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6| Júpiter está em Touro

Júpiter: nos permite analisar nosso potencial de crescimento e expansão, nossa consciência e mente superior. É também a forma como enxergamos o "algo a mais" da vida, como julgamos a nós e os outros, o nosso estado de graça por algo que confere um sentido mais amplo para a nossa existência.

HORÓSCOPO DO DIA

Olá, Virginiano

Virgem é o signo da praticidade e do adaptável, que você consegue contornar qualquer situação de cabeça erguida não é segredo para ninguém, problemas e imprevistos podem ocorrer e talvez não saia como você espera, mas vale a você não desistir porque a recompensa virá cedo ou tarde. Problemas podem vir para o bem, talvez uma coisa não tenha dado certo para que outra coisa pudesse acontecer, nada é por acaso, Virginiano, mesmo que você seja um pouco cético quanto a isso. É apenas o começo de tudo, não se abale e continue em frente.

Uma música clássica tocava baixinho dentro do restaurante sofisticado, enquanto Jeongguk olhava desconfortável para as próprias roupas imaginando que a escolha talvez não tivesse sido das melhores, Baekhyun parecia estar em seu céu particular, sorria completamente satisfeito para o cardápio, mas indeciso sobre o que escolher.

Jeongguk não costumava frequentar lugares tão caros, seus gostos eram humildes, normalmente um restaurante de bairro ou uma cafeteria era o necessário para agradá-lo, a única coisa que ele pedia era que fosse avisado antes com antecedência, mas Baekhyun não o preparou, mandou a localização do restaurante e Jeongguk cometeu o erro de não procurar a fundo que tipo de lugar era.

E agora ele estava ali, não sabendo como agir enquanto o garçom anotava tudo que Baekhyun pedia, ele falou tanta comida que Jeongguk até pensou que estava sendo pedido para ele também, mas então ele se virou para si e disse: "O que vai pedir?".

Jeongguk arqueou as sobrancelhas surpreso, os dois lhe olhavam esperando que ele dissesse o que queria, mas olhando o cardápio tudo que ele via era o preço dos pratos. Sorrindo amarelo, ele pigarreou:

— São tantas opções.

Jeongguk definitivamente não era uma pessoa medíocre, mas tudo naquele lugar gritava que ele era um pobre coitado e provavelmente um prato daquele pagava metade do seu salário.

— Ah, então me deixe recomendar o salmão ao molho de pimenta rosa, é esplendido. É o prato favorito do meu pai quando ele vem aqui.

Enquanto ele falava Jeongguk disfarçadamente procurou no cardápio, seus olhos quase saltaram para fora quando viu o preço. Meu Deus, não tinha nada ali que coubesse no orçamento de um humilde publicitário, ele ganhava muito bem, mas não o bastante para esbanjar tanto assim como Baekhyun parecia já estar acostumado a fazer.

Mas era o primeiro encontro, e Jeongguk não queria fazer desfeita então ele sorriu e concordou com a sugestão, mas com o peito doendo com o rombo em sua conta bancária, ali mesmo ele já estava começando a se planejar e listar o que deveria ser cortado de sua vida naquele mês para economizar ao máximo e o prejuízo não ser maior.

Enquanto Jeongguk tomava água para engolir o bolo na garganta, Byun Baekhyun parecia estar em seu habitat natural, com as pernas cruzadas, um sorriso satisfeito e uma postura calma e relaxada enquanto tomava o vinho que tinha pedido. Tudo nele esbanjava sofisticação, desde o terno chique, até o sapato social brilhante que ele balançava distraidamente em cima do joelho. Sua aparência era de alguém que nunca colocou a mão em algo que custasse menos de alguns milhões de wons.

— Baekhyun-ssi parece frequentar muito esse restaurante — comentou apenas para puxar assunto, Jeongguk imaginou que se começassem a conversar, a estranheza inicial iria embora gradativamente. Baekhyun sorriu e Jeongguk pegou a taça com vinho para provar o gosto.

— É um dos meus favoritos, o chefe daqui foi quem planejou o buffet do quarto casamento do meu pai. — Jeongguk quase se engasgou com o vinho, arregalando os olhos ele olhou para Baekhyun esperando vê-lo rindo, mas ele tomava de sua taça tranquilamente como se não tivesse dito nada demais.

— Quarto casamento? — perguntou surpreso, o rapaz assentiu.

— Ele já está no sexto... ou sétimo, eu não sei. Parei de contar depois da quarta mulher.

E como ele lida tão normalmente com isso? Jeongguk pensou surpreso. Baekhyun pareceu perceber sua expressão porque lhe encarou confuso de repente.

— Por que parece surpreso? — Jeongguk pigarreou.

— Talvez porque eu esteja, embora eu saiba que é normal em outras realidades, na minha não é, então me surpreendi. — Byun assentiu entendendo.

— Você sabe, Jeongguk-ssi. Meu pai é um homem de negócios, tudo pra ele é visado em lucro, se algo não traz benefícios então ele logo tira de sua vida. E esse pensamento é incluído em seus relacionamentos também. Com a minha mãe foi assim e com as outras também serão. Simples assim.

Jeongguk deveria se preocupar com o fato de que Baekhyun dizia aquilo com uma normalidade estranha? Ele se perguntava se o rapaz também pensava daquela maneira, começar um relacionamento já pensando no que poderá ganhar com ele é mesquinho e egoísta.

— A dessa vez é a dona de uma marca famosa de cosméticos, ele quer fundir as empresas e provavelmente quando conseguir vai comprar a parte dela e dar um pé na bunda da pobre coitada. — ele tomou mais um gole do vinho e deu de ombros com desdém. — É assim que as coisas são.

Jeongguk nem sabia como responder aquilo, não conhecia a tal mulher, mas já se sentia empático com o futuro pé na bunda que ela estava destinada a levar. Baekhyun não interpretou seu silêncio como incômodo, ele suspirou e se curvou elegantemente sobre a mesa com um sorriso galanteador.

Taurinos tinham aquele magnetismo natural, aquela sedução, mesmo que não fosse proposital, era natural que as pessoas se atraíssem por eles, Touro é um signo regido por Vênus e isso significa que ele está em volta de intensidade e paixão. Baekhyun não estava fazendo absolutamente nada, apenas olhando-o e sorrindo, mas Jeongguk sentia como se estivesse recebendo o maior flerte de sua vida. Era intimidador, ao mesmo tempo que interessante.

Um de seus ex namorados era de Touro, mas do mesmo jeito que ele conseguiu conquistá-lo com facilidade, desencantar foi mais fácil ainda.

— Então Jeongguk-ssi, acabei de notar que eu não sei muita coisa sobre você.

Jeongguk sorriu fracamente. O motivo disso talvez se desse ao fato que nas conversas dos dois, Jeongguk mais reagia do que falava, Baekhyun gostava muito de falar e não dava muitas brechas para que o outro também falasse, não que Jeongguk estivesse reclamando, quanto menos fosse obrigado a falar, melhor. Mas naquele momento ele não tinha escapatória.

— O que você quer saber?

Baekhyun fez um biquinho pensativo, como se a questão fosse complexa demais e ele precisasse pensar um pouco mais porque poderia ser decisivo. Por fim ele abriu um sorriso radiante, finalmente certo do que perguntaria.

— Você pensa em se casar?

Jeongguk congelou.

Planejamento era algo normal para alguém como Jeongguk, mas ele admitia que não pensou tão longe assim. Casamento era algo que deveria ser pensado a dois, não apenas por um e até mesmo um controlador nato entendia isso. Por isso ele não sabia como responder aquilo, ele nunca teve um relacionamento que o fizesse sentir vontade de dar esse passo.

— Você pensa? — ele devolveu a pergunta nervosamente, mas o sorriso no rosto era de alguém divertido, Baekhyun mal notou sua inquietação.

Baekhyun deu de ombros com um sorriso tranquilo.

— Você sabe que eu estou tentando fundar o meu próprio negócio, não sabe? Acho que comentei. — Jeongguk assentiu mostrando interesse, bastou isso para que o rapaz se sentisse livre para falar. — Eu estou tentando conseguir alguns investidores, a maioria são conhecidos do meu pai então isso não está sendo difícil. Mas é difícil que eles se sintam confiantes em investir em algo novo.

Jeongguk tombou a cabeça para o lado confuso.

— E o que isso tem a ver com casamento?

Baekhyun soltou um riso soprado antes de continuar.

— Papai vive dizendo que no mundo dos negócios a imagem é tudo que você tem, com ela você pode tanto ganhar coisas como também pode perder tudo que tem. Nenhum investidor quer investir em algo incerto planejado por alguém que não tem nada fixo na vida, que não passa credibilidade nem segurança. — ele pegou a taça de vinho, tomou o resto em um único gole e sorriu para Jeongguk antes de completar. — Um homem casado aos olhos dos outros pode parecer alguém confiável, alguém que quer manter coisas sérias na vida, alguém que sabe como cuidar da vida pessoal e com certeza cuidaria muito bem da vida profissional.

Jeongguk agradeceu mentalmente quando um carrinho parou ao lado da mesa carregando vários pratos e dois garçons começaram a organizar diante deles, em instantes a mesa estava lotada de comida e Baekhyun olhava tudo com um brilho incomum nos olhos. Eram tantos pratos que demorou cerca de cinco minutos para que esvaziassem o carrinho e Jeongguk aproveitou aquele tempo para não precisar responder ao que ouviu.

Tudo parecia absurdo demais na sua cabeça, ele estava obviamente falando de se casar pela imagem, assim como o seu pai. Definitivamente não era o que Jeongguk procurava.

Assim que os garçons se afastaram, Baekhyun não perdeu tempo em começar a comer, ele estava animado, tão animado que não sabia por onde começar. Jeongguk olhou para o único prato que havia escolhido, então olhou para todo o resto que ele duvidava se iria caber no corpo magro do rapaz. Jeongguk achou que com a comida ali, ele pararia aquele assunto sobre casamento e daria sua total atenção a refeição, mas cortando um pedaço da carne, ele voltou a falar:

— Os tais investidores são um bando de velhotes que não confiam em alguém mais jovem porque acham que todos são irresponsáveis e vão colocá-los na merda. — enquanto falava, mais comida ele colocava na boca, para Jeongguk, Baekhyun parecia dez vezes mais animado com toda aquela comida a sua disposição. — Basta que eu mostre um mínimo de responsabilidade que eu conquisto aqueles velhos fácil.

Jeongguk estava fascinado com a habilidade dele de falar e comer ao mesmo tempo sem perder a compostura, ele comeu um pedaço do salmão e descobriu que Baekhyun estava certo, era uma delícia, mas apenas de lembrar o valor daquele único prato um sabor amargo vinha na boca fazendo-o quase perder o apetite.

— Então é isso que você está procurando? Alguém que aceite se casar com você para que a sua imagem fique apresentável? — Baekhyun ponderou por uns segundos então assentiu, Jeongguk soprou uma risada. — Isso não é muito diferente do que o seu pai faz com as mulheres, sabe?

Baekhyun riu amargamente como se Jeongguk houvesse dito algo desprezível.

— É obvio que é diferente, meu pai troca de mulher como troca de roupa intima, quando elas não servem mais para ele, logo são descartadas e entram na longa lista de ex-esposas. Eu odeio isso, se eu me casar com alguém, mesmo que seja por interesse futuro, eu nunca faria algo assim. Por isso eu estou aqui, se eu vou passar bons anos da minha vida com alguém, eu espero que primeiramente seja alguém que me agrada tanto intelectualmente quanto fisicamente.

Jeongguk teve que tomar um pouco do vinho para conseguir engolir as palavras que queriam sair e provavelmente renderiam uma discussão, Jeongguk tinha ideais e pensamentos fortes que tinha certeza de que Baekhyun não iria gostar de ouvir.

— E quanto ao amor? — não conseguiu segurar a pergunta, Baekhyun parou de comer e lhe encarou com um sorriso cínico, entretanto, ele não respondeu a pergunta e isso por si só já deveria ter sido uma resposta para Jeongguk.

Baekhyun voltou a comer com toda a alegria do mundo, mas Jeongguk não sentia fome alguma, suspirando, ele se ocupou em apenas beber do vinho porque era a única coisa que conseguia engolir dali.

Horas se passaram e Jeongguk cada vez mais surpreso com o quanto o rapaz conseguia comer, enquanto ele limpava o resto dos pratos, ele falava dos negócios do pai e que o fato dele já ser um nome conhecido no mundo dos negócios seria um passo à frente e uma ajuda extra para a sua subida direta ao céu. Algo em seu interior dizia que Baekhyun estava tentando impressioná-lo e isso apenas se confirmou quando do nada ele tirou o celular do bolso e começou a mostrar os carros que tinha na garagem e os lugares que havia visitado naquele mês. Jeongguk apenas sorria amarelo e deixava ele se gabar sozinho.

Ele tinha muitos bens e adorava se gabar disso. Jeongguk constatou, mas só não entendia por que ele estava agindo como se Jeongguk precisasse se impressionar com tudo aquilo.

Baekhyun terminou a própria comida, mas quando olhou para o prato de Jeongguk e percebeu a comida intacta, ele exclamou:

— Oh, não está com fome? Ou não gostou? — perguntou surpreso, Jeongguk abriu a boca para se defender, mas Baekhyun já estava puxando o prato para o seu lado sem esperar resposta sua. — Então eu vou comer, se não se importar.

Jeongguk riu desacreditado, mas por fim deu de ombros e permitiu o que já não adiantava mais permitir pois Baekhyun já estava comendo com toda a felicidade do mundo.

— Fique à vontade. — murmurou baixo.

— Aliás, no que você disse que trabalha mesmo? — ele perguntou distraidamente, Jeongguk mal era olhado para falar a verdade, sua atenção era na faca e garfo que cortava o salmão.

— Eu não disse. — "você não me deu a chance de dizer".

— Não? Então...

Jeongguk soprou uma risada.

— Eu sou designer, trabalho em uma empresa de publicidade.

Baekhyun estava mastigando feliz o salmão, mas ele parou lentamente ao ouvir aquilo e lhe encarou confuso. Jeongguk arqueou as sobrancelhas abismado com a reação do rapaz. E mais abismado ainda quando ele pousou os talheres na mesa e começou a divagar sozinho como se Jeongguk não estivesse na mesa.

— Pode ser um problema eu estar em um relacionamento com um cara com uma profissão medíocre. Meu pai aceitou que eu fosse gay mesmo que não fosse muito a favor da ideia, mas se eu vou apresentar um homem pra ele, ele espera que o cara traga algum benefício. E eu também espero.

"Medíocre? Ele realmente chamou a minha profissão de medíocre?" Jeongguk pensou estopetado demais para reagir.

— Espera. O que?!

Baekhyun mal estava prestando atenção em si, ele continuou seu raciocínio como se Jeongguk não estivesse bem ali na sua frente ouvindo tudo.

— Mas eu também posso encontrar algum benefício em um profissional de marketing. Minha futura empresa pode precisar de uma equipe competente.

"Me admira que ele saiba que não somos inúteis e somos mais importantes para pessoas como ele do que imagina." Jeongguk pensou com ódio.

Baekhyun então sorriu e lhe encarou, a expressão revoltada de Jeongguk passando despercebida por ele que não percebia o que tinha feito.

— E você é bonito, agradável aos olhos. Não seria uma tortura acordar todos os dias ao seu lado e eu com certeza não sentiria vergonha de apresentá-lo aos outros. Aqueles bastardos morreriam de inveja. — ele falou rindo como se contasse uma piada e esperava que Jeongguk risse também, mas ele apenas arqueou as sobrancelhas sem nenhum traço de sorriso em seu rosto. Se já era difícil para Jeongguk distribuir sorrisos gratuitos pelos cantos, era ainda mais complicado quando era para alguém como Baekhyun.

— Obrigado, eu acho...

— Não tem de quê. — falou orgulhoso de si mesmo.

Ele continuou a comer como se nada tivesse acontecido, mas Jeongguk já estava pensando na desculpa que daria para fugir dali o mais rápido possível. Ele adorava a profissão que decidiu seguir, mesmo ela não sendo tão requisitada e muito menos algo que te enriqueceria facilmente. Mas em todos os anos em que estava exercendo aquela profissão nunca ouviu que ela era medíocre.

Um simples designer não estava à altura de um herdeiro, era incompatível, Jeongguk conseguia notar as diferenças ali, mas seria bom um pouco de senso daquela parte. Jeongguk era um homem sincero, e havia coisas em sua mente que ele não colocava para fora porque sabia que não era de bom tom, se ele fosse como Baekhyun, ele poderia até jogar o mesmo jogo e dizer também algumas verdades como;

"Seu pai é alguém, você não, por que está agindo como se ninguém fosse bom o suficiente pra você?"

Ou talvez um...

"Você só tem as oportunidades que está usufruindo agora por causa do seu pai, você não conquistou nada sozinho, no final das contas você não está conquistando independência alguma, continua sendo bancado pelo pai e ganhando tudo de mão beijada como sempre foi"

Ele poderia ter falado isso, mas ao invés disso ele sorriu e acenou.

Jeongguk planejou a sua fuga com o máximo de rapidez possível, ele falaria que iria no banheiro, mas tomaria o rumo da saída ao invés disso e se Deus existisse e fosse justo como os cristões afirmam que Ele é, ele nunca mais veria aquele homem na sua vida.

Ele teria conseguido, se no momento que abriu a boca para se desculpar um garçom não tivesse chegado carregando duas bandejas, Jeongguk ficou petrificado quando o homem posicionou o prato com uma sobremesa na sua frente, uma torta amarela e bastante atrativa aos olhos, mas tão pequena que mal ocupava o centro do prato. Jeongguk abriu um sorriso amarelo para o garçom.

— Desculpe, mas houve um engano, não pedi sobremesa.

— Eu pedi.

Sua atenção foi para o homem a sua frente, Baekhyun sorriu quando o garçom terminou de tirar os pratos já vazios da mesa e se curvando em uma reverência ele partiu deixando um Jeongguk desconfortável para trás.

— Não era necessário, Baekhyun-ssi. — sorrindo nervosamente Jeongguk murmurou, mais comida significava ter que ficar ali por mais tempo. Baekhyun deu de ombros.

— Você não comeu quase nada, coma pelo menos essa torta. A receita dela é de um chefe parisiense muito requisitado que a vendeu para o chefe daqui. Pode apostar que você não vai comer nunca mais algo tão saboroso e caro na sua vida.

Sempre enfatizar o quanto ele era inferior financeiramente falando não era bem uma tática de sedução que Jeongguk estava aprovando no momento. Na verdade, ele estava conseguindo o resultado completamente o contrário.

Baekhyun entrelaçou os dedos embaixo do queixo e lhe encarava com os olhos ansiosos, esperando o momento que Jeongguk fosse provar a sobremesa. Jeongguk não viu alternativa a não ser pegar um pouco e colocar na boca. A massa parecia firme, mas ao colocar na boca ela derretia na língua e o gosto doce se espalhava facilmente. Jeongguk não era fã de doce e aquele em especial era enjoativo ao seu paladar, mas quando ele olhou para Baekhyun, teve que sorrir e dizer o quanto estava delicioso.

Só então o rapaz começou a comer do dele, mas os olhos atentos continuavam seguindo todos os movimentos de Jeongguk como se estivesse ansioso para algo. E esse algo chegou quando Jeongguk já estava na metade da torta, ele cortou um pedaço generoso imaginando que quanto mais rápido terminasse de comer, mais rápido poderia ir embora, mas ao colocar o pedaço na boca e começar a mastigar, algo incomum tocou a sua língua. Jeongguk não conseguiu disfarçar a tempo sua expressão estranha.

— Algo errado, Jeongguk-ssi? — perguntou todo atencioso, Jeongguk montou o sorriso mais convincente que conseguiu.

— Nada errado.

Embora ele tenha dito aquilo, sua expressão dizia completamente o contrário, foi quando tentou mastigar que tudo desandou de vez, ele mordeu algo duro que quase quebrou seus dentes de trás.

— Mas que dia-

Deixando de lado qualquer etiqueta ou vergonha, Jeongguk pegou o guardanapo e cuspiu o que tinha na boca, seus olhos rapidamente se arregalaram quando viu um objeto redondo e metálico no meio da torta.

— Isso é um... anel? Como um anel veio parar aqui? — completamente indignado com aquilo ele mal teve tempo de dar uma chance para Baekhyun falar, ele apenas queria expor a sua indignação sobre a má higiene daquele lugar. — Como um restaurante tão conceituado deixou que isso acontecesse? Deveríamos relatar isso ao gerente, é isso. Nenhum cozinheiro que se prese deixaria algo assim acontecer.

Baekhyun ergueu o dedo indicador pedindo um tempo para falar, sua boca até se abriu, mas Jeongguk não lhe deu oportunidade. Ele cobriu a boca assustado.

— Oh meu Deus, e se eu tivesse engolido? Isso seria terrível.

Ele estava apavorado com a ideia de que poderia ter engolido aquele objeto, ele seria obrigado a esperar a próxima vez que fosse ao banheiro, torcendo para que o anel saísse junto, ou a pior das hipóteses, passar por uma cirurgia. Jeongguk tinha pavor de hospital e apenas o pensamento de estar desacordado enquanto pessoas desconhecidas mexem no seu corpo lhe apavora de um jeito inimaginável. Ele não seria capaz de suportar caso isso acontecesse.

— Agora estou me sentindo culpado. — a voz baixa e cheia de culpa do outro lado da mesa fez com que a atenção de Jeongguk fosse puxada novamente para ele, Baekhyun tinha um sorriso envergonhado. — Eu só pensei que seria romântico, que te surpreenderia.

