem me equilibrar direito. Porra, David Porra, esqueça a Lyra! E não chame a si mesmo de David Porra! Você se chama Dave! Que se foda a Lyra! Comecei a olhar ao redor. Tinha um monte de gente na pista de skate, mas eu logo reconheci duas pessoas: Chris e a menina que ele levou na festa. Ah, mas isso eu tenho que prestar atenção. Chamei os caras e fiz a gente sentar meio escondido. Se ele for fazer o que eu tô pensando que ele vai fazer, ele não vai fazer se nos vir. E eu quero ver o que ele vai fazer... Buguei.

Alex começou a raspar um chiclete que ele mesmo tinha grudado no skate dele e Johnny começou a prestar atenção nisso, Nathan começou a mandar mensagens no celular e eu e o Harry ficamos prestando atenção em todos os movimentos do Chris e da menina. Eu já tava com o celular preparado na câmera. O Chris passeou por ali com a garota, apontando pra alguns lugares. Ele tava com cara de tédio, credo, que desânimo. Ela o abraçou pelo pescoço e eu comecei a tirar fotos. E aí eles fazem o que eu pensei que eles iriam fazer... Teve beijo. E teve foto do beijo, claro. Harry ficou com a cara no chão e eu só consegui rir. Sempre soube que ele era babaca.

Depois dessa, eu fui correndo pra casa. Harry foi junto comigo, mas Alex, Johnny e Nathan ficaram lá. Cheguei e a tia Josie estava na sala, assistindo TV.

- Tia, posso usar sua impressora?

- Tudo o que quiser, querido. Use tudo o que quiser. Vai, Ryan, não a deixe escapar...

- O que?

- Não é com você não. É com a TV.

Harry ficou que nem uma barata tonta me seguindo, enquanto eu imprimia uma foto dos pombinhos se abraçando e outra deles se beijando. Fui até o quintal e pulei a cerca pra ir até o do vizinho. Cortei umas flores amarelas que tinham lá e voltei pra dentro.

- Harry, cê sabe fazer um buquê?

- Não, mas... Espera, espera... É você que manda as cartas pra Lyra?

- Claro que não. Mas vou fingir que sou o cara que manda.

Entrei no Word e escrevi o seguinte:

"Lyra, minha amada. Você não sabe como eu te amo. E é com minhas dúvidas e meu coração aberto que te mando essas duas fotos. Está quase na hora de nos conhecermos, Lyrinha. Esse Chris é um babaca"

- Dave... Você não vai fazer isso...

- Ah, eu vou.

- Ela vai ficar magoada.

- Em primeiro lugar, eu também fiquei magoado com ela. E em segundo, ela não tem coração pra ficar magoada. Ninguém mandou ficar de beijo com o Chris.

- Ah, cara, eu conto ou eu não conto? - Harry começou a ter uns conflitos internos. - Eu conto sim...

- Conta o que?

- Não foi só beijo... - Ele suspirou muito dramaticamente. - A Lyra teve a primeira vez dela com o Chris.

- Quando?

- Ontem. - Meu queixo foi de encontro ao chão.

- Mais um motivo pra eu fazer isso.

- Mais um motivo pra você não fazer isso, Dave! Ela vai se magoar muito! Eu sei que você se magoou também, mas cara... não é certo fazer isso com ela. Você não sabe o quanto se torna importante pra uma garota o cara que tirou a sua virgindade?

- Não. Foda-se.

Coloquei o buquê, a carta e as fotos em cima da nova cama dela e... Cara, que quadro medonho é esse? Que horror.

Mas agora é só esperar ela chegar. Aposto que quando ela vir, ela só ficará brava. Não vai derramar uma lágrima sequer. Lyra é um ser humano incapaz de sentir amor.

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