Escolhendo a vítima
Os antigos seguidores de Andras estavam na mesa mais afastada do pátio. Nenhuma outra pessoa chegava perto deles. A verdade era que muitos tinham medo deles, medo que eles tentasse algo em nome do culto.
As pessoas julgavam o passado deles, sem darem uma chance, apenas ficava ao longe julgando. Muitos deles não acreditavam que os sobreviventes eram amigos deles. Eles não sabiam nem metade da história, mas insistia em julgar, julgar algo que eles não conhecem. Como a maioria dos humanos fazem.
Eles estavam analisando o mapa da cidade, enquanto conversavam sobre a possível localização de algo que eles procuravam desde que saíram do reformatório. Eles foram interrompido pela chegada de eu ser sorridente.
— Oi, pessoas. — falou Jhonny se aproximando da mesa — Tudo bem com vocês? — perguntou, mas logo a sua atenção foi para o mapa da cidade. Logo ele arqueou as sobrancelhas, se perguntando para quê eles queriam o mapa, mas logo a ficha caiu. E ele não conseguiu não rir, se ele estava certo com a sua conclusão ele devia tomar cuidado. — Para quê o mapa?.
— Ah, Oi, Jhonny. Estamos bem sim, e você? — perguntou Victor, uns dos integrantes do antigo culto, tentando disfarçar, mas falhando miseravelmente.
— Vou bem, obrigado. Mas por que do mapa? — perguntou ele novamente, tentando conseguir a resposta para a sua suposição.
— Estamos estudando a cidade, apenas isso. Nada demais não. — falou Dominique. Com um sorriso encantador no rosto, fazendo que algo entre as pernas de Jhonny acordasse.
— Entendi. — respondeu olhando Dominique como se o analisasse. Ele queria que Dominique percebesse o tipo de olhar que ele estava recebendo, que logo foi percebido com sucesso. — Mas…. E aquele círculo vermelho alí? O que significa? — perguntou apontando para o tal círculo. Fazendo com que Annie se engasgasse com o suco. Depois de conseguir controlar a tosse a mesma começou a falar — Então, Jhonny. Estávamos procurando um local para acampar. — falou ela na tentativa de o despistar.
— Ah, sim. Posso ver? Obrigado. — falou indo até o mapa olhar, sem deixar que eles respondessem.
Ele começou a analisar. A cidade em si não era muito grande. Havia a prefeitura exatamente no meio da cidade. A delegacia, o hospital, a escola. Esses não eram muito longe da prefeitura. Depois analisou as casas que ficavam um pouco afastada da delegacia.
A delegacia junto com os demais pontos ficavam no centro da cidade. Já as casas, ficavam mais para o interior, poucas pessoas moravam no centro. Apesar que a cidade era bastante grande, então do centro ao interior, era aproximadamente 30 minutos de ônibus.
Em volta da cidade havia densas florestas. Todo mundo quando era criança achava que aquela floresta era amaldiçoada, por causa de uma pequena lenda urbana que havia na cidade.
A pequena lenda dizia que: Um grande bruxo, quando apenas era um humano comum, viu a sua esposa e filha morrerem por soldados da igreja católica. Elas haviam sido injustamente acusadas de bruxaria, sendo queimadas vivas.
E em um momento de fúria e desespero o homem foi até a floresta e ficou lá, isolado e inconsolável por dias. E quando ele estava prestes a morrer resolveu renunciar a tudo. Renunciar a Deus, que havia permitido que a sua família morresse em seu nome.
Renunciar a igreja e qualquer coisa que tinha relação com ela. Naquela floresta, ele vendeu a sua alma ao diabo, em troca de poder, para se vingar de todos que estavam envolvidos com a morte de sua esposa e filha.
O diabo escutou o seu pedido e o concedeu vários poderes, em troca que no final de tudo, ele achasse uma maneira de o trazer para a terra. O homem aceitou, ele matou todos os envolvidos, inclusive o padre local.
Depois disso, ele se dedicou a bruxaria e o satanismo. Após algumas instruções, ele começou o ritual, para que o demônio viesse a terra. E o ritual foi um sucesso.
O demônio usou o corpo dele como um receptáculo, para poder andar sobre a terra. E o local do ritual havia virado um portal para que o demônio sempre atravessasse quando quisesse.
Jhonny analisou o círculo, e chegou a conclusão que eles estavam perto, caso eles procurassem o que ele pensava. “Está na hora de agir” pensou enquanto analisava o mapa.
Após alguns segundos, o sinal toca anunciando que o recreio havia acabado. Então todos se dividiram,menos Jhonny e Dominique. Esses dois tinham aulas juntos. Eles iam andando lado a lado, e o Jhonny decidiu abrir um pouco do terreno.
— Não quero ir para aula. Então, tá afim de matar ela? — perguntou Jhonny com um sorriso meigo no rosto, fazendo o eu interior de Dominique suspirar.
— Eu estou sim. — respondeu enquanto devolvia o sorriso para o menor e corando um pouco.
— Então vamos. — falou segurando Dominique pelas mãos e entrelaçando os seus dedos no dele
Dominique sentiu um pequeno choque, que logo foi se transformando em calor. Sua vontade era levar Jhonny para um lugar escondido e o fizesse seu, sem medo de ninguém. Mas várias coisas o impedia, umas delas era que Jhonny já havia um namorado.
Eles saíram da escola e ficaram um tempo se encarando sem saber para onde irem. Até que Dominique o chama para ir na sua casa, Jhonny aceita e ambos vão. Chegando lá eles vão diretamente para o quarto de Dominique.
A casa era enorme. Por fora ela é pintada de um azul escuro, por dentro também. Os cômodos eram grandes. Esse era um dos privilégios de ser filho de um ex prefeito, ele tinha bastante dinheiro. Eles foram em direção ao quarto.
O quarto como o restante dos cômodos era bem espaçoso. Era pintado com uma cor preta. O piso também era preto. Ele era um gótico raiz, por assim dizer.
Jhonny foi até a prateleira e viu uma foto de um grupo, Dominique estava lá. Ele conhecia muito bem esse grupo, já que ele matará metade daquele grupo.
— Esse era o nosso grupo, antes da entidade. — falou Dominique abaixando a cabeça triste.
— Eu me lembro de alguns rostos. Que eu vi pelos corredores.
— É, as vezes eu me pergunto como seria a minha vida sem a entidade.
— Todos pensamos.
— Você tem algum arrependimento, Jhonny? — perguntou Dominique querendo tomar coragem para dizer o que sentia.
— Sim, eu tenho. Quem não tem, né?
— Tem razão. Quer saber qual é o meu maior arrependimento, Jhonny? — perguntou ele com o coração a mil, torcendo que o garoto a sua frente respondesse às perguntas da forma certa.
— Quero sim, se me quiser contar. — falou Jhonny com um sorriso no rosto. “É agora que esse otário se declara para mim” pensou enquanto encarava o maior na sua frente. Dominique finalmente tomou coragem e começou a falar.
— O meu maior arrependimento é de não ter corrido atrás da pessoa que eu gostava, quando eu tinha uma vida normal. No começo, eu achava que era apenas uma admiração. Mas com o tempo e com a ajuda da Annie, eu fui aceitando esse sentimento dentro de mim. Eu me apaixonei pelo jeito tímido dele, pelo jeito carinhoso dele. E quando eu vi aquele garoto no porão, tudo que eu queria era tirar ele dali, mas eu estava anestesiado pelo poder de Andras. E quando eu vi ele agindo de forma protetora com outra, eu quis apenas matar ela. — falou Dominique calmamente, enquanto Jhonny apenas o escutava. — Depois eu fui para o reformatório, ele e umas amigas foram me visitar, o pouco momento que ele esteve lá, foi o suficiente para eu ter de novo a vontade de viver.
— Eu não estou entendendo muito bem. — mentiu Jhonny na maior cara de pau. — Quem é ele?
— Está tão óbvio, Jhonny. É você, é tudo por você. Eu melhorei por você, eu larguei Andras por você. — falou Dominique com os olhos cheios de água, e nessa hora uma raiva subiu em Jhonny. “Então eles largaram a mim, o mestre deles por quê o Dominique se apaixonou? Que patético. “ pensou Jhonny, mas logo voltando ao seu papel de lerdo.
— Eu não te entendo, Dominique.
— Não precisa entender, sei que você namorava o David. — falou enquanto se aproximava de Jhonny, que estava encostado na estante, logo eles estavam cara a cara. — Mas eu ainda quero ter você, nem que seja como um amigo, porque eu amo você, Jhonny.
Logo se aproximou mais de Jhonny e o beijou de forma calma e cheio de paixão. Jhonny logo o correspondeu, Dominique percebendo isso deu um pequeno sorriso entre o beijo, mas logo voltou a beijar de forma mais intensa.
Depois de um pequeno tempo, Dominique levou Jhonny para a sua cama, não interrompendo o beijo. Deitou Jhonny na cama e subiu em cima dele, distribuindo beijos pelo seu pescoço. Enquanto acariciava o braço do menor.
Os beijos de Dominique eram cheios de paixão, mas ainda sim, havia desejo ali, entretanto o sentimento prevalecia, pelo menos por parte de Dominique.
Os dois voltaram a se beijar com mais desejo. Dominique tirou a blusa de Jhonny e logo tirou a sua, depois voltou a beijar o menor na sua frente.
Logo começou a distribuir beijos pelo corpo de Jhonny que apenas se deixava levar pelo prazer. A atenção de Dominique foi para o mamilo dele e começou a chupar ali, arrancando mais gritos do menor.
