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Capítulo 3

Nós devíamos estar na estrada por mais ou menos seis horas, quando meu pai disse as temidas palavras "Nós estamos perdidos"

Eu tirei meus fones para ouvir sobre o desdobrar da catástrofe

Minha mãe olhou boquiaberta para o sorriso acanhado de meu pai "O que você quer dizer com estamos perdidos? Tem um GPS em seu celular."

"Uh, eu estava usando isso na verdade" Ele mostrou um mapa, o que não foi uma boa ideia.

"Você não estava usando um GPS?!"

"Eu pensei que nós tínhamos concordado em apreciar a vista, eu estava evitando as rodovias com pedágio."

"Tem uma opção em seu celular para evitar os pedágios"

"Eu sei disso, mas isso não nos faria passar por nenhum lugar que nós queríamos ver, como aqui" Meu pai acenou para a pequena cidade onde nós estávamos atualmente serpenteando. As ruas estreitas eram surpreendentemente cheias de carros estacionados nas calçadas. A velocidade limite era lenta pra caralho. Por estar tão longe de casa, meu pai estava obedecendo a lei ao pé da letra.

"Nós não poderíamos ter vindo aqui se tivéssemos ouvido o GPS" meu pai reiterou com esperança de salvar a si mesmo da raiva crescente de minha mãe

"Ele está certo, Chelsea" disse tia Zoey com um sorriso reconfortante " Além disso é hora do almoço. Os garotos provavelmente estão com fome. Vamos parar em algum lugar para comer e nós olhamos no GPS e no mapa."

Sempre aquela com um plano. Eu acho que eu entendo de onde Beau puxou sua inteligência, mas apenas isso. O resto dele era merda. Porém o plano do meu pai não era ruim, merda, quer dizer, ver o cenário da rota do nosso canto sulista da Pensilvânia até o Maine era muito melhor do que o esperado. Típico cenário da Pensilvânia considerando duas coisas, dependendo se você estava perto das montanhas Apalache ou não. Havia um oceano de colinas ou então eram só pastos por dias. Esquece isso, havia pastos por dias de qualquer maneira. Nós até tínhamos um perto da nossa escola. Ninguém nunca se acostumou com o cheiro.

Porém, em nosso caso, nós estávamos propositalmente fazendo desvios através de pequenas cidades que deviam ser bem famosas antigamente. Casas de pedra e tijolo amontoadas. Lojas lado a lado com toldos listrados e altos postes de aço. As árvores ladeavam a estrada, sentadas em seus próprios recortes quadrados das calçadas. Dito que as calçadas eram finas. Algumas feitas de tijolos vermelhos desgastados pelo tempo. Lojas velhas, possivelmente passadas de geração para geração, funcionavam ainda usando as molduras e placas originais. Algumas lojas tinham as fachadas desbotadas enquanto outras provavelmente foram reformadas. Mas as cidades eram na verdade fascinantes, como se nós estivéssemos andando pelo passado.

Tio David avistou um restaurante de propriedade familiar (ao menos era o que dizia a placa) com móveis externos de ferro e largas janelas de vidro revelando um interior com tijolos escuros e aparentemente deliciosos sanduíches de carne de porco. Depois de estacionar a van, nós nos encontramos sentados em um local chamado Marriner's Grill que exalava um forte cheiro de molho barbecue e carne grelhada. Eu estava salivando desde o momento que saímos da van.

Porém lá estava aquele que parecia não estar tão faminto quanto o resto de nós. Meu frio nêmesis estava MIA*. O assento uma vez ocupado estava vago. Tia Zoey , como se assustadoramente lesse minha mente, chamou, "Beau, não vá muito longe! Nós vamos fazer o pedido em um minuto!"

Nota da Tradutora: MIA é uma abreviação de Miss In Action ou perdido em ação. Expressão usada em jogos para sinalizar ao seu time que algum jogador não está visível no mapa.

Fonte: Dicionário de Cambridge

"Ok!"

Eu aproveitei a chance pra olhar ao redor, Tia Zoey levantou uma confusa sobrancelha ao ver Beau ajoelhado na rua com uma câmera gigantesca. Eu não pude negar que aquilo era estranho de se ver, o suave sorriso brincando em seus lábios sempre carrancudos. Ele normalmente tinha duas expressões: cara de cu ou puto. Naquele momento, porém, ele não fazia nenhuma das duas.

Nota da Tradutora: No texto original estava como resting bitch face, que tem como conceito ser uma expressão facial que aparece involuntariamente como se uma pessoa estivesse com raiva, irritada ou desdenhosa, particularmente quando o indivíduo está relaxado, descansando ou não expressando nenhuma emoção específica e o que mais se aproximava na nossa língua era a expressão "cara de cu".

Louis XIV, retratado por Hyacinthe Rigaud com sua resting bitch face

Fonte: Wikipedia

Calmamente, ele observou a cidade através da lente, mãos estáveis tirando fotos do cenário. Porém isso não deveria ser surpreendente. Ele estava no clube responsável pelo anuário desde o primário e estava indo pra faculdade pra fazer Bacharelado em Artes com foco em fotografia. Eu não tinha a menor ideia de como aquilo se relacionava, tipo, que porra de aula ele teria? Nunca perguntei, já que eu estava focado na parte do "vivendo em um dormitório a cerca de 10 horas de distância", você sabe, na parte importante.

Eu sorri com o pensamento.

Como tia Zoey avisou, o garçom retornou para receber nossos pedidos. Beau não estava prestando nenhuma atenção em nós, mas ele sempre pede a mesma merda. Ele tem as papilas gustativas de uma criança. Então quando o garçom me perguntou o que eu queria, eu pedi para nós dois, porque aquele puto não iria me fazer esperar pela comida.

Beau eventualmente deu a graça da sua presença depois do garçom trazer as bebidas. Ele engoliu metade de seu refrigerante em um único gole. Quando nossos pedidos chegaram não muito tempo depois, foi quando ele juntou as peças, ele nunca pediu nada, só que a salada italiana de frango sem tomates estava posta à sua frente de qualquer maneira.

"Obrigado, mãe" Ele disse, ganhando um olhar confuso.

"Ham?"

"Você fez o pedido pra mim."

Tia Zoey apontou pro garoto com metade do sanduíche de carne de porco em sua boca. Oi, aquilo fui eu, e disse "Devin pediu por você, querido."

Beau me fitou e sorriu. Eu não tinha certeza o que fazer com minhas bochechas estufadas e boca suja de molho de barbecue ou com o fato de que eu pedi sua refeição corretamente. Eu ia rapidamente explicar, "Não haja como se estivesse chocado, você sempre pede a mesma salada de frango estúpida".

Embora eu não tenha entendido o porquê. Quem diabos come tão pouco? Eu estaria morrendo de fome em menos de trinta minutos. E não é como se Beau fosse um cara pequeno. Claro, eu tinha cerca de 10 cm a mais que ele (e ele continua insistindo que vai mudar um dia), mas o cara tem ombros bem largos e corre toda manhã. Eu gostaria de saber porque a gente corre junto. Por que? Porque nós moramos na mesma rua e ele se recusa a pegar outra rota e eu com toda certeza do mundo não iria desistir da minha. Eu comecei primeiro! Então nós corremos juntos, brigando o tempo todo.

"Até mesmo seu gosto pra comida é desapontador" Eu adicionei enquanto algumas batatas fritas saíam da minha boca.

"Você gosta de salada de frango"

"Às vezes, nem sempre, além do mais nós estamos de férias" Eu acenei com algumas batatas fritas em direção a sua cara amassada. "Você pisa na jaca nas férias. Essa é a regra."

"Regra de quem?"

"Regra de todos"

Beau descansou um cotovelo na mesa, cabeça no topo de sua mão com um olhar entediado "Você é idiota pra caralho."

"Pelo menos eu vou ser um idiota pra caralho de barriga cheia" Meus olhos piscaram enquanto ele sorria "Isso não soou como um insulto depois que eu disse".

"Você tinha que dizer isso em voz alta pra se tocar disso?"

Há vezes que eu comtemplaria um assassinato em minha vida. Eu poderia dizer com absoluta confiança que 99% dessas vezes teria sido com Beau. E o 1% restante seria com meu amigo que tem me perturbado nos últimos meses de escola sobre as próximas férias e se eu acabaria ou não morto ou na cadeia no final dela (por assassinar Beau ou ser assassinado por ele, ambas eram um resultado compreensível.)

A coisa boa sobre estar com os nossos pais era que nós não precisávamos interagir muito. Eles mantinham o papo, nos trazendo pra conversa de tempos em tempos, mas a comunicação direta era mínima. Eu me certifiquei de pegar o olhar de Beau quando dei mais uma mordida em meu sanduíche. Feliz da vida ele triturou sua salada com os dentes em retaliação. Eu acho que meu pai sacudiu a cabeça pra gente, mas foi só isso. A essa altura eles já estavam acostumados com nossas travessuras.

"Eu aposto que a salada ficaria melhor com batatas fritas," eu mencionei.

"Por que?" Ficando cheio, idiota?"

Eu poderia jogar uma batata nele, mas seria um insulto a todas as batatas do mundo.

Nós comemos o resto das nossas refeições em silêncio. Depois, Beau saiu correndo para tirar mais fotos enquanto nossos pais procuravam por uma rota. Uma vez eu peguei a câmera apontada na minha direção. O olhar verde de Beau fixou-se no meu, encarando por cima do dispositivo com um olhar distante. Eu ansiosamente mostrei meu dedo médio. Mesmo assim tirou a foto.

Vinte minutos depois, nós estávamos de volta à estrada.

⋅•⋅⋅•⋅⊰⋅•⋅⋅•⋅⋅•⋅⋅•⋅∙∘∘∙•⋅⋅⋅•⋅⋅⊰⋅•⋅⋅•⋅⋅•⋅⋅•⋅

Nota da Autora

Twoony

Eu não sei vocês, mas eu tenho certeza que eu não conseguiria pedir a refeição perfeita para meu "inimigo", apenas comentando~

Nota da Tradutora

Um sabe o que o outro gosta e o outro tira fotos ~não tão secretamente~ pra mim tá muito claro que é amor, né minha gente?

Quanto às notas de tradução explicando os termos, vocês preferem no meio do texto como coloquei nesse, ou no final de cada capítulo?

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