Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Bonus X - A Última Luta 03

Cheryl B. Topaz – Point Of View

Los Angeles. Tenho tantas memórias nessa cidade, ruins, boas... Mas estava pronta pra fazer algumas melhores junto das pessoas mais importantes para mim.

— Mamãe, podemos ir na água?

Scarlett balançou nossas mãos entrelaçadas ao perguntar, estávamos na praia, andando pela areia fofinha no primeiro dia na cidade. Toni irá lutar daqui a três dias, viemos mais cedo apenas para relaxar em família antes do evento.

— Ok, mas só a ponta dos pés, não podemos nos molhar.

A garotinha assentiu, Henry segurava minha outra mão enquanto caminhávamos para mais perto da beira.

Toni tinha um compromisso hoje, então resolvi passear com os gêmeos para não ficarem muito tempo trancados no hotel. Ela disse que nos encontraria para almoçarmos juntos.

— Está gelada!

Henry riu ao falar assim que a água entrou em contato com seus pés.

O sol ainda não estava muito quente, era recém metade da manhã. Sabia que Toni tinha planos para todos nossos dias em Los Angeles, aparentemente Mackenzie acha que precisa de poucos treinos antes da luta e que passar tempo com a família lhe ajudará.

— Posso soltar a mão?

Scarlett pediu, seu olhar chegando no meu.

Suspirei, verificando o movimento fraco da praia, havia apenas mais algumas pessoas andando por ali.

— Não entre na água, ok? – a orientei. — Apenas aqui na beira com a água na altura da canela.

Ela assentiu.

Soltei sua mão, os gêmeos já haviam conhecido outras praias, nunca tivemos problemas com água já que os dois sabem nadar, mas mesmo assim meu coração de mãe nunca fica sossegado.

Henry foi o próximo a desgrudar nossas mãos, segurei a alça da mochila que carregava, nela havia lanches e água, caso sentissem fome ou cede. Nossos calçados ficaram no carro, era melhor do que os perdermos pela areia.

— Olha só, você não me pega.

Scarlett desafiou o irmão, se afastando enquanto falava. Ele sorriu adorando ser subestimado, o garotinho começou a correr em direção a irmã, os dois brincavam praticamente fazendo círculos pela beira da água.

Caminhei para a areia ficando a alguns metros deles, sentei na mesma dobrando os joelhos e colocando o óculos de sol.

Não demorou para a brincadeira deles envolver água, um jogando no outro, até pensei em repreende-los, mas pela primeira vez resolvi deixar que fizessem o que queriam. É uma viagem para relaxarmos em família, poderia abdicar o meu lado mãe controladora hoje.

— O que uma bela ruiva faz sozinha na praia?

Levantei o olhar, a desconhecida tinha o sorriso galanteador em minha direção. Pele morena, olhos claros, biquíni minúsculo e posso jurar que tem menos de 25 anos.

— Apenas cuidando dos meus filhos.

Balancei os ombros voltando a olhar para eles.

— Uau. – ela sentou ao meu lado. — Gêmeos?

Assenti.

— Bom, eles são lindos como a mãe.

Me encarou fixando seus verdes nos meus.

Está tentando me seduzir?

Revirei os olhos.

— Na verdade, o menino puxou a minha esposa e é tão lindo quanto ela.

Forcei um sorriso em sua direção.

— Eu não sou ciumenta.

Piscou ao falar.

Jovens...

Levantei querendo acabar com esse assunto e aproximação que está me incomodando. Bati as mãos em meu corpo tirando o excesso de areia.

— Cherry?!

Ah, graças a Deus.

Virei, dando de cara com Toni, abri um largo sorriso e só precisei dar um passo a mais para colar os lábios nos seus.

— Essa idiota está me tirando do sério.

Sussurrei ao nos afastar.

Toni apenas balançou a cabeça, pegando em minha mão e entrelaçando nossos dedos.

— Tudo bem? Precisa de alguma coisa?

Minha esposa perguntou.

Eu amo esse tom ameaçador nela.

— Não... – forçou a garganta. — Claro que não.

A garota levantou, coçando a nuca.

— Então, é melhor você ir porque está deixando minha esposa desconfortável.

— Sim, desculpa... Eu... Estou indo.

Suas bochechas ficaram vermelhas, se embolando nas palavras e não nos contemplou nem mais dois segundos com sua presença saindo em disparada para longe.

— Realmente?! – Toni me encarou com uma expressão séria. — Não posso te deixar nem três minutos sozinha que já tem alguém querendo te tirar de mim.

— Já disse que você fica muito gostosa com ciúmes?

Minhas mãos deslizaram para seu pescoço, Toni relaxou os ombros segurando minha cintura e se aproximando para um beijo.

— Mamãe Tee!

Henry gritou.

Antes que pudéssemos fazer algo, os dois já estavam correndo em nossa direção. Suas roupas molhadas me fizeram suspirar.

— Vim buscar vocês pra almoçar. – minha esposa sorriu ao falar. — Pelo jeito terão que tomar um banho antes.

— E depois podemos voltar pra praia?

Scarlett perguntou ansiosa.

— Claro! Eu disse que vamos a uma praia maior, lembra? E nessa tem até um parque de diversões.

Os dois se entreolharam, abrindo a boca e dando lugar a sorrisos largos. Sorri junto com eles.

— Agora quero ver quem chega primeiro no carro.

Toni desafiou.

— Eu!

Os dois responderam juntos já iniciando a disputa.

— É nosso primeiro dia aqui, mas já estou amando, sabia?

Falei com minha esposa.

Ela sorriu, as mãos voltando para minha cintura.

— Se está amando agora, imagina depois que tivermos nossa noite.

Uma das suas mãos desceu para minha bunda a apalpando, Toni colocou os lábios nos meus, suspirei com o contato e com onde minha imaginação pode nos levar.

— Mamãe, nós vamos ganhar de você.

Foi a vez de Scarlett nos interromper.

Toni riu em meus lábios nos separando.

— Eu nem sabia que estava competindo.

— Sempre está, é por isso que esperam por você.

Balancei a cabeça em negação.

A morena me deu um selinho antes de correr em direção a nossos filhos que estavam a poucos metros, iniciei minha caminhada. Logo a frente Toni derrubava Scarlett na areia, Henry ria tanto que mal tinha forças pra fugir da lutadora que o derrubou também.

Agora os dois estavam ainda mais sujos, mas não conseguia deixar de sorrir ao vê-los rirem tanto.

— Ganhei!

Toni comemorou ao tocar no carro.

Ela é a melhor mãe que poderia dar aos meus filhos.

×××

— Acho que nunca vi eles com tanta energia, TeeTee.

Falei enquanto caminhávamos pela ponte que chegaria até o parque de diversões, nossas mãos estavam entrelaçadas e as crianças andavam alguns passos a nossa frente.

— O bom é que estou com tanta energia quanto eles!

Sorriu ao falar.

Nós havíamos acabado de almoçar, os gêmeos estavam tão ansiosos que nos convenceram a vir logo para a praia que Toni queria trazê-los.

— Você lembra do nosso encontro aqui?

— Quando te pedi em namoro?

Devolvi a pergunta sorrindo ao lembrar.

— Esse mesmo.

É uma das boas lembranças de Los Angeles.

— Mamãe!

Scarlett pulou na nossa frente.

— Podemos ir na montanha-russa?

— Claro! Vamos em todos os brinquedos.

Toni respondeu.

Nós tivemos que comprar os ingressos, o parque não é muito grande, então quase todos os brinquedos que haviam os gêmeos tinham idade e altura para ir.

Fizemos duplas, eu e Henry, Toni e Scarlett. Começamos na montanha-russa já que os dois queriam muito, depois fomos na roda gigante... Minha esposa registrava tudo com sua câmera.

Passamos por algumas barraquinhas, Toni conseguiu um urso que Henry queria dando soco em uma das máquinas. Sua pontuação não foi a melhor, mas rendeu nosso mais velho agarrado a um pelúcia amarelo.

— Quero tentar esse.

Scarlett apontou para a barraca de tiro.

— Ok, vamos lá.

Minha esposa respondeu já caminhando em direção ao jogo, Henry me alcançou seu urso para carregar. Agora era Scarlett quem queria ganhar um, apenas porque o pelúcia estava vestindo camisa estampada com uma guitarra.

Primeiro nossa filha tentou com a ajuda de Toni, obviamente não tiveram sucesso, depois foi a vez da lutadora sozinha... Que também não conseguiu.

Já estávamos demorando e gastando muito dinheiro naquela barraca.

— Que tal se eu tentar?

Chamei a atenção dos três, Toni me olhou ainda com a arma em mãos. Scarlett tinha a expressão duvidosa, revirei os olhos e coloquei o urso nos braços do Henry novamente.

— Quantos preciso acertar pra ganhar o urso rockeiro?

Perguntei ao dono da barraca.

— Apenas um.

Balançou os ombros.

Toni me alcançou a arma, mirei no alvo, precisava derrubar os patinhos que passavam um atrás do outro.

Dei o primeiro tiro, mas errei.

Respirei fundo, apertei o gatilho e errei novamente.

Tinha mais uma chance.

Mexi os ombros e foquei no patinho estreitando o olhar, quando atirei e foi derrubado ouvi uma comemoração atrás de mim.

O dono me alcançou o urso, sorri em agradecimento e virei para Scarlett lhe alcançando.

— A mamãe Tee nunca foi muito boa de mira.

Pisquei para ela que riu.

O clique da câmera da minha esposa foi ouvido, quando olhei para a morena estava tirando uma foto nossa.

Toni sorria.

Soltei o ar, essa com certeza vai ser uma foto que vou guardar a sete chaves.

— Que tal irmos tomar um banho na praia?

Sugeriu, os gêmeos pularam em animação.

Me surpreende o quanto de energia esses dois têm, nós caminhamos para o estacionamento, tínhamos que nos livrar das roupas e dos ursos para irmos até a água.

Toni ficou de biquíni na parte de cima e embaixo porque com certeza vai entrar na água. Eu fiquei só com a parte de cima e um short. Scarlett estava de maiô e Henry de sunga.

Enquanto os três iam pra água, fiquei na areia, sentada em uma toalha e com uma cesta que havia o lanche dos gêmeos caso sentissem fome.

Eles nem me deixaram passar protetor solar.

Fiquei os observando pularem e se jogarem na água, esperarem as ondas até que derrubassem seus corpos.

Em um certo momento me atrevi a pegar a câmera da minha esposa e registrar alguns momentos dos três, claramente não tenho seu talento, mas gostaria de guardar a felicidade que compartilhavam.

Foram várias fotos até ver Toni caminhando em minha direção, capturei pelo menos três retratos do corpo moreno definido naquele biquíni minúsculo.

— O tempo só te faz bem, Topaz.

Falei assim que chegou perto o suficiente.

Toni riu, balançando a cabeça e sentando ao meu lado. Uma lufada de ar saiu por entre seus lábios, desviei meu olhar para as crianças e agora estavam na beira onde a água não passava de suas canelas.

Seus filhos não cansam nunca.

Ela falou.

— Acho que nesse caso são seus filhos, porque se fossem meus já estariam dormindo no hotel exaustos.

— Não vai entrar na água?

Arqueou as sobrancelhas.

— Melhor não, não quero sujar os cabelos.

— Vamos lá, Cherry.

Pediu, os castanhos pareciam implorar. Toni colocou um beicinho em seus lábios, sorri enquanto balançava a cabeça.

Já disse que ela sempre me convence?

— Tudo bem, Topaz. – falei já me levantando, toquei em meu short desabotoando o mesmo. — Só não esquece de falar para seus filhos...

Deslizei o jeans, jogando para a morena que me olhava descaradamente. Ela umedeceu os lábios ao me analisar de cima a baixo.

— Que ganhei a corrida pra ver quem chega primeiro.

Pisquei para ela, virando de costas e correndo em direção as crianças. Ainda olhei por cima do ombro para ver Toni de boca aberta antes de começar a me perseguir.

Obviamente cheguei primeiro até as crianças.

— Você roubou!

Toni resmungou igualzinho ao Henry quando perde pra nossa filha.

— A mamãe Cher ganhou da mamãe Tee?

Scarlett estava surpresa.

— É, sou muito mais rápida que ela.

Joguei os cabelos ao falar.

— Você não perde por esperar...

Toni falou enquanto caminhava em minha direção, só tinha os pés molhados pela água, mas agora acho que terei o corpo inteiro.

— TeeTee, meus cabelos...

Murmurei, ela riu.

Segundos depois seus braços estavam em minhas pernas e costas. Toni caminhou um pouco comigo e me jogou na água, afundei sentindo o gosto salgado e quando emergi, a mesma batia um high five com os nossos filhos que riam.

— Ah, vocês acham isso engraçado?

Perguntei caminhando até eles.

— Salve-se quem puder!

Toni gritou.

Nós começamos uma perseguição de todos contra todos, derrubei Henry e Scarlett na água, eles me ajudaram a derrubar a Toni...

E era apenas nosso primeiro dia em Los Angeles.

×××

Acordar sentindo a cama vazia é algo que deveria acostumar, mas é sempre da mesma maneira... Fico irritada por não receber beijos e carinhos matinais que só Toni consegue me dar.

Percorri o olhar pelo quarto de hotel onde havia duas cama de casal, uma para nós e outra para os gêmeos, nenhum dos três estava ali.

Suspirei espreguiçando o corpo e sentindo o cansaço do dia anterior. Nós permanecemos até a noite na praia, os gêmeos chegaram exaustos e pensei que ficariam mais tempo na cama hoje.

Meu foco foi parar no bidê ao lado da cama, havia um papel bem acima do meu celular, me apressei em pega-lo.

"Bom dia, Cherry. Você fica tão linda dormindo que não tive coragem de acordar, os seus filhos estavam com fome então desci com eles para o café. Estamos te esperando."

Sorri ao ler, é impossível ficar irritada com ela.

Levantei indo direto ao banheiro, precisava de um banho para acordar de verdade. Tentei ser o mais rápida possível, vestindo uma roupa e partindo para encontrá-los.

Ao descer para o café, logo avistei os três em uma mesa com quatro lugares, eles estavam rindo e falando sobre algo.

— Bom dia.

Desejei ao chegar perto o suficiente.

— Bom dia, mamãe!

Os gêmeos falaram juntos e em um tom animado. Sorri para os dois, puxando a cadeira ao lado da minha esposa e sentando após lhe dar um selinho.

— Dormiu bem?

Toni perguntou colocando um pedaço de mamão na boca.

— Sim, estava cansada. – relaxei os ombros ao falar. — Só não gostei de acordar sozinha.

Franzi o nariz servindo um café quentinho que havia em meio a mesa, nossos filhos se entreolharam e depois olharam para Toni.

— Queria que você descansasse, Cherry.

A morena falou deslizando a mão para minha coxa.

— A mamãe disse que vão sair sozinhas e que a senhora precisava descansar.

Scarlett balançou os ombros ao falar.

— Eu disse que não iria gostar.

Henry completou.

— Se é assim não me importo de acordar sozinha.

Para ter uma noite de sexo? Não mesmo.

— Minha mãe e Samantha chegam hoje, elas podem ficar com eles.

Toni explicou, a mão em minha coxa descendo para a parte interna onde firmou o toque. Meus castanhos chegaram nos seus e ela sorriu inocentemente.

— O Arthur chega amanhã, não é, mamãe?

Scarlett perguntou.

Revirei os olhos.

Não entendo essa obsessão pelo filho das nossas amigas.

— Sim, ele e a Gracie. – minha esposa sorriu ao falar. — Quase todos estarão aqui para a luta, só vai faltar o Jughead que infelizmente está trabalhando.

— Até o Nathan?

Arqueei as sobrancelhas.

— Sim, todos vão ficar aqui no hotel.

— Vamos torcer pela mamãe e ela vai ganhar!

Henry incentivou.

Eu espero que sim.

Que ganhe a luta e não vários hematomas.

— Qual a programação de hoje?

Mudei de assunto, Toni forçou a garganta.

— Vamos ficar a manhã juntos, Samantha e minha mãe devem chegar até o almoço, preciso treinar pelo menos uma hora hoje então...

— Tudo bem, a gente acha algo pra fazer.

Falei e os gêmeos concordaram.

×××

— Então, está preparada para a luta?

Katy iniciou o assunto.

Por mais que procurasse algo para fazermos, acabamos na praia novamente, dessa vendo junto de Samantha e minha sogra. A minha cunhada estava na água com as crianças enquanto nós duas estávamos sentadas na areia.

— Nunca estou. – confessei. — Mas estou gostando de fazer isso com os gêmeos, vir e apoia-la. Toni está confiante que vai ganhar.

— E tenho certeza que vai, agora mais do que nunca quer ganhar pelos filhos.

— Eles estão muito animados. – sorri ao falar. — Acho que nunca os vi assim.

Falei observando Scarlett e Henry jogarem água em Samantha que ria da brincadeira.

— Toni é muito parecida com o Antônio.

— Ele era o que divertia, não?

Ri ao falar.

— E eu sempre saía como a chata, você lembra na adolescência.

Assenti, Katy balançou a cabeça.

— No início era complicado, sentia que não tinha abertura com a Toni, mas com o tempo tudo fluiu muito bem.

— Me sinto assim as vezes. – olhei para minha sogra. — Eles tem medo de falarem como se sentem porque sou a que diz não pra tudo.

— Ah, querida, vai perceber que é tudo questão de tempo, aos poucos eles vão ver que com a Toni não é só diversão e que você só está fazendo o que é melhor.

Puxei o ar, balançando a cabeça em concordância.

— Espero que sim.

Pressionei os lábios.

— Cheryl! – Samantha chamou ao chegar mais perto. — Os seus filhos não cansam nunca?

Soltei uma risada.

— Os seus sobrinhos? Não.

Ela sorriu sentando ao meu lado, Samantha tinha as tranças presas em um coque e usava um biquíni rosa.

— Não está com frio?

Perguntei pegando uma toalha de banho para se secar.

— Frio? Eu queria estar fazendo um topless.

— O que seu namorado acharia disso?

— Já contei que estamos em um relacionamento aberto? – assenti, observando a mesma enxugar o corpo com a toalha. — Ele é super liberal, acho que até gostaria de me assistir transar com outra pessoa.

Deu de ombros.

Abri a boca surpresa, olhei para Katy que negou com a cabeça.

— Vou fazer companhia para meus netos.

A mais velha levantou se afastando para ir até os gêmeos, voltei atenção para Samantha e a mesma sorria.

— Você e minha irmã já fizeram isso? Assistir a outra?

Eu adoro conversar com minha cunhada.

Olha isso, nem Sabrina e Veronica falam assim comigo.

— Me masturbei na frente dela na adolescência, mas assistir transar com outra? Não e nem quero.

— Ah, Merida... A monogamia é passado.

Revirei os olhos.

Samantha sempre usa o apelido quando me contraria e quer me convencer da sua opinião.

— Tenho orgulho de ser monogâmica, ok? Amo a sua irmã e somente ela, ninguém me excita igual a Toni.

— Mas você nem me deixou tentar.

Balançou as sobrancelhas.

— Samantha! – a repreendi na hora. — Eca! Eu te vi nascer, garota.

— Eu sei. – ela riu. — Mas você é igual vinho, né, Cheryl?!

Gargalhou ao falar.

Ela obviamente está me zoando.

— Hahaha. – forcei uma risada. — Deixe sua irmã ouvir isso.

— Você não sabe, mas provoco ela dizendo que vou te roubar.

— O que?

Franzi a testa.

— Ah, invento que sempre tive uma queda por você e ela acredita, fica louca de ciúmes. – Samantha riu negando. — Vou tirar uma foto nossa e mandar pra ela.

— Samantha...

— Toni vai aparecer aqui em dois segundos, quer apostar?

Arqueou a sobrancelha em desafio.

— Sua irmã não teria ciúmes de você.

— Vou provar que sim. – pegou seu celular. — Me da um beijo na bochecha.

Pediu.

Estreitei o olhar, desconfiada, mas seria bom ter uma Toni com ciúmes. Ter a mesma com raiva renderia um sexo muito gostoso mais tarde.

Beijei a bochecha de Samantha, a mais nova tinha um sorriso enorme no rosto enquanto registrava o momento. Ela riu, digitando no celular e me mostrando a mensagem que enviou para a irmã.

"Parece que Cheryl finalmente descobriu quem é a Topaz certa para ela."

— Você é tão parecida com sua irmã, sinto que se tivesse uma namorada faria o mesmo com você.

— Com certeza.

Samantha riu, focando seu olhar no celular e rolando as redes sociais. A analisei, a garota de dezenove anos é parecida fisicamente com minha esposa, mas mais do que isso, são praticamente iguais quando se trata de mulheres. Parece que estou vendo a Toni adolescente que Jughead contava as histórias de que não podia ver um rabo de saia.

— Você pensa em sossegar em algum momento?

Perguntei com curiosidade.

A mais nova me encarou tirando o foco do celular.

— Talvez... – olhou para o mar. — Não sei, ainda não tive um sentimento verdadeiro por alguém que me faça querer ser só da pessoa.

— Nem com a Lana?

Elas eram tão fofas!

— Nós éramos muito novas, Cheryl.

— Mas foi sua primeira, deve ter significado algo.

Encolhi os ombros.

Samantha suspirou.

— Ela foi incrível no tempo que ficamos juntas, mas Lana queria namorar, futuramente casar e ter filhos, estava bem decidida que sua vida seria assim... Eu quero aproveitar minha juventude primeiro.

— Está certa, aproveitei muito minha juventude antes de dizer "sim" pra sua irmã.

— Bom, espero supera-las, estou em um relacionamento aberto e meu próximo passo é um ménage.

Piscou, sorrindo em minha direção.

Neguei com a cabeça, Samantha com certeza vai nos superar.

— Agora, vou aproveitar um pouco mais a água!

Levantou correndo até Katy e os gêmeos, segundos depois o aparelho celular que deixou na areia vibrou, a tela virada pra cima me dava a visão do contato de Toni lhe mandando mensagem.

"Fique longe da minha esposa!!!!"

Havia várias carinhas bravas, não segurei o riso balançando a cabeça em negação ao confirmar que Samantha tem razão sobre o ciúmes da minha mulher.

Passaram pelo menos trinta minutos até os gêmeos sentirem fome, eles finalmente saíram da água, assim que chegaram perto sequei seus corpos com a tolha, oferecendo as frutas e sanduíches que peguei no hotel.

— Ei, Cheryl. – Samantha chamou minha atenção novamente. — Que tal me ajudar com algumas fotos?

Pediu, a mesma já estava a alguns minutos tirando várias selfies. Chequei os gêmeos mais uma vez, finalmente sentados e descansando, Katy permanecia ao lado deles, lhes fazendo todas as vontades.

Levantei indo até minha cunhada, ela colocou uma toalha de praia no chão, óculos de sol e deitou após me alcançar o celular. Samantha quis tirar fotos em todas posições, já estava ficando cansada de dar tantos cliques e duvido que a memoria do seu celular esteja com espaço sobrando.

Essa garota vive para atualizar as redes sociais.

— Ok, a última, prometo...

Falou, acho que percebeu que estou cansada.

Samantha virou na toalha ficando de bruços, se inclinou levemente para traz fingindo arrumar a calcinha do biquíni, os óculos estavam na ponta do seu nariz e as tranças soltas.

Tudo bem, acho que preciso de algumas aulas de tirar fotos com a Samantha, essa realmente ficou boa!

— Estão aproveitando, uhn?!

Ouvi a voz da minha esposa, desviei o olhar e a mesma estava junto de Katy e os gêmeos. Uma mão na cintura e o óculos de sol acima da cabeça.

— Com certeza! – Samantha respondeu vindo até mim e pegando o celular da minha mão. — Obrigada, Merida.

Beijou minha bochecha em agradecimento.

Vi Toni bufar.

— Você não tem vergonha, Samantha?!

Agora elas estavam perto, caminhei para voltar enquanto minha esposa discutia com a irmã que praticamente a ignorava focando o olhar no celular.

Provavelmente escolhendo as fotos que vai postar.

— A Cheryl só estava me ajudando com algumas fotos.

Balançou os ombros.

— Mãe, você não da limites a ela?

— Já sou maior de idade, sabia? – Samantha retrucou. — Inclusive posso dar em cima de quem eu quiser.

Me olhou, só pra provocar a irmã.

— Ela é casada comigo, Samantha!

Não segurei a risada e minha cunhada também não, até Katy riu ao balançar a cabeça em negação. Me aproximei o suficiente da lutadora para segurar em sua cintura e beijar seus lábios, algo que não foi retribuído.

— Óbvio que estão de brincadeira comigo.

Revirou os olhos em aborrecimento.

— Fica uma graça com ciúmes.

Comentei, beijando seus lábios novamente.

— Ontem era gostosa com ciúmes e hoje uma graça, o que mudou?

— Mudou que a gostosa agora é a sua irmã né...

— Majorie.

Interrompeu-me, o tom duro.

Gostosa!

— Você é a única pra mim, TeeTee.

Seus castanhos chegaram ao meus relaxando os ombros.

— Ouviu isso, Samantha?

Riu ao falar, sorri para ela.

Não prestei atenção na reação da minha cunhada deve ter revirado os olhos ou feito uma careta. Toni segurou meu rosto entre as mãos, selando nossos lábios em um pequeno beijo.

— Não vejo a hora de estarmos sozinhas.

Sussurrou baixinho enquanto esbarrava os lábios nos meus. Balancei a cabeça demonstrando que meu desejo era o mesmo, Toni sorriu ao se aproximar para mais um beijo.

— Mamãe! Vamos na água?

Henry falou nos interrompendo.

Respirei fundo, soltando minha esposa para ter atenção em nossos filhos.

— Vamos! – respondeu sorrindo, seu óculos foi parar na toalha e retirou as roupas ficando apenas de biquíni. Gos.to.sa! – E como sempre vou chegar primeiro.

Anunciou já correndo em direção a água.

— Toni. – a chamei, ela parou apenas pra me olhar. — Não canse muito, preciso de você a noite.

Pisquei, a morena sorriu me jogando um beijo.

— Vocês são tão... – Samantha procurou as palavras para nos definir. — Monogâmicas.

Revirei os olhos sorrindo.

— Aposto que um dia também será.

— Deus me livre!

Fingiu se benzer.

×××

— Uau, Topaz.

Sorri para minha esposa assim que sentei na cadeira que puxou para mim.

— Você só se supera com o passar dos anos.

Falei analisando o local em que estávamos. Toni escolheu um restaurante italiano, a luz baixa e as poucas mesas com velas davam um ar romântico. Bem suave ao fundo podia ouvir um violino misturado com piano, era apaixonante.

— Nós merecemos.

Piscou sentando a minha frente.

Ela chamou o garçom, pedindo um vinho sem álcool e solicitando o cardápio. Fiquei a observando, ela tem tanta facilidade em se comunicar que me deixa encantada.

— Esse restaurante é cinco estrelas.

Comentou logo após o garçom sair.

— É realmente impossível não ficar apaixonada por você, sabia?

Minha mão encontrou a sua em cima da mesa, segurei a mesma acariciando a pele morena com o polegar. Toni suspirou, os castanhos focados nos meus.

— Esse é meu objetivo, sempre vai ser... Nunca deixar que se esqueça o quanto te amo e que merece o melhor, Cherry.

Puxou minha mão inclinando o rosto e beijando as costas da mesma, bem pertinho da nossa aliança de casamento. Soltei o ar com força de forma apaixonada, encantada e com certeza explodindo de amor por ela.

— Sou realmente muito sortuda.

Falei trocando um sorriso com minha esposa, o garçom chegou com nosso vinho, servindo uma pequena quantidade nas taças e nos disponibilizando o cardápio.

A noite estava apenas começando, mesmo sendo algo nosso, nós conversamos sobre os gêmeos, nossos amigos e a luta.

— Você está ansiosa?

Perguntei antes de colocar mais uma garfada de massa em minha boca, o molho branco que a acompanhava era divino.

— Não. – balançou os ombros. — Quero dizer, estou tão animada que todos vão estar aqui.

— Estou feliz por você, TeeTee. – pressionei os lábios. — E sinto que nunca pedirei desculpas o suficiente...

— Cherry, está tudo bem.

Interrompeu-me.

Suspirei, limpando minha boca com o guardanapo.

— Não, o que fiz foi errado, eles poderiam ter vindo a outras lutas.

— Na verdade, acho que foi o momento certo. – confessou. — Agora eles sabem que é um esporte, se fosse antes poderiam entender errado.

Sorriu fraco.

— E me desculpe por não te dar a liberdade que deveria com eles. – continuei. — Sou uma idiota, não?

— Por favor, eu nunca gastaria meu dinheiro em um restaurante cinco estrelas com uma idiota.

Ela sorriu, aliviando o clima e meu coração como sempre faz.

— Aliás, essa comida está incrível!

Gemeu de satisfação ao falar, mordi o lábio com o som deixando meu olhar cair para seus seios apertados em um sutiã rendado, o blazer decotado que usava me dava uma visão privilegiada.

Minha esposa está muito gostosa.

— Cherry?! – Toni chamou minha atenção, subi o olhar para seus castanhos e ela riu. — Acho que te perdi por alguns segundos.

— Sim, me perdi admirando a vista.

Deixei meu foco voltar para seus seios, a pele morena tão exposta me excitava, estou com saudade de beija-la, sentir seu gosto...

— Isso tudo será seu mais tarde, não se preocupe.

Toni me encarou, um sorriso malicioso em seus lábios enquanto dava mais uma garfada em seu prato, escorregando o talher bem lentamente para fora da sua boca.

Ugh! Ela consegue me excitar sem fazer esforço.

Continuamos a comer, inocentemente estiquei um pouco minha perna por debaixo da mesa e iniciei um carinho com meu pé na sua, subindo e descendo.

— Quer provar alguma sobremesa?

Minha esposa perguntou bebendo mais um gole do seu vinho, já deveríamos estar na terceira taça, a bebida era ótima.

— A que quero... – meu pé subiu um pouco mais tocando sua virilha. — Não tem no cardápio.

Peguei minha taça após falar, bebendo o vinho sem tirar o olhar do seu. Pressionei meu pé arrancando um suspiro longo da morena.

— Cherry...

Repreendeu-me com o olhar.

Balancei os ombros sorrindo.

— Quer sair daqui?

Meu sorriso aumentou.

O jantar está incrível, mas tudo que quero é estar só com ela.

— Sim, por favor.

— Você que manda, amor.

Respondeu, o braço levantando para chamar o garçom, recolhi meu pé, finalizando a última taça de vinho e mal esperando para chegarmos até nossa próxima parada.

Em poucos minutos, Toni estava dirigindo novamente, minha mão deslizando para cima e para baixo em sua coxa, focando o olhar na janela onde podia ver todas as luzes de Los Angeles.

Minha esposa mais uma vez fazia mistério sobre onde estávamos indo, o trajeto não demorou muito, nós adentramos o estacionamento de um grande hotel de frente para a praia e eu mal podia esperar para conhecê-lo por dentro.

Esse é com certeza um dos maiores prédios que já vi, nós passamos pela recepção para pegar a chave, não deixei de reparar na moça confirmando se era na cobertura.

Toni não cansa de me surpreender.

— Estou me perguntando como você tem tempo de planejar tudo isso.

Comentei enquanto adentrávamos o elevador, Toni apertou o botão do último andar e pegou minha mão entrelaçando nossos dedos.

— Tive ajuda da Mackenzie, ela vários contatos.

— Sua treinadora foi uma das melhores pessoas que entrou em nossas vidas.

Minha esposa franziu a testa, rindo em seguida.

— Quem diria que você falaria assim dela.

— O que? Sou uma mulher madura, Topaz.

— Sério? – arqueou as sobrancelhas, forçando a garganta. — Então é um bom momento pra mim te falar...

Pausou alguns segundos fazendo suspense.

— A Barbara perguntou se poderia ver a luta amanhã.

Arregalei os olhos.

Por que diabos estaria falando com a Barbara?

— Primeiro, onde a encontrou?

Soltei sua mão cruzando os braços.

Minha esposa ficou em silêncio por alguns segundos e então gargalhou.

Revirei os olhos.

Ela está mentindo, óbvio que está.

— Madura né, Cherry.

Zombou, as portas do elevador abriram.

Sua mão encontrou a minha novamente, entrelaçando nossos dedos e deixando um beijo no canto da minha boca. Suspirei, odiaria perder essa mulher.

— Adoro quando arrebita o nariz por estar brava, sabia? – Toni falou assim que paramos em frente a porta do nosso quarto. — Scarlett faz igualzinho.

— Você me irritou.

Resmunguei.

A morena sorriu, girando a chave para abrir a porta e me dando passagem.

— Pode deixar que sei como te acalmar.

Piscou.

Adentrei o cômodo, o olhar percorrendo a cobertura que Toni alugou para nós essa noite. Havia uma cama enorme, hidromassagem, um pequeno bar, várias janelas de vidro nos dando a visão da praia.

— Você realmente existe? – perguntei a minha esposa, parando com o corpo a frente do seu. — E melhor, é somente minha?

— Com certeza... – suas mãos chegaram a minha cintura. — Mas ainda não viu o melhor, Cherry.

— Uhn, seria minha esposa completamente nua?

Sugeri maliciosamente, ela riu negando.

Selou nossos lábios rapidamente antes de pegar minha mão e nos guiar para a parte externa.

Ela tinha razão.

O melhor era a parte externa com uma piscina não muito grande, algumas poltronas espalhadas e a visão da praia de Los Angeles bem a nossa frente. Conseguia ouvir o barulho das ondas quebrando, a luz da lua se contrastando no mar.

Apoiei-me na grade, soltando o ar ao contemplar uma das mais belas visões que já tive em minha vida.

— Gostou?

Toni soou rouca ao falar pertinho do meu ouvido, seus braços me enlaçando por trás e depositando um beijo em meu pescoço.

Arrepiei com o contato.

— Gostar? Não. Eu amei, TeeTee. – girei para ficar de frente para ela. — Essa noite está perfeita.

— Perfeita? – negou com a cabeça. — Ela ainda pode melhorar muito.

Lançou-me um sorriso antes de colocar os lábios nos meus. Ofeguei, deslizando a mão para sua nuca e aprofundando o beijo. A língua de Toni entrelaçou na minha, se movendo lentamente e arrancando-me arrepios junto de suspiros.

Nossas bocas se separavam milímetros em meio ao beijo apenas para respirarmos, senti as mãos da morena subirem por minhas costas e nos pressionando uma contra a outra.

Toni mordeu meu lábio inferior, deslizando por seus dentes, os seus castanhos me encaravam demonstrando todo o desejo.

— Quero ouvir você hoje, ok? – sussurrou, o nariz tocando o meu em um carinho. — Seus gemidos, pedidos...

Balancei a cabeça concordando, a puxando para mais um beijo sem conseguir ficar muito tempo afastada dela. O contato permanecia de forma lenta onde aproveitávamos que pela primeira vez em algum tempo não havia risco de sermos interrompidas.

Minhas mãos se afundaram nos cabelos da minha esposa enquanto as suas subiam meu vestido, tocando minhas coxas e excitando-me a cada segundo que passava. A forma que me beijava, mordiscando meus lábios e dando o ritmo perfeito com os movimentos de sua língua estava me levando a loucura.

A falta de ar fez com que nos afastasse, chupei seu lábio e depositei selinhos curtos enquanto acalmava nossa respiração. Minhas duas mãos agora estavam em seu rosto, os polegares acariciando as bochechas enquanto olhava em seus castanhos... Minha mulher é tão linda!

— Quer fazer amor comigo?

Perguntei, tocando seus lábios devagarinho.

Toni suspirou.

— Claro que quero, Cherry.

— Na piscina?

Sugeri.

— Faria amor com você em qualquer lugar, Topaz.

Declarou juntando nossas bocas novamente, não evitei o sorriso em meio ao beijo, descendo minhas mãos para seu blazer e o desabotoando.

Toni me auxiliou a tirar nossas roupas enquanto caminhávamos em direção a piscina, ao adentrarmos a água não havia mais nenhuma peça para atrapalhar nosso contato.

— Você é tão linda, Cherry.

Os dedos morenos deslizavam por meu rosto ao falar.

— Me faça sua, TeeTee. – pedi, nos aproximando e esbarrando o nariz no seu em um carinho — Me ame do jeito que só você sabe...

Sua cabeça balançou, Toni segurou minha bochecha e a boca cobriu a minha em um beijo tão lento que suspirei. Entrelacei os braços em seu pescoço enquanto a morena escorregava as mãos para a parte interna das minhas coxas.

Ela impulsionou-me para rodear sua cintura com minhas pernas e o fiz, firmando o toque e suspirando quando minha intimidade entrou em contato com sua barriga. Suas mãos traçaram um caminho por meu corpo, passando pelas pernas, nádegas, costas... Separei nosso beijo soltando um gemido quando cobriram meus seios, os apertando e iniciando uma massagem.

Os seus dedos pressionaram meus mamilos por debaixo da água simultaneamente, um gemido mais alto escapou e meus dedos se enroscaram no cabelo da minha esposa.

— Que saudade estava de ouvir você.

Toni murmurou, ela deu alguns passos e senti a parede gelada da piscina em minha costas. Suas mãos firmaram em minhas coxas e impulsionou-me um pouco mais pra cima, a morena sorriu quando meus seios ficaram fora da água e quase na altura de seu rosto.

Minha cabeça caiu para trás quando a boca quente de minha esposa entrou em contato com a pele gelada de meu seio direito. Ela chupou e lambeu enquanto com a mão direita massageava o esquerdo.

Pressionei mais os dedos em sua nuca quando envolveu meu mamilo, a língua deslizando sobre ele e arrancando-me gemidos, podia sentir Toni sorrir em minha pele cada vez que me ouvia.

Sua mão deslizou por minha barriga, os lábios subiram para o pescoço onde depositava beijos e mordidas. Quando seus dedos chegaram em minha intimidade, meu corpo tremeu e gemi mais alto. A lutadora desceu e subiu os dedos me explorando por debaixo da água antes de me penetrar.

Foram dois dedos, indo fundo e voltando.

O meu olhar chegou ao seu, Toni me assistia com prazer como se fosse a coisa mais maravilhosa do mundo, a ver assim sempre me deixa ainda mais excitada.

— Porra. – gemi, seus dedos agora tocando meu nervo inchado. — Eu amo você, TeeTee.

Encostei a testa na sua sentindo minha respiração falhar, as pernas fraquejarem e o coração bater mais forte contra o peito. Os dedos da minha esposa voltaram a me penetrar, com mais força e rapidez. Nossos corpos se mexiam juntos fazendo barulho na água que se misturava com o sons dos meus gemidos.

Minha boca estava entreaberta e o olhar tão focado nos castanhos de Toni que cheguei ao clímax gemendo seu nome.

— Eu amo tanto você.

Sussurrou, beijando minha testa e firmando o toque em minhas coxas para que não caísse. Entrelacei os braços em seu pescoço respirando fundo.

— Por que fazer amor com você é tão gostoso?

Gemi manhosamente, Toni riu.

— Por que na piscina?

Devolveu a pergunta.

— Nós temos uma em casa e nunca teremos tempo de fazer assim devagar, precisava aproveitar a oportunidade.

— Tem razão, acho que nunca usamos nossa piscina para sexo.

— Devíamos rever isso... – acariciei sua nuca. — Agora posso ter você? – beijei seus lábios. — Quero te tocar.

Fiz um beicinho.

Toni o mordeu puxando por entre os dentes.

— Que tal entrarmos? Quero explorar o quarto.

— Explorar? – arqueei as sobrancelhas. — Gosto disso.

Sorri, beijando seus lábios demoradamente.

Nós saímos da piscina e secamos nossos corpos, as roupas ficaram espalhadas pelo chão, mas no momento não me importava com nada além do corpo nu a minha frente.

Quando minhas mãos entraram em contato com seus ombros a fazendo cair na cama, Toni suspirou, escalei seu corpo e encaixei-me no meio das suas pernas. A morena sorria, assim como eu... Não sei se vamos parar de sorrir tão cedo.

Olhei pra ela, meu indicador desenhou sua sobrancelha descendo pelo nariz e tocando os lábios carnudos.

— Poderia ficar a noite toda assim... Só admirando você.

Sussurrei, tão concentrada em cada parte de seu rosto que o tom era quase inaudível. Puxei o ar, descendo a boca de encontro a sua mais uma vez, eu também poderia ficar a noite toda beijando ela.

Dessa vez o controle era meu, não havia pressa em nossos movimentos, minha mão deslizou para seu seio onde apertei. Toni gemeu baixinho em meus lábios e eu queria ouvir muito mais.

Nos separei com relutância, queria lhe beijar ainda mais, mas também queria aproveitar seu corpo, sentir seu gosto... Deslizei o nariz por sua bochecha, deixando pequenos beijos por onde passava.

Ao chegar em seu pescoço, lambi a pele subindo até a orelha onde mordisquei o lóbulo. Toni suspirou, deslizando as mãos por minhas costas enquanto as minhas desenhavam as laterais de seu corpo.

Era incrível ouvi-la suspirar e gemer a cada beijo distribuído, a cada toque meu em sua pele... Ah, como queria poder fazer sempre assim, aproveitando cada segundo sem medos ou interrupções.

— Você é tão gostosa.

Murmurei, lambendo o vão por entre seus seios, os mamilos já estavam duros de excitação e vê-los assim só me deu ainda mais vontade de chupa-los, morde-los.

Abocanhei a pele morena, as mãos de Toni chegaram aos meus cabelos firmando o toque. Chupei seu seio, envolvendo a boca na sua aureola e mordiscando o mamilo, minha esposa gemeu arqueando as costas.

Fiz o mesmo com o outro, desviando os beijos para sua barriga e descendo até a intimidade. Consegui ver o seu pre gozo escorrendo pela virilha, salivei, erguendo as suas pernas e tendo um acesso melhor ao seu sexo.

Meu olhar fixou no seu quando me inclinei, minha língua deslizou de baixo para cima e quando cheguei no final, a chupei envolvendo seu nervo em minha boca.

Toni fechou os olhos, jogando a cabeça para trás gemendo alto do jeito que gostaria de ouvir. Sentia seu gosto em meu paladar enquanto beijava sua intimidade como se estivesse dando um beijo em sua boca, usando minha língua para estimula-la.

Minhas mãos chegaram aos seus seios, os apertei com firmeza e a chupei com força, desejo, fome... Eu também poderia passar a noite inteira no meio das suas pernas.

— Cherry...

Ela gemeu manhosamente quando a lambi por inteiro, sentia seu corpo tremer e as pernas se abrirem mais para mim, quando suas mãos chegaram novamente aos meus cabelos forçando contra seu sexo sabia que estava perto.

— Olha pra mim, amor.

Pedi após lhe chupar novamente, Toni levantou a cabeça e focou o olhar no meu. Lambi os próprios lábios, sentindo seu líquido me lambuzar.

— Caralho.

Poderia jurar que Toni iria gozar só de me ver fazer o movimento, soltei um sorriso, voltando minha atenção para seu sexo. Prendi o olhar no seu e voltei a chupa-la, comendo-a como se fosse minha sobremesa.

E ela é.

A sobremesa mais gostosa que já tive o prazer de provar.

Evitei de penetra-la, queria que chegasse ao ápice assim, me vendo come-la, vendo o quanto a desejo e quero.

Minha língua brincou com seu clitóris, o estimulando com rapidez, Toni agora envolvia as pernas em meu pescoço, tremendo e gemendo com mais força. O meu nome saindo por entre seus lábios era dos Deuses. E quando ela quase o gritou, me lambuzando com seu gozo, sabia que havia feito um bom trabalho.

Ainda a chupei novamente, arrancando espasmos da morena. Subi por seu corpo lhe distribuindo beijos e quando parei em frente ao seu rosto, beijei sua boca para sentisse o próprio gosto.

— Tão deliciosa.

Murmurei, passando minha língua por seu lábio inferior, Toni a envolveu com sua boca, chupando lentamente e conseguindo me excitar ainda mais.

— Queria poder te comer assim todas as noites.

Confessei, Toni riu.

— Todas?

Arqueou as sobrancelhas.

— Todas. – confirmei. — Eu amo nossos filhos, óbvio, mas se não tivéssemos eles, não te daria descanso, Topaz.

Sorri.

— Bom, eu não iria reclamar.

Falou, as mãos deslizando por meu corpo me arrepiando.

— Não?

Abri um sorriso malicioso, arqueando as sobrancelhas e a morena balançou a cabeça em negação. Mordi meu lábio, pegando sua perna e a dobrando, me movi encaixando meu sexo no seu.

Nós gememos juntas, nossos líquidos se misturando era gostoso demais, Toni automaticamente colocou as mãos em minha bunda.

— Porra, eu amo essa posição!

Minha esposa confessou, pressionando minha bunda para nossas intimidades terem ainda mais contato. Estávamos tão molhadas que quando comecei a rebolar, deslizamos uma na outra soltando gemidos altos.

Toni levantou o quadril, apoiei minhas mãos na cama e iniciei movimentos mais precisos, aumentando a força e velocidade quando sentia que agradava nós duas. Queria provocar minha esposa, dizer palavras sujas, mas não consegui. Estava concentrada apenas na maneira que era gostoso ter seu sexo pressionado no meu, suas mãos firmes na minha bunda e gemidos descompassados.

Podia sentir meu corpo começar a suar, o coração batendo mais forte no peito e a respiração falhar. Não foi preciso muito para gozarmos juntas.

Diminuindo os movimentos, puxei o ar com força para me recuperar. Toni puxou meu corpo para cima do seu, os lábios procurando os meus com fome. Mal havia recuperado o folego e minha esposa já estava beijando-me cheia de desejo.

— Conseguiu me deixar ainda mais cheia de tesão. – sussurrou, as mãos subindo para meus seios. — Quero sentir seu gosto.

Mordeu meu lábio, já o sentia inchado apenas pelos beijos e chupões que trocamos essa noite.

— Senta aqui.

Seu indicador tocou os próprios lábios, suspirei de prazer e excitação. Dobrei meus joelhos e me desloquei um pouco para frente, Toni não tirava os olhos do meu sexo.

— Quero que você me comande, Cheryl. Tudo que pedir, vou fazer.

— Você sabe exatamente do que gosto.

— Quero ouvir me conduzir.

Pediu, quase como se fosse um fetiche.

Mordi meu próprio lábio, concordando e tendo meu sexo bem acima do seu rosto. Apoiei as mãos na cabeceira da cama, quando olhei pra baixo os castanhos estavam fixos em mim.

Poderia gozar só com esse olhar.

— Coloque a língua pra fora.

Pedi e Toni abriu um sorriso satisfeito.

Ela achou mesmo que não iria comanda-la?

— Agora me lambe, TeeTee.

A morena atendeu-me de imediato, colocando sua língua pra fora e lambendo meu sexo, ela resgatava cada gota de meu gozo inclusive na parte interna das coxas.

— Me chupa... Devagar.

Não conseguia tirar os olhos dela, da maneira que me olhou antes de abocanhar meu sexo e fechar os olhos, Toni parecia estar chupando o doce mais gostoso do mundo e a cena era fodidamente sexy.

— Isso.

A incentivei, minha mão chegando na sua cabeça segurando os fios. Toni chupava meu sexo, as vezes mais para baixo e as vezes mais para cima. Movi meu quadril em seu rosto, buscando por meu próprio prazer enquanto aquela boca deliciosa continuava a me estimular.

Fechei os olhos, gemendo com cada vez que chupava meu clitóris, o sugando com força.

— Enfia a língua... Lá dentro.

O tom que antes era piedoso, agora estava firme e mais como uma ordem. Toni me chupou com força antes de deslizar a língua quente para dentro de mim, iniciando um vai e vem tão gostoso que me fez gemer mais alto.

— Porra, TeeTee... Mais rápido.

Ela me obedeceu, indo mais fundo e rápido. Minha mão em sua cabeça a forçava contra mim e duvidava de que Toni estava conseguindo respirar direito. Rebolei em seu rosto e agora a morena tinha as mãos em minha bunda forçando meu sexo contra si.

Os movimentos já não eram mais pensados, me remexia sobre ela gemendo enquanto a mesma continuava com o vai e vem.

— Me chupa, amor...

Agora estava quase implorando, Toni me sugou por inteira arrancando-me um gemido descontrolado. Ela me lambeu antes de chupar meu clitóris, quando olhei para baixo, os seus castanhos me encaravam, cheios de luxúria, desejo... Não havia mais como segurar, cheguei ao ápice lambuzando seu rosto.

Cai ao seu lado na cama, respirando fundo para recuperar meu fôlego. Quando olhei para minha esposa havia um sorriso satisfeito em seu rosto, soltei o ar com força sentindo o cansaço.

— Cherry.

Ela me chamou.

A encarei.

— Você é tão... Deliciosa.

Lambeu os próprios lábios ao falar, soltei um riso fraco balançando a cabeça. Toni me puxou para perto de si, a boca cobrindo a minha em um selinho demorado.

— Quer ir pra hidro?

— Adoraria, TeeTee.

Falei a observando levantar para liga-la, meu olhar desviou lá pra fora. A lua brilhante era o que iluminava o quarto, a essa hora não era mais possível diferenciar o mar do céu estrelado.

— A vista é linda, não?

Toni chamou minha atenção, caminhando para perto das janelas e ficando um pouco a frente da cama. Meu olhar caiu para sua bunda bem definida e empinada.

— Com certeza!

Concordei, a morena olhou por cima do ombro e revirou os olhos sorrindo. Deu passos para vir até a cama, ficando com o corpo acima do meu.

— Os anos passam e você não muda. – seus dedos tocaram meu rosto. — Continua insaciável.

— Só porque minha esposa é muito gostosa.

Respondi, lhe roubando um selinho.

Toni pegou em minha mão, forçando meu corpo para levantar e irmos até a hidro. A mesma era redonda e não estava muito cheia, mas o suficiente para relaxarmos.

A lutadora sentou e me puxou para seu colo, não recuei, sabia que ganharia muitos carinhos. A água quente em contato com nossos corpos nos fez suspirar, as mãos de Toni deslizavam por minhas costas enquanto eu depositava beijos em seu pescoço, rosto...

— Poderia ficar aqui pra sempre.

Confessou, levantei o rosto para encara-la.

— E perder a luta?

Arqueei as sobrancelhas.

— Se estivesse com você. – balançou os ombros. — As vezes sinto um pouco de falta da minha liberdade, principalmente quando vou lutar.

— Como assim?

— Ah, eu preciso fazer dieta rígida, dormir tantas horas de sono...

Suspirou.

— Você faz isso como ninguém, é a melhor lutadora que conheço.

Toni riu.

— E quantas lutadoras você acompanha, Topaz?

Balançou as sobrancelhas.

— Todas suas adversárias. – respondi, a morena franziu a testa e soltei o ar. — Pesquiso sobre elas antes das lutas.

Encolhi os ombros.

— Ok, e o que você pode me falar sobre Amanda Nunes? Minha adversário de amanhã... Ou hoje.

Falou confusa com o horário.

— Ela vai ser difícil, ganhou de você da última vez, TeeTee. – mordi o lábio, ela acabou com minha esposa. — Mas talvez estivesse com sorte naquele dia, amanhã sei que vai derrota-la.

— Espero que sim, não quero que os gêmeos pensem que sou uma perdedora na primeira luta que vão assistir.

Seus ombros caíram.

— Amor. – segurei seu rosto entre minhas mãos. — Nós estamos levando eles porque entendem como funciona o esporte, eles viram o quanto você está se esforçando e com certeza ficarão orgulhosos se ganhar ou perder.

— Tem razão.

Pressionou os lábios em um sorriso.

Ah, eu odeio essa Toni insegura.

— Ei, posso contar algo? – os castanhos vieram até os meus. — Te ver treinando e as vezes até quando está em uma luta, me deixa completamente excitada.

— Oh, sério?!

Ela fingiu surpresa.

Franzi a testa.

— O que?

— Cherry, quantas vezes você já me agarrou quando estava treinando na academia da casa?

Arqueou as sobrancelhas.

— Nenhuma! – retruquei. — Só vou até você e faço uma oferta.

Que tal relaxar um pouco, TeeTee?

Imitou minha voz a fazendo muito mais fina do que realmente é, abri a boca, segurando o riso e lhe dando um tapa no braço, ela resmungou.

— Não falo assim.

— Ou quando você vai me buscar na academia e fica alisando meu braço, quase me comendo com os olhos.

Umedeci os lábios.

— Sou tão indiscreta assim?

— Muito, Cherry. – ela riu. — Mas eu adoro.

Abraçou minha cintura por debaixo da água colando nossos corpos.

— Está cansada?

Perguntei.

— Nem um pouco. – sua mão desceu para minha bunda dando tapinhas. — O quarto é enorme e eu disse que iríamos explora-lo, lembra?

Assenti, não evitando o sorriso antes de grudar nossos lábios.

Tínhamos muita coisa pra recuperar

[Então, não era o planejado, mas teremos uma parte 4. (A Godah_ me convenceu 🙄)

Já da pra riscar da lista os tantos pedidos por um hot.

E pra finalizar, quero agradecer thabigail e madnessa por me dar inspiração pra desenvolver esse capitulo. Obrigada por tudo! 🙌🙏"]

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro