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Capítulo 27

Cara... Melhor banho da minha vida! Enquanto eu lavava minhas maravilhosas madeixas que já estavam parecendo uns dreads de tão emaranhadas, várias pessoas batiam na porta do sótão. Não sei o que queriam aqui, mas ok. Aí elas percebiam que ninguém iria abrir e finalmente iam embora. E eu tomei banho escutando música! Cara, eu fiz o melhor cover de Sorry que existe! Mas eu não cantei, então... acho que não é cover... Lip sync, talvez? Encenação? Pura doideira? Escolham o que quiserem. Enquanto eu me enxugava, começou a tocar Sugar, do Robin sei lá o que.

Saí só de toalha e dançando. Coloquei minha calcinha dançando. Coloquei o meu sutiã dançando. Fiquei de sutiã e calcinha dançando, enquanto penteava o cabelo. Aí alguém escancara a porta. Porra, esqueci de trancar.

- Oh, sugar, how you get so fly? - David Porra cantou. - Ops. Eu não vi nada. Desculpe. Só queria pegar meu celular. Peguei meu celular. Tô saindo. Desculpe. Desculpe. Desculpa de novo. Opa, esqueci o... Deixa que depois eu pego. Desculpa.

Como eu vou olhar na cara dele a partir de agora? Eu estava aqui, fazendo minha dança-karatê, arreganhando as pernas... Não duvido que ele tenha visto algo... Será que ele viu? Pode ver não.

Depois dessa vergonha, eu resolvi me aquietar. Mesmo tocando Dessert do Dawin. Mas me permiti cantar (apenas cantar! Sem coreografia!), enquanto lia Will & Will. Uhm, preciso achar um Tiny Cooper pro Harry.

- They can imitate you, but they can't duplicate you... Cause you got something special that makes me wanna taste you I want it all day loooooong I'm addicted like... Ué, por que a música parou?

Só consigo escutar um "Que palhaçada é essa?" e logo vejo pela janela as pessoas correndo e indo embora. Minha tia tá aqui. Certeza. Resolvo descer, porque eu adoro treta. Mas minha tia me viu e - é claro - sobrou pra mim também.

- Por que você permitiu isso, Lyra?

- Tia, vou te explicar uma coisa... Eles são quatro. Eu sou só uma. Apenas porque eu quis implantar uma alimentação mais saudável nessa casa, eles me fizeram virar uma minhoca de fita isolante, a senhora se lembra disso? Hein? Doeu, titia, e eu não queria passar por isso de novo! Eu iria fazer o quê pra impedir?

- Não sei! Qualquer coisa! Chamasse os bombeiros, a polícia, a marinha... Você não fez nada! E é por isso que vai ajudá-los a limpar tudo!

- O QUE? Não!

- Tia - David Porra a chamou. - A Lyra não participou disso. Ela ficou no sótão o tempo todo.

- Não me in-te-res-sa! - ela falou, pausadamente. - Eu quero tudo limpo até o sol nascer!

- O sol nascerá amanhã? - comecei a ditar meu trabalho de filosofia do semestre passado. - A indução e a dedução são coisas muito distintas. Nós estamos sendo induzidos a pensar que o sol nascerá amanhã, mas ele pode não nascer! E se um meteoro vier e acabar com a Terra? E se a camada de ozônio der um piti e disser "Cansei de proteger essa merda de planeta"? E se o próprio sol não quiser nascer amanhã? Ele pode estar cansado de ter que acordar cedo pra nos dar luz! O coitado tem que se pôr lá pras seis horas, mas vocês acham que ele dorme? Não! Ele fica assistindo Once Upon A Time. Então, há uma pequena mas remota probabilidade de o sol não nascer amanhã... Pensem nisso.

Comecei a subir as escadas, enquanto todo mundo pensava e refletia e voltava a pensar. Até que minha tia parou de pensar e refletir... infelizmente.

- Interessante. Mas começa a limpar. Agora.

Os meninos pegaram a vassoura, a pá e alguns sacos de lixo e voltaram pra sala. Johnny me estendeu um saco de lixo, mas eu não peguei. Ele ficou tentando fazer com que eu pegasse, mas eu só ficava olhando para as minhas maravilhosas unhas. Preciso tirar esse esmalte rosa, tá uma merda. Acho que o Johnny cansou, porque colocou o saco na minha cabeça. O tirei e joguei atrás do sofá. Os quatro me encararam.

- Eu disse lá no Walmart que não ia limpar porra nenhuma.

- Mas você participou da festa - Alex disse. - Eu te vi aqui embaixo. Não negue, menina! Não negue! - Ele apontou o dedo na minha cara.

- É, por dois minutos, que foi o tempo de eu achar e chamar o Harry pra me ajudar.

- Você me disse que o Dave que tinha mandado você me chamar pra consertar a TV - Harry disse.

- Falei nada não... A TV quebrou? - David perguntou.

- As estrelas aparecerão amanhã à noite? Essa é uma pergunta muito interessante a se fazer, pois elas podem... - tentei enrolar de novo, mas me interromperam.

- Lyra, pode dar uma explicada básica sobre o que aconteceu? - David Porra disse, com as mãos na cintura.

- É que na verdade verdadeira... É que assim, eu queria chamar o Harry pra ir lá em cima comigo, pra eu tentar ficar com ele, dar uns beijinhos, nada mais, mas aí eu descobri... - Harry me encarou e começou a cortar o pescoço com as mãos. - Eu descobri... Que eu tô gostando do Chris mesmo. Mas vai gente, esquece isso e limpa logo tudo aí. - Fui até o rádio e coloquei pra tocar as músicas num volume baixo. - Me dá um saco de lixo. Vamos terminar isso rápido.

Alex foi limpar o banheiro, Harry foi limpar o quintal, Johnny foi limpar a cozinha e eu e David Porra ficamos limpando a sala. E o resto da noite se resumiu a limpar, rir e cantar baixinho as músicas que estavam tocando. Aí começou a tocar Photograph do Ed Sheeran.

- Dança comigo, Lyra.

- Não sei dançar.

- Vamos, eu te guio - ele disse, no meu ouvido.

- Mas eu não gosto de dançar.

Só pra avisar que quando eu disse isso, eu já estava dançando, porque ele já tinha feito os karatê e juntado nossos corpos.

- Você vai gostar de dançar comigo.

- Minha mãe não deixa. - Ele riu.

- We keep this love in a photograph - ele cantou. - We made these memories for ourselves...

- Não estraga a música, David Porra. Ela está muito bem sendo cantada pelo Ed Lindo Ruivo Fofo Sheeran.

- Ah, cara, tô eu me matando pra limpar os vômitos no box do banheiro e chego na sala... Tá os dois dançando. Não mereço isso - Alex diz. - Não vou limpar mais nada também. Me recuso. - Ele jogou tudo no chão.

- Venha dançar comigo, Alex Porra - eu disse e fui até ele.

- Não. Pra dançar comigo tem que me levar pra jantar antes.

- Você já jantou hoje, Alex Porra. Então eu vou dançar com o Harry Porra.

Harry tinha acabado de voltar do quintal, com algumas folhas em seu corpo. Comecei a dançar com ele e ele não disse nada, não reclamou... O menino até me rodopiou! Emocionei aqui. Foi um momento muito A Bela e a Fera, cara, muito emocionante.

- Pronto, agora chega. - Ele se soltou de mim e subiu a escada.

- Eu quero fazer um piercing - falei.

- Como decidiu isso do nada? - David Porra disse.

- É que eu vi o do Harry e resolvi agora que quero fazer um igual.

Harry tinha um piercing na cartilagem, que era tipo uma flecha, passando por duas partes da orelha. É, tinha dois furos na cartilagem e um piercing passando por eles. Vocês me entenderam, né não?

- Vou fazer um também. No septo.

- Faz não, David. Você é cagão. E dizem que o septo é o lugar que mais dói.

- Então vou fazer um na boca.

- Tem altos riscos de infecção, pois é um local muito úmido.

- Então eu farei um igual ao seu.

- Não quero parecer sua irmã-gêmea. Daqui a pouco você é sequestrado da sua família e seus amigos da sua banda "David Porra e seus amigos" estão te procurando e a gente se encontra e minha falsa mãe começa a nos chantagear e aí as pessoas da outra banda acham que a gente é a mesma pessoa, porque somos duas meninas iguais e tals...

- Novela mexicana?

- Não, brasileira mesmo. Cúmplices de um Resgate. Mas eu acho que essa novela era mexicana sim, antes de fazer uma readaptação.

- Legal, fera.

- Tu tá me tirando, seu viado?

- Tô não.

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