Ambos já estavam com a ereção marcando as suas calças, Dominique deixou de chupar o mamilo de Jhonny e começou a olhar para o corpo do outro.
— Você é lindo. — falou Dominique, enquanto olhava para o Jhonny. Depois voltou a beijá - lo. E ia descendo os beijos até chegar na ereção dele. Tirou a calça dele junto com a cueca revelando o membro ereto de Jhonny.
Não perdeu tempo, abocanhou o membro dele, fazendo que ele gemesse alto. Dominique começou com movimentos rápidos de vai e vem. Colocando todo o membro do outro em sua boca.
Jhonny apenas gemia, enquanto Dominique mantinha aquela velocidade. Ele ssntia que estava prestes a chegar ao ápice.
— Dominique, está vindo. — falou em meio aos gemidos. Dominique aumentou a velocidade dos movimentos. Logo Jhonny sentiu seu membro inchar na boca do maior, logo liberando o seu gozo, na boca do mesmo. Que bebeu tudo.
Depois disso Dominique começou a lamber o membro do menor para limpar os resquícios que ficaram, enquanto o outro estava com a respiração acelerada. Quando terminou o trabalho, Dominique voltou a beijar Jhonny, só que dessa vez com puro desejo.
Mas logo foi interrompido pelo celular do Jhonny, que começou a apitar, alguém estava ligando para ele, no momento mais inoportuno. Dominique bufou com raiva e saiu de cima do Jhonny.
— Pode atender, deve ser importante. — falou Dominique revirando os olhos com raiva por ser interrompido. Jhonny logo foi pegar o seu celular que estava dentro do bolso da calça e atendeu.
— Alô.
— Oi, amor. — falou David do outro lado da linha. — Onde você está? Quero te levar para um lugar especial.
Jhonny fez questão de deixar o celular no viva a voz, para que Dominique ouvisse tudo. E o mesmo após ouvir as palavras de David ficou com a cabeça baixa, tentando prender o choro “O que eu fiz? Isso não é justo com o David” Dominique pensava enquanto ouvia a conversa dos dois.
— Então, tá. Vejo você depois. — falou Jhonny e depois desligou o telefone. — Então, Dominique. Eu tenho que…
— Pode ir — interrompeu ele — eu vou ficar bem. — falou cabisbaixo.
— Okay, então. Te vejo amanhã na escola. — falou enquanto colocava a sua roupa. — Tchau, Dominique. — assim Jhonny saiu da casa dele.
Assim que Dominique ouviu o barulho da porta da sala batendo, ele começou a chorar. Era difícil para ele, gostar de alguém que já estava comprometido. Mas ele sentia que era correspondido. “Se ele não sentisse nada de mim, não teria retribuído os meus gestos e toques” pensava em meio aos soluços.
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No outro dia na escola, estavam todos reunidos em torno, no pátio. Ninguém ia até lá para perturbar eles. Alguns diziam que aquele bonde era amaldiçoado, outros falavam que o diabo estava presente ali, e de fato, o diabo estava presente ali.
Jhonny encarava todos ali, ele estava fazendo uma roleta russa no cérebro, para decidir quem dalí seria o primeiro a morrer.
“Misty, Gustavo, Paula, David, Lucas, Dianna, Yasmin, Dominique, Annie, e Alana. Quem desses vai ser o primeiro? Já sei. Isso vai ser divertido “ Jhonny pensava olhava para cada um. Eles estavam sentado em círculos, na ordem que o Jhonny pensou os seus nomes.
— Ei, Misty. — falou Jhonny atraindo a atenção da mesma. — Me empresta os seus dados. E quero fazer um teste.
— Ah, sim. Tudo bem, toma aqui. — falou Misty entregando os dados para o Jhonny. Os outros estavam muito fixados na conversa. Tanto que nem repararam quando Jhonny sacudiu o dado e jogou no chão. Pois o número que caísse nos dados seria da pessoa que morreria.
Se caísse o número “um” quem morreria seria a Misty, “dois” Gustavo e por assim em diante. A ordem que eles sentaram seria a ordem dos números. O primeiro dado parou caindo no número um, enquanto os outros continuavam com os seus movimentos. A soma dos dados não poderia dar um, ou dois. Então se desse onze, Misty morreria, se caísse doze, Gustavo morreria. O segundo dado parou no número três, só faltava o último. Jhonny olhava fixamente, quando o dado caiu no número um novamente. Pelas contas quem morreria seria o número cinco, ou seja, o Lucas. A quinta pessoa da roda.
Um sorriso brotou no rosto dele, enquanto olhava para a sua próxima vítima, que sorria alegremente. Mal sabendo que ele era o alvo da entidade.
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N/a: Desculpem a demora, estava sem internet.
Estão gostando? Os comentários são muito importantes para mim.
Então, até ❤
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