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Festa surpresa

Toni Topaz – Point Of View

O meu aniversário estava sendo incrível, não era o primeiro que passava com Cheryl, mas o primeiro em que a ruiva é minha esposa. Após meus pais chegarem, o clima ficou ainda melhor, nós conversávamos e riamos ao contar de nosso dia a dia. Mantinha meu braço na cintura de Cheryl, a envolvendo de lado, sua atenção era toda em Samantha que com seus nove anos – quase dez, se tornou mais tagarela e apaixonada por minha mulher. 

— O que faremos hoje? Seus amigos vem? 

Minha mãe perguntou, curiosa. 

— Bom...

— Na verdade, a Veronica foi chamada para o médico sem fronteiras. – Cheryl me interrompeu, encarando-me ao falar. — Terá uma despedida pra ela hoje a noite, todo mundo vai se reunir. 

— Ela foi chamada, sério? 

Abri a boca surpresa, a ruiva assentiu.

— E como você está com isso? 

Toquei em seu rosto, analisando suas expressões.

— Estou bem, Tee. É algo que ela quer, só sentirei saudades.

Deu de ombros. 

Acreditei em suas palavras até porque após ter uma reação não muito boa com a notícia, minha esposa conversou com sua piscicóloga sobre o assunto e entendeu que apoiar a amiga era o melhor a se fazer. 

— Podemos ir todos até a despedida dela. 

Cheryl sugeriu olhando para seus sogros, minha mãe sorriu assentindo de primeira. Samantha comemorou que iria comer bobagens e antes que pudéssemos continuar a conversar, a porta da casa foi aberta e Debora adentrou cheia de sacolas. 

— Debs!

Levantei, correndo para ajuda-la e retirando algumas sacolas de suas mãos. A mesma havia ido ao mercado comprar coisas para o almoço, nem havia a apresentado aos meus pais. Dona Katy já estava de pé, pronta para conhecê-la.

— Mãe, essa é a Debora. – apresentei as duas. — Debora essa é Katy Topaz, minha mãe. 

— É um prazer, senhora Topaz.

Debora estendeu a mão agora livre.

— Então, é você que está cuidando da minha filha. – segurou a mão de nossa empregada com firmeza. — Minhas filhas porque considero Cheryl uma filha também. 

O tom um pouco elevado e os tantos pronomes possessivos usados me fizeram trocar um olhar com Cheryl que arqueou as sobrancelhas. É, eu nunca tive alguém além da minha mãe fazendo s coisas por mim e poderia dizer que um ciúmes estava lhe apossando.

— Mãe...

Murmurei.

— Só estou conversando. Qual o problema, Antoniette?

Me encarou, cruzando os braços.

— Senhora Topaz...

— Pode me chamar de Katy.

Interrompeu Debora, a mesma abriu um sorriso nervoso.

— Katy, não precisa se preocupar. – confortou minha mãe. — Não há um dia em que Toni não fale sobre você e bom, Cheryl me disse várias vezes o quanto sentia falta da sogra. Suas meninas estão sendo muito bem cuidadas, mas aposto que sentem sua falta. 

Encarei Debora, a aplaudindo mentalmente com o discurso que fez minha mãe quase abrir um sorriso balançando a cabeça positivamente enquanto todos os outros observavam a cena.

— Enfim, preciso levar as coisas para a cozinha e preparar o almoço. – sorriu para minha mãe. — Foi um prazer, com licença. 

Caminhou para a cozinha, a segui por estar com algumas de suas sacolas, largando as mesmas no balcão e vendo a mais velha prontamente começar a guardar as compras.

— Você arrasou. 

Elogiei. 

— Sei lidar com mães ciumentas. – piscou em minha direção. — Afinal, sou uma delas.

Nós rimos. 

×××

Cheryl me apressava para irmos logo a despedida de Veronica, não entendia porque correr tanto se ainda estávamos no horário. Quando sai do chuveiro enrolada em uma toalha, a encontrei em frente ao espelho se maquiando. Minha esposa vestia roupas pretas, a camisa regata foi confeccionada ao seu pedido. Havia um desenho meu na frontal destacando minhas mechas rosas e na traseira um “Mrs. Topaz” escrito no final do tecido, pedido seu para Marina que é óbvio, atendeu. 

