Capítulo 14
Gwen: Ainda vivo?
Devin: Surpreendentemente, sim.
Anthony: Suponho que Beau é o inteligente, ele não mataria você ao menos que ele tivesse absoluta certeza de que poderia facilmente sair livre dessa.
Gwen: Vocês têm saído muito juntos? Ou estão se evitando?
Niel: Aposto que é super estranho encará-lo de manhã depois das fodas de ódio todas as noites ;D
Devin: Niel, quando eu voltar vou mostrar pra sua mãe o seu histórico de navegação da internet.
Anthony: A parte mais engraçada é, Niel é estupido demais pra saber como apagar tudo.
Niel: Vão se foder, só porque estamos no século 21 isso não significa que todos nós somos bons com tecnologia, me poupem >.<
Devin: Voltando para Gwen...
Nós temos saído juntos, na verdade.
Gwen: Oh, então Devin está realmente morto e na realidade é Beau que está usando o telefone dele?
Devin: Não, calem a boca e escutem, ele não tem sido um completo pau no cu e nós conseguimos sair juntos. Na realidade, nós vamos dirigir por aí hoje.
Supostamente tem um monte de casas enormes e velhas por perto que são tipo mansões grandes pra caralho então nós queremos ver.
Anthony: Vocês estão dispostos a saírem juntos?
Sim, Devin definitivamente está morto e é Beau que está tentando de forma horrível encobrir isso, eu te entendi mal.
Você é um idiota também.
Niel: Eu não vou contar se você me der essa sua câmera extravagante, Beau.
Devin: Vão se foder. Eu estou saindo, então falo com vocês mais tarde.
Gwen: Tchau Beau! Esconda o corpo de Devin direito!
Com um irritante huff, dispensei meus então amigos pelo resto do dia. Eu não estava mentindo quando disse que Beau e eu tínhamos planos, feitos por nós mesmos. Inacreditável!
Eu flagrei ele procurando em seu telefone noite passada por outros lugares para visitarmos. Ele não tinha mencionado sairmos da cidade pra mim ou nossos pais baseado em eu não ter ouvido a possibilidade da aventura solitária de Beau. Após algumas perguntas irritantes e lutarmos pelo seu telefone, nós decidimos pegar a van juntos e explorar o local. Baseado na pesquisa dele havia várias mansões velhas por perto que estavam lá por séculos. Ele queria ver a cidade através de sua câmera enquanto eu só queria ver casas chiques.
Meu telefone estava escondido no bolso do meu short de basquete quando Beau retornou para o nosso quarto de hotel com a chave do carro na mão.
"Pronto pra ir?" ele perguntou.
"Sim."
Mais uma vez a bolsa da câmera estava pendurada em seu ombro, eu mal peguei as chaves que foram jogadas em minha direção, eu olhei ameaçadoramente para seu sorriso, sabendo muito bem que ele mirou intencionalmente no meu rosto. Provavelmente vingança pelo acidente com a bola de vôlei, porque ele era uma puta desse tipo, mas eu peguei as chaves, então, HA!
"Os coroas não querem ir também?" Eu calcei um par de tênis e coloquei meu confiável boné de beisebol. Beau manteve a porta aberta até eu sair do quarto.
"Não. Eles querem fazer uma viagem pro Farol de Portland amanhã, então eles preferiram passar o dia na praia hoje."
"Tudo o que eles fazem é se bronzear deitados nas saídas de praia e beber."
"Tudo o que você faz é queimar no mar e ser irritante."
"Diz aquele que tira fotos o dia todo quando nós deveríamos estar de férias."
O dia foi como os anteriores, ensolarado e úmido. O asfalto irradiava calor. Se quebrasse um ovo no estacionamento o café da manhã estaria pronto em minutos. Eu abri a porta do motorista. Beau escorregou para o assento do passageiro. Ele pegou sua câmera quando eu virei a chave.
"A propósito, quanto tempo você passou no mar?" Eu perguntei.
Sua resposta foi um encolher de ombros indiferente.
"E o que diabos é o Farol de Portland?"
"Você não é tão estúpido", disse ele inexpressivo.
"Eu sei que é um farol, mas por que especificamente ir lá?"
Nós saímos sem destino real, apenas uma direção. Beau sabia que nós tínhamos que ir pra estrada leste fora da cidade, então inicialmente nos movemos devagar pelo tráfego perto da praia. Turistas lotavam as ruas enquanto os carros perambulavam por estradas desconhecidas.
"É o mais antigo farol do Maine." Ele explicou.
"Como você sabe disso?"
"Google."
"E por que você pesquisou isso?"
