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Capítulo 11

Depois dos Farid irem embora - graças a Deus -, começou a escurecer. Eu olhei o pôr-do-sol e tirei umas fotos, porque estava lindo demais. Nós fizemos uma fogueira e comemos marshmallows.

- Parece que o Ronny gostou de você, Lyra - Harry disse. Eu o olhei, assustada.

- O Greg não vai gostar disso. - David negou com a cabeça.

- Greg é aquele amiguinho de vocês? - minha tia perguntou.

- É, tia. O mais sarado. O outro é o Nathan. Você sabia que a Lyra e o Greg estão quase em um relacionamento? - Teu cu.

- Verdade? - Ela me olhou, sorrindo.

- Claro que não. Eu só beijei o menino umas duas vezes, isso não é estar em um relacionamento.

- Mas tá quase. - David me cutucou.

- Não tô não.

- Tá sim. Aí, ó, tá vermelhinha.

- Eu tô perto de uma fogueira. Tá quente. É claro que a minha bochecha vai estar vermelha! Idiota.

***

Acordei umas cinco e meia da manhã, só pra sacanear o Sfiha. Eu saí da minha barraca e fui pra dele. Ele estava dormindo em um colchão de ar. Por que eu não tenho um colchão de ar? Só o Sfiha pode ter colchão de ar agora? Tenho que dormir naqueles sacos, me dói as costas. Comecei a puxar delicadamente o colchão. Ai, que cara pesado! Puta merda. Eu arrastei ele até o meio da floresta, o largando lá. Ah, aqui não tem nenhum animal grande mesmo.

Voltei pra minha barraca, mas acabei percebendo que o sol começava a nascer. Então, fui até o lago e me sentei em um banco que tinha ali. Comecei a observar e pensar "Que merda eu estou fazendo aqui?". Tipo, eu estou acampando com o meu primo, os três amigos dele, a minha tia e o namorado dela. Logo sinto alguém se sentar do meu lado.

- Oi, Johnny.

- Oi. - Nós ficamos em silêncio por um tempo, apenas encarando o lago e a luz refletindo nele. - Por que está acordada a essa hora?

- Zoei o Sfiha - respondi calmamente e ele fez um "Ahn", como se soubesse do que eu estava falando. - E você?

- Eu tô meio que dividindo a barraca com o Dave. Carai, como ele ronca. Parece um trator. É tipo hoooooooooooorrrnrnrrnnnoooooooooo. Sabe aquelas música heavy metal que tem os caras gritando? - Assenti. - É tipo isso que acontece na garganta dele.

- Não pode ser tão ruim assim.

- É sim, Lyra. Rrrrrrooooooooonoooonnnnnhhhhh. Eu vou levar ele no médico, deve ser alguma disfunção na garganta, catarro, sei lá... - Eu ri. - Não ri não, é sério - ele falou, rindo.

-Você tá rindo também.

- Tô rindo da sua risada. Parece que você tá soluçando.

- Ah, vai tomar no cu, Johnny. Sua risada também não é das melhores.

- Tá. Mas ela não é assim. - Ele me imitou de uma forma mais exagerada e eu dei um empurrão nele.

- Para! Não tem graça.

- Tem sim.

- Não tem.

- Admite, Lyra. Sua risada é escrota. - Ele me deu um empurrãozinho com o ombro.

- Não é não. Ela só é... diferente. Mas risada não é pra ser bonita, é pra ser risada, cacete.

- Tá certo, tá certo. O que você fez com o Zaffir?

- Com quem?

- O Zaffir.

- Quem é esse aí? - perguntei. De quem que esse menino tá falando, Jesus?

- O namorado da sua tia.

- Ah, o Sfiha. Eu levei ele e o colchão dele pro meio da floresta. Eu pensei em deixá-lo flutuando aqui no lago, mas seria meio clichê demais.

Ele ficou em silêncio por um tempo.

- Seria clichê se eu te beijasse agora?

Eu o encarei e ele foi se aproximando lentamente, colocando a mão na minha nuca. Eu fechei os olhos, esperando que ele me beijasse, mas aí eu escutei:

- Ô Johnny! Johnny! Cadê você? - Era David. Que porra, David Porra.

- Droga - Johnny resmungou, tirando a mão da minha nuca. - Eu tô aqui, caralho. O que foi?

- A sua namorada tá te ligando, seu puto. O toque do celular me acordou.

Johnny pegou rapidamente o celular que David estava carregando e foi lá pro meio da floresta. David se sentou do meu lado.

- E aí, David?

- E aí, priminha? Tá afim do Johnny, né? Olha, o cara tem namorada, pega todas, não se mete com ele não.

- Eu sei. Era só que o momento tava meio romântico e aí eu fui me rendendo... Mas isso era antes de eu saber que ele tem namorada. Coitada, mais uma corna no mundo.

- Você já foi corna, Lyra?

- Três vezes. - Ele me encarou, meio espantado. - O que foi? Não estava sabendo do passado vergonhoso da sua prima?

- Mas foi tipo, por três caras diferentes, ou por um só?

- Foi por dois caras, na verdade. Teve um que eu namorei e ele me traiu, só que eu gostava muito dele tipo, muito mesmo... aí eu perdoei e depois ele me traiu de novo. Terminei com o menino. Aí depois eu tive outro namorado, só que quando eu descobri que ele estava me traindo... Olha só, não é traiu, é traindo, porque ele saía com a garota toda semana e eu não percebia... Voltando, terminei com ele. E você?

- Nunca fui traído, mas eu já traí. Uma vez.

- Por que, David? Por que você fez isso com a menina?

- Ela não queria transar comigo, ué. Aí tinha uma lá na escola que era mais rodada que pratinho de microondas. Peguei ela, a minha namorada descobriu, me deu um tapa na cara e terminou comigo.

- Coisa horrível. Olha aqui, David, se você contar pra alguém que eu sou corna, eu te mato.

- Mata nada, prima. - Ele me abraçou.

- Mato sim, primo. - Eu me soltei dele.

- Meu Senhor, o que eu tô fazendo aqui? - escutamos Sfiha gritar. Eu acho (só acho) que ele acordou todos que estavam acampando. Sfiha apareceu correndo e nos encarou. - Foi você, não foi, Lyra?

-Não. - Fiz cara de inocente.

- Aham, sei. E eu sei que foi você que estragou o meu celular, viu Dave?

Depois de eu e David levarmos um sermão do Sfiha sobre humilhação em público, blá, blá, blá, brincadeira tem limite, blá, blá, blá, somos muito rebeldes, blá, blá, blá, tia Josie finalmente nos convidou para ir embora daquele inferno.

- Então, tia... Posso te chamar de tia, né? - Alex perguntou.

- Claro, querido - minha tia respondeu.

Nunca vi os olhos dela brilharem daquele jeito. Ficou emocionada que o Alex a chamou de tia. Eu e o David dizemos isso todos os dias, mas né... Alex é diferente da gente, já que não é sobrinho dela... Então não é pra chamar ela de tia! Ela é minha tia e do David! Minha tia! Minha preciosa titia! Tá, chega.

- Então, tia, é que eu tô com fome. A gente ainda não tomou café da manhã.

- Pare de pensar só em comida, Alex. Eu sinto em te informar, mas... Essa sua barriguinha de chopp misturada com gravidez misturada com pança de Papai Noel e esses seus peitinhos de moça em desenvolvimento não não atraentes. Garoto, suas tetas são maiores do que as minhas! - falei pra ele.

- Pois é, Lyra. Não se pode tetudo na vida - David falou e nós dois começamos a rir.

Parece que só nós dois entendemos, porque os outros nos encararam tipo: "...". Aí depois eles se encararam tipo: "..." "..." "... Vambora logo".

Eu não consegui escapar na hora de desmontar as barracas. Se bem que eu fiquei um bom tempo "tentando de verdade" (que se resume a: tirar o esmalte da unha), enquanto David desmontava. Que bom que ele não percebeu que eu ficava olhando mais pro lago do que pra barraca.

Nós colocamos tudo no porta-malas do carro. Sfiha tirou do bolso a chave do jipe e eu tentei pegá-la, mas ele a guardou de volta.

- Nananinanão, mocinha. Nós vamos em uma cafeteria agora. Eu vou levar vocês dois - ele apontou pra mim e pro David - e sua tia vai levar os garotos.

Eu e David nos sentamos no banco de trás do jipe. Ninguém queria se sentar do lado do Sfiha. Ele começou a dirigir o jipe e começou a falar. Eu e David nos olhamos, segurando as mãos um do outro em sinal de "Um por todos, todos por um".

- ... Quer dizer, eu não entendo vocês. Vocês têm casa, comida, roupa lavada, não trabalham, não fazem nada da vida e ainda querem se rebelar! Sua tia não merece ter dois sobrinhos desse jeito e...

- Olha, cara, a gente adora a tia Josie. A gente só não gosta de você - David disse.

- Do mesmo modo. Porque vocês têm que respeitar os mais velhos e...

Eu prestava atenção em qualquer coisa que não fosse o Sfiha. Um gato cagando, uma árvore sem folhas, um casal transando no carro em plena luz do dia...

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