"Oh, eu estou realmente surpreso" Jeongguk pensou com sarcasmo "Tão surpreso que poderia morrer".

Jeongguk teve que tomar um gole generoso de água para se acalmar e não xingar aquele cara.

— Não poderia ter apenas me mostrado? — Baekhyun soltou um riso nervoso.

— Não seria tão impactante.

— Claro, bobagem minha.

— Então... você gostou? — seus olhos brilhavam em expectativa.

Jeongguk ficou confuso por um segundo até notar que ele estava falando do anel. Só então ele se atentou ao objeto, fino, prateado e delicado, havia alguns detalhes por dentro que Jeongguk não conseguia ver, mas era definitivamente bonito e com certeza custava o olho da cara.

— É muito bonito... — admitiu, Baekhyun sorriu abertamente. — Mas por que está me dando?

Baekhyun deu de ombros.

— Chame isso de uma... prévia.

Jeongguk arqueou as sobrancelhas.

— Prévia?

— Sim! Isso é uma das milhares de coisas que eu te daria se fôssemos um casal. Eu posso dar literalmente qualquer coisa que você desejar.

Jeongguk abriu a boca para falar, mas até mesmo alguém sincero e imbatível como Jeongguk estava sem fala naquele momento.

— Baekhyun-ssi... — soltou um riso soprado que mais pareceu um pedido de socorro, isso estava ficando estranho demais para o seu próprio bem. — Tenha cuidado com as palavras, eu poderia interpretar mal e pensar que o senhor está tentando me comprar.

Baekhyun arregalou os olhos.

— Perdão se pareceu isso. Eu apenas queria mostrar que ficando comigo seria uma relação de dar e receber, todos sairiam ganhando.

Jeongguk franziu a testa, a amargura do que havia ouvido sobre sua profissão ainda borbulhava em sua mente, Jeongguk não era do tipo vingativo e que descontava na mesma moeda o que faziam com ele. Mas naquele momento ele desejou calar aquele homem.

— Dar e receber. Eu receberia muita coisa, pelo que o senhor gosta de ressaltar, mas não consigo imaginar o que eu daria que seria um benefício para o senhor. — Jeongguk deu de ombros e pegou a taça de vinho, virou na boca o restinho do líquido e sorriu para o rapaz. — Afinal, eu sou apenas um designer gráfico.

Baekhyun sorriu nervosamente.

— Espero que não tenha o ofendido. Mas eu espero que pense com carinho sobre isso, seríamos bons juntos, não acha? Você com esse rosto se passaria facilmente por um filho de uma família aristocrata.

Jeongguk bufou já se dando por satisfeito com aquela palhaçada. Estava obvio que Baekhyun não estava à procura de relacionamento, ele queria uma boneca para mostrar aos investidores e Jeongguk não tinha vocação nenhuma de viver apenas com sua imagem. Sem remorso algum ele limpou gentilmente o anel e colocou na frente do rapaz, ignorando o olhar perdido e surpreso com o seu gesto.

— Obrigado pela oferta, Baekhyun-ssi. Mas terei que recusar, eu não importo com anéis caros, nem com os carros esportivos que você tem na garagem, eu vou namorar a pessoa, não os bens dela.

— Mas...

Jeongguk sorriu gentilmente, enquanto falava ele pegou a carteira de dentro do bolso traseiro, retirou algumas notas e colocou na mesa, ele nunca pensou inicialmente em deixar Baekhyun pagar por tudo e mesmo que tenha pedido apenas um prato, o dinheiro também cobria alguns dos que Baekhyun pediu, não pagou por tudo, mas o suficiente para deixar o rapaz surpreso. Era uma questão de honra para Jeongguk mostrar que ele não era medíocre como o outro falou e nunca seria dependente de ninguém.

Ajustando a roupa no corpo, ele se levantou não esperando que Baekhyun dissesse algo em reposta e nem achou que a resposta viria já que o rapaz estava petrificado como se nunca tivesse sido rejeitado na vida e a primeira vez estava sendo uma experiência traumatizante demais para o pobre garoto rico. Jeongguk desejou um boa noite e tão pacificamente como entrou, ele também saiu. 

— Que cara idiota — Jimin ralhou no telefone, Jeongguk soltou um suspiro enquanto caminhava pelas ruas iluminadas do centro, depois de sair do restaurante ele não foi para casa, decidiu andar um pouco apenas para sua saída não ser em vão, já se passava das 22h e ele ainda não tinha vontade de ir embora. — Ele é literalmente bancado pelo pai e acha que tem algum direito de falar sobre o que você faz pra viver? Ah se eu estivesse lá, ele ia levar um soco bem dado no meio daquela fuça horrorosa... foda-se, Min Yoongi, não ligo se ele não é feio, eu ia fazer ficar pra parar de ser besta.

Jeongguk ria sozinho enquanto ouvia Jimin ralhar na linha, a voz de Yoongi aparecendo fraca, mas ainda estava lá comentando o ocorrido junto ao noivo. Eles ainda não haviam se mudado para a mesma casa, provavelmente fariam isso depois do casamento, mas era como se já vivessem como maridos. Não havia um único momento que Jeongguk ligava para o melhor amigo e Yoongi não estivesse por perto ouvindo tudo.

— 'Tá tudo bem, hyung. Eu fiquei bem irritado na hora, mas já passou — outro suspiro dessa vez de satisfação quando se lembrou do que havia feito — E eu imagino que o golpe que dei em seu orgulho foi pior do que qualquer outro.

Jimin soltou uma gargalhada gostosa do outro lado da linha que fez Jeongguk rir junto a ele.

— Eu te criei tão bem... não me julgue, Min Yoongi, eu ensinei sim muita coisa útil pra ele 'tá? — Jeongguk revirou os olhos — Olha, Gguk. Não desanime, esse foi apenas o primeiro pretendente, temos muito trabalho ainda pela frente. Fighting.

Jeongguk sorriu.

— Eu sei, ainda estou bastante motivado. Mas agora sei que não devo ter tanta expectativa assim.

— Certíssimo. — falou — Já chegou em casa?

Jeongguk olhou em volta, caminhava sem rumo enquanto falava com o melhor amigo que não sabia onde estava parando. Se surpreendeu quando reconheceu a rua da cafeteria perto de seu trabalho.

— Na verdade não. — olhou curioso para as lojas já fechando, estava tarde e os comerciantes já estavam indo para suas casas naquele horário, exceto os comércios 24h, não havia nada ali para se ver, mas curiosamente, Jeongguk havia parado justamente ali mesmo sem notar. — Resolvi andar um pouco, não me arrumei tanto pra ter um encontro fracassado e não ser pelo menos olhado.

Jimin deu risada do outro lado da linha.

— Assim que receber a atenção que tanto deseja vá pra casa e descanse, amanhã vamos começar os preparativos para a cerimônia e eu quero o meu padrinho bem desperto pra me dar bons conselhos.

— Okay, appa. — deu risada, mas o riso cessou quando absorveu o que havia escutado, arregalou os olhos no mesmo instante — Espera!! Padrinho? Não lembro de ter me chamado pra ser seu padrinho. 

— Agora você sabe, querido. E saiba também que você tem uma responsabilidade maior, então não me decepcione. 

