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Rosas vermelhas

Toni Topaz – Point Of View

Meu foco total era em meus treinos e na luta que chegaria em poucos dias, me sentia ansiosa como jamais antes. A partir do momento em que subir naquele ringue toda minha vida irá mudar se eu perder ou se ganhar. Posso ser a número um do mundo ou mais uma que não conseguiu superar Rebeka. Sinceramente ganhar dela terá um gosto muito melhor, a mesma é uma ótima profissional, mas principalmente porque continua com suas provocações desnecessárias. 

Agradeço por no mundo da luta a internet não levar tão a sério as fofocas, a minha traição já havia sido esquecida e meu nome só está envolvido em UFC. Uma das minhas distrações do dia é buscar pelo meu próprio nome e descobrir o que andam falando ou pesquisando sobre mim. 

Outra distração para não surtar pensando no que pode acontecer na luta é lembrar de Cheryl, a dois dias lhe mandei um recado, queria incentiva-la e quem sabe receber um sinal de que tudo está dando certo, mas o mesmo não chegou. Era difícil não me sentir frustrada em alguns momentos pois estou apostando todas minhas fichas em nossa volta que aparentemente não está nem perto de chegar. 

— Topaz, já foi na psicóloga essa semana?

Dimitri perguntou se aproximando quando percebeu minha pausa para um descanso. Coloquei um gole grande de água em minha boca, engolindo e sentindo meu corpo ser refrescado. 

— Sim, por que? 

O encarei franzindo a testa. 

— Estava te observando, alguns movimentos não estão nem perto da perfeição que os executava. – desviei o olhar, lá vem uma bronca. — Está acontecendo algo? Alguma coisa com sua família ou Bárbara? 

— Não. 

Neguei, sentada encarei meus próprios pés e brinquei com a tampa da minha garrada de água. Minha resposta curta fez meu treinador suspirar, eu sabia que uma hora ou outra teria que contar sobre Cheryl. 

— Toni, você precisa estar focada. 

Ele me alertou. 

— E eu estou! 

Retruquei, dessa vez o encarando. 

— Você sabe que te conheço, certo? – bufei, ele não iria desistir. — Se não me contar, irei descobrir. 

— Tudo bem. – relaxei os ombros. — Eu reencontrei minha ex. 

Confessei, esperando por sua reação. 

— A tal Cheryl? É, eu fiquei sabendo. 

Sentou ao meu lado, arregalei os olhos em sua direção. 

Porra! Como ele sabia sobre Cheryl? 

— Percebi sua distração nos treinos, mínima, mas percebi e liguei para sua mãe. 

— Ah, mas é claro que a dona Katy abriria a boca. – neguei, reprovando a atitude. — Cheryl não é um problema, ok? É que estou esperando uma mensagem dela, só isso. 

— Sei que ela não é, sua mãe me contou tudo. – ele sorriu. — Espero que ela tenha superado o preconceito com as lutas. 

— Meu Deus! – exclamei ainda mais surpresa. — Por quanto tempo conversaram? 

— Um longo tempo. – deu de ombros. — Sua mãe é apaixonada pela sua ex. 

— Eu sei.

Revirei os olhos, tomando mais um gole da minha água. Dimitri suspirou ao meu lado, não sabia ao certo o que significava, mas preferi ficar em silêncio pois sei que o seu discurso ainda não acabou. Ele deve ter tirado alguma conclusão disso tudo, virá algum conselho e bom, eu não estava errada. 

— Só não deixa seu coração atrapalhar o que sua mente quer. – falou chamando minha atenção. — Estamos treinando duro por esse cinturão, foque nisso e se quiser correr para os braços da sua ex depois, é decisão sua. 

— Ok, Dimi. – o olhei concordando. — E não se preocupe, Cheryl não será um empecilho. 

_____ 
 

Estava exausta deitada em meu sofá, com o celular em mãos conferia de cinco em cinco segundos a procura de uma mensagem, ela nunca chegava. Esperava que Cheryl pelo menos agradecesse a flor, me enviasse que também sente minha falta, mas acabei criando esperanças demais. Talvez não devesse apostar tanto em nossa volta e no seu esforço para não beber, devia simplesmente deixar acontecer... Difícil, quando agora mesmo estou pensando nela, seu cheiro e beijo. Essa ruiva tem meu coração como ninguém jamais o teve. 

Soltei um suspiro alto com o conflito em minha mente, ao final do mesmo como se fosse combinado minha campainha tocou. Revirei os olhos, se fosse Dimitri, Marina ou alguém da academia com certeza não teria uma recepção boa, mas diferente do que pensava não era nenhum deles. 

Mais uma vez, Cheryl estava a minha porta, linda, em um vestido vermelho curto e colado ao seu corpo. Na mão apenas uma rosa vermelha bem na altura de seu peito, onde havia um decote que favoreciam seus seios. O meu olhar percorria por cada detalhe daquela mulher e qualquer um que via de fora pode jurar que poderia devora-la ali mesmo. 

— Alguma vez já pesquisou o significado da rosa vermelha? – perguntou, franzi a testa. — Sabe, não a muitos e sinceramente eu gosto do mais clichê, mas posso te dar algumas opções para decidir de qual mais gosta. 

Seus dedos tocaram as pétalas, observava seus movimentos inevitavelmente com um sorriso contido no rosto,  estava curiosa para o que viria. 

— Temos o significado mitológico, ela é o símbolo da deusa Afrodite e de Venus. O próximo é sobