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Capítulo 18

Meus tênis batiam na calçada; a bola de basquete confortável na palma da minha mão. Suor grudado na minha pele. A quadra estava vazia, exceto por mim. Outros turistas passavam, vestidos em trajes de banho e chinelos. Havia crianças rindo no playground do outro lado do quintal. Seus pais sentavam-se na grama ou em bancos de piquenique com o almoço. Meus pais provavelmente não eram muito diferentes na praia. Eles me pediram para me juntar a eles, mas eu não conseguia suportar a visão da cor verde.

Algo estava errado. Mas não isso. Não basquete. Eu jogava desde que meu pai comprou minha primeira bola de basquete quando eu tinha quatro anos. Tínhamos um daqueles pequenos aros de plástico com o qual eu brincava por horas. Então comecei a assistir aos jogos, empoleirado no sofá com pipoca na mão, gritando com os árbitros ou admirando os movimentos de profissionais que eu só poderia sonhar em imitar.

O basquete era familiar. Eu precisava de algo familiar agora mais do que nunca.

Correndo pela quadra. Pulando até minhas pernas doerem. Ouvindo a rede. Correndo atrás da bola. Batendo no encosto. Em seguida, caindo na grama fresca, respirando pesadamente sob um céu azul. O jogo, seja ele contra os outros ou apenas comigo mesmo, deixou minha mente relaxar.

Quando parei de me mover, porém, pensamentos surgiram; Beau e eu nos desafiando para uma partida. Caminhando juntos para o parque. Brigas. Sorrisos depois de cada jogada. Provocando a cada lembrete da pontuação. Seu olhar em mim. O quanto eu ansiava por isso. O quanto eu disse a mim mesmo que ansiava por todos os motivos que não fossem o real.

Em seguida, memórias de um bunker à beira-mar. O som do oceano. O calor entre os dois. O cheiro de mofo de ferrugem e suor. Lábios lisos e verdes; olhos de jade, frescos e sedutores.

Fomos para a cama como se nosso mundo não tivesse sido virado de cabeça para baixo pelo mar.

Eu pressionei minhas palmas contra meus olhos. "Caramba."

Meu telefone tocou.

Acolhi a distração que Anthony deu; "Ei, você ainda está vivo!"

"Ainda estou vivo," eu respirei, tamborilando meus dedos contra meu peito. "E aí?"

"Apenas verificando, certificando-se de que você não está morto em uma vala."

"Ainda não"

António hesitou. Às vezes ele era irritante, não por causa de suas piadas, mas devido à sua incrível capacidade de ler a sala. Mesmo quando eu estava a quilômetros de distância, ele farejava os problemas como um cão de caça.

"Algo errado?" Ele disse mais como uma afirmação do que uma pergunta.

"Estou preso em meio as férias com Beau. Tudo está errado."

António gargalhou. "Sim, eu entendi, mas o que aconteceu que fez você parecer que acabou de descobrir que o sorvete de massa de biscoito foi varrido da existência?"

"Nem fale essas bobagens." Sentei-me, girando a bola de basquete entre minhas pernas separadas. "Acabei de brigar com o idiota de novo. E desta vez fui eu que disse alguma merda estúpida."

"Dessa vez? Você não quis dizer todas as vezes?"

"This time? Don't you mean all the time?" ele brincou.

"Vai se ferrar"

"Sobre o que foi a briga?"

Essa era uma pergunta pesada que tinha uma resposta que eu estava lutando para admitir, mesmo quando eu sabia o quão estúpido eu estava sendo por evitar a verdade.

"Esta viagem está mexendo comigo," eu disse. "Não fale com ninguém sobre o que vou dizer, entendeu?"

"Não vou. Eu prometo."

E eu sabia que ele cumpriria essa promessa. Anthony era muitas coisas, às vezes um tolo total, mas era leal. Eu precisava de lealdade também; um amigo leal com quem conversar antes de enlouquecer. A sanidade estava sendo levada pelas ondas do mar.

"Eu estive pensando em como ele vai embora quando o verão acabar", eu sussurrei. "Eu pareço um idiota por insistir em como tudo vai mudar? Não somos jovens o suficiente para acreditar que a vida continuará a mesma depois da formatura, então pensei que estava bem, mas aparentemente não estou."

"Isso é compreensível", diz ele seriamente. "Vocês foram amigos a vida toda."

"Amigos? Você pode nos chamar disso?"

"Sim, o que mais você seria? Todos nós sabemos que o chamado ódio que vocês têm um pelo outro é apenas um ardil. Se vocês realmente se odiassem, vocês nem sairiam juntos."

"Nossos pais nos forçam"

"Forçam?" Anthony desafiou, mas seu tom era suave, não pretendia me antagonizar. "Eles marcam horários para sair. Sim, talvez um sermão aqui ou ali, mas se você não quisesse ir, eles não o obrigariam. Vocês dois usam seus pais como desculpa para ir porque são teimosos demais para admitir que gostam um do outro.

"Quem disse algo sobre gostar um do outro?"

"Uau, acalme-se." Ele riu. "Reagir assim me deixa um pouco desconfiado, algo mais aconteceu?"

"Não!"

Muita coisa aconteceu. Tanta coisa em tão pouco tempo que recuperar o fôlego nem era uma possibilidade. O mundo que eu sempre conheci mudou em menos de uma semana.

"Ok, ok", ele falou calmamente, como um pai tentando acalmar seu filho chorando. "Eu quis dizer que vocês dois são muito teimosos para admitir que são amigos. Quando ele fica doente, você encontra algum motivo idiota para ir visitá-lo. Quando você sai e faz algo estúpido, ele segue você para ter certeza de que você está bem--"

As lembranças do farol voltaram. Beau me seguiu pelo caminho batido, reclamando sobre se machucar. Ele tinha feito isso antes, fez isso toda a minha vida. Quando estraguei minha bicicleta, ele estava lá para me repreender por ir rápido demais. Quando torci o tornozelo, ele estava lá para garantir que eu não piorasse continuando a praticar.

Ele era minha sombra e eu era a dele, querendo ou não admitir.

"Alguém indo embora assim de repente, deixaria qualquer um chateado", acrescentou Anthony. "Nada do que se envergonhar."

"Eu não estou envergonhado."

"Nada pra se sentir confuso sobre, então."

"Perguntei a ele se ele sentiria minha falta e saí porque ele hesitou em responder", admiti, mordendo o lábio com o silêncio de Anthony.

"Então ele respondeu?" Ele cantarolou. "O que ele disse?"

"Ele disse o que mais ele sentiria falta era de mim" Eu sussurrei, surpreso de que ele ainda ter me ouviu.

"E agora você está surtando por causa disso."

"Eu não estou surtando, eu—"

"Confuso, sim, tudo de volta à confusão para manter seu orgulho, ok, seguindo em frente!" gritou António. Eu o imaginei acenando com a mão no ar. "Qual é o problema com isso? Você não gosta da ideia dele sentir sua falta porque vai contra o seu status quo?"

"Eu odeio que você esteja tão calmo sobre isso", eu gemi, rolando sobre o meu estômago. Apoiei meu queixo em cima da bola de basquete, mal me equilibrando."

O que eu mais odiava era o quão intrometido ele era. Não era natural não gostar de mudanças? E esta foi uma grande mudança para algo que eu esperava que fosse gravado na pedra.

"Você só está falando comigo porque eu sou o calmo. Eu deveria ser um terapeuta." Ele riu.

"Você é tão irritante."

"Estou prestes a cancelar sua consulta se você continuar assim. Tenho clientes mais urgentes do que você.

"Sim, Sim"

O silêncio nos envolveu. Meus olhos percorreram o horizonte em busca de Beau ou na esperança de nunca encontrá-lo.

"Eu não sei o que estou fazendo", eu admiti com uma respiração audível. "Não sei o que quero fazer ou como devo me sentir ou o que devo dizer. Eu simplesmente não sei."

Anthony cantarolou, refletindo sobre minha admissão por um minuto ou mais. "Bem, por que você não fala com Beau?"

"Ham?"

"Sobre a faculdade, sobre a mudança. Você está sozinho de férias. Agora é a melhor hora para ter uma conversa de coração para coração—"

Ou nossos lábios, aparentemente.

"Aproveite a oportunidade e vá com ela. Às vezes, o melhor plano é não ter nenhum plano!" Ele riu, provavelmente na esperança de dissipar a tensão.

"É mais fácil falar do que fazer."

"Nunca disse que seria fácil, mas vale a pena tentar agora, não é?"

Talvez.

Ou talvez eu já tenha perdido.

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Twoony

Você está absolutamente perdido, Devin~

Nota da Tradutora

Ah, eu amo esse momento de pânico dos personagens, pois é neles que eles começam a entender seus sentimentos e seus desejos, eu só queria saber o que Beau pensa de tudo isso.

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