— Ma- Jimin!  — exclamou nervoso, não esperava mesmo por isso, talvez fosse uma escolha obvia, mas realmente achava que Jimin escolheria alguém mais... experiente nesse tipo de coisa. Jeongguk não tinha ideia do que um padrinho fazia, sua ajuda era literalmente resumida em apoio moral — Você deveria ter me dito antes, assim eu poderia me preparar. 

— Você se preocupa demais, amanhã eu vou te buscar. Preciso desligar, te amo. 

E desligou sem dar chance para Jeongguk rebater, respirando fundo enquanto amaldiçoava o amigo em pensamento, ele enfiou as duas mãos no bolso do casaco, o frio congelante batendo forte contra o seu rosto deixando levemente adormecido, seu nariz já tinha se tornado uma bolinha vermelha e suas bochechas estavam rubras, seu cabelo que ele tinha arrumado com tanta vontade já tinha voado com o vento há tempos, mas ele não poderia se importar menos.

Andando tranquilamente, ele passou despreocupadamente em frente a cafeteria que costumava passar as suas pausas, imaginando como seria bom um chocolate quente naquele momento, mas tal pensamento ficou por isso mesmo quando viu as luzes se apagarem de imediato. Frustrado, ele estava pronto para continuar seu caminho quando uma pessoa bastante conhecida saiu da cafeteria escura e começou a trancar a porta. Jeongguk franziu a testa, ele poderia apenas ignorar e ir embora, mas por algum motivo permaneceu parado enquanto o outro terminava de fechar a cafeteria e continuou ali até que o rapaz se virasse e o encontrasse ali lhe encarando.

— Meu Deus! — Taehyung colocou as mãos sobre o peito assim que se virou e se deparou com Jeongguk parado ali lhe olhando — Jeongguk? Por Deus, não fique assim parado no escuro, quase me mata do coração.

Rindo soprado, Jeongguk balançou a cabeça com divertimento.

— Você é um homem forte, não imaginei que se assustasse tão fácil assim — zombou, Taehyung sorriu ainda mais.

— Quase 23h da noite, sozinho, tudo escuro e me aparece um cara todo de preto me encarando, foda-se a coragem masculina.

Ele falava de maneira tão afoita e engraçada que Jeongguk não conseguiu segurar a gargalhada alta, alta o bastante para quebrar o silêncio de uma rua quase vazia.

Taehyung esperou pacientemente que ele acabasse de rir de si, havia um sorriso sereno em seu rosto enquanto observava Jeongguk rir de maneira escandalosa, mesmo que ele nem tenha dado tudo de si para isso acontecer. Assim que o riso cessou, ele continuou.

— Está indo pra casa? — Jeongguk assentiu — Posso te acompanhar?

Jeongguk arqueou as sobrancelhas.

— Somos vizinhos, Taehyung — Taehyung deu de ombros.

— Talvez você não queira minha companhia, eu tinha que perguntar.

Jeongguk revirou os olhos, olhou o seu vizinho de cima a baixo com um olhar questionador então acenou para que começassem a andar deixando obvio que tinha aceitado a companhia.

— Está todo cavalheiro hoje — observou, Taehyung riu soprado — E por que eu não iria querer sua companhia?

Taehyung deu de ombros.

— Não sei, talvez o seu "amigo" não goste... — murmurou, Jeongguk franziu a testa confuso, mas quando pareceu se lembrar arregalou os olhos em reconhecimento.

— Ah, isso... não me preocuparia com isso — Jeongguk suspirou, um suspiro tão frustrado que até mesmo Taehyung ao seu lado sentiu, ele lhe encarou interessado, seria uma longa caminhada, então teriam tempo de uma conversa.

— Parece que o encontro não foi o que você esperava.

Jeongguk sorriu frustrado, caminhava olhando para os pés porque não tinha coragem de erguer os olhos e encontrar Taehyung lhe encarando, ele tinha esse péssimo costume de encará-lo fixamente enquanto conversavam e não desviava por nada nesse mundo como se não houvesse nada em volta mais interessante que estudar as expressões de Jeongguk. Provavelmente fosse algo de sua personalidade, ele fazia isso com todos com quem conversava, mas não deixava de ser extremamente intimidante.

— Foi bem longe do que eu esperava pra falar a verdade — murmurou com sarcasmo, umedecendo os lábios secos Jeongguk finalmente olhou o homem ao seu lado e respirou fundo, receoso ele abriu boca para falar, mas de repente achou que contar o que havia acontecido seria humilhante demais.

— Sabe... — sussurrou deixando de lado por um momento as piadinhas e provocações que os rodeavam — Falar deve ajudar, uma opinião de alguém de fora pode ser bem útil.

Jeongguk pensou por um momento então assentiu concordando, se já estavam ali falando disso, não havia por que desviar do assunto e Taehyung infelizmente viu quando ele estava selecionando os pretendentes, não tinha por que mentir.

— Você... você se lembra daquele dia na cafeteria? — o olhar confuso de Taehyung o fez bufar, falar em voz alta era dez vezes mais patético do que em sua cabeça — O dia que você viu eu... aish, você sabe, olhando aquele site...

Taehyung arregalou os olhos em entendimento.

— Wow, você realmente estava levando aquilo a sério, hein. — exclamou surpreso, Jeongguk coçou a nuca envergonhado quando o Kim sorriu ladino — Me deixe adivinhar, por mensagem ele era como um príncipe, sempre dizia as palavras certas e te impressionou com tão pouco... então pessoalmente, você descobriu que tudo aquilo estava longe da realidade.

Jeongguk franziu a testa incomodado por Taehyung ter adivinhado seus pensamentos com tanta precisão. Pensou em perguntar como ele sabia disso, mas ele foi mais rápido.

— E aqui vai mais um motivo de odiar conhecer pessoas por esses meios, eles sempre farão de tudo pra te impressionar e provavelmente vão conseguir porque por mensagem eles tem tempo pra pensar no melhor jeito de te responder. Pessoalmente isso não é possível, você pergunta e ele precisa simplesmente dizer o que está na mente dele assim acaba toda a magia.

Jeongguk assoviou impressionado.

— Você parece bem experiente. — soltou uma risadinha baixa — Teve o coração quebrado por alguém que conheceu desse jeito?

Taehyung deu risada depois de um revirar de olhos.

— Confesso que conheci muitas pessoas assim, mas nenhuma chegou tão longe ao ponto de quebrar o meu coração. — falou tranquilamente então riu como se houvesse uma memória engraçada em sua mente naquele momento.

Jeongguk balançou a cabeça.

— Um jogador... como imaginei... — sussurrou divertido, Taehyung gargalhou ao seu lado.

O clima entre eles era estranhamente familiar e tranquilo, Jeongguk não se preocupava com nada e Taehyung parecia completamente à vontade em sua presença. Mesmo que não fossem nada mais do que dois caras que moravam um de frente para o outro em um prédio, eles possuíam uma dinâmica que Jeongguk não ousaria negar ser muito boa.

— Você deve pensar que eu sou um cafajeste, não é? — perguntou com divertimento.

Jeongguk deu de ombros.

— Não só penso como também ouço. — falou em zombaria, Jeongguk franzia a testa fingindo uma indignação — Você ficaria surpreso com o quão fina são aquelas paredes.

