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8 | Vênus está em Câncer

Demorei, mas voltei e espero que seja pra ficar kkkkk

Problemas de saúde me fizeram perder o foco por um momento, mas eu estou bem melhor, não 100%, mas eu consegui terminar de escrever esse capítulo, então eu acho que está tudo voltando a normalidade ( eu espero, não aguento mais kkk)

Pode ter erros, eu tentei revisar, mas talvez alguns tenham passado despercebido, então me perdoem por isso. Boa leitura!!


HORÓSCOPO DO DIA

Olá, Virginiano,

O dia está ótimo para respirar novos ares, uma atividade ao ar livre e em contato com a natureza pode te fazer bem assim como pode se divertido. Calma, suas responsabilidades ainda estarão te esperando quando você voltar, não precisa se agitar pelos afazeres não feitos, como um bom virginiano, eu tenho certeza que está tudo muito bem adiantado. Aproveite o dia e no final dele tudo estará de volta ao seu devido lugar.

Jeongguk chegou ao parque no horário marcado, ele retorceu o rosto quando viu o gramado diante do lago cheio de gente, famílias curtiam aquela tarde ensolarada, crianças corriam por todos os lugares e na pista, ciclistas passavam a todo momento assim como pessoas fazendo suas corridas, foram tantas semanas com a cidade dentro de um frio congelante que um único dia que o sol saiu, todos decidiram sair de suas casas e aproveitar. Ele realmente não gostava de lugares cheios, mas fez um esforço pelo bem do encontro.

Naquele dia, ele usava uma calça moletom e uma camisa leve de mangas compridas, embora tivesse sol ainda soprava um ventinho frio que eriçava sua pele gentilmente, nos pés um tênis esportivo, quanto a bicicleta que ele empurrava ao lado do corpo, ele tinha pego de Seokjin, aquela coisa estava há anos guardava na garagem da casa dele e nunca foi usada, se Jeongguk não gostava daquelas atividades, seus amigos eram muito piores.

Na mensagem dizia que o seu encontro estaria perto do espaço aberto, onde as famílias usavam para soltar seus pets para correrem livremente. Mas quando chegou lá ele não encontrou ninguém com as características descritas, Jeongguk olhava em volta procurando-o, mas nenhum sinal do homem. Foi quando sentiu o ombro ser cutucado.

Ao se virar, foi inevitável a expressão de choque e confusão.

— Jeon Jeongguk? — perguntou com a voz abafada por conta da máscara preta que usava.

Jeongguk olhou o homem de cima a baixo, definitivamente, ele não estava vestido para um passeio de bicicleta em um dia ensolarado, na verdade, parecia que ele tinha se arrumado para uma festa, porque com certeza era o único local que seria aceitável um jeans preto, jaqueta de couro e touca.

— Sim... você é... — apontou confuso para o homem — Wonwoo?

O homem sorriu, Jeongguk só sabia disso porque os olhos por trás dos ósculos de armação redonda se apertaram em uma linha.

— Você passou por mim lá atrás. — Jeongguk deu um sorriso amarelo. — Acho que você não me viu.

"Por que será, não é? " pensou com cinismo.

— Eu não te reconheci. — respondeu com um sorriso no mínimo sarcástico, mas Wonwoo não percebeu ou se percebeu não disse nada.

"Pelo menos ele está com uma bicicleta" Jeongguk pensou ao vê-lo arrastando-a de lado.

Wonwoo não parecia pronto para fazer uma longa caminhada, usava jaqueta preta em um dia ensolarado, calça jeans e coturnos que com certeza não era apto para praticar exercício. Isso porque Jeongguk não conseguiu parar de olhar também para a máscara em seu rosto que poderia ser interpretado como apenas precaução com a própria saúde, mas se você pensasse em tudo que ele estava mostrando até o momento, Jeongguk duvidava que fosse esse o motivo.

Não subiram na bicicleta inicialmente, cada um empurrando sua própria bicicleta eles caminharam lado a lado.

— Você gosta de se exercitar, Jeongguk? — Wonwoo perguntou, Jeongguk suspirou em alivio pois pensava que ficariam em silêncio por todo o percurso.

— Gosto, eu sempre arrumo um tempinho pra isso, mas tenho que admitir que não saio muito. — Wonwoo sorriu, Jeongguk sabia disso porque os olhos do rapaz se apertaram em uma linha.

— Você é do tipo de cara que prefere treinar em casa. — comentou, Jeongguk deu risada.

— Eu não tenho tempo pra sair e fazer algo ao ar livre, mas é interessante a ideia.

— Mas se o seu namorado for do tipo que gosta, você o acompanharia?

A sinceridade instintiva em Jeongguk quase o fez dizer um claro "não", ele não se submeteria a uma situação desconfortável para agradar outra pessoa. Ele nunca esteve tão apaixonado por uma pessoa ao ponto de fazer algo assim. Mas achou que falar isso acabaria com o clima que nem teve chance de rolar ainda, então ele sorriu e deu de ombros.

— Acho que um relacionamento é feito de sacrifícios também.

Ele deu risada levando a fala de Jeongguk com diversão.

— Concordo plenamente. — ele soltou um suspiro. — Meu ex não pensava o mesmo.

Jeongguk suavizou os passos não esperando que entrariam no assunto de ex tão rápido.

— Como assim?

— Ele odiava quando eu saia pra acampar, dizia que eu gostava mais de passar dias no meio do mato do que ficar com ele, mas quando eu o chamava pra me acompanhar, ele sempre negava e arrumava outra coisa pra fazer.

Jeongguk não tinha muitos programas que gostava de fazer, mas se alguém perguntasse o que ele escolheria entre uma noite agitada em alguma balada e uma noite tranquila em casa simplesmente conversando com pessoas que ele tem afinidade, provavelmente ele escolheria a segunda opção sem pensar duas vezes, o problema é que seus ex-namorados eram como Wonwoo, adoravam ter muitas coisas a se fazer e esperavam que ele seguisse seus ritmos, mas era raro o momento que eles diminuíam seus passos para acompanhar o ritmo calmo de Jeongguk também.

— Então você fazia os programas que ele gostava? — perguntou e como esperava Wonwoo deu risada negando.

— Ele era tedioso, não é a toa que nosso relacionamento esfriou.

Jeongguk desviou o olhar para longe e balançou a cabeça imaginando o quão decepcionante seria para aquele rapaz quando soubesse que Jeongguk também não era exemplo nenhum de animação para fazer qualquer tipo de programa que esteja fora de sua rotina.

Os dois subiram nas bicicletas e começaram a pedalar devagar pelo parque enquanto conversavam, muitos minutos depois pararam diante um pequeno lago onde casais se encontravam sentados na beira, os dois encostaram as bicicletas em uma árvore se recompondo do breve exercício tomaram água. Jeongguk ficou em alerta quando o rapaz tirou a máscara e constatou na hora que ele era ainda mais bonito do que nas fotos.

Wonwoo não poderia nunca reclamar de sua aparência.

— Eu acho que nunca perguntei no que você trabalha, Jeongguk-ah? — Wonwoo perguntou depois de tomar um gole de água de sua garrafinha. Jeongguk já estava todo suado, implorando por uma ducha, realmente odiava fazer isso ao ar livre.

— Sou designer, trabalho em uma empresa de publicidade. — murmurou já esperando o olhar que recebeu do cara passado, mas Wonwoo parou de tomar água no mesmo segundo e parecendo verdadeiramente surpreso arregalou os olhos.

— Trabalhamos quase no mesmo ramo, sou fotógrafo, vendo algumas fotos para empresas de publicidade, provavelmente já trabalhamos juntos e nem sabemos.

Jeongguk sorriu e acenou.

— Isso é uma surpresa. — rindo fracamente deu um toque fraco no braço dele apenas porque achou que seria uma maneira boa de estreitar as coisas naquela conversa. — Talvez eu já tenha usado uma foto sua.

Toque definitivamente não era o jeito de Jeongguk de demonstrar afeto ou interesse, ele mal tinha tentado e já estava se sentindo patético.

— Seria uma coincidência bizarra. — falou rindo.

A estranheza inicial se dissipou um pouco deixando Jeongguk esperançoso que aquele encontro finalmente esteja dando resultado, tinham coisas em comum e o assunto trabalho que Wonwoo iniciou deixou Jeongguk animado pelos próximos minutos, mas ele deveria saber que com Jeongguk, a normalidade nem sempre permanecia ao seu lado. Quando ele achou que as coisas estavam caminhando Wonwoo começou a agir estranho.

Tudo começou quando estavam sentados no gramado muito próximos do lago, conversavam sobre as aventuras de Wonwoo em uma de suas trilhas, quando Jeongguk percebeu o momento exato que o rapaz ficou branco como papel e começou a agir como se quisesse desesperadamente se esconder. Jeongguk verdadeiramente achou que ele estivesse passando mal, tanto que se aproximou preocupado mesmo não sabendo o que fazer caso um homem daquele tamanho caísse duro ali mesmo.

— O q-que aconteceu? Wonwoo-ssi?!

Rindo de nervoso, Wonwoo deitou no gramado e se jogou sobre o colo de Jeongguk deixando-o travado sem entender o que estava acontecendo.

— Tem algo errado? Está me assustando. — murmurou desconfortável quando o rapaz agarrou sua cintura enquanto tentava visualizar algo sobre seus ombros.

— Hum? Nada errado, nada.

­— Então me solta!

Perdendo a paciência, Jeongguk agarrou os braços que o abraçavam pela cintura e tentou tira-las, mas Wonwoo estava irredutível, agarrava sua blusa como se sua vida dependesse disso e não parecia pronto para larga-lo, Jeongguk teve que colocar mais força do que queria até que conseguisse empurra-lo para longe e se levantar para colocar o máximo de distância possível.

— Mas o que diabos foi isso?! — gritou confuso, Wonwoo olhava assustado para longe, então parecendo se tocar no que tinha feito olhou para Jeongguk. Um segundo depois ele estava na sua frente mesmo que Jeongguk desse passos para longe.

— Desculpa, Jeongguk-ssi! Por favor, me desculpa! Meu Deus, estou tão envergonhado. Eu juro que posso explicar. Eu não sou maluco ou algo do tipo.

— Ah, mas nesse momento você não parece outra coisa que não seja muito maluco. — rosnou abismado demais para agir com tranquilidade.

As pessoas que estavam por perto assistiam a cena com interesse, Jeongguk sentiria vergonha em qualquer outra ocasião, mas no momento ele só queria uma explicação, tinha que haver.

— Eu juro que posso explicar! — ele falou juntando as mãos como se assim provasse sua inocência.

— Então explica.

Ele abria a boca para responder, mas parecia se sentir patético demais para verbalizar em voz alta. Jeongguk cruzou os braços e esperou, Wonwoo umedeceu os lábios e parecendo tomar coragem se aproximou, dessa vez Jeongguk permitiu que ele parasse na sua frente a uma distância boa o suficiente para que ele sussurrasse envergonhado.

— Meu ex está aqui.

— O que?! — Jeongguk exclamou e mesmo sem saber quem era olhou em volta a procura.

— Me desculpe, Jeongguk-ssi. Nós sempre víamos aqui quando namorávamos e-

— Você sabia que existia a possibilidade de encontrar ele aqui? — o sorriso amarelo que ele deu em resposta já dizia a Jeongguk o que ele já esperava ouvir.

— Era o único lugar que ele aceitava sair, ficávamos sentados aqui até anoitecer.

— Meu Deus! — Jeongguk exclamou ao perceber o que estava acontecendo.

Agora tudo fazia sentido, as roupas estranhas como se estivesse se escondendo de alguém, a maneira estranha que ele se comportava enquanto pedalavam como se procurasse alguém em especial, ele já sabia que o ex provavelmente estaria ali e armou tudo isso apenas para vê-lo e muito mais provável ainda... Jeongguk seria pateticamente usado para fazer ciúmes no pobre rapaz.

Era literalmente o maior pesadelo de Jeongguk, vivenciar um clichê meia boca.

Estavam tão próximos, Jeongguk podia ouvir os batimentos cardíacos de Wonwoo. Mas também existia outra coisa bem próxima de ambos, a água. Bastava apenas um passo.

— Wonwoo?

Bastou aquela voz desconhecida se fazer presente para o que já estava ruim, ficar mil vezes pior. Wonwoo se virou tão rápido quando ouviu seu nome ser chamado por aquele que obviamente ele não superou, que não se tocou quando sem querer esbarrou em Jeongguk. Bastou um único passo e no segundo seguinte Jeongguk estava dentro do lago encharcado dos pés à cabeça. Quando ele se levantou, a água batia no seu quadril, ele olhou para o seu corpo totalmente molhado, jogou os fios encharcados para trás e com a maior cara de desacreditado de sua vida olhou para cima onde três pares de olhos lhe olhavam embasbacados. Seu olhar de ódio foi direcionado ao causador de tudo aquilo, Wonwoo tinha um sorriso nervoso no rosto, não sabia se deveria ajuda-lo ou manter distância já que a cara de Jeongguk não estava nada boa.

— Isso só pode ser brincadeira. — Jeongguk sussurrou para si mesmo, não acreditando na humilhação que estava se submetendo em tão pouco tempo.

Wonwoo fazia menção de se aproximar da água para ajuda-lo, mas desistia e recuava um passo, olhava para os dois homens que também assistiam a cena assustados e parecia também querer falar com eles.

— O q-que eu deveria fazer? — perguntou nervoso. Um dos homens que assistiam olhou estranho para Wonwoo.

— O que você acha que deve fazer, idiota? Ajuda ele a sair da água!

Wonwoo fechou a cara no mesmo instante não gostando nada do tom do rapaz.

— Quem é esse imbecil? — perguntou para o outro que estava em silêncio o tempo todo.

O rapaz bonito que parecia ser o tal ex cruzou os braços e se moveu até que estivesse ombro a ombro com o seu acompanhante.

— Esse é Namoo, estamos saindo.

Mesmo de costas, Jeongguk podia jurar que Wonwoo estava com a boca aberta completamente chocado com a informação, seus ombros tencionaram e ele demorou um pouco para reagir a notícia.

— E-estão n-amorando? — perguntou afetado, Jeongguk poderia ter sentindo pena, mas ele não estava em posição alguma de sentir pena de alguém que não fosse dele mesmo. — Fazem apenas dois meses, Daeho!

Jeongguk revirou os olhos dentro da água, quando ele percebeu que não seria ajudado a sair dali tão cedo, tentou sair sozinho, mas a beirada era barro puro e estava muito escorregadia, mesmo que ele tentasse escalar, ainda assim voltaria para a água deslizando.

A conversa entre os ex-s estava fervorosa enquanto isso, Daeho deu um suspiro como se soubesse que aquele momento chegaria.

— Sim, já fazem dois meses. Fazem dois meses que você falou que eu era egoísta, mesquinho, mimado, acomodado e preguiçoso apenas porque eu não queria te acompanhar nas coisas que só você gosta. — ele não percebia, mas a cada palavra o tom de voz ia aumentando e mais olhos olhavam para aquela direção, seu acompanhante tocou seu ombro como um aviso então ele percebeu, soltou um suspiro parecendo cansado daquela conversa. — Essa não é o tipo de conversa de ser ter em um momento como esse, então vamos parar aqui.

— M-mas...

— Eu segui em frente, Wonwoo. E pelo que parece você também estava começando a fazer o mesmo, não está aqui em um encontro?

— Eu n- — ele estava pronto para meter uma desculpa qualquer que explicasse sua presença ali com outro que não fosse uma súbita superação ou uma tentativa de fazer ciúmes, mas então ele finalmente se lembrou de seu acompanhante, ele se virou tão rápido para Jeongguk que quase foi ele a cair na água para fazer companhia. — Jeongguk-ssi! Por Deus, eu me esqueci de você.

— Eu percebi. — resmungou o pobre rapaz dentro da água, ele já havia desistido de tudo, os olhares dos curiosos em volta já nem mais atingia ele, só queria sair dali e ir para bem longe daquele maluco.

— E-eu vou te ajudar!! — ele se apressou a esticar a mão para puxa-lo e mesmo não confiando cem por cento, Jeongguk não viu outra saída que não fosse agarrar.

Enquanto Wonwoo tentava tira-lo da água, Daeho indagou:

— Como pode tratar seu namorado assim, Wonwoo? Ele vai adoecer desse jeito.

Ele parou de puxar no mesmo instante, Wonwoo e Jeongguk se viraram ao mesmo tempo para Daeho.

— Eu não sou namorado dele! ­— foi Jeongguk a gritar, até mesmo Wonwoo o encarou surpreso com o desespero dele em exclamar aquilo. — Esse cara é bipolar, eu enlouqueceria se namorasse ele. E ainda me deixou nesse estado, quem em sã consciência se submete a isso.

Ao ouvir o riso soprado de Daeho, Jeongguk se tocou no que tinha dito, estava diante de alguém que se submeteu a isso. Coitado.

— Experimenta conviver com ele por dois anos.

— Meu Deus!

— Pois é.

— Hei!! — Wonwoo exclamou. — Eu ainda estou aqui, sabe?

Daeho deu de ombros como se não se importasse e voltou para o lado do seu namorado, enquanto Wonwoo puxava Jeongguk para fora, quando já estava quase todo para fora, bastava apenas um último impulso, Wonwoo parou novamente e encarou Jeongguk com uma expressão confusa no rosto.

— O que é agora? — Jeongguk perguntou desesperado, estava tão perto de sair dali.

— É sério que você não me namoraria? — Jeongguk abriu a boca chocado.

— É sério que você está perguntando isso agora?

— É só que... a gente 'tava se dando bem antes... disso acontecer, não é? Por que não me namoraria?

Jeongguk tinha uma expressão estranha de se descrever no rosto, ninguém ali saberia dizer se ele queria rir, chorar ou dar um soco em Wonwoo. O encontro todo se baseou em Wonwoo falando do ex, depois das aventuras dele e logo em seguida voltava para o ex quando ele começava a reclamar do fato de Daeho nunca ter ido fazer trilha com ele. Jeongguk não diria que eles estavam se dando bem, é fácil para Wonwoo dizer isso quando ele é o único falando e o outro tem preguiça de discordar das coisas que ouve.

Jeongguk estava encharcado, começava a sentir frio e uma prévia de um possível resfriado que com certeza o derrubaria por uma semana se não saísse dali logo, ele não estava com paciência para os dramas de Wonwoo e seu ego ferido.

— Não, eu não namoraria. Inclusive, eu odeio trilha, odeio mato, odeio ficar no meio de muita gente, odeio atividades ao ar livre. E não, eu não me submeteria a isso por você. Entendeu agora?

Jeongguk não se importou com o olhar chocado de Wonwoo e nem dos outros dois que assistiam a tudo, ele nem entendia porque Wonwoo parecia tão machucado com suas palavras, não é como se ele tivesse cogitado tentar algo com Jeongguk, o convidou ali para usá-lo, e ele realmente não estava com saco para se importar com os sentimentos alheios naquele momento.

Mas Wonwoo tinha se importado e muito, ele soltou apenas um 'hum' em resposta, mas a verdadeira resposta veio quando ele sorriu de canto e sem avisar soltou a mão de Jeongguk de uma só vez fazendo o pobre rapaz voltar para a água em um barulho estrondoso.

Jeongguk voltou para a superfície sem saber o que tinha acontecido, mas entendeu quando olhou para cima e encontrou Wonwoo sorrindo cínico.

— Ops! Escorregou...

— Se não queria ouvir a verdade então não perguntasse. — sussurrou para si mesmo.

Jeongguk revirou os olhos pela quinta vez seguida quando mais uma rodada de risadas vinda do noivo do melhor amigo tomou conta da sala, Jimin estava atrás de si secando seus cabelos com uma toalha enquanto repreendia Yoongi a cada meio segundo por conta de suas brincadeiras, não é como se ele ouvisse.

— Ele não tem o que fazer não? — Jeongguk reclamou jogando a cabeça para trás, Jimin deu de ombros se divertindo com a situação.

— Hei! É a minha casa, seu fedelho. Você que apareceu aqui como se tivesse sido lambido por uma vaca.

— Olha aqui seu-

— Calem a boca, vocês dois. Por Deus. — Jimin exclamou fazendo os dois se calarem no mesmo segundo, mesmo que os olhares que trocavam estivessem longe de amigáveis. — Vocês realmente encontraram o ex do cara? Assim? Do nada?

Jeongguk soltou um suspiro.

— Quem me dera se tivesse sido uma coincidência. Eles costumavam ter encontros naquele parque, ele sabia que encontraria o ex ali. E pior ainda, sabia quando e onde.

Yoongi estava sentado no outro sofá se divertindo às custas de Jeongguk, mas assim que ouviu isso sua risada cessou e sua expressão se tornou confusa de repente.

— Ele te levou para o lugar que costumava levar o ex? Por que faria uma coisa dessas?

Jeongguk não precisou responder, Jimin fez isso por ele, mesmo que Jeongguk não tivesse falado nada ele já tinha entendido tudo.

— Pra fazer ciúmes, claro. Sabia que encontraria o ex e mesmo assim levou alguém, ele já esperava que o ex visse e sei lá, magicamente percebesse o homem excepcional que ele é e quisesse voltar. Que patético.

Jeongguk bufou frustrado, Jimin terminou de secar seus cabelos e se sentou ao seu lado. Assim que saiu do parque com Wonwoo em seu encalço implorando por perdão, ele decidiu que não dava para ir para casa daquele jeito então decidiu fazer uma visita ao casal, já que a casa era perto de onde estava. Wonwoo se ofereceu para leva-lo, mas ele estava irritado, não ficou para ouvir nem mesmo os pedidos de desculpas. Ele tinha ido para um encontro, mas acabou dentro do lago completamente encharcado e com a dignidade destruída. Ele sentia que estava em seu direito de estar com raiva.

— A única coisa que vi foi um homem completamente maluco. — murmurou descontente. — Acreditam que ao invés de me ajudar a sair da água, ele me ignorou pra perguntar quem diabos era o cara com o ex dele?

— Oh merda, isso só melhora! — Yoongi exclamou animado, se ajeitou no sofá de maneira que ficasse sentado de pernas cruzadas como uma criança atentada. Jeongguk torceu os lábios para o homem que estava definitivamente tirando uma com a sua cara. — O ex dele estava com outro?

— Por que ele ainda está aqui? — perguntou para Jimin.

— Aish, ele vai me contar tudo depois de qualquer maneira, qual a diferença de eu saber agora? — Yoongi reclamou, Jeongguk revirou os olhos preferindo ignora-lo.

— Ele estava com outro, já estão juntos há um tempo pelo que ouvi, o único que não seguiu em frente foi o Wonwoo... — murmurou frustrado. — Sabe! Isso é típico de canceriano, não superam as coisas facilmente, sempre acham que pode fazer as coisas voltarem a serem como era antes, mesmo que isso não esteja ao seu poder.

— Isso não é coisa de canceriano, isso é coisa de idiotas que não aceitam fim de relacionamento e que não foram eles a dar a última palavra. — Yoongi falou impaciente. — Signo não define caráter, uma pessoa é imbecil simplesmente porque é. Ou porque ninguém teve coragem de dar um soco nele ainda.

Jeongguk esperou que ele terminasse para sorrir cínico e se curvar para zombar.

— Tão bom em desvendar caráter, nem parece que namorou três idiotas que te traíram. E adivinha, todos eram geminianos, tem um padrão aí. 

Jeongguk nunca diria algo assim se Yoongi não fosse completamente bem resolvido quanto a esse assunto, foi há muito tempo e Jimin era o seu presente, o passado já não fazia parte da vida dele. Mas diariamente Jeongguk usava isso para provocar e ele sempre agia da mesma maneira, provocando-o de volta, porque eles eram assim.

— Pelo menos agora eu acertei e encontrei alguém que vale a pena e você pirralho? — sorrindo mais zombeteiro ainda, Yoongi também se curvou e esticou o braço até que pudesse dar um tapinha gentil no queixo de Jeongguk. — No momento eu só estou te vendo errando, que triste 'pra você.

Jeongguk fechou a cara, deu um tapa na mão de Yoongi que se afastou rindo, então olhou para seu melhor amigo que assistia a tudo com um sorriso no rosto, estava tão acostumado com as interações daqueles dois que já nem se intrometia mais, ficava apenas ali rindo e sendo o único a perceber o quanto eles se adoravam, mas não admitiam.

— Eu vou bater nele, Jimin! — avisou sentindo-se ultrajado. Jimin apenas deu risada, mas em seu íntimo amava aqueles momentos com os dois amores da sua vida, as únicas pessoas que valiam a pena e faria de tudo para verem felizes.

Aos 12 anos sua mãe decidiu que Jeongguk iria começar a se consultar com um psicólogo. Ele sempre foi uma criança tímida e fechada, e mesmo que tivesse problemas ele nunca dizia para os seus pais, na análise comportamental foi dito que ele era apenas independente e gostava de resolver seus problemas sozinho, nas consultas que viriam a seguir ficou claro que ele tinha problemas para expor seus sentimentos e não gostava de incomodar os outros.

As consultas deram resultado até certo ponto, mas algumas coisas eram de sua própria personalidade e não daria para mudar nem com trezentas consultas com terapeutas. E uma dessas coisas é o fato de preferir lidar com suas frustrações sozinho, ele tinha sua própria maneira de se distrair, de organizar sua mente barulhenta e sistemática, ele se entendia.

E era por isso que naquele momento ele estava passando pela segunda vez um pano nos móveis do seu apartamento. Não era uma faxina necessária, o pano mal saiu do tom de branco porque Jeongguk presava muito pela limpeza do seu lar, mas mesmo assim ele passou pela segunda vez apenas para ter certeza. E para Jeongguk não havia uma sessão de terapia mais eficiente do que uma boa faxina mesmo que nem tivesse o que limpar.

Tudo na sua casa era ridiculamente organizado e limpo, os livros na estante perfeitamente alinhados, todas as almofadas no sofá posicionadas onde deveriam estar, objetos que pessoas normais jogariam em qualquer canto, ele guardava em caixinhas diferentes e organizadas por critérios, a cama era arrumada assim que ele se levantava, e nunca, jamais alguém iria encontrar louça suja na pia da cozinha. Até mesmo as cores das cortinas condiziam com sua personalidade, não havia um único canto do apartamento que saísse do tom neutro, provavelmente a única cor vibrante ali era de uma capa de chuva amarela que ele foi obrigado a comprar em um dia que foi pego de surpresa ao sair do trabalho e estava caindo um pé d'água, foi a primeira e única vez que ele usara algo do tipo, até o momento estava mofando no fundo do seu guarda-roupa.

Tudo ali definia exatamente o que Jeongguk era, uma pessoa que se considerava controlada e metódica, e não se importava se em alguns aspectos isso se tornasse defeito.

Era uma quarta-feira, mas Jeongguk não tinha ido trabalhar, o celular estava no silencioso, mas ele sabia que o aparelho estava sendo bombardeado por mensagens e ligações desde a primeira hora do dia, não que ele se importasse. Não haviam muitas coisas que o tiravam da sua rotina, mas ele pensava que quando estava nesses dias, onde tudo o irritava o melhor era evitar perturbação maior.

Ele realmente odiava ficar doente, mas era algo que já esperava, ele tentou trabalhar naquela semana mesmo se sentindo mal simplesmente porque odiava adiar afazeres, mas naquele dia ele não conseguiu, seu corpo implorava por descanso. Se ele estava dando o descanso que ele precisava, já era outra história. Tentou ficar na cama, mas ficar sem fazer nada era muito pior na sua concepção, não tinham mandado trabalho para ele fazer em casa, então sua única alternativa para se distrair era arrumar a casa que já não precisava ser arrumada.

Jeongguk sentiu o celular vibrar novamente no seu bolso sem som e ele revirou os olhos porque sabia que era o Jimin lhe cobrando presença em alguma organização para o casamento, a sua parte estava em andamento que era encontrar todos da lista de convidados para saber se ainda existiam e assim poderem receber o convite quando forem enviados. A sua parte estava sendo feita, talvez Jimin devesse se preocupar com Hoseok e a sua vontade imensurável de tentar convence-lo a fazer a cerimônia na praia. Jimin achou a ideia horripilante quando foi apresentada a ele, a imagem de seu cabelo bagunçando com o vento e das suas roupas caríssimas sendo sujas por areia era um pesadelo no qual ele tinha certeza que não passaria.

Jeongguk não estava com humor para lidar com Jimin e seu grosso e interminável livro com recortes de revistas de turismo. Além de se preocupar em encontrar um lugar para a cerimonia ser feita de maneira simbólica, também tinha a escolha do lugar que seria feita a cerimônia oficial, com direito a papéis assinados e tudo legalmente correto — obviamente não na Coreia, isso estava fora de cogitação. Jimin e Yoongi estavam determinados a irem até o inferno se isso significasse poderem se casar sem as leis estarem contra eles e o matrimônio. 

Fingir que não sabia que era Jimin se tornou a opção óbvia para Jeongguk, assoviando despretensioso ele pegou o aspirador de pó, mas assim que ligou teve que desligar novamente ao ouvir o barulho da campainha.

Olhou para o relógio confuso e não marcava mais do que 11h da manhã então não havia ninguém na mente de Jeongguk que tivesse motivo para procura-lo naquele horário. Quando largou o aspirador no sofá, limpou as mãos na roupa surrada que usava em dias de faxina, ele foi abrir a porta e queria dizer que estava surpreso sobre a visita, mas só essa semana ele já tinha visto a cara de Taehyung diante da sua porta mais vezes do que poderia contar e na companhia da fiel xícara em mãos.

Taehyung tinha um sorriso amarelo e inocente nos lábios enquanto Jeongguk tinha as sobrancelhas arqueadas e os braços cruzados ente o peito.

— Acabou o açúcar de novo? — perguntou, Taehyung encolheu os lábios, o sorriso aparentemente inofensivo aumentando ainda mais.

— Eu juro que é a última vez que eu te peço. — prometeu, os olhinhos brilhavam em uma suplica desesperada, só faltava juntar as mãos enquanto implorava. Jeongguk queria rir, mas ao invés disso formou uma expressão desconfiada.

— Como posso acreditar nisso? É a terceira vez só essa semana. — disse Jeongguk. Taehyung deu mais um sorriso amarelo, como se não arrumar tempo para ir ao mercado comprar açúcar não fosse proposital, embora Jeongguk não sentisse muita confiança nisso.

— Eu juro, eu até sairia pra comprar, mas eu deixei um bolo no forno. — jurou, Jeongguk cerrou os olhos tentando captar algum rastro de mentira nos olhos do vizinho abusado, mas quando não encontrou nada respirou fundo e puxou a xícara que estava estendida para si desde que abrira a porta.

— Só um momento.

Deixou a porta aberta confiando que Taehyung não fosse entrar sem permissão e foi buscar o bendito açúcar, da cozinha ele tinha a visão perfeita da porta e não evitou sorrir quando enxergou Taehyung colocar as mãos dos dois lados da porta e com um biquinho frustrado olhar para dentro, como uma criança sendo proibida de brincar. Não era uma birra pessoal não permitir que Taehyung entrasse em sua casa, na verdade, era nada mais, nada menos do que autopreservação. Ali dentro era como se fosse o interior do próprio Jeongguk e ser permitido entrar, era a mesma coisa do que ser permitido conhecer Jeongguk e não era qualquer pessoa que tinha essa permissão.

Talvez Taehyung um dia entenda isso, mas não será Jeongguk a explicar, ele sabia o quão absurdo aquilo poderia parecer aos ouvidos dos outros.

Com a xícara cheia, Jeongguk voltou e estreitando os olhos para o rosto sorridente de Taehyung entregou para ele. Ele estava sempre sorrindo, os dentes brancos e alinhados sempre amostra e o formato quadrado peculiar era um charme que Jeongguk custou a aceitar que existia. Enquanto Jeongguk sempre tinha uma expressão neutra, mostrando o mínimo possível, Taehyung parecia ter sido picado por algum bichinho da alegria e sarcasmo, uma combinação tão perigosa quanto irritante.

— Me salvando de novo, vizinho. Eu não sei o que seria de mim sem você. — falou dramaticamente, Jeongguk soltou um riso soprado. — Se eu puder retribuir de alguma forma, me deixe saber.

Jeongguk sorriu ladino.

— Comprar o seu próprio açúcar é suficiente. Nunca vi uma pessoa gastar tanto açúcar como você, cuidado com a diabetes.

Taehyung mordeu o lábio inferior para reprimir a risada.

— Obrigada pela preocupação, mas não é o que você está pensando. — Jeongguk franziu a testa confuso e curioso, mas não perguntou nada, Taehyung levantou a xícara em um agradecimento silencioso seguido de um sorriso de canto para só então tomar seu caminho de volta para o seu apartamento, mas mal deu dois passos e voltou com uma cara de quem iria pedir mais alguma coisa e Jeongguk estava certíssimo ao pensar isso. — Aliás, você é designer, não é? Mexe com montagens, programas de edições e essas paradas.

Jeongguk franziu ainda mais o cenho, mas mesmo com confusão ele assentiu. Taehyung soltou um suspiro aliviado.

— Acho que foi Deus que colocou você no meu caminho. — murmurou descrente arrancando uma risada confusa de Jeongguk.

— Você é religioso? — Taehyung deu de ombros.

— Não, mas quem mais me daria tanta boa sorte?

Jeongguk balançou a cabeça.

— Por que a pergunta?

— Você por acaso saberia fazer um cartão de convite para um aniversário infantil?

Jeongguk arregalou os olhos surpreso, ele queria pensar que tenha tido uma reação plena e disfarçada, mas o sorriso que ele recebeu deixou claro que tinha sido a mais exagerada possível.

— Aniversário infantil? — Taehyung acenou.

— Minha irmãzinha vai fazer aniversário daqui a algumas semanas e eu prometi que faria um convite digno, mas eu esqueci que eu sou como o meu avô quando se trata de tecnologia. — lamentou todo dramático arrancando uma risada sincera de Jeongguk. — Então eu me lembrei que tenho um amigo que trabalha com isso.

— Amigo? — arqueou as sobrancelhas, Taehyung sorriu inocentemente.

— Colega? — Jeongguk franziu a testa fingindo não saber desse título, Taehyung riu — Conhecido, então?

Jeongguk balançou a cabeça rindo, era ridículo quando pensava que a maior parte do tempo ele tinha a expressão neutra, mas quando conversava com Taehyung era inevitável não dar risada, ou mostrar qualquer expressão que não fosse pura indiferença.

— Eu posso te ajudar... — mal começou a falar, mas parou quando ouviu um "isso" exagerado sair de Taehyung enquanto ele gesticulava como se tivesse ganhado na loteria, Jeongguk revirou os olhos. — Mas eu vou usar o meu computador, se não se importa, eu duvido que você tenha tudo que eu preciso.

— Sem problema algum. — não demorou a responder, naquele momento ele aceitaria qualquer condição que Jeongguk pusesse.

Jeongguk cruzou os braços e olhou uma última vez para Taehyung antes de se virar para ir buscar suas coisas, mas quando, de esguelha, viu Taehyung dando um passo para dentro, ele voltou na mesma hora para barra-lo.

— Onde vai? — Taehyung olhou para os lados confuso.

— Você não vai me ajudar?

— Vou, mas não aqui.

Taehyung olhou confuso para Jeongguk.

— Então aonde?

— Qualquer outro lugar.

Taehyung olhava para Jeongguk como se fosse uma espécie no qual ainda era desconhecida, mas fascinante, ele falava uma língua no qual não entendia e tinha manias muito diferentes das suas. Mas estava longe de ser um olhar de estranheza ou algo parecido com escárnio, provavelmente ele percebeu que a proibição para entrar no apartamento ainda era válida e não ousou mais tentar algo que deveria conquistar aos poucos e com cautela. Por isso, não houve risadas, não houve piadinhas e não houve provocação. Ele apenas deu um passo para trás e assentiu.

Então apontou para o próprio apartamento.

— Então vamos para o meu.

Jeongguk arregalou os olhos surpreso, olhou para Taehyung então para a porta fechada do apartamento dele, quase voltou atrás em sua decisão de ajuda-lo, mas isso ia contra a própria personalidade dele então estava fora de cogitação.

Voltou a encarar Taehyung e suspirou, o rapaz era um perigo ambulante com seus cabelos castanhos e olhos ferozes, Jeongguk não achava que seria inteligente entrar por livre e espontânea vontade na toca do lobo. Taehyung tinha um sorriso enigmático nos lábios e a todo momento apontava para a porta estimulando sua escolha. Seu extinto de sobrevivência dizia que Jeongguk deveria fugir enquanto era tempo, o lado curioso implorava para que Jeongguk entrasse lá e tentasse desvendar pelo menos um pouco sobre aquele homem a sua frente.

E como aconteceu quando decidiu se aventurar em sites de namoro, ele percebeu que o seu extinto de sobrevivência estava escasso ultimamente, por isso não foi novidade quando seu lado curioso ganhou essa batalha. 

....

Espero que tenham gostado, o próximo capítulo provavelmente não vai demorar a sair, já está quase todo escrito então não precisarão esperar muito. 

Câncer: são pessoas sentimentais e bastante ligadas as pessoas emocionalmente, não gostam muito de cortar laços e mesmo que esteja sofrendo e que o melhor seja deixar ir, eles tem dificuldade em superar. Podem ser um pouco infantis manipuladores e carregados de sensibilidade excessiva. Valorizam bastante o passado e as tradições. Alguns até podem sofrer com a ausência dos entes queridos e por isso, em alguns casos a pessoa teria de se esforçar para desapegar um pouco. Gostam de viagens e aventuras, mas precisam ter um lar a qual voltar e alguém esperando-os, porque apesar de tudo o que eles mais presam é ter por perto as pessoas que ele se sente confortável. 

Até a próxima!! 

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