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Capítulo 29

"Eu não acredito que acabou," disse Tia Zoey.

Meu olhar mudou para Beau. Ele se sentou ao meu lado tão despreocupado como quando a viagem começou, mas não conseguiu esconder tudo. Havia bolsas sob seus olhos semicerrados.

"Eu também, que aventura!" Minha mãe respondeu. "Eu tenho que dizer que minha parte favorita foi a praia."

"Concordo! Porém poderia ter rolado sem toda a areia que ainda está na minha bagagem."

"E vocês dois?" Minha mãe nos encarou, alternando o olhar até que um de nós respondeu.

"Gostei do castelo", respondi.

"Praia", disse Beau. Eu tinha um palpite do porquê.

"Discordando até mesmo nesse sentido," tia Zoey riu. "Bem, eu estou feliz que vocês dois se divertiram. Vocês trabalharam duro para entrar na faculdade e estamos todos orgulhosos de vocês. Espero que possamos planejar outra viagem como essa no futuro depois que vocês se formarem na faculdade."

"Você está colocando muita pressão", eu provoquei. "Eu mal consegui terminar o ensino médio."

"Se você tirar qualquer coisa abaixo de um B, eu vou bater na sua bunda," minha mãe avisou.

Eu levantei minhas mãos em rendição. "Eu não ousaria!".

"E quando chegarmos em casa, certifique-se de desempacotar suas coisas. Não pense que vou deixar você se safar com suas coisas em um canto por semanas.

"Heh...ok."

Nossas mães viraram pra frente, levando o breve momento de alívio com elas. A tensão voltou, apertada como um fio alto que ameaçava quebrar sob a pressão. O restante do passeio, embora mais curto que o primeiro, permaneceu como tal. Esforcei-me para manter o equilíbrio, pensando em um momento em não dizer uma palavra a Beau e no próximo desejando falar tantas que deixaria minha voz rouca. Não importa quantas vezes eu olhasse para ele, ele nunca fazia o mesmo. Ele se concentrou em seu telefone ou na parte de trás de suas pálpebras, fingindo que eu não existia, como se ele não se importasse, embora eu soubesse que era exatamente o oposto.

Eu não podia me arrepender do que tinha feito porque tinha feito minha escolha. Que tipo de idiota eu seria para voltar atrás em minha palavra apenas para entrar em pânico segundos depois? Porque era isso que iria acontecer. Eu pediria desculpas. Nós nos beijaríamos. O verão terminaria e a pressão me esmagaria, desmoronaria minha determinação, me transformaria em alguém que eu não era.

O descanso nunca chegou até mim durante a viagem. Eu estava exausto, mas minha mente nem sequer obedecia à exaustão. Ela desafiava a necessidade de dormir para me atacar com tristeza até que eu me preocupasse quando ela iria embora. O dia se transformou em noite e voltamos para a entrada de carros onde nossa jornada começou. A umidade da Pensilvânia nos recebeu. O suor se acumulou no meu pescoço e fez cócegas na minha testa.

Todos se espreguiçaram quando saíram da van. Meu olhar permaneceu em Beau, seus braços erguidos acima da cabeça e arqueados para trás. Então ele rolou os ombros e se virou, acidentalmente encontrando meus olhos. Eu congelei, o lábio inferior preso entre os dentes. Ele olhou como se a viagem nunca tivesse acontecido, exatamente como eu disse que queria. Ele me evitou enquanto tirávamos as malas, em seguida, foi embora sem dizer uma palavra. Eu dei um passo à frente. Apenas uma vez. Mas, finalmente, fiquei assistindo-o desaparecer na porta ao lado.

Suspirando, peguei meus pertences e fui para a cama sozinho. Minha cama estava fria. Muito grande. Muito aberta. Muito quieta. Ninguém deitou ao meu lado respirando suavemente na noite. Não havia calor nas minhas costas ou nos meus braços. Abracei um travesseiro, esperando que aquecesse meus braços gelados. Nada funcionou. Eu joguei e virei e chutei e gritei no meu travesseiro. Eu não tinha certeza de quando desmaiei, mas não acordei até que alguém literalmente me deu um tapa no corpo ao gritar: "Ele vive! Fico feliz em ver que você não voltou para casa em um saco para cadáver!"

"Você está prestes a deixar minha casa em um saco para cadáver", eu rosnei, empurrando Niel de cima de mim. Ele gritou.

"Você sabe, eu ainda poderia estar vivo naquele saco para cadáver. Você não especificou se me mataria primeiro...

"Cala a boca."

"Tão rude com seus amigos que você não vê há duas semanas!" Niel passou a mão pela testa. "Você não se importa mais comigo?!"

"Eu diria que nunca me importei."

Niel caiu no chão, fingindo chorar no tapete. Gwen ficou em cima de mim, balançando a cabeça. Anthony sentou-se no chão vasculhando...

"Ei! Saia da minha bagagem!" Eu gritei, tropeçando para fora da cama.

"Onde estão nossos presentes?" Anthony riu, em seguida, fez beicinho quando eu empurrei minha mala e a fechei.

"Que presentes? Eu não comprei nenhum!" Eu menti. Todos os três me encararam com os olhos arregalados.

"Sem presentes?" perguntou Gwen. "Por que estamos aqui, então?"

"É isso que estou me perguntando. Eu não convidei nenhum de vocês!"

Niel acenou com a mão. "Não precisamos de convites."

"Acabei de chegar em casa. Eu tenho que desempacotar--"

Gwen bufou. "Você não vai desfazer as malas."

"Estou cansado--"

"São duas da tarde", argumentou Anthony. "Você já deveria ter acordado."

"Preciso de novos amigos."

"Sim," disse Gwen, dando-nos uma breve olhada. "Não há muitas opções em um lugar pequeno como este."

"Ela acabou de insultar nós três de uma vez?" Niel sussurrou, olhando para mim e Anthony. Nós assentimos. "Droga, por que você tem que nos insultar assim?"

"Você torna isso fácil, então-" ela olhou para mim e estendeu as mãos. "Onde estão nossos presentes?"

"Eu odeio todos vocês," eu disse enquanto vasculhava minha bolsa para passar seus presentes. Recebi um "satisfatório" de Gwen, um polegar para cima de Niel e um tapinha nas costas de Anthony. Fiz uma nota mental para marcar audições na faculdade para seus substitutos, embora, no fundo da minha mente, eu soubesse que precisava da distração deles. Fazer piadas tornava as coisas mais fáceis, mesmo que fosse apenas evitar a dor inevitável que viria quando eles se fossem.

Passei o resto da tarde andando pela cidade falando sobre minhas férias, embora tenha deixado de fora tudo o que aconteceu com Beau. Anthony foi o único que me deu um olhar que dizia saber de tudo com a mera menção do meu suposto inimigo. Ele queria perguntar, mas nunca o fez, rindo junto com as histórias como se não tivesse a menor ideia. Era quase assustador como ele era bom em se misturar. Então paramos na mercearia local para comprar sorvete que comíamos no parque, sentados nos balanços ou deitados no escorregador.

"Eu não posso acreditar que você quase quebrou o nariz de Beau", disse Niel, então estremeceu. "Ack, cérebro congelado!"

"A culpa é sua por enfiar tudo na sua cara estúpida", disse Gwen.

"Teria sido legal se você realmente visse um fantasma na mansão," Anthony entrou na conversa. Meu rosto empalideceu com o pensamento. "Beau sempre tem aquela maldita câmera. Aposto que ele poderia ter tirado uma foto esquisita."

"Ele poderia apenas tirar uma foto de Devin. Essa seria a foto mais assombrada de todas!" Eu joguei uma pedra no Niel por isso. Ele amaldiçoou e decidiu ser ainda mais irritante, felizmente para outra pessoa, enfiando seu dedo molhado no ouvido de Gwen como o menino de cinco anos que ele era.

"Eu vou te estripar", Gwen rosnou. Niel disparou em um ataque de gritos altos. Ela estava no seu encalço, deixando Anthony e eu para assistirmos divertidos dos balanços. Claro, ficar sozinho com Anthony significava...

"Então o que realmente aconteceu com Beau?"

"Eu te contei tudo de importante sobre a viagem."

""Ok, Sr. Warden, esta não é uma entrevista de trabalho." Anthony revirou os olhos. "Você mencionou muito pouco de Beau. O incidente do vôlei e o fantasma no castelo. Vocês ficaram juntos por duas semanas...

"Nós nos beijamos", eu admiti com uma respiração audível. "Muito."

Anthony tossiu. O balanço rangeu. Olhei para frente, com medo do que ele diria, como ele reagiria.

"Isso te incomoda?" Eu perguntei quando ele não respondeu imediatamente.

"Espero que não," ele respondeu, encolhendo os ombros. "Eu ficaria incomodado comigo mesmo, se fosse esse o caso."

Virei minha cabeça tão rápido que meu pescoço estalou. Anthony lançou seu olhar para a terra que estava chutando.

"Se estamos sendo transparentes... mmm, bem, eu uh..." Ele coçou a nuca. "Sei que é ingênuo pensar que meus pais não vão juntar as peças eventualmente, mas achei que seria um pouco mais fácil na faculdade com novas pessoas, em uma nova vida, começar a usar os pronomes elu/delu*."

Nota da tradutora: They/Them são pronomes neutros por isso são utilizados como pronome singular não binário, como in felizmente na nossa língua não temos oficialmente a partir deste ponto da tradução usarei Elu/Delu para me referir a Antony, já que no original está com They/Them.

"Pássaros do mesmo ninho realmente voam juntos," eu disse, sorrindo quando Anthony riu.

"Acho que sim."

"Você quer que eu espere então?" Eu perguntei.

"Sim, eu vou contar a Niel e Gwen eventualmente. Eu honestamente não acho que eles vão se importar, mas..."

"Não torna isso menos assustador."

"Sim." Anthony de repente balançou a cabeça. "Chega, de volta para você!"

"Eu estava esperando que você esquecesse."

"Sem chance!" Elu riu. — Como você se sente sobre ele?

"Huh?"

"Como você se sente sobre Beau?" elu repetiu, sorrindo suave e gentil e de forma alguma contundente. Elu esperou pacientemente, mesmo com a possibilidade dessa conversa chegar a um fim abrupto.

"Eu..." As palavras ficaram presas na minha garganta porque ninguém havia perguntado. Beau disse que me amava esperando que eu retribuísse os sentimentos e no momento eu entrei em pânico. Mas Anthony apenas perguntou, simples e direto ao ponto; como você se sente sobre ele?

"Ele disse que nunca me odiou", murmurei, torcendo minhas mãos sobre as correntes enferrujadas. "Ele disse que me amava."

"Como você respondeu?"

"Eu joguei de volta na cara dele."

"Por que?"

"Porque estou com medo... com medo do que vai acontecer daqui a três meses. Medo de estragar nossa família, nossa amizade que finalmente começou a ter algo muito mais profundo. Medo da faculdade, do trabalho, da mudança de vida e da mudança e não ter nenhum controle sobre isso. Como diabos eu posso de repente tomar todas essas decisões enormes quando eu não sei nada?

Após um momento de reflexão, Anthony colocou a mão no meu ombro. "Está tudo bem ter medo, Devin, mas você sempre vai se deparar com "e se" e mudanças. Todos os dias escolhemos um caminho sem saber o destino, é o que faz o mundo girar, o que faz crescer."

"Mas e se eu não quiser mudar o que já temos?"

"Já aconteceu, não é?"

Elu estava certo. Eu sabia que estava, mas aguentei o máximo que pude.

Anthony suspirou. Balançando, com as pontas de seus pés batendo no chão disse: "Sabe, eu acho que o amor é como estar na beira de um penhasco. Você escolhe pular com medo de cair, mas não há melhor sensação do que quando você voa."

"Q-Quem disse alguma coisa sobre eu amá-lo?"

"Você não precisa dizer isso." Anthony se inclinou, sorrindo.

"O que isso importa? Ele está indo embora, fazendo uma nova vida...

"Você pode fazer parte dessa nova vida", elu interrompeu. "Sim, tem o problema da distância, mas você pode tentar fazer funcionar antes de assumir que não vai. Vocês dois podem construir suas vidas no campus e um com o outro. Você não precisa escolher um em detrimento do outro."

"E se não funcionar?"

"Aí está o "se" de novo." Anthony apontou acusadoramente. "Se, se, se, e se funcionar? Que tal isso? E se vocês passarem o resto de sua vida juntos? E se você optar por não ir atrás dele e se arrepender para sempre? Mordi o lábio, fazendo beicinho quando Anthony acrescentou: — Não é tão fácil argumentar contra o seu próprio argumento, não é?

"Eu sinto que você está me provocando."

"Eu não, estou apenas apontando as falhas."

"Como eu disse, provocando."

Gwen e Niel terminaram sua batalha e estavam vindo em nossa direção. Anthony agarrou a corrente do meu balanço, me arrastando em direção a eles. O rosto delu estava sério quando perguntou: "Você vai cair, Devin? Ou você vai subir?"

"E-eu tenho que responder agora?"

"Cada momento desperdiçado comigo é tempo que você poderia estar com ele." Anthony soltou, segurando a mão delu no peito com o nariz empinado. "Embora eu ache que sou uma companhia muito melhor."

Eu bufei. "Não quando você faz as coisas terem sentido."

"Então você concorda?"

Levantei-me e empurrei o balanço para que suas pernas se agitassem para manter o equilíbrio.

"Onde você vai?!" Anthony chamou, rindo.

"Pular de um maldito penhasco."

"Certifique-se de usar um pára-quedas!"

Eu mostrei o dedo.

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Twoony

Anthony é o melhor~ <3 E sim, o próximo episódio é a última porque essa história nunca foi para ser longa lol Teremos depois um Q&A!

Nota da Tradutora:

Queria uma obra sobre Antony. >.<

Está acabando e próximo capítulo será o último, o coração tá como?

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