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Capítulo 12

A mudança veio em um piscar de olhos. A mudança não leva sentimentos ou o tempo em consideração. A mudança não vem quando é desejada, como nós desejamos, como um processo lento ou de uma vez só.

A mudança nos bate como uma tonelada de tijolos jogados do décimo sexto andar.

Beau foi o primeiro a acordar na manhã seguinte. Ele sentou à mesa com o café da manhã, torradas com geleia. O prato que restava tinha torradas com suas bordas cortadas e um copo de suco de maçã ao invés de laranja.

"Minha mãe deve estar muito feliz hoje. Ela nunca mais cortou as bordas da torrada pra mim pra mim". Eu disse. Talvez eu não devesse ter dito, porque a resposta de Beau fez com que o pedaço de torrada ficasse pendurado em minha boca, em choque.

"Eu que pedi o café da manhã pra gente hoje". Ele vasculhou em seu bolso. Um momento depois, alguns band-aids e remédio estavam postos à mesa. "Para suas bolhas". Ele explicou como se estivesse falando do maldito tempo. "Minha mãe entregou eles pra mim".

A tentação de perguntar se ele foi especificamente vê-la na esperança de pegar aquilo pra mim era grande. No final, eu não consegui perguntar nada. Eu não tinha certeza se eu estava grato ou confuso e uma resposta poderia deixar as coisas ainda piores. Elas pareciam bem simples, mas as mais simples ações geralmente deixam os maiores impactos.

"Ah tá, obrigado". Eu disse quando peguei os suprimentos médicos que ele ofereceu.

"Hum". Ele murmurou. A TV era tudo que cortava o silêncio. Barulho esse que deslizava de um ouvido a outro, nada mais do que isso em minha estática mente.

"Então, você vai sair pra tirar mais fotos hoje?" Eu perguntei quando nós dois estávamos prontos pra sair. Beau guardou a chave cartão na bolsa da câmera.

"É o que eu planejo. Por quê?"

"Apenas curiosidade".

Outro hum, então nós saímos em caminhos separados. Eu estava um pouco desapontado, comigo mesmo ou com Beau, eu não tinha certeza.

Era o nosso segundo dia na praia e o céu não estava muito claro. Havia um nublado solene que deixou a costa monótona. Espelhando meus próprios pensamentos taciturnos. O mar uma vez azul e que combinava com a cor do céu, agora estava um cinza sujo com a areia escura. Porém isso não impediu ninguém de aproveitar o oceano.

Eu brinquei da mesma forma que ontem, mas meus olhos continuamente estudavam a orla à procura de um rosto familiar. Quando eu percebi um vislumbre de Beau, ele nunca estava olhando em minha direção. Eu disse a mim mesmo que eu não estava desapontado.

Então tia Zoey manteve sua promessa. Ela estava desanimada quando descobriu que as ferramentas plásticas que ela trouxe haviam quebrado na mala da van. Nosso azar não a deteve de sua meta, construir castelos de areia. No final nós sentamos com nossos pais cavando fossos e tentando fazer um forte.

A única vez que eu acidentalmente cai no impressionante muro que Beau fez resultou em um olhar, nada mais. Nossos pais estavam chocados. Minha mãe até perguntou. "O que aconteceu com vocês dois hoje?"

"Q-Que?" Eu gaguejei, sentando-me rapidamente. Beau quietamente colocou o muro de volta no lugar.

"Vocês não estão discutindo".

"E Beau não tentou te matar por destruir seu magnífico muro". Tio David adicionou. Sorrio ao ver a expressão sombria de Beau.

"Foi um acidente". Eu ri nervosamente

Nossos pais trocaram olhares, mas, vendo que ninguém estava brigando, eles julgaram certo não se intrometer. Eu estava aliviado porque eu não tinha certeza do que dizer. O sentimento demorou pra passar ao decorrer do dia também, um sentimento compartilhado pelo que parecia. Beau e eu nunca dissemos uma palavra um ao outro, nem enquanto alimentávamos as gaivotas... Que acabaram roubando meus chinelos. O que ao menos acabou gerando umas risadas, que Beau cortou ao chamar minha atenção.

Ele também não ajudou a pegar meus chinelos de volta. Babaca.

O segundo dia na praia terminou sem incidentes, ou talvez não ter um incidente ainda constitui como um incidente. A resposta era incerta, incerta como a tensão crescente entre duas pessoas que eram frequentemente a definição de tensão.

Beau e eu fomos dormir em horários diferentes. Ele apagou no momento em que retornamos depois do jantar, enquanto eu fiquei deitado acordado me perguntando o que diabos estava acontecendo.

Nós estávamos brigados? Beau não acreditava em mim? Ele continuava suspeitando que eu iria expor ele? Eu não sei como perguntar ou se eu deveria, então não perguntei.

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O dia seguinte foi melhor, ainda que Beau tenha desaparecido a manhã toda. Depois do almoço, quando eu considerei ouvir os lamentos de nossos pais sobre o fim da nossa infância com histórias chatas e prejudiciais ao meu coração, eu decidi ir na cidade para um lanche da tarde apenas para avistar Beau na piscina coberta quando voltei.

Ele estava ali e ficou confuso ao me ver.

"O que você está fazendo?" ele perguntou.

"Tomando banho de sol". Respondi sarcasticamente, jogando minha toalha em uma das cadeiras brancas.

O ambiente estava úmido e estreito. Janelas alinhadas na parede esquerda, enquanto uma porta branca conduzia até a frente do escritório ou a um armário, eu não tinha certeza, não verifiquei. Beau manteve-se no fundo, que não era mais do que 2 metros, enquanto eu sentei nos degraus de pedra. Meu cabelo já estava grudado na minha testa por causa da umidade. O intenso cheiro de cloro agredia o meu nariz.

"Por que você está aqui?". Eu perguntei como se conversar civilizadamente fosse uma ocorrência normal e como se isso não fosse nada estranho. Era estranho pra caralho. Beau disse isso sem realmente verbalizar. Mais uma vez seu lábio torcido falou o suficiente.

Ele jogou a pergunta de volta. "Por que você está aqui?"

"Nossos pais estavam sendo irritantes".

"E você me acha menos irritante?"

"Isso é uma escolha difícil, mas eles estavam começando a ficar específicos sobre nossas concepções".

Beau fez uma careta.

"Então eu considero você uma opção melhor".

"Eu estou honrado". Ele definitivamente não estava.

Assim como eu não estava feliz com a forma que nós estávamos agindo. A hesitação e os constantes questionamentos do que tinha dado errado.

Meus dedos dançavam na superfície da água, então o toque fez cócegas na minha pele. Ele nadou de volta para o fundo. Se a situação fosse diferente, eu teria dado risada do quão estúpido ele parecia, provocando e cutucando até que ele ficasse com o rosto vermelho de irritação.

Porém, não naquele dia. Naquele dia eu trabalhei minha coragem pra perguntar "Você está me evitando?".

Ele parou de bater os pés na água. Ele caiu abaixo da superfície, puxando o ar em uma respiração. Um pouco chocado, ele nadou para perto então ele estava em pé com água até seus ombros.

"Q-Quê?" Ele tossiu.

"Desde que nós... Você sabe—" eu desviei meu olhar. "Conversamos, você tem agido estranho" .

"Não há nada estranho em nós não sairmos juntos". Beau disparou.

Fora da minha visão periférica, eu percebi a atenção dele mudar para a entrada, como se ele suspeitasse que outra pessoa fosse entrar. Talvez ele estivesse esperando que alguém entrasse, então a conversa seria interrompida. Mas não havia mais ninguém além de nós.

"Verdade, mas estamos presos nessa viagem juntos".

"Que nós concordamos com uma trégua que está funcionando porque estamos mantendo a distância". Além disso, ele apontou para o seu nariz levemente machucado. "Da última vez que saímos juntos eu acabei levando uma porrada na cara".

"Foi um acidente!"

"Certo, tanto faz".

Eu me arrastei pela água com passos estrondosos e respingando água. Batendo meu dedo em seu peito, eu gritei "Você acha que eu tenho o talento pra ter planejado aquilo?"

"Definitivamente não".

Eu me irritei com a resposta honesta. A água podia estar morna, mas eu tinha certeza que estava prestes a ferver com o calor que eu estava emanando. A parte mais triste? Eu não tinha certeza se o calor tinha a ver com o que ele disse ou apenas com ele no geral.

"Mas eu sei que você queria me bater com aquilo". Ele me acusou secamente. "Você vai pegar qualquer chance que puder—".

Eu afundei ele.

Beau voltou à superfície arfando rapidamente e xingando alto quando eu tentei repetir o ato. Tentei, porque ele me pegou pelos ombros para retornar o favor. Eu gritei quando a água me cobriu, conseguindo engolir um bocado de água nojenta.

"Cuzão!" Eu berrei depois. Meus pés lutaram para tirar o apoio dele.

"Você que começou". Ele disse. Segurando firmemente meus pulsos, ele balançou meus braços em sua direção enquanto eu focava em seus pés. Porém nós tropeçamos e caímos no fundo da água onde ele tinha afundado.

Beau ressurgiu com dentes cerrados e a clavícula tensa. "Cala a boca" ele ordenou.

"Eu não disse nada".

"Você estava pensando".

"No que eu estava pensando?"

"Que você é mais alto que eu".

Eu dei de ombros, puxando minhas mãos pra longe dele desde que seu firme aperto havia afrouxado, e meus pulsos estavam formigando. A pele onde ele tocou estava tão quente quanto o resto. Eu definitivamente era alérgico à sua merda.

"Eu sou mais alto que você". Eu o provoquei com um pomposo sorriso. "Acho que não é verdade, comer seus vegetais não está realmente ajudando, Senhor eu como salada mesmo quando estou de férias".

Ele bufou "Sério que esse é o melhor título que você pode inventar? Patético".

"Sua cara é patética".

"Você é cego também?"

"Seu filho da puta convencido".

Ele jogou água no meu rosto. Obviamente, eu tinha que retornar o favor.

Logo, a piscina se transformou em uma piscina com ondas. Haviam gritos, xingamentos e provocações jogados junto com cada choque de nossos braços contra a água. Nós mal podíamos abrir nossos olhos com as constantes investidas de ataques. Uma atrás da outra, o som se misturando com risadas que nenhum de nós estava disposto a reconhecer.

Que pena que não reconhecer as risadas não faziam delas menos reais, ou a afeição imprópria que veio com elas.

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Nota da Autora

Twoony

Sim, uma pena né?

Nota da Tradutora

Minha reação com esse capítulo foi "Now kiiiiiiiss". É amor só eles não veem isso.

Nota da Revisora

A quantidade de desculpas que eles dão pra viver um encostando no outro, é impressionante.

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