— Eu sou apenas... receptivo — falou e Jeongguk gargalhou, Taehyung sorria lhe olhando parecendo satisfeito por fazê-lo rir daquela maneira. Comparando com o Jeongguk que ele encontrou há alguns minutos em frente a cafeteria completamente desanimado e frustrado, o fato de ter conseguido fazê-lo relaxar um pouco era suficiente.

Caminharam em silêncio por alguns quilômetros até chegarem próximo a uma pequena praça na quadra de baixo do apartamento que moravam, Taehyung olhou para o lugar, então olhou para Jeongguk pensativo.

— Você está com fome? — Jeongguk lhe encarou surpreso, os olhos grandes arregalando por não esperar a pergunta repentina. Ele não precisou dizer uma única palavra para Taehyung entender que estava sim com fome, passou a noite inteira ouvindo Baekhyun se gabar e mal tinha relado na comida. Taehyung soprou uma risada. — Vem comigo, aqui tem uma barraquinha de tteokbokki que fica aberto até tarde.

Quando na animação Taehyung tocou sua mão para guia-lo até o local, Jeongguk reprimiu o reflexo de se afastar e deixou-se ser levado. Havia sido um toque impulsivo, não tinha nada de estranho, era o que Jeongguk pensava.

— Eu posso te garantir que você nunca vai comer um tteokbokki tão gostoso em toda a sua vida. E o melhor... — segurando sua mão mais firme enquanto andavam dentro da praça, ele falava animadamente, Jeongguk precisou sorrir quando Taehyung se virou e começou a andar de costas como se fosse lhe contar algo inédito e precisava assistir sua reação. Jeongguk arqueou as sobrancelhas curioso. — É barato, é um prato cheio pra um cara desprovido de riquezas como eu. Comer bem e gastando pouco é o sonho de qualquer assalariado.

Taehyung provavelmente riria se soubesse que Jeongguk gastou uma pequena fortuna há horas atrás em pratos que mal era capaz de forrar o estômago. Jeongguk estava feliz que iria finalmente comer de verdade.

Jeongguk balançou a cabeça rindo.

Chegaram no espaço mais aberto da praça onde ainda haviam pessoas espalhadas, alguns sozinhos sentados em bancos, outros acompanhados de seus companheiros e haviam aqueles que estavam com os amigos. No meio uma barraquinha se destacava porque era a única que estava vendendo comida naquele local, e talvez fosse por isso que as várias mesas espalhadas em volta da tenda estavam ocupadas. Taehyung o puxou até o dono que estava mexendo em algo no fogo dentro da tenda.

— Ahjussi! — chamou, o homem de meia idade se virou e assim que reconheceu quem era abriu um sorriso amoroso, Jeongguk assistiu com curiosidade o homem largar o que estava fazendo para dar atenção para Taehyung.

— Garoto abelha, achei que não viria mais aqui. — Taehyung deu risada.

— Eu vim há uma semana, ahjussi.

O homem balançou a cabeça desistindo de argumentar, então ele finalmente pareceu ter notado Jeongguk ao seu lado, seus olhos capturaram as mãos juntas dos jovens antes de Jeongguk pigarrear e solta-las abruptamente. Um sorriso brotou nos lábios do homem.

— E quem é esse?

Taehyung sorriu ainda mais ao trocar olhares entre Jeongguk e o homem.

— Esse é Jeongguk, meu vizinho. Jeongguk, esse é o ahjussi.

O sorriso do homem morreu no mesmo instante.

— Eu tenho nome, garoto.

Jeongguk sorria enquanto observava os dois, Taehyung deu de ombros.

— Nome? Que nome? Eu te conheço como ahjussi.

O homem revirou os olhos antes de sorrir magicamente ao olhar novamente para Jeongguk.

— Não ligue pra esse pirralho, pode me chamar de Hangil.

Jeongguk sorriu, reverenciou minimamente com a cabeça ao cumprimenta-lo.

— Prazer, Hangil-ssi.

O homem abriu um sorriso enorme e olhou para Taehyung com um olhar significativo. Jeongguk queria ter entendido os sorrisos que os dois trocaram e o sorriso tímido que Taehyung deu logo em seguida ao encara-lo.

— Como um rapaz tão bonito e educado como você está andando com esse garoto?

Jeongguk deu risada.

— Aish, não queime meu filme, ahjussi.

— Ok, Ok. — respondeu gargalhando.

Taehyung se virou para Jeongguk.

— Você quer escolher um bom lugar pra sentar? Eu faço o pedido.

— Tem certeza? — ele queria ajudar, mas Taehyung sorriu o tranquilizando.

— Eu cuido de tudo.

Então Jeongguk se virou e começou a procurar um lugar, Taehyung ficou uns segundos observando-o com um sorriso bobo no rosto até o momento que o homem atrás do balcão lhe chamou pela terceira vez. Quando ele se virou, Hangil lhe encarava um sorriso ladino e travesso.

— É ele, não é? — perguntou, Taehyung franziu a testa como se não tivesse entendido a pergunta. — O rapaz que você falou que está interessado, é ele, estou certo?

— Como o ahjussi pode deduzir algo assim? — Hangil cerrou os olhos cinicamente como se não acreditasse na cara de pau daquele garoto de se fazer de sonso.

— Você nunca trouxe rapaz algum aqui antes.

— Eu venho sempre aqui com o Namjoon hyung. — se defendeu, o homem revirou os olhos.

— Não conta, vocês são praticamente irmãos. E você falou que o rapaz que está interessado era 'a pessoa mais bonita que já tinha visto' palavras suas, Jeongguk-ssi é uma das pessoas mais bem afeiçoadas que já vi, ele se parece com aqueles atores de drama que a minha esposa adora assistir, ela com certeza pediria autógrafo dele se o visse achando que é uma celebridade.

Taehyung fingiu uma expressão ofendida.

— Eu também sou bonito e pareço um ator de drama, porque a tia nunca me pediu um autógrafo?

Hangil apontou o dedo indicador para Taehyung julgando suas ações.

— Não mude de assunto, garoto abelha.

Taehyung deu risada, mas admitir estava longe de acontecer, ele admitia em seu coração e já era mais que o suficiente.

— Não sei do que está falando, ahjussi. — antes que o homem dissesse algo que o forçaria a continuar aquele assunto, ele foi mais rápido. — O de sempre, tudo bem?

O homem balançou a cabeça em negação, indignado com a teimosia jovem, mas não forçou mais nada, ele assentiu e assistiu o rapaz se afastar até a mesa que Jeongguk havia escolhido para só então começar a preparar o pedido.

Sorridente Taehyung se aproximou da mesa, mas antes de chegar ele franziu a testa enquanto observava com estranheza Jeongguk passando guardanapos na mesa e na cadeira, nas suas mãos já se acumulavam um bolo de papel, mas ele não parecia satisfeito e pegava mais. Taehyung não pôde deixar de rir consigo mesmo, Jeongguk definitivamente era diferente das pessoas que conheceu, completamente estranho e instigante.

— Eu acho que não dá pra ficar mais limpo que isso. — provocou, Jeongguk se assustou e olhou envergonhado para Taehyung.

— É que... eu... então... — sorrindo nervosamente Jeongguk coçou a nuca pensando no melhor jeito de explicar que ele era paranoico, tinha mania de limpeza e mesmo que a mesa não tivesse um resquício de sujeira, ele se sentia na obrigação de limpar apenas porque não conseguia ficar sem fazer. Ele sentiu a mesma coisa enquanto esteve com Baekhyun, não sabia que poderia se controlar tanto.