"Eu gosto de conhecer o que eu estou prestes a fotografar." Ele disse enquanto íamos em direção a lugares desconhecidos para ver locais aleatórios sobre os quais ele não poderia saber nada sobre, a não ser que ele pesquisasse? Eu realmente não entendia como ele poderia encontrar informações sobre as famílias a quem pertenciam as casas, mas se ele fez isso então é estranho e eu quero ir embora. Havia a possibilidade de ter um serial killer no carro comigo! Abortar missão!
A cidade cheia de turistas desapareceu de vista. Uma vez que filas de hotéis e restaurantes se transformaram em casas antigas. Beau instruiu qual direção deveríamos seguir levando-nos através de áreas principalmente suburbanas até que nos deparamos com imponentes mansões dentro de amplos pátios fechados. Algumas casas tinham três andares e se estendiam tão longe quanto os hotéis de praia com colunas sustentando toldos requintados. Sem dúvida, os proprietários eram ricos ou as casas eram passadas de geração em geração. Algumas eram quase régias, pousadas em cima da grama verde exuberante com um ar de elegância que eu esperei que a própria rainha da Inglaterra saísse pelas portas duplas. Outras eram quase amigáveis por natureza, com painéis de cores vivas e jardins de rosas gigantes com trepadeiras rastejando pelas persianas e pelos peitoris das janelas.
Eu não liguei em ser basicamente o motorista dele até que ele ordenou "Dê a volta!"
"Ham?"
"Dê a volta." Ele se contorceu violentamente em seu assento. "Havia um bom lugar lá atrás."
"Onde?" Eu perguntei, lembrando a área por onde passamos. Haviam casas em um lado e um cemitério no outro.
"O cemitério."
Eu engasguei com a minha própria saliva. "Me desculpe?"
"Apenas dê a volta."
"Você quer tirar fotos em um cemitério?"
"Eu vou sair no próximo maldito semáforo." Ele avisou.
Fiquei boquiaberto com sua natureza incomumente infantil, mas ele não estava desistindo. No próximo semáforo, eu relutantemente mudei de direção para entrar lentamente no antigo cemitério que... ok, era muito bonito.
Os portões eram de ferro imponentes, cercando velhas lápides que tinham formas estranhas ou descoloridas pelo tempo. Estranhos arbustos que eram quase tão altos quanto eu estavam espalhados pelo quintal; ramos retorcidos e folhas de um roxo profundo. Um mirante branco cercado por um jardim prismático repousava à direita. À esquerda estava o destino desejado de Beau; uma igreja há muito esquecida.
Atravessamos o labirinto de arbustos para nos aproximarmos da estrutura que aos poucos estava sendo tomada pela natureza. À primeira vista, o tapume provavelmente já foi branco, mas tinha agora uma cor acinzentada. Madeira envelhecida alcançava o céu a partir do alpendre escavado possuído por ervas daninhas, flores, trepadeiras e grama. Os painéis de madeira estavam quase todos escondidos sob o musgo e a hera que se estendiam até o telhado. Uma janela circular estava na ponta do telhado, em forma de estrela e suja pelo tempo.
Beau estava enlouquecendo.
"Seu entusiasmo para tirar fotos de uma velha igreja em um cemitério é um tanto preocupante", comentei com o menino que não dava a mínima com base em seu entusiasmo contínuo. Enfiei as mãos nos bolsos, recusando-me a admitir que estava sorrindo. "O que você vai fazer? Postá-las nas redes para que todos saibam que entramos em um cemitério para tirar fotos?"
"Quem se importa? É uma estrutura linda, mesmo você não pode negar isso", ele argumentou facilmente, fazendo uma pausa para tirar as fotos.
"Eu acho que parece meio legal. Assustador, mas legal." Até que os zumbis abram o caminho pela estrutura decrépita e comam nossos cérebros.
"Venha aqui." Beau acenou para mim.
"Pra quê?"
"Pra tirar uma foto."
"Com a igreja?"
"Não, com Satanás." ele brincou. " Sim com a igreja, idiota."
"Por quê?"
Ele fez uma careta. "Tanto faz, então não venha."
Beau voltou para a sessão de fotos solitária; só que houve uma tensão repentina. O ar chiou. Sob o sol de verão, nós dois estávamos suando litros. Eu não tinha tanta certeza de que era isso que nos deixava com tanto calor.
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Twoony
Olha para nossos garotos dispostos a saírem juntos! Mas caramba, Devin, seja um modelo!
Nota da Tradutora:
Beau só queria ver como Devin ficaria na igreja pra fanficar o casamento deles. Custava Devin?
Nota da revisora: Devin deixa de ser burro! Aproveita!
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