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EXTRA/ SAMUEL


E foi tudo maravilhoso, como se não tivéssemos nos separado nunca, voltei a ser o homem feliz que eu era, e quando eu vi Helena e as crianças brincarem na praia, eu quis realmente saber se isso era um djavu  ou uma despedida, Belinda me gritou para a salvar da mamãe, e me lembrei quando ela era uma bebê de apenas 1, 6 meses e gritava pro papai a salvar da mamãe má que ela tinha, e apesar de Helena reclamar de eu estar a estragando eu a pegava no colo e íamos direto para o quarto da princesa Belinda , tirar todas as aquelas xuxas e penteados que a mãe fazia, Danilo sempre foi o homem da casa, desde os  3 anos ele falava que todos tinham que respeitar que um dia ele seria como o papai, Arthur quando nasceu eu quis esconder ele do mundo, ficamos só eu e ele por um tempo enquanto a mãe estava internada, e por um longo tempo ele só dormia comigo, até acho que as manias de Helena tanto fala que ele tem ao dormir são por isso. Eu amo meus filhos e amo mais ainda Helena.

— Papai, eu não gosto que me apressam, Danilo está mandando em mim. —E fez bico.

Olhei para o camaradinha que era uma cópia minha tanto em aparência quanto em personalidade e quis rir.

— Art, você tem que saber que as coisas não são como quer, seu irmão está apenas te ensinado como se faz. —Tentei contornar a situação mas o menino era tão genioso quanto articulado.

— Papai, eu sei como se faz, mas não quero entrar nessa água gelada. Prefiro ficar aqui olhando com meu copo de suquinho de uva.


Helena sai do mar e corre até nós dois ,mal consigo respirar. A mulher está deliciosa dentro de um maiô prateado e bem cavado .

— Dois medrosos, vamos logo Sam, que Arthur só está aí por que você está, vem que é a vez da Bel pegar a gente. — Helena fala e sei que é verdade se eu não for esse camaradinha também não vai.

Então coloco ele no meus ombros e vamos todos continuar a brincadeira na borda do mar, apesar de uma piscina enorme, só gostamos dessa praia, Helena trouxe uma cesta cheia de comida, e realmente pude ver a evolução, primeiro só eu, depois ela, depois com Danilo, Belinda e agora nosso pequeno rei Arthur, depois de comermos Danilo se perder num telefone, Arthur dormir e Belinda no seu mundo com uma caneta e seu diário, olho para Helena e não consigo esconder um sorrisão bobo dos lábios.

— Obrigada Sam, pelo filhos que me deu, e quando eu digo, que com Arthur só você sabe lidar, ninguém me entende, o menino cheio de vontades  —Confessa emocionada apertando minha mão, sorrindo verdadeiramente realizada.

— Eu já havia lhe dito isso, obrigada você pela família que me deu, eu amo você Leninha, e tudo o que faço e por vocês. Segura minha mão, olhe bem nos meus olhos E diz que ainda quer ficar longe. —Os seus olhos escuros brilham com lágrimas.

— Eu o amo Samuel, mas vamos devagar, como se estivesse nos conhecendo, nosso problema foi que sempre fizemos tudo a moda vamos se embora , e você ainda tem que entender....

Coloco minha testa com a dela, e respiro fundo  sabendo da proporção das coisas eu digo com muita sinceridade.

— Para te fazer feliz Helena agora Rodriguez , eu espero até nos meus últimos dias. —E ela sorrir.

—Apesar do divórcio,  não troquei documento nenhum, ainda sou Alcântara  Toledo . —Confessa.

— Apesar do divórcio, eu não deixei de te amar coisa nenhuma, ainda sou seu marido.

Helena se inclina e beija minha boca devagar enquanto alisa meu rosto .

— Vamos entrar está tarde.

Entramos e naquela noite depois de um jantar de família que parecia uma eternidade desde a ultima fez que tivemos ,Helena e eu fizemos amor a noite inteira .

No sábado qual foi  a surpresa de helena quando  só apareceu um bolo pequeno, alguns docinhos, doce de baba que ela ama, e ela teve que fazer um suco, minha mãe deve ter ficado com a orelha queimando de tanto que Helena falou, e pior de tudo é que ela esperava as crianças saírem para xingar minha mãe, que é um anjo, até tentei defender, mais quando o negócio foi entrando para meu lado, eu preferir deixar dona Brianna se entender sozinha com ela depois, Belinda amou, disse que era o melhor aniversário de sua vida, e foi aí que Leninha , desabou e falou o quanto amava minha mãe.

Eu realmente não entendo as mulheres.

[..]

Coço a cabeça confuso e sem saber bem como dizer isso a Helena.

— Amor, Helena, onde estão as crianças? —Inqueri parando ao lado dela que tinha um livros em mãos e que pelo que pude ver era uma leitura produtiva já que ela se quer me deu atenção.

— Estavam lá fora querido.

— Fora onde?, já procurei em todos os lugares. —Insisto e ela enfim levanta as vistas franzindo a testa.

— Samuel,  não seja doido eu deixei aqueles meninos perto do pier, falei para Danilo não deixar eles irem a praia ou a piscina, como não estão aqui fora?

Balancei a cabeça e suspirei.

— Vou ligar, Danilo vai atender. E você procura pela garagem por favor.

E Danilo não atendeu, por que não tinha área, e eu realmente não sei motivo disso, e pior o carro não está na garagem, isso me cheira Brianna, e antes de Helena se desesperar ela voltou do quarto das crianças com um bilhete que dizia não entrar em pânico , que eles estavam com vovó e vovó Pietro. E só íamos conseguir sair daqui na terça,  quando Helena disse que matava Brianna e junto Pietro e as crianças eu tive que concordar. Pelo menos nossos dois dias foram maravilhosos.

— Porra Helena, o caralho nenhum você volta com os meninos. Eu não quero desculpas, sua casa é lá. —Tentei convence-la mudar de ideia mas foi em vão.


— Vai mandar nos seus filhos Samuel, ainda não vou voltar coisa nenhuma, qual foi a parte vamos com calma você não entendeu? —Discutirmos mais por dois minutos até que já estávamos nós devorando dentro do banheiro do avião.

[..]

Brianna, Pietro e as crianças foram nos buscar e voltamos discutindo esse assunto até chegar, e como sempre não ganhei, porra nenhuma, ô mulher difícil, agora nesse escritório lotado de documentos e liberação eu me pego pensando no meu maravilhoso final de semana prolongado. Estava ótimo até uma ligação de uma mina na África. E um engenheiro entrar igual um foguete na minha sala jorrando sobre mim uma notícia catastrófica.

— Porra Andrey, como ninguém viu essa ruptura, se essa porra cair eu vou foder a vida de todo mundo envolvido, eu tenho 300 homens dentro daquele túnel. —disse desesperado temendo pela vida daqueles homens.

E quando está tudo ótimo, não pense que está perfeito, por que tudo pode mudar.


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