— Já disse que você fica mais gostosa ainda com roupas assim? 

Perguntei, seu olhar veio até o meu, as calças também pretas eram rasgadas nos joelhos. Soltei um suspiro ao analisa-la de cima a baixo, ainda não entendia como tinha um efeito tão grande em mim.

— Toni, vá se vestir!

Voltou a me apressar. 

Revirei os olhos. 

— Só sabe mandar. 

Resmunguei, saindo do banheiro e indo direto ao nosso closet. Hoje, estaria no mesmo estilo que minha esposa, eu amo estar combinando com ela, mas diferente de sua falta de preocupação com o frio, coloquei uma jaqueta de couro prevendo que mais tarde ela estaria no corpo de Cheryl. 

— Cheryl, pega uma jaqueta. 

Gritei de dentro do closet, uma última tentativa de não ter a minha peça roubada no final da noite. 

— Não precisa, não está tão frio. 

Gritou de volta ainda no banheiro.

Suspirei, ficarei sem jaqueta no final. 

Assim que virei meu corpo para sair do closet, as palavras da minha esposa ecoaram em minha cabeça: Você pode fazer o que quiser comigo. Exclui a parte de estarmos sozinhas, dando um passo para trás e abrindo nossa gaveta secreta. Haviam vários tipos de coisas ali, ganhamos nas despedidas de solteira e em meio a presentes do casamento. Peguei um em específico que caberia no bolso da jaqueta, fechando o zíper do mesmo e fazendo meu caminho para o quarto. 

— Você me disse que a Veronica alugou um local de festa só pra despedida dela? 

Perguntei, a ruiva estava sentada na cama.

— Sim. Qual o problema? – me olhou. — Deus, você está linda. 

— Estou? 

Arqueei as sobrancelhas. 

— Só consigo pensar no quanto sou sortuda. – levantou, caminhando em minha direção. — Você é minha esposa!

— Sou? Ah, eu queria uma noite de solteira, sabe? 

— O que? – estreitou o olhar. — Toni?!

— É que estou de olho em uma gata, de roupas pretas e rasgadas... Ela está até usando um all star preto e está me deixando excitada.

Cheryl olhou para os próprios pés, provavelmente esquecendo que estava de tênis, levantou o rosto com um sorriso no rosto, estalando um tapa em meu braço.

— Não é hora pra brincadeiras, estamos atrasadas.

Segurou na gola da minha jaqueta, puxando-me contra seu rosto e grudando nossos lábios, um selar rápido, mas com força, o que me deixou suspirando só por ter o contato.

— Gente, vamos! 

Samantha apareceu na porta do quarto, mais uma para nos apressar. Relaxei os ombros, rendida a irmos logo, não havia outra opção. 

Nos acomodamos todos no carro da Cheryl fiquei surpresa quando a mesma quis dirigir e quase não saímos de casa porque não achava Lion de jeito nenhum, a ruiva insistiu em dizer que havia visto ele deitado no quarto e me arrastou pro veículo. É claro que meu coração de mãe ficou preocupado, já estava achando uma péssima ideia essa despedida da Veronica. 

Minha esposa conversava bastante com meus pais e Samantha, nem ligando para o sumiço de Lion. Será que já devo começar a desconfiar que foi ela que o expulsou de casa? Sei que nunca gostou muito de nosso cachorro, mas seria capaz?

Ah, Marjorie, nós teremos uma conversa a sós

— Vou matar a Veronica. 

Cheryl rosnou assim que estacionou o carro, olhei para fora do veículo e estávamos em frente a um espaço de festas infantis. Top Fest, era o nome do local, as paredes desenhadas com vários personagens infantis. 

Podia sentir que a ruiva estava brava, saímos do carro e a mesma bateu sua porta com força absurda, olha que sei o quanto ela ama esse veículo. Franzi a testa, confusa com seu comportamento. Cheryl pegou em minha mão, entrelaçando nossos dedos, meus pais ficaram a alguns passos atrás e Samantha estava do outro lado. Caminhamos juntas para a entrada do local. 

— Surpresa!

Nossos amigos gritaram juntos, assustando-me com a quantidade de pessoas no espaço. A mão de Cheryl soltou a minha, um sorriso se abria em meus lábios ao ler a enorme faixa escrito “happy birthday”Filha da puta, me enganou direitinho! E todas minhas dúvidas sobre o sumiço de Lion acabaram ao vê-lo caminhar em minha direção com um chapeuzinho de aniversário, abri um largo sorriso sentindo meu peito se aquecer ao acaricia-lo. 

Recebi abraços de todos Nicholas, Sabrina, Jughead, Betty e Marina, vários pacotes de presentes que nem cabiam mais em meus braços. Meu pai me ajudou a pega-los, empilhando em um canto. Estávamos em um local de festa infantil, havia brinquedos como: Escorrega, cama elástica, fliperama e vários outros.

Sinceramente? Eu amei, não esperava isso da Cheryl.

— Toni!

Veronica correu até mim e me abraçou.

— Feliz aniversario!

Desejou, quebrando nosso contato e parando nas minhas costas, as mãos apoiadas em meus ombros. Cheryl vinha em nossa direção como um touro raivoso.

Ainda bem que ela não pode ler meus pensamentos.

— Agora me proteja da sua esposa. 

Veronica pediu. 

— Você disse que iria resolver tudo, não que iria me arrumar um local para festa infantil! 

Cheryl esbravejou a minha frente, mas falando com Veronica que se encolhia atrás do meu corpo. Poderia ser engraçado se também não estivesse ficando com medo da ruiva a comer viva.

— Cheryl, você queria um lugar e consegui! Deveria me agradecer.

— Vou te agradecer sim, Lodge...

Impulsionou o corpo para frente, tentando alcançar a melhor amiga. Segurei seus braços, a mantendo colada a mim e dando tempo de Veronica escapar.

— Me solta!

— Cherry, eu amei. 

Falei com sinceridade, trazendo seus castanhos que buscavam por Veronica até mim. Seus ombros relaxaram e a expressão suavizou, suspirando. 

— Sério, Tee? 

— Está brincando? Você me fez uma festa surpresa, eu deveria desconfiar que não deixaria meu aniversário passar em branco.

— De jeito nenhum. – enlaçou os braços em meu pescoço. — Preciso comemorar o dia que o amor da minha vida nasceu.

— Ugh! Você é incrível. 

Gemi de satisfação, juntando nossos lábios enquanto abraçava sua cintura, Cheryl suspirou dando-me abertura para enfiar a língua em sua boca e aprofundar o beijo, não me cansava dela.

— Ei, casal. Chega de amassos!

Jughead gritou nos interrompendo. 

— Eu amo você. – murmurei contra os lábios da ruiva. — Obrigada por isso. 

— Você merece muito mais.

Juntou nossas bocas em um selinho demorado. 

Tivemos que nos separar, precisava dar atenção a nossos amigos e Cheryl se juntou a Veronica, estranhamente não vi a ruiva e Sabrina trocarem nenhuma palavra. Samantha se divertia nos brinquedos, haviam dois garçons servindo salgados e refrigerante parecia realmente uma festa infantil. 

Passei um bom tempo com Jughead, Betty e Marina, os três se tornaram melhores amigos, nós conseguimos nos divertir bastante. Depois fiquei com meus pais, posteriormente Nicholas e Sabrina, queria perguntar o porque da loira não ter se aproximado da minha esposa, mas preferi deixar para pergunta-la em outro momento. Quando a vi ir para o banheiro, achei a oportunidade perfeita para fazer algo, a seguindo até o local e esperando que saísse de uma das três cabines. 

— Amor! 

Sorriu ao me ver, parando seu corpo ao lado do meu para lavar as mãos.

— Cherry, você disse que poderia fazer o que quiser com você. 

— É, eu disse. 

Me encarou, a testa franzida.

— Então, vem cá... 

Peguei sua mão, lhe levando para a cabine do canto e trancando a porta, não deixei a mesma pensar, colando o corpo no seu e grudando nossos lábios. Suguei sua boca, apertando a cintura e pressionando-a contra a parede, a sentindo suspirar. Minha mão subiu para seu seio o tocando por cima do sutiã e blusa, apertando com força e arrancando um gemido seu. 

— Tee...

Sussurrou, sem fôlego assim como eu.

— Fecha os olhos.

Pedi, abrindo o bolso da minha jaqueta. 

Cheryl relutou por alguns segundos fazendo o que pedi. Enfiei a mão dentro do bolso, retirando bolinhas tailandesas, eram duas e de metal com cordão de silicone. As suas vantagens é aumentar o prazer das mulheres, principalmente para penetrações além de te dar mais flexibilidade. Mas o meu objetivo era ver minha esposa mantê-las em seu sexo, se contraindo com medo que caía e claramente ficando com tesão durante a noite toda. 

Abri sua calça jeans, a encarando a todo momento para ver se abriria os olhos. Coloquei uma mão sobre seu rosto, cobrindo a visão e com a outra segurava as bolinhas. As levei até minha boca, chupando uma de cada vez para lubrifica-las e coloquei a mão dentro da calcinha de Cheryl, segurando a bolinha com os dedos e levando até sua entrada.

— Toni, o que... Ah!

Gemeu, se mexendo contra a parede enquanto enfiava uma delas para dentro de sua intimidade, entrando com certa facilidade e posteriormente a outra, mantendo as duas em seu sexo.

— São as bolinhas?

Me encarou, o peito subindo e descendo com força.

— Pra você pensar em mim... – fechei sua jeans. — A festa toda.

Pisquei, deixando um selinho em seus lábios antes de sair da cabine e depois do banheiro. Era muito fácil para Cheryl retira-las e deixar em qualquer lugar, mas sei que a mesma adora desafios e ultimamente tem adorado inovar em nossas transas. Quer dizer, nós nunca havíamos aberto aquela gaveta, mas conversamos sobre tudo que há dentro dela. Agora, o meu passatempo preferido será observa-la com duas bolas tailandesas dentro do seu sexo.

— Ei, Topaz!

Marina se aproximou com seu celular em mãos.

— Postei um agradecimento aos fãs pelas felicitações, já que você sumiu das redes sociais, é hora de voltar.

— Tudo bem, preciso apresentar o Lion ao mundo.

Sorri ao falar do animal que se aproximava. 

— Não é, filhão? 

Toquei em seu pelo. 

— Ele não é uma criança. – Cheryl cantarolou, parando ao meu lado. — Marina, fiquei sabendo que vai roubar minha esposa. 

— Só se você deixar. 

Levantou as mãos em sinal de rendimento.

— Claro que ela deixa.

Deslizei minha mão por suas costas, direcionando a mesma por sua bunda e enfiando-a dentro do bolso da jeans. Os castanhos de Cheryl vieram até os meus, um suspiro saiu por entre os lábios enquanto abraçava meu pescoço com seu braço. 

— Quando você vai me devolve-la? 

Encarou minha assessora, minha mão a pressionava o tempo inteiro fazendo seu corpo colar ao meu de lado e suas unhas roçarem levemente em meu pescoço. 

— Olha, não tenho uma previsão certa, mas a queria em Los Angeles por uma semana pelo menos.

— Tudo isso?

Cheryl lamentou, me olhando por alguns segundos.

— Você teve sua mulher longe da mídia por mais de um ano, daqui a pouco ela estará sem finanças...

— Ah, então pode levar pelo tempo que for preciso!

— Cheryl!

A repreendi enquanto ouvia a risada de Marina.

— É brincadeira, amor. 

Beijou minha bochecha, esbarrando levemente os lábios nos meus e soltando um suspiro. É, as bolinhas devem estar fazendo efeito. Minha esposa entrou em um assunto com Marina que não consegui prestar atenção, estava focada em deslizar minha mão nas costas da ruiva, acariciando sua pele com a pontinha dos dedos por dentro da regata.

Meu olhar focou em outro lugar, na verdade, em outras pessoas. Meus dois melhores amigos: Jughead e Betty. Eles pareciam cada vez mais próximos, primeiro com Marina, mas agora sozinhos. Poderia ser coisa da minha cabeça, mas não os vi desgrudarem nenhum minuto.

— Você não vai fugir de mim, Antoniette!

Cheryl sussurrou em meu ouvido assim que fiz menção de solta-la, percorrendo o olhar pelo local percebi que Marina nem estava mais junto de nós. A ruiva abraçou meu pescoço com mais força, grudando-me em si. 

— Red, divide a aniversariante com nós. 

Nicholas apareceu para me salvar.

— Você viu que tem um fliperama? 

Perguntei animada, conseguindo me desvencilhar dos braços da minha esposa. Apressei meus passos puxando Nicholas junto de mim, até ouvi o chamado de Cheryl, mas ignorei, precisava tortura-la um pouco. 

Adorava competir com o Scratch em jogos e dessa vez não foi diferente, começamos a disputar uma partida atrás da outra nos fliperamas. Os botões e imagens antigas não era nada parecido com nossos aparelhos de última geração, estávamos igualados em pontos. Até mesmo me perdi no tempo que ficamos presos as máquinas.

— Nicholas.

Chamei sua atenção, focada em tentar lhe ganhar em uma luta. 

— Sabe por que a Sabrina e Cheryl não estão se falando? 

— Não tenho ideia, a Sabrina nunca ficou sem contato com a Red. – seu tom era tão confuso quanto o meu. — Acho que sua esposa fez algo muito ruim, mas a minha namorada anda tão louca... É sério, o humor dela muda a cada dois segundos...

— Espera. – o encarei, me distraindo do jogo. — Por que acha que a Cheryl fez algo?

— Porque a Sabrina está brava com ela... Ganhei! – comemorou levantando os braços, o olhar veio ao meu. — Não esquenta, Toni, deve ser coisa da escola e a minha namorada brigou comigo essa semana porque não varri o chão sendo que temos uma empregada pra isso!

— É, o problema é a sua namorada mesmo.

Conclui, rindo.

— Estamos empatados, se eu ganhar...

Ele iniciou.

— Você não vai! 

Interrompi, me posicionando para começarmos o jogo novamente. 

Estávamos em nove a nove, combinamos desde o início que quem chegasse a dez primeiro seria o grande campeão. Iniciamos a luta Mortal Kombat, ficou óbvio que iria ganhar quando meu personagem quase conseguiu dar um fim no de Nicholas, mas fomos atrapalhados... Melhor, eu fui atrapalhada.

— Toni. Banheiro. Agora!

Cheryl falou ao meu lado, o tom autoritário enquanto eu estava concentrada em apertar os botões para acabar com o Nicholas. Faltava tão pouco para ser a campeã da noite.

— Espera só um pouquinho. Já estou...

Antes que pudesse terminar minha frase, o fliperama se apagou como em um passe de mágica. Abri a boca, gemendo de insatisfação assim como Nicholas. Olhei para o lado e minha mulher estava com o olhar pegando fogo, ela havia desligado o aparelho.

— Agora, vamos.

Segurou-me pela gola da jaqueta, arrastando-me junto de si.

— Está empatado, Topaz.

Nicholas gritou.

Não, não está! 

Eu iria ganhar se não tivesse uma ruiva desesperadamente excitada.

Cheryl estava fora de controle, as mãos apressadas me jogaram dentro da cabine do banheiro, fazendo minhas costas baterem contra a parede. O seu corpo colou no meu e nossas bocas se uniram, um beijo faminto e apressado que fazia o ar dentro daquele cubículo ficar ainda mais escasso. Minha esposa segurou minhas mãos as guiando para sua bunda, sem quebrar o contato de nossos lábios, sugando os mesmos enquanto esfregava o corpo no meu.

— Toni, eu estou louca por você... – murmurou, apertei sua bunda a fazendo gemer respirando com força. — Preciso que você me coma.

As mãos firmaram na gola da minha jaqueta.

— Agora!

Mandou.

Sabe o que é melhor do que minha mulher cheia de tesão e sem controle? É minha mulher cheia de tesão, sem controle, em local publico e sendo mandona, poderia gozar apenas com esse seu tom desesperado e autoritário me mandando fode-la.

Grudei os lábios nos seus com força, agarrando os fios de sua nuca e os puxando, inverti nossas posições, batendo as costas da ruiva contra a parede pouco me importando com seu gemido de dor. Minha mão livre encontrou seu seio, o pressionando por cima das roupas. Mordi sua boca, sugando a língua de Cheryl enquanto a mesma deslizava as mãos por dentro na minha camisa nas costas arranhando levemente minha pele.

Separamos o beijo ofegando, meus lábios desceram para o pescoço da minha esposa, chupando a pele pálida e apertando sua cintura, pressionando cada vez mais o seu corpo contra a parede. Houve um barulho no banheiro em meio a nosso amasso, portas abrindo, mas não ligamos. Continuei a explorar aquela pele e o gosto dela, mordendo e lambendo. 

Quando minhas mãos tocaram a barra da regata de Cheryl para retira-la ouvimos um barulho diferente, era alguém forçando a garganta. Em poucos segundos um cheiro horrível de vomito impregnou o banheiro, me separei da ruiva saindo de nossa cabine e indo para a do lado.

— Mas o que...

Murmurei vendo Sabrina jogar tudo para fora dentro do vaso, Cheryl passou a minha frente, agarrando os cabelos da loira enquanto perguntava se estava tudo bem.

— Sabrina, o que você comeu? Deus, você nem bebeu nada. O que aconteceu? Está melhor? 

Cheryl a bombardeava de perguntas, mas nenhuma foi respondida. Sabrina se ergueu um pouco mais recuperava, se desvencilhou das mãos da ruiva e caminhou até a pia, respirando com mais força. Ela me encarou, estava pálida e fraca.

— Toni, chama o Nicholas, por favor?!

Pediu, assenti.

— Vai continuar me ignorando? Sabrina...

Cheryl a repreendeu. 

Não tive tempo de continuar as ouvindo, o cheiro estava começando a me enjoar e era melhor encontrar o Nicholas logo. Só ele pra poder ajudar a namorada no momento. Quando voltei com nosso amigo, minha esposa saiu as pressas do banheiro, parecendo estar irritada com toda a situação, parei a sua frente.

— Cherry. – toquei em seus braços, a acariciando. — O que houve com vocês? 

— Ela brigou comigo, Tee. Porque...

Olhou em meus olhos, suspirando com força e entrelaçando os braços no meu pescoço, puxando-me contra ela em um abraço. Cheryl pareceu relaxar quando rodeei sua cintura, grudando ainda mais nossos corpos.

— É uma bobagem, não quero estragar seu dia e sua festa com isso.

— Você sabe que não estraga nada, não é? 

Toquei em seu rosto, fixando o olhar nos castanhos.

— Não quero arriscar. – mordeu os lábios. — Perdi até meu tesão.

Murmurou, derrotada.

— O que? Achei que você vivia com tesão. 

— Toni!

Me repreendeu, rindo. 

— Eu amo seu lado ninfomaníaco, não se preocupe... 

Sussurrei, cobrindo meus lábios com os seus em um beijo.

Mesmo com Sabrina tendo um mal estar e obrigando a si mesma a ir para casa, a festa continuou por um longo tempo. Cheryl grudou em mim como um carrapato e dessa vez, sem me dar chances para fugir. Não reclamava, era divertido a ver todo momento pressionando as pernas uma contra a outra. Por vezes sentia suas unhas cravarem em minha nuca, o seu corpo movendo na cadeira e demonstrando o quanto as bolinhas estavam lhe fazendo efeito.

Samantha foi a que mais se divertiu, indo a todos brinquedos da festa. Veronica conversava muito com meus pais, já que ela e Betty não ficavam por perto uma da outra. Aos poucos, o cansaço começou a aparecer e era hora de ir, agora teríamos Marina no mesmo carro já que dormiria em nossa casa. 

×××

Era a segunda noite que me encontrava na mesma posição... O meu corpo estava encurralado entre a parede do quarto e Cheryl, me pressionando com força enquanto os seus lábios sugavam os meus. O clima esquentava a cada segundo que se passava, suas mãos percorriam por dentro de minhas roupas, tocando minha pele e arranhando. 

— Cherry... 

Murmurei em meio ao beijo buscando por ar. 

— Não estamos sozinhas em casa. 

— Eu sei, mas... – encarou-me, mordendo os próprios lábios. — Preciso de você, Tee.

Sussurrou, segurando o meu rosto entre suas mãos. 
Não me dando tempo de responder, voltou a me beijar, enfiando a língua dentro de minha boca sem pedir permissão. Deslizei minhas mãos para sua regata, a puxando para cima e quebrando nosso contato apenas para retira-la. 

Em meio a beijos, roupas voando pelo quarto e muitas mãos bobas chegamos até a cama. Meu corpo nu por cima do seu da mesma também sem roupas, as bolinhas tailandesas já não estavam mais dentro dela. Agora eram meus dedos que escorregavam por entre seus lábios inferiores, ficando úmidos com o líquido que saía. Encaixada em meio as pernas da minha esposa, a penetrei dois dedos iniciando um movimento de vai e vem.

Cheryl se abria cada vez mais para mim, o beijo já não a calava mais e senti seus dentes cravarem no meu ombro exposto. Minha respiração ofegava, os dedos iam cada vez mais forte e fundo, lhe alcançando pontos que a faziam tremer abaixo de mim. Mal sentia dor, estava focada demais em lhe fazer gozar após deixa-la a festa toda com aquelas bolinhas, o que não demorou a acontecer já que a ruiva arranhou minhas costas, fazendo um som abafado em meu ombro e se desmanchando em meus dedos anunciando o orgasmo.

O seu corpo caiu na cama, aos poucos me retirei de dentro dela ouvindo um gemido manhoso sair por entre seus lábios. A respiração estava ofegante, alguns fios dos cabelos ruivos estavam colados em sua testa e com certeza poderia admira-la a noite toda nessa posição.

— Eu queria tanto que estivéssemos sozinhas.

Deitei ao seu lado, deslizando os dedos no vão entre seus seios.

— Imagine eu. 

Riu ao falar.

— Mas é tão bom ver seus pais, senti falta deles.

Confessou, virando o rosto para me encarar.

— Eu também. – suspirei ao falar. — Provavelmente vamos todos juntos para Los Angeles na segunda.

— Viagem em família e sem mim.

Lamentou, formando um beiço.

— Sem você e o Lion.

— Vou ficar com o Leo?

Arqueou as sobrancelhas.

— Cheryl, não tenho como leva-lo, mal irei parar no apartamento.

— Tudo bem, eu fico.

— Você não tinha escolha. – ri ao falar, estalando um selinho nos seus lábios. — Aliás, não confio em você e irei instruir a Debora para cuida-lo.

— Está me ofendendo.

Acusou.

— Ok, irei deixar que cuide dele sozinha. Sabe, levar para passear, juntar o coco...

— Fale com a Debora.

Interrompeu-me, sorri negando.

— Onde vai?

Franzi a testa, a observando levantar da cama.

— Já volto.

Deu de ombros, adentrando o closet.

Minha esposa sumiu dentro do espaço, um barulho na porta me chamou a atenção, era as patas de Lion roçando em um pedido pra entrar. Seria a segunda noite sem dormir com nós, mas infelizmente não poderia ajuda-lo, Cheryl deixou claro que esse final de semana era somente nós na cama. E bom, quem sou eu para discordar?

— Aqui, seu presente.

Sentou na beira da cama com uma caixa em mãos.

— Achei que meu presente era a festa ou fazer o que quiser com você.

— Então, você está ganhando o terceiro.

— Já nem é mais meu aniversário.

Falei, sentando a sua frente e pegando a caixa em mãos. Cheryl não me respondeu, analisando-me abrir o pacote, posteriormente a caixa. Havia um álbum de fotos junto de uma polaroid instantânea, abri um sorriso levantando o olhar para a ruiva.

— Achei que seria legal registrarmos nossos momentos em família e colocar em um álbum... – falou sorrindo de canto. — Bom, pensei em muitos presentes, mas como você já tem tudo...

Segurei seu rosto, beijando os lábios que tanto amo.

— Eu não tinha um álbum e uma polaroid, amei.

— Sério?

Perguntou com o tom inseguro.

— Claro que sim, Cherry. – peguei a polaroid, retirando a caixa de presente de cima da cama e a colocando no chão. — Quero que a primeira seja sua.

Levantei da cama.

— Deita.

Pedi, a ruiva arqueou as sobrancelhas.

— Nua?

— É minha visão preferida sua, sabia? Completamente nua.

Sorri ao falar, Cheryl escondeu um sorriso rolando os olhos, mas no fim obedecendo meus comandos. Minha esposa deitou de barriga para baixo, os cabelos caindo sobre o lençol e no próprio rosto que estava virado para mim. Suspirei antes de capturar a imagem que demoraria a sair da minha mente. Não mostrava nenhuma parte íntima, nem mesmo os seios, porém mostrava seu corpo que era com certeza uma obra de arte.

×××

[ É a primeira surpresa/festa que da certo na vida delas, uma vitória para choni...

... antes das derrotas que estão por vir. ]

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