Taehyung soltou um riso soprado, mas longe de estar caçoando de Jeongguk.

— Não precisa dizer nada, eu saquei.

Enquanto Taehyung ocupava a cadeira a sua frente, Jeongguk foi jogar os papeis sujos no lixo mais próximo, quando voltou ainda estava constrangido pela cena que protagonizou. Taehyung não comentou sobre e Jeongguk agradeceu mentalmente por isso. Pigarreando ele decidiu que desviaria do assunto.

— V-você deve ser um cliente assíduo aqui. — comentou, Taehyung se curvou sobre a mesa cruzando os braços e sorriu.

— Eu venho aqui desde que ele abriu e isso foi há quase um ano. — Jeongguk arregalou os olhos.

— Tudo isso? Como eu nunca vi antes? ­

— Sem ofensa, vizinho. Mas você não parece ser do tipo que sai da zona de conforto, aposto que nunca tentou comer em um lugar diferente do que é habituado.

Jeongguk revirou os olhos.

— Sem querer ofender, mas já me ofendendo.

Taehyung deu risada e Jeongguk não pôde segurar por muito tempo a expressão ultrajada.

— Não era minha intenção.

— Pra sua informação eu fui a um encontro hoje em um lugar que eu nunca iria se me dessem alternativa. Um restaurante caro.

Taehyung exclamou exageradamente, parecendo estar impressionado, mas Jeongguk sabia que o rapaz estava caçoando dele, o sorriso cínico entregava.

— Deve ter sido tão difícil pra você... — murmurou com obvio sarcasmo, Jeongguk balançou a cabeça rindo. — Eu te respeito pelo esforço.

— Engraçadinho.

Taehyung riu ainda mais. Mesmo que Jeongguk fosse o motivo da graça, ele não se sentia irritado.

— Esse lugar não é um restaurante caro, sinto muito por não estar à altura. — continuou a provocar, Jeongguk revirou os olhos, mas ainda sorria não se importando de ser o alvo da piada.

— Eu gosto de tteokbokki, e com certeza vou me alimentar melhor do que lá. Os pratos são tão pequenos, sai com mais fome do que quando entrei.

Taehyung apenas ria e concordava com tudo mesmo não sabendo muito sobre como seria um restaurante chique, o mais perto que chegou de um foi pela porta de trás quando foi buscar Namjoon que trabalhava em um lugar desse na época da escola.

Quando a comida chegou, Jeongguk deixou de lado qualquer constrangimento de estar comendo na frente de Taehyung pela primeira vez, ele se sentiu confortável de comer o quanto queria e do jeito que queria porque sabia que o máximo que Taehyung faria era rir da sua cara e talvez faria alguma piada. Diante dele havia uma panela grande com tteokbokki fervendo e ao redor os acompanhamentos, muito kimchi, arroz, ovos cozidos cortados em fatias e algumas verduras. Jeongguk quase podia ouvir seu estomago agradecer imensamente pela refeição farta e saborosa.

— Então... — Jeongguk começou a falar enquanto capturava mais um pouco da comida e colocava em sua tigela. Taehyung estava ocupado mexendo no tteokbokki na panela, mas sua atenção foi puxada facilmente para o rapaz a sua frente de novo. — "Garoto abelha", o que significa?

Ele franziu a testa por um segundo como se estivesse confuso com a pergunta repentina, mas logo riu ao se tocar.

— Ah esse ahjussi... — resmungou. — Poderia ser menos observador, por favor? Há coisas que eu gostaria que você apenas não desse atenção.

Jeongguk balançou a cabeça rindo.

— Impossível, é um apelido bem peculiar.

Taehyung umedeceu os lábios pensando se contaria ou não, Jeongguk esperou pacientemente pela explicação sabendo que seria algo bem peculiar assim como o rapaz. Mas o Kim apenas suspirou, largou o que estava fazendo e se curvou sobre a mesa pretendendo os olhos em Jeongguk.

— Eu respondo essa pergunta se você também me tirar uma dúvida.

Jeongguk arqueou as sobrancelhas. "Não sabia que estávamos negociando" pensou.

— Vá em frente.

— Por que um site de relacionamento?

— O que? — perguntou realmente confuso com a volta desse assunto. Mas Taehyung não parecia ter superado isso.

— Por que decidiu entrar em um site de relacionamento? Eu não sei se você anda se olhando no espelho ultimamente, mas eu posso te garantir, não é nada difícil encontrar alguém interessado em você em qualquer lugar. — então deu risada quando completou. — Inclusive, eu tenho certeza que se eu te deixar sozinho aqui por mais de cinco minutos vai aparecer alguém querendo flertar e é por isso que eu não tiro meu traseiro dessa cadeira.

Jeongguk jogou a cabeça gargalhando, Taehyung sempre o elogiava nas horas mais improváveis, mas ele nunca sabia quando era para levar a sério ou não. Taehyung estava quase sempre apenas provocando e ele tinha quase certeza que aquele momento era uma dessas vezes que não passava de provocação.

— Mas é sério... eu realmente quero saber. — voltou a falar. Jeongguk respirou fundo, colocou um pedaço de ovo cozido na boca apenas para conseguir tempo enquanto Taehyung o observava atento e esperando pacientemente sua resposta.

— Praticidade, eu acho... — respondeu, Taehyung franziu o cenho como se aquela resposta não fosse a que ele esperava ouvir, Jeongguk soltou um risinho envergonhado preferindo focar seus olhos na comida ao invés do rapaz. — Não sei se percebeu, mas eu não sou nem um pouco sociável. Na 'vida real' como você diz, eu nunca teria coragem de chegar em alguém, é mais fácil quando eu não preciso encarar, já estou fazendo um esforço danado aceitando ir no encontro.

Não era nenhuma mentira, Jeongguk disse ao seu subconsciente, apenas não era a verdade completa. A outra parte ele deixaria guardada, Taehyung riria da sua cara se soubesse o tanto de relacionamento fracassado que já tivera durante a sua vida e que essa era só mais uma de suas tentativas de encontrar um amor. Era muito coração quebrado para alguém como Jeongguk, e era louvável que ele não tenha se dado por satisfeito ainda.

— Entendo...

Felizmente ele não se insistiu, Jeongguk duvidava que ele teria entendido mesmo, aquele não parecia ser o tipo de problema que Taehyung passaria.

— O apelido... — ele começou a falar e Jeongguk agradeceu pela mudança súbita de assunto. — Teve uma vez que eu vim comer aqui e uma abelha pousou na minha colher.

Jeongguk arregalou os olhos.

— Não me diga que...

Taehyung resmungou, lamentando como se estivesse acontecendo naquele momento.

— Eu quase comi a abelhinha, ela picou minha boca com certeza por vingança. — bastou aquilo para que Jeongguk começasse a rir como louco, Taehyung estava emburrado como se a memória não o agradasse, mas permitiu que Jeongguk risse como bem queria. — Fiquei com a boca inchada por uma semana. O ahjussi não me deixa superar essa catástrofe.

Jeongguk precisou afastar a comida para que pudesse rir ainda mais, a imagem de um Taehyung com os lábios inchados apareceu na sua mente e ele quase perdeu o ar. Ele não ria com frequência, principalmente na frente de outras pessoas, ele achava sua risada estranha e exagerada então sempre se reprimia, mas naquele momento não pôde se conter, para tentar esconder um pouco ele cobria a boca com as duas mãos, mas não achava que era o suficiente. Ele precisou de muito esforço para que conseguisse se recompor.

— Meu Deus, Taehyung!

O sorriso de Taehyung se alargou ainda mais ao ouvir o seu nome, parecia imensamente satisfeito por Jeongguk estar rindo da sua cara.

— Você parece muito feliz rindo de mim, que coisa feia, Jeon Jeongguk. — murmurou divertido.

Um novo surto de riso ia começar, mas Jeongguk foi rápido em cobrir a boca para sufocar à vontade.

— Desculpa.

Taehyung negou com a cabeça. Voltou a se encostar na cadeira e cruzou os braços com um sorriso apreciativo nos lábios.

— Você fica bonito rindo.

Por um segundo Jeongguk arregalou os olhos surpreso, mas então ele abaixou a cabeça envergonhado e voltou a comer preferindo não falar nada sobre aquele comentário. Taehyung não pareceu se importar por ter sido ignorado, com aquele sorriso satisfeito no rosto ele voltou a comer como se já tivesse ganhado algo naquela noite. 

— Eu tenho outra pergunta. — Taehyung falou de repente, Jeongguk voltou a encara-lo.

— O que?

— Pelo pouco que eu vi do seu apartamento, ele parece muito bonito, sempre tive curiosidade em saber como seria lá dentro. Como seria o lar de alguém como você. — murmurou, mordendo o lábio inferior ele fazia aquela expressão típica de alguém que estava prestes a fazer um pedido. — Eu posso ver como é lá dentro?

Jeongguk começou a mastigar devagar enquanto absorvia a pergunta, mas bastou exatos cinco segundos para que respondesse sem hesitação alguma.

— Não.

Curto e direto. Taehyung não parecia surpreso, portanto, ele apenas continuou:

— Não? Okay... eu ficaria satisfeito em entrar até a sala apenas.

— Não.

Taehyung suspirou tristemente.

— Aish, por que não?

Jeongguk arqueou as sobrancelhas.

— Porque não. É um lugar pessoal, não deixo qualquer um entrar.

Taehyung abriu a boca ofendido.

— Mas eu não sou qualquer um... eu sou o seu... — se parou ao tentar imaginar que cargo ocupava na vida de Jeongguk e chegou à conclusão que era apenas o vizinho, não era algo grande o bastante para conseguir o passe, precisava conquistar um cargo maior. Animadamente ele apontou para Jeongguk. — E se eu te fizesse confiar em mim o bastante para me deixar entrar?

Jeongguk cerrou os olhos nada convencido.

— Não.

— Prometo que não vou bagunçar nada lá dentro, posso ajudar até mesmo a concertar alguma coisa se quiser.

Por uns segundos os olhos de Jeongguk vacilaram, mas tão rápido quanto apareceu aquele rastro de brilho ele também sumiu como se nunca tivesse estado ali.

— Minha resposta continua a mesma.

Um biquinho se formou nos lábios de Taehyung, Jeongguk soltou um riso soprado porque ele parecia uma criança que teve um doce negado. Mas mostrando toda a sua dualidade, segundos depois ele sorriu ladino.

— Eu ainda vou entrar lá, apenas espere.

Jeongguk arqueou as sobrancelhas, surpreso com apromessa velada. Balançou a cabeça e voltou a comer tranquilamente. 

Ao terminarem de comer, os dois continuaram o caminho até em casa. Jeongguk nem se lembrava mais do fracasso que tinha sido o seu encontro e quando chegou na sua porta, ele estava até um pouco mais animado para continuar a seguir sua meta. Mesmo sem perceber, Taehyung havia tirado um peso de seus ombros.

Quando saíram do elevador e pararam em frente a suas portas, ambos se olharam, não pareciam sentir vontade de entrarem naquele momento. Taehyung foi o primeiro a falar.

— Está melhor? — Jeongguk sorriu, era raro ver Taehyung ser tão cortês em suas conversas, ao invés do sorriso arrogante e ladino, ele sorria gentil e sereno, banhado com expectativa.

— Muito melhor... obrigada por... — pensou o que agradeceria, se por distraí-lo e faze-lo rir ou apenas por acompanha-lo até ali, ele preferiu agradecer pela a segunda opção, seria menos estranho — ... por me acompanhar.

Taehyung deu um riso soprado.

— Sempre ao seu dispor, vizinho. — ele estava pronto para dar as costas para Taehyung e entrar em sua porta, mas a voz do Kim o fez parar no mesmo instante — Aliás, é realmente um desperdício você ir tão bonito encontrar pessoas que não sabem como valorizar tudo isso. Espero que os próximos encontros sejam melhores. Se fosse eu, nunca desperdiçaria essa chance, esse cara é burro.

Sorrindo surpreso e lisonjeado, Jeongguk acenou e virou o rosto temendo que suas bochechas vermelhas fossem vistas, mas era quase certeza que tinha sido tarde quando ouviu o risinho de Taehyung atrás de si. Entrou no seu apartamento, antes de fechar a porta ainda olhou uma última vez para a porta da frente ficando minimamente satisfeito quando encontrou Taehyung ainda parado no corredor lhe encarando, ele sorriu e Jeongguk devolveu o gesto quase que no mesmo instante.

Taehyung entrou em seu apartamento e Jeongguk ficou ali ainda alguns segundos encarando a porta vizinha com um sorriso pequeno, imaginando que a noite não fora totalmente perdida por causa dele, teve um bom momento de descontração com o Kim, coisa que nunca achou que aconteceria. Mas a vida era assim, cheia de surpresas e algo em seu íntimo lhe dizia que muitas delas estariam por vir. 

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Touro:

Sensuais; Teimosos; Materialistas; Ambiciosos; Antes de agirem avaliam as vantagens que pode adquirir com aquilo; Signo regido por Vênus que faz com que se atraiam por coisas belas (sendo elas pessoas, comidas, objetos) e harmoniosas; colocam suas necessidades em primeiro lugar, o que pra alguns pode parecer egoísta, mas quando gostam mesmo de alguém eles podem ceder facilmente. O estereotipo de signo guloso e que aprecia uma boa comida talvez se encaixe no fato de gostarem de coisas harmoniosas e gostosas. Eles apenas sabem o que é bom e aproveitam como deve. Por serem bastante materialistas, possuem tendência a serem colecionadores e há de quem relar em qualquer coisa que eles estejam colecionando.

Touro foi o primeiro signo escolhido porque é o que eu mais tive dificuldade em contextualizar kkkkk foi difícil construir uma personalidade pra ele usando as características do signo, espero muito que tenha conseguido. A Chae é uma personagem recorrente e taurina e eu estou usando as características do signo gradativamente nela, mas nos encontros eu queria deixar esses detalhes escancarados de uma só vez, que fique na cara de que signo eles são, os outros serão exagerados assim também e é proposital. 

Me contem o que acharam, vocês taurinos se identificaram com alguma coisa? Odiaram? kkkk me contem. 

Vocês têm algum palpite de qual será o próximo encontro? Por favor, não deixem de comentar e curtir, até a próxima. 

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