Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 3

Ressaca. Por que ninguém nunca me disse que é absurdamente horrível? Sinto como se um caminhão tivesse passado por cima da minha cabeça e depois dado ré. Pego um remédio para dor de cabeça no meu armário e o tomo junto com a água da minha garrafinha de lhamas. Infantil, eu sei. Mas o que eu posso fazer se eu gosto?

— Oi, Emma! - Nicolle Bridgit acena para mim do outro lado do corredor. Como ela pode estar tão animada depois de ontem? Minha cabeça está prestes a explodir!

— Oi, Nicolle. – Aceno de volta, sem empolgação. Ela some do meu campo de visão e eu volto à atenção para meu armário. Pego os livros da próxima aula e me preparo para sair.

— Emma Foster. Belo nome. - Uma voz sussurra em meu ouvido, me fazendo paralisar e arrepiar. Lentamente, me viro e confirmo que se trata de quem eu já esperava que fosse.

— Como você sabe meu nome? - Pergunto, sem desviar os olhos de suas írises azuis.

— Talvez eu tenha perguntando para alguém sobre você. - Ele inclina a cabeça para o lado, com um vestígio de sorriso nos lábios.

— Por quê? - Quero saber.

— Não sei. Por que você me beijou e depois simplesmente foi embora? - Ele devolve a pergunta, e eu tento ignorar o fato dele estar tão próximo e seu perfume ser tão bom. Incrivelmente bom.

Antes que eu possa pensar em uma resposta, o sinal toca e eu sou salva pelo gongo.

— Tenho que ir, estranho. - Digo fechando o armário.

— Dylan. Meu nome é Dylan. - Ele responde a pergunta que não fiz.

— Ainda prefiro estranho. - O provoco. Ele sorri com meu comentário e eu sigo meu caminho em seguida.

Quando entro na sala, várias pessoas começam a me olhar, o que é muito estranho, já que não costumo receber tanta atenção assim das pessoas. Sento no lugar de sempre e espero o professor chegar, em silêncio, até que sinto alguém me cutucar, então olho para trás.

— Você e o Dylan estão tendo alguma coisa? - Pergunta-me Nicolle, com o queixo apoiado na mão. Ela parece tão confortável em me fazer essa pergunta...

Franzo o cenho. Então ela conhece Dylan? Até que faz sentido, já que ele estava em sua festa. Mas por que acha que nós temos alguma coisa? Mal nos conhecemos.

— Desculpa, não precisa responder. Eu apenas fiquei curiosa.

— Não temos nada. Para falar a verdade, eu mal o conheço. - Respondo. A conversa é encerrada com a chegada do professor, que dá início a sua aula.

Quando as aulas encerram, me dirijo até a biblioteca. Tinha prometido ajudar na organização de alguns livros. Jogo minha mochila em uma mesa qualquer e começo meu trabalho. O exemplar de Razão e Sensibilidade escorrega de minha mão e cai no chão. Me abaixo para pegá-lo e vejo os pés de alguém se aproximando. Levanto os olhos para ver quem é e quando descubro, fico ereta de imediato.

— O que você está fazendo aqui? - Coloco o livro de volta na prateleira, evitando olhar em seu rosto.

— Procurando um livro. - Dylan responde de maneira casual.

— Não aqui, na biblioteca. Mas aqui, na escola. - Insisto, fingindo tirar poeira do livro para não ter que olhar para ele.

— Eu estudo aqui. - Diz como se fosse óbvio.

— O quê? - O encaro com às sobrancelhas erguidas. — Por que eu nunca te vi?

— Não sei. - Ele dá de ombros e se encosta na prateleira. — Eu também nunca te vi por aqui. É uma escola grande.

— Faz sentido. - Concordo, assentindo.

Sou boa em reconhecer rostos, mas isso não quer dizer que estou sempre observando as pessoas.

— Você não respondeu minha pergunta. Por que me beijou e depois foi embora? - Ele dá um passo para frente, ficando perto demais novamente.

— Porque é um dos itens da minha lista. – Fico tão nervosa com sua proximidade que acabo soltando. Porém, talvez tenha sido bom. Dylan parece ser o tipo de cara que não desiste do que quer, e eu não estou afim de joguinhos.

— Me beijar? – Franze o cenho.

— Não! - Nego com rapidez. Não quero que ele me entenda mal e ache que sou uma stalker. — Beijar um desconhecido.

— Então... você me usou? - Dylan arqueia uma das sobrancelhas, e um sorriso divertido se forma em seus lábios.

— Eu... acho que sim. - Digo baixinho, com vergonha.

— Que lista é essa? - Pergunta, curioso.

— Quinze coisas para fazer antes de morrer. – Respondo. Não sei por que estou contando isso para ele, mas não me arrependo. Não é como se ele pudesse descobrir que vou morrer em seis meses. Ou menos.

— Você não acha que é muito cedo para pensar em morrer? - Ele dá risada. Encolho um pouco os ombros.

— Talvez, mas prefiro não arriscar. - Desvio os olhos para o chão, escondendo a verdade.

— Posso ver a lista? – Indaga. Mesmo receosa, puxo a lista do bolso da minha calça. Mas, antes de entregar para ele, tenho o cuidado de dobrá-la ao meio, para que ele não veja o último item. Já com o papel em mãos, Dylan tira uma caneta da mochila e risca o item três.  — Agora faltam 12 coisas.

— Espero que eu consiga fazer tudo. – Penso em voz alta, enquanto guardo o pedaço de papel.

— Eu posso te ajudar. - Ele me ofererece.

— O quê? Por que você faria isso? - Semicerro os olhos, desconfiada.

— Eu ando meio entediado esses dias. – Dylan dá de ombros e sorri em seguida.

Mudo o peso do corpo para o outro pé. Eu devia ter respondido um rápido e audível "não", mas não consegui. E acho que nem quero. É estranho, e talvez até inconsequente, mas quero sua ajuda.

— Tudo bem.

— Quando começamos? - Ele se desencosta da pratileira, pronto para ação.

— O mais rápido possível. - Digo séria. Não sei quanto tempo eu tenho. Podem ser meses, semanas ou apenas dias. — Tenho que ir, depois nos falamos. - Coloco minha bolsa no ombro e saio andando.

— Ei! Eu posso te dar uma carona, se quiser. - Sugere, vindo atrás de mim.

Paro e giro nos calcanhares para olhar para ele. Talvez eu realmente tenha me precipitado. Porque ele está sendo tão insistente e legal? Isso é estranho, e me faz pensar que tem alguma coisa errada.

— Ok, por que você está fazendo isso? - Cruzo os braços, na defensiva.

— Isso o quê? – Pergunta, parecendo confuso.

— Sendo tão... legal e prestativo comigo.

— Não sei, talvez eu tenha te achado interessante.

— Não tem nada de interessante em mim. Vai por mim, você não vai querer me conhecer. – Volto a andar, deixando-o para trás

— Acho que eu devo decidir isso. – Ouço sua voz atrás de mim.

Involuntariamente, um sorriso ameaça surgir em minha boca, mas consigo contê-lo. Nunca ninguém insistiu tanto em me conhecer, principalmente um garoto tão bonito quanto ele. É uma pena que isso só está acontecendo agora, quando minha sentença de morte já foi dada.

O espero na frente da escola, enquanto o mesmo busca seu carro no estacionamento. Levo um susto ao escutar o som do motor de uma moto e me deparo com Dylan a pilotando.

— Sua carona chegou. – Ele estende um capacete reserva para mim.

— Eu estava esperando um carro, mas é claro que uma moto faz bem mais o seu estilo. – Falo enquanto pego o capacete.

— E qual é o meu "estilo"? - Faz aspas com os dedos.

— Você sabe. Jaqueta de couro, moto... essas coisas.

Ele sorri com meu comentário e eu tento colocar o fecho do capacete, mas aparentemente, é bem mais difícil do que eu pensava.

— Vem, eu te ajudo.

Dylan me puxa pela cintura e instantemente me lembro do nosso beijo e de como ele me segurou em seus braços. Seus olhos estão fixos nos meus enquanto coloca o fecho do capacete, e por alguma razão desconhecida, não consigo respirar e nem desviar os olhos dele.

— Obrigada. - Agradeço e subo na garupa de sua moto.

— Se segura. E pode me abraçar o quanto quiser, não tenho problemas com isso. - Mesmo sem ver o seu rosto, sei que ele está sorrindo.

— Eu faria isso se quisesse me aproveitar de você. - Retruco, após ele dar partida.

— Não foi isso que pareceu na festa.

— Isso foi ontem. Eu sou uma pessoa totalmente diferente agora.

— Sei.

Digo o meu endereço e logo Dylan estaciona a moto em frente à minha casa. Desço da garupa com cuidado e o encaro.

— Então é aqui que você mora... – Diz, observando o lugar.

— Sim, mas não pense em aparecer por aqui. – Consigo tirar o capacete sozinha e o entrego.

— Por que não? Seus pais iriam me amar. – Gaba-se, convencido.

— Porque você ainda é um desconhecido. - Respondo como se fosse óbvio.

— Um desconhecido que você beijou. - Sorri de lado. Por que ele tem que ser tão bonito?

— Ok, quantas vezes você vai jogar isso na minha cara?

— Muitas. - Ele sorri, parecendo se divertir.

— Tchau, estranho. - Viro às costas para entrar em casa.

— Quantas vezes você vai continuar me chamando de estranho? - O ouço perguntar.

— Muitas. - Grito de volta, me divertindo com a situação.

Entro em casa sorrindo e ouço o ronco do motor novamente, o que significa que Dylan já partiu.

— Odeio o barulho de motos. - Minha mãe reclama, sentada no sofá enquanto assiste TV.

— Eu também. – Tento não rir.

— Então, está com fome? - Pergunta, tirando os olhos da televisão e pondo-os em mim.

— Sempre.

----------------------------------------------------------

Oi, pessoal! O que estão achando do Dylan e da Emma? Comentem aqui pra eu saber. Vejo vocês próxima segunda, até lá! 😘

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro