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Capítulo 2

"Eu estava pensando que nós poderíamos parar no caminho fora da cidade pra pegar algo pra comer" Minha mãe sugeriu com seus braços pendurados sobre Tia Zoey. As duas soltaram gritinhos como se fossem fãs em um show de seu artista favorito. "Então estaremos a caminho da praia!"

"A praia!" Tia Zoey bateu palmas. "Oh, nós não vamos à praia desde antes dos garotos nascerem, certo?"

Tio David assentiu. "A última vez foi logo depois que nos formamos na faculdade."

"Isso foi há tanto tempo atrás. Eu queria ter aquele corpo pra usar um biquíni"

Eu já sabia o que estava por vir e finalmente encarei o último rosto igualmente desinteressado; Beau. Sempre encantador com sua carranca ou careta, ele poderia facilmente ser descrito como um boneco de porcelana. Ele tinha justamente a feição e a palidez para combinar. Porém seus olhos estreitos, eram o que realmente chamavam atenção; os mesmos brilhantes olhos verdes de seu pai, mas assombrado como uma casa de filme de terror. Em outras palavras, ele era super popular por simplesmente existir, aquele saco de merda idiota.

Um anel prateado pendurado em seu nariz balançou quando ele torceu sua narina, aborrecido antes mesmo de tio David responder "O que você está falando, querida?" Você ainda tem uma aparência incrível!"

Nossos rostos desgostosos se fitaram um ao outro. Essa era uma das poucas coisas que a gente via olho no olho, nenhum dos dois estavam interessados em nossos pais flertando. Então não foi nenhuma surpresa quando ambos rodeamos a van para chegarmos ao outro lado. Nos afastando do pessoal mas mantendo um espaço mais ou menos seguro, mas honestamente, nada estava seguro entre Beau e eu. Nós éramos uma catástrofe esperando pra acontecer, a calmaria antes da tempestade.

Ele deslizou a porta para abri-la, entrando quando eu estava prestes a entrar também. Seu ombro se esbarrou no meu peito, me afastando rudemente no processo.

"Idiota" Eu sussurrei.

Beau afundou no banco de trás com seu olhar frio e penetrante através da tênue luz do sol matinal. "Eu espero que você engasgue com o seu café da manhã", ele provocou.

Lábios finos se curvaram em um sorriso que poderia deixar o Coringa com inveja quando eu hesitei em rosnar de volta, "Eu espero que você engasgue com o seu café da manhã".

Beau cantarolou, indiferente ao meu sonho de ver sua cara ficando azul e seus olhos esbugalhados antes dos demônios do inferno dragarem seu corpo à eternidade de dor e isso veio de alguém que não acredita no inferno!

Mas provavelmente ele não deveria engasgar com seu café da manhã, pois dessa maneira nossas férias seriam canceladas. Eu teria que fingir que me importo durante o funeral e até mesmo usar um desconfortável terno de pinguim. Por mais que eu odeie o fodido, eu não o odeio o suficiente pra arruinar essa viagem, ou me forçar a esse tipo de situação. Ele sente o mesmo, considerando o nosso acordo, o qual Beau reiterou quando nos sentamos na última fileira.

"Trégua pelas próximas duas semanas, sem pegadinhas, sem irritar o outro de propósito—"

"Como nós podemos saber se foi de propósito? Honestamente, irritar você chegou ao ponto de ser tão natural como respirar pra mim."

"Isso, por exemplo, foi de propósito", ele falou rangendo os dentes. Os longos tufos do seu sujo cabelo loiro, levemente úmidos de suor, foram alisados para trás por suas mãos "Nós concordamos em nos comportar ou você mudou de ideia?"

"Se um de nós dois mudar de ideia, será você" Eu acusei. "Se comportar não faz exatamente parte do seu vernáculo"

"Soletre isso"

"Eu tenho uma ideia melhor. Que tal você soletrar vá se foder?"

Nossos olhares se encontraram, em uma competição silenciosa para ver quem iria se desculpar primeiro, Beau era bom nisso, mantendo uma fachada apática ou bancando o príncipe encantado. Qual rosto seria mostrado era determinado pela audiência. Uma vez, no primário, ele encarou uma garota até ela chorar por ter roubado seu lápis de cera roxo favorito. Bons tempos. Outra ocorrência no ensino médio, quando ele brincou até conseguir sair da detenção. Eu não fui tão bem sucedido.

Inevitavelmente, fui eu quem se desculpou.

Minhas mãos se levantaram em sinal de rendição."Trégua ainda está em vigor. Se comportar e evitar um ao outro a qualquer custo. Por outro lado, quando essa viagem terminar, não teremos que nos aturar mais por tanto tempo."

Porque não só eu estava me mudando para o dormitório da faculdade, como também Beau estava indo para uma faculdade fora do estado, uma viagem de cerca de 10 horas, foi o que eu ouvi falar. Nós dois sabíamos que o máximo que iria acontecer era uma visita durante as férias quando nossos pais decidissem se ver e insistissem que nós fossemos também, mas era só isso. Não mais vários jantares de família a cada semana, não mais noite dos jogos nas sextas feiras, não mais dividir feriados, não mais convites de aniversários forçados, não mais brigas na escola.

Não mais jovem Beau.

Agora isso era algo que eu realmente estava esperando ansiosamente.

"Garotos, vocês pegaram tudo?" A voz de tia Zoey cortou o silêncio e a tensão. Ela espiou dentro da van. O fato de que ela era a mãe desse pedaço de merda do meu lado era quase cômico, se não um pouco triste. Tia Zoey era uma brisa fresca e Beau era um pacote rançoso de carne podre. O filho deles foi claramente trocado na maternidade.

"Prontos pra ir, Tia Zoey" Eu respondi com um sorriso.

"Sim, mãe" a resposta de Beau veio calmamente.

"Eles disseram que estão prontos" Ela deu uma risadinha enquanto sentava. Minha mãe rapidamente se juntou a ela. Nossos pais sentaram na frente até a inevitável troca de condução horas depois. A van ganhou vida. A porta fechada. O rádio não estava ligado já que o carro estava recheado de conversas, bem ao menos nos dois assentos da frente.

Beau tinha um par de fones, braços cruzados e a têmpora encostada na janela. Quando ele percebeu o meu olhar, a ponta de seu nariz enrugou, os olhos se estreitaram e seu lábio superior tremeu com um rosnado. Então ele olhou pra fora da janela como se ele não tivesse de alguma forma me insultado com um único olhar.

Aquele pobre filho de uma puta. Ele me irrita; do som da sua voz à sua constante natureza irritada e má atitude. Tudo sobre Beau me deixa na defensiva, esperando pra ser atingido, um grande contraste em relação aos nossos pais que se dão tão bem. Se alguém perguntasse como isso aconteceu, eu não seria capaz de dar uma resposta apropriada.

Lembrando de algumas coisas, não houve um exato momento quando nós decidimos "Ah, eu te odeio pra caralho". Na verdade, quando éramos crianças eu pensava que Beau era bonito. Bonito no sentido que ele me lembrava das bonecas que minha avó tinha na casa dela, aquelas em caixas de vidro que ela dizia que eu não podia tocar, pois eram muito caras (Eu ainda acabei quebrando duas delas). Mas ele cresceu e se tornou, o que diabos ele era hoje. Nós estávamos sempre perto um do outro por causa dos nossos pais e ainda assim nós éramos drasticamente diferentes.

Beau gostava de desenhar em um canto ou ler um livro enquanto eu preferia correr no quintal me sujando de lama e trazendo galhos pra casa depois de um longo dia lá fora. Ele era quieto e eu era barulhento. Ele não sabia quais eram as cores enquanto eu parecia alguém em uma viagem de ácido do arco-íris. Ele odiava doces e eu os amava. Ele era o número um da classe sem muito esforço e eu quase não passei de ano se não fosse pela ajuda de meus amigos. Como noite e dia, mas havia algumas semelhanças que na realidade cravaram aquele prego de ódio em nós: orgulho, teimosia e competição.

Nós éramos competitivos pra caralho. Nenhum dos dois gostava de desistir. Nenhum dos dois queria ficar em segundo lugar, então quando tínhamos a chance de provar nosso valor um para o outro, nós íamos com tudo. Nós lutávamos nos videogames, superávamos um ao outro na noite dos jogos com nossos pais, propositalmente pegando lados opostos em qualquer torneio de debate mesmo que não discordássemos do que o outro estava argumentando. Se nós podíamos transformar em uma competição, então nós faríamos.

No entanto, uma trégua foi definida junto com duas regras simples, se comportar e evitar o outro a qualquer custo. Nós tínhamos que sobreviver por 14 dias, um desafio que iria nos testar de maneiras que nós nunca iríamos imaginar.

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Nota da Autora

Ah sim, não amamos quando pessoas são forçadas a viajarem juntas? É muito intenso ~Eu não me arrependo de nada~

Nota da Tradutora:

A história tá começando a se desenrolar, não é mesmo?
Eu tô AMANDO! E você o que tá achando de Deven e Beau?

Segue o instagram @chora_fujodanshi para mais novidades sobre as traduções e conteúdos BL.

Agradecimento especial a @otaku _depoisdos30 (segue lá no insta) que me ajudou com a revisão

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