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Capítulo 10

Aparentemente Beau também queria ir pro parque de diversão com pessoas da nossa idade, porque lá estava ele, interagindo com Johnny na fila de um brinquedo quando entardeceu.

Quando nós encontramos com nossos pais no almoço mais cedo, foi esquisito pra caralho e doloroso pra meus tímpanos. Minha mãe descobriu a verdade. Apesar do ataque com a bola de vôlei ter sido um acidente, ela me deu um sermão sobre como competir é ótimo e tudo mais, mas mantenha a sanidade, ou algo nesse sentido. Eu não estava prestando muita atenção. Ao contrário da opinião popular, eu continuei me sentindo um merda, especialmente quando eu via a mancha chamativa da contusão ao redor do nariz de Beau.

Nós não nos falamos o resto da tarde. Inferno, ele sequer disse oi quando desviou de mim no portão do parque às seis em ponto naquela tarde. A única razão pela qual ele sabia onde estávamos indo e a que horas, foi porque ele me ouviu comentar durante o almoço, mas eu sequer recebi um reconhecimento da minha existência? Tudo bem, tanto faz.

Ele estava se afastando de mim, falando na maior parte do tempo com Johnny enquanto nós íamos de brinquedo a brinquedo e barraca a barraca. Não que eu ligasse. Avi era uma merda nos jogos, então assistir suas falhas se transformarem em choros de angústia sobre o dinheiro perdido era hilário. Tara era muito tímida, a maior parte do tempo se escondendo atrás de Jill, mas quando ela ficou empolgada ela esqueceu o que quieta significava e começou a gritar e berrar. Jill era tão agitada quanto eu, então enquanto os outros precisavam de um descanso dos brinquedos, nós continuamos nos divertindo.

Lembrando, não houve nada extremamente especial sobre aquela tarde. Sem sinais de que nossas vidas iriam mudar através de algumas ações. Eu estava rindo com novos conhecidos, se nós tivéssemos tempo de nos conhecermos melhor, talvez teríamos nos tornado amigos um dia.

E Beau? Ele estava de repente desaparecido. Assim como Johnny.

"Ei, pra onde Beau e Johnny foram? Eu perguntei ao descobrir que os dois mais quietos do grupo haviam de alguma forma sumido.

"Hum?" Avi colocou suas mãos em forma de concha sobre a testa enquanto olhava ao redor procurando pelos nossos companheiros desaparecidos.

"Eles provavelmente se cansaram da gente e saíram por conta própria" disse Jill entre uma mordida e outra do seu algodão doce. Tara estava puxando alguns pedaços do doce também. "Johnny terminou com seu namorado logo antes da viagem então ele tem desaparecido algumas vezes quando ele precisa de espaço. Talvez Beau tenha seguido ele até algum lugar pra relaxar um pouco.

"Ou darem uns amassos." Avi zombou.

Os ombros de Tara se curvaram para frente resultando em Avi cutucando infantilmente as costelas dela algumas vezes. Ela nem se mexeu, apenas empurrou outro grande pedaço da doce penugem de rejeição em sua boca

"Eles provavelmente vão voltar mais tarde, vamos!" Jill agarrou meu braço. "Vamos andar na roda girante!"

Sem tempo para argumentar, eu segui o fluxo com o grupo que não estava nem um pouco chocado com a ideia de Beau fugindo com Johnny quanto eu.

Apesar de eu ter rido e sorrido na roda gigante e através do píer lotado, meus pensamentos não refletiam tanta felicidade. No sentido, eu quase me senti culpado por negar isso. Beau não saiu com Johnny. Eles não estavam sozinhos juntos. Eles não estavam fazendo nada. Não havia motivo para preocupação porque era Beau, como se isso por si só provasse alguma coisa.

Além do mais, mesmo que eles estivessem juntos... Isso não era da minha conta. O que ele fazia não era do meu interesse. Com quem ele decidia fazer qualquer coisa não era da minha conta, eu nem estava triste com esse fato. Eu não ligava,

Estava mais para eu não queria ligar.

Quando chegou o fim da tarde, Beau e Johnny não estavam em lugar nenhum. Nem respondendo seus telefones também, Jill, Avi, Tara e eu nos separamos lá pelas onze já que eles iriam voltar pra casa cedo na manhã seguinte. Eu ouvi Avi apostando com Tara se Johnny iria ou não aparecer até de manhã.

Meu peito apertou. Eu fingi não notar, como eu fingi que não fui pra praia escura para me lastimar.

Eu chutei um galho no mar junto com um monte de areia. Bolhas se formaram ao redor do meu pé. Eu segurei minhas sandálias enquanto fazia uma nota mental pra usar tênis no píer no dia seguinte. Lá estavam duas figuras, nenhuma das duas notou ou ligou que eu estava marchando nas ondas da noite.

As figuras saíram das sombras. Eu conheci ambos imediatamente. Johnny e Beau andavam de mãos dadas, passos lentos, levando todo tempo do mundo para aproveitar o fim da noite. Suas camisas estavam coladas em suas peles úmidas. Suas vozes eram suaves, pequenos pedaços de uma simples conversa misturado com o quebrar das ondas.

Johnny riu. Beau sorriu, não era como os sorrisos que ele mostrava na escola ou forçava quando passava tempo comigo. Não, o sorriso para Johnny era autêntico, uma leve curvatura sob seu nariz, mostrando os dentes superiores e uma única covinha em sua bochecha direita

Como se eu fosse um espião prestes a ser pego em uma missão perigosa, eu apressadamente fui para trás de um pilar do píer para me esconder. Meu coração estava martelando em meu peito, dedos do pé esmagando a areia. Eu não tinha certeza do que fazer,se me revelasse, então eu não seria um estranho ouvindo a conversa deles, ou esperar até eles saírem e fingir que nada aconteceu.

"Obrigado por ouvir" disse Johnny.

"Não foi nada". Beau respondeu suavemente. "Eu sei que é difícil quando não tem ninguém pra falar a respeito".

Eu estava de repente um pouco ciente do que ele possivelmente quis dizer com aquilo. O pensamento que nunca passou pela minha mente, agora era a única coisa na qual eu conseguia pensar.

Eu por acaso espiei, rodeando o pilar para espreitar através da escuridão. Eles estavam perto do hotel, sem prestar nenhuma atenção ao píer ou ao idiota se escondendo na escuridão. Suas silhuetas estavam iluminadas pela leve luz da feira acima, mas seus rostos eram difíceis de distinguir da forma que eles estavam posicionados.

Porém eu não precisava distinguir nenhum dos dois quando Johnny falou, "Sinta-se livre para entrar em contato comigo sempre que tiver vontade de conversar, ou se você for pra New Jersey. Talvez nós nos encontremos por aí?"

"Um cara pode ter esperanças".

Johnny riu então se inclinou para um beijo.

Eu virei pra longe rapidamente, encarando em silêncio as aparentemente eternas ondas do mar. A água fria espirrou em meus dedos dos pés. Meus dedos doíam da pressão sobre o pilar de madeira. Lá estava outra dor, um choro silencioso que foi empurrado para o fundo da minha mente.

"Tchau, Beau" Ele sussurrou.

Se Beau respondeu, eu não ouvi. Eu tinha me fundido com o pilar de madeira. Todo meu peso pressionado contra a úmida estrutura, rosto amassado pela pressão. Perguntando a mim mesmo o que eu acabei de testemunhar, foi estúpido, mas eu estava perguntando.

O que diabos eu tinha acabado de testemunhar? Um beijo na praia, otário.

Mas aquele beijo na praia foi entre Beau e Johnny. Beau, aquele que não sorria daquela forma ou ria, ou flertava ou beijava ou era, discutivelmente, de qualquer maneira humano. Eu estava sempre tão certo de que ele era algum tipo de alienígena ou espírito demoníaco. Talvez ele ainda fosse, porque ele continuava a me assombrar, apenas de uma forma diferente.

Então ele tinha saído com Johnny. Eles estavam sozinhos juntos. Eles fizeram algo. Lá estava... Sem necessidade para preocupação, porque não era da minha conta. Eu repeti isso várias vezes com a esperança de reprimir o peso no meu estômago. Retirar o sabor do desapontamento da ponta da minha língua ou parar a falta de ar, mas isso não aconteceu. Na verdade, eles ficaram piores quando eu tomei coragem para ir embora.

Eu esperava que Beau tivesse partido durante meu longo tumulto interno. Ao invés de no momento em que eu aparecia sob a suave luz do píer, um garoto de olhos bem arregalados me olhar com um trêmulo olhar verde.

Beau tinha entrado na água que chegava até os tornozelos em vez de sair. Então a água se foi quando ele não disse uma palavra, apenas girou nos calcanhares para pisar em direção ao hotel.

Se eu não tivesse visto o que eu vi, eu teria presumido que ele apenas não me viu. Isso foi provavelmente o motivo que levou Beau a fazer o seu habitual esforço para agir normalmente. Ser irritante e me evitar. Porém de jeito nenhum eu iria esconder que eu vi aquilo.

Ele ouviu meus passos pesados e acelerou ainda mais o ritmo.

"Beau, espere". Eu chamei como se eu tivesse alguma ideia do que falar. Eu não tinha. Eu definitivamente não tinha, especialmente quando eu o agarrei pelo pulso.

Pela primeira vez ele estava tenso de uma maneira que palavras não poderiam descrever. Cada músculo contraído com medo, aquilo não transpareceu em sua expressão ou em seu quieto tom de voz.

"O que foi?" ele perguntou, lançando um olhar sobre seus ombros.

O que era uma pergunta muito boa, uma pergunta para a qual eu não tinha a resposta. Quando meu silêncio não se desfez, ele tentou se afastar, o que apenas tornou o meu aperto mais firme e incitando a verdade a sair em um único fôlego. "Eu, é, eu vi você e Johnny. Eu vi o beijo".

Aquilo foi tão simples como era. E o problema de ser tão simples era que levava a desentendimentos.

Beau entendeu errado.

⋅•⋅⋅•⋅⊰⋅•⋅⋅•⋅⋅•⋅⋅•⋅∙∘∘∙•⋅⋅⋅•⋅⋅⊰⋅•⋅⋅•⋅⋅•⋅⋅•

Nota da Autora:

Twoony

Oooooh, o que vai acontecer agora? =O

Nota da Tradutora:

Minha gente, o que foi isso? Até eu fiquei com ciúme do Beau com o Johnny.

Nota da Revisora:

Se preparem porque é a partir daí que a história desenrola.

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