Nossos caminhos se cruzaram tão estranhamente, de um jeito que nem eu entendo, é como dois trens se tombando por vontade própria.
Não tenho o controle da minha própria vida e nem você dá sua.
Nós somos dois loucos.
Mas eu queria apenas te dizer que:
Irmão, deixe - me ser teu caminho.
Quando não se houver Onde caminhar.
Eu estarei a te guiar.
E a te levar pra casa.
Deixe - me ser teu anjo da guarda.
Quando estiver com medo e desprotegido.
Eu nunca deixarei - te sozinho.
Ficaremos juntos até o fim.
Nossos rostos estão expressos em dúvidas, como se não tivéssemos rumos certos à ir, mas ao menos lado a lado estamos.
Irmão deixe - me ser sua montanha
Quando ventos ruins soprarem.
Eu vou proteger você.
E vou ficar do seu lado.
Vou combater contra tudo que queira te ferir.
Vou te ligar quando estiver pra baixo.
Eu vou te levar pra casa.
Não estamos certos de quem somos, temos problemas.
Mas podemos enfrentá - los se estivermos juntos.
Quando o mal vir até você, eu vou mandá - lo pra longe.
Você pode não ser sangue do meu sangue, mas estarei com você.
Irmão deixe - me ficar do seu lado.
Assim você nunca estará sozinho.
Eu serei aquele a te proteger.
E a ficar contigo.
Me deixe ser teu abrigo seguro.
Quando dias chuvosos lhe atacarem.
Se for pra ficar em meio a tempestade.
Então ficaremos juntos.
Irmão, deixe com que eu tome conta dos seus problemas
Mesmo que nem dos meus eu dê conta.
Eu vou ficar ao seu lado
e vou te levar pra casa
Eu vou te proteger
E vamos juntos pra casa

Poesia dedicada à Caio Harper e Rafael Blacktide.