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Uma festa animal


N.A.: A Sinopse sofreu uma pequena alteração (bem pequena).

Green Valley não tinha muitos atrativos, além de ser uma cidade litorânea. O maior sucesso entre os jovens da cidade era uma barraca de lanches praiana, onde eu trabalhava a noite, chamada "Hamburguer 'n' Sausage". Eu costumava vir para cá no Ensino Médio, mas depois do nascimento do meu filho eu tive que procurar um sustento e foi aqui onde eu procurei trabalho. O salário não era ruim. Cobria algumas despesas, mas eu não conseguia dar para o meu bebê tudo o que ele merecia. Para isso eu ainda precisava da ajuda de meus pais.

Foi um choque para eles quando descobriram que eu estava grávida, mas eles me apoiaram e eu podia jurar que a casa estava até mais iluminada com a chegada do neto dos Summers. Eles comemoram muito quando Jonathan veio ao mundo, a quase exatos 5 anos atrás. Meus pais gostavam muito de seu neto e ele os admirava como ninguém.

— E aí, Brooke? — cumprimentou Dan, o dono da lanchonete. — Ansiosa para a festa do filhote?

— Com certeza! — respondi animada. — Lena está planejando a festa. Será uma festa temática. — falei entregando-lhe o convite.

— Oh! Então com certeza será uma festa. — Meu chefe disse com um sorriso malicioso. — "Venha comemorar meu aniversário junto a mim e meus amigos animais." Brooke, vocês vão fazer o aniversário do garoto num zoológico? — perguntou Dan com um certo divertimento.

— Não, esse é apenas o tema. Jonathan bateu o pé que queria o tema "animais". — falei enquanto virava um hambúrguer. — Ei, você não deveria estar rindo de mim! Olhe o nome ridículo que colocou na lanchonete. "Hambúrguer e Salsicha"? Quanta originalidade.

Dan mostrou o dedo do meio e foi lá fora cumprimentrar alguns "clientes especiais", ou seja, gente com grana. Ele sempre se demonstrava mais gentil a esse tipo de clientela e quando eu digo mais gentil eu falo sobre não insultar qualquer parente que a pessoa possa ter. Dan não tinha um histórico bom de paciência, mas era divertido e engraçado e era isso que mantinha sua clientela.

O lugar não era nenhum restaurante cinco estrelas. Precisava de uma limpeza geral e cheirava a fritura, mas a música era boa e era um ótimo ponto de encontro da galera. Dan costumava fazer vista grossa para menores de idade com bebidas alcoólicas dentro de seu estabelecimento o que chamava mais ainda a atenção da galera. O local também era como se fosse um foodtruck com os as mesas no semi-coberto garantindo uma vista espetacular para a Praia das Gaivotas.

Meu chefe volta com uma expressão divertida no rosto e repousa uma nota no balcão. Depois suspira fundo e começa a encarar onde estava.

— Admirando a paisagem, Daniel? — pergunto com uma pitada de ironia e ele leva um susto.

— Droga, Summers! — Eu comecei a rir. — Você me assustou.

— Ora, ora, caro amigo, mas por quê? — Abri um sorriso malicioso.

— Eu vou te contar o porquê. — Ele aproximou o seu rosto do meu. — Assim que você terminar o seu trabalho. — falou e abriu um sorriso malicioso.

— Não pode nem brincar...

— Ao trabalho, Summers!

Assim que terminei meu turno ajudei Dan a fechar tudo e peguei um ônibus para casa. Eu estava cansada e acabei cochilando no caminho. Acabei sonhando que estava de volta no Ensino Médio e eu ia contar para Tyler sobre Jonathan. Ele estava... Lindo e radiante. Ao sair daquela caminhonete seus olhos pousaram nos meus e ele sabia imediatamente que eu precisava conversar. Ele me puxou para um canto e eu desatei a chorar. Contei que estava grávida e esperei sua reação. Esperei ele ficar bravo, assustado, mas ao invés disso ele sorriu e me abraçou.

— Nós vamos cuidar desse filho, meu amor, juntos.

Acordei e já havia passado meu ponto. Desci na rodoviária e liguei para única pessoa que poderia me socorrer naquele momento, Klaus. Eu estava meio desorientada por causa do sonho, mas ao ouvir a voz de sono do meu amigo dei uma acordada.

— Brooke? — disse ele no outro lado da linha.

— E-eu acabei dormindo no ônibus. — falei meio sem jeito.

Pude ouvir uma risada fraca.

— Acontece. Onde você está? — perguntou ainda sonolento.

— Na rodoviária.

— Estou a caminho. — E desligou o telefone.

Klaus apareceu alguns minutos depois. Vestindo uma jaqueta por cima do pijama. Eu ri da situação do homem ao meu lado e ele franziu o cenho.

— Me desculpe, mas você está parecendo o desenho Bananas de Pijamas. — falei rindo.

— Da próxima vez fala pro Banana de Pijamas vir te pegar na rodoviária. — respondeu irônico.

— Onde você deixou a Isobel a essa hora da noite? — perguntei olhando as casas passando pela janela.

— A vizinha que sempre fica com ela quando eu preciso de alguém e você ou a Lena não estão disponíveis. — falou ele.

— Klaus?

— Hm?

— Obrigada. — agradeci.

— Disponha.

Klaus me deixou em frente de casa e eu me despedi dele. Entrei e subi as escadas até meu quarto. Jonathan estava atirado sobre a cama de casal que nós dividimos. Como amanhã era sábado e eu já estava exausta decidi que deixaria o banho para amanhã bem cedo, assim empurrei o corpo de Jonathan para o lado, beije-lhe a testa e me joguei na cama.

Acordei com a minha mãe deixando cair algo no corredor e minha irmã mais nova gritando com ela. Por sorte isso não acordou Jonathan, que dormia feito uma pedra. Corri para o banheiro e tomei o melhor banho que podia tomar e desci para os preparativos para a festa de aniversário do meu filho.

— Bom dia, princesa. — falou meu pai ao me ver descendo as escadas.

— Bom dia, papai. — respondi beijando sua testa.

Minha irmã apareceu no corredor e fez cara de nojo, depois subiu as escadas correndo e fechou a porta de seu quarto com força.

— Adolescentes. — falou meu pai. — Um dia chegará sua vez, Brooke.

Dei uma risada meio forçada para conter o desespero. Fui até a cozinha e avistei minha mãe, Klaus e minha irmã mais velha, Beatrice, cuidando dos comes e bebes. Beatrice olhava sua lista de confirmados ferozmente e contava e recontava quem tinha confirmado.

— Bom, o total de confirmados deu 110, mas é bom fazer sempre mais, para caso mais pessoas vieram. — disse ela com firmeza.

— Meu Deus do Céu, Beatrice, quantas crianças você convidou? — perguntou minha mãe em choque.

— Umas 300. — disse minha irmã como se fosse a coisa mais normal do mundo.

— 300!? — repeti desacreditada. — Onde arranjou tanta criança assim?

— Do bairro, da escola, os filhos do pessoal do trabalho do Patrick, do meu...

— Ok, já entendemos você convidou o mundo. — falou Klaus com ironia.

Eu ri.

— Be, era pra ser uma festa simples. — falei calmamente.

— Ok, me desculpe se eu quero que o Jonathan faça mais amizades. — Beatrice falou ofendida jogando uma mecha de cabelo atrás do ombro.

— Amizade com 300 crianças? — questionou Klaus.

— Eu tinha amizade com 500. Tudo bem que eu confundia o nome da metade, mas... — Beatrice começou a contar sobre suas amizades de infância.

— Olha, eu vou ajudar a Lena com a decoração. — avisei e fui para o quintal.

Lena estava junto com Isobel, a filha do Klaus que tinha a mesma idade que Jonathan. Ela e Jonathan eram melhores amigos desde que tinham dois anos de idade. Assim que me viu Isobel abriu um enorme sorriso e veio correndo me abraçar.

— Titia Brooke! — falou com sua voz fofa em um sotaque alemão. — O Jon já acordou?

— Ainda não, Bel. — falei sorrindo para ela.

— Ah, que pena! Ele está perdendo um monte de diversão com a titia Lena. — falou e deu uma piscadela para Lena.

— Ah é? Está muito divertido? — perguntei para a garotinha de cabelos loiros.

Ela assentiu com a cabeça e correu de volta para a Lena rindo.

— Quero entrar na diversão também, titia Lena! — falei erguendo os braços e Lena riu.

— Então vamos, titia Brooke. — Lena me estendeu papel de seda e cola quente.

Devo admitir, quando se tratava de decoração, Lena fazia magias. Não é atoa que ela fez Design de Interiores. Nós fizemos todo tipo de decoração desde origamis até colagem de animais e quando acabamos nosso quintal ficou parecendo uma verdadeira selva. Lena ainda colocou alguns sons da natureza para tocar e arranjou uma fantasia de leão para Jonathan e de tigresa para Isobel. Todas as outras viriam com suas próprias fantasias.

As crianças começaram a chegar uma a uma e Beatrice se entristeceu, pois só vieram conhecidos da escola e do bairro. Mesmo assim o espaço do quintal ficou pequeno para eles, mas como tinha muita comida — muita mesmo — eles acabaram nem ligando.

Dan também foi e ele e Lena ensinaram para as crianças a dança do tigrão — porque eu fui convidar. No final, Jonathan e Isobel decidiram mostrar a "brincadeira da selva" para o resto onde todos agiriam como em "Rei Leão" e é claro que Jonathan foi o rei.

— Acho que descobri o real significado por trás do tema dessa festa, Summers. — falou Dan observando a cena. — Tal mãe, tal filho.

— Ei! — falei com um falso tom de ofensa e nós dois rimos.

Klaus olhou para nós desconfiado e se aproximou. Dan o olhou de cima a baixo e fez uma expressão de divertimento.

— Aconteceu algo? — perguntou Klaus meio irritado com o comportamento de Dan.

Olhei para Dan implorando com o olhar para que não fizesse, mas ele me olhou com aquele olhar de zombaria. Ah não.

— Você é o namorado dela? — perguntou Dan seriamente.

Meu queixo caiu. Filho de uma mãe. Klaus corou.

— É... Não, eu não sou o namorado dela. — Klaus falou meio sem jeito.

Fiquei tentando buscar Lena para o contato visual de "me salve".

— Porra, parceiro você tá perdendo um partidão. — falou Dan e deu um gole na cerveja.

— Ah, bom saber. — disse Klaus vermelho como uma lagosta. — Eu... Vou ali na cozinha ver se precisam de mim.

Nós esperamos Klaus entrar para começarmos a rir. Ele por ter feito o homem ficar sem jeito e eu de nervoso. Eu queria esganar aquele homem agora mesmo, mas um quintal cheio de crianças me impedia disso.

— Eu vou te matar, Daniel McCarthy. — falei ainda rindo.

— Vai nada, Summers. São palavras vazias. — disse ele se divertindo com meu desgosto.

A festa foi chegando ao fim e assim que as famílias iam embora eu ia cumprimentando cada uma delas.

— Eu não aguento mais ficar nessa casa mais nenhum segundo! — Ouvi a voz da minha irmã mais nova e em questão de segundos ela apareceu correndo lá fora.

— Bianca! Volta aqui! — Minha mãe a seguiu até a porta, mas era tarde demais ela já havia desaparecido na escuridão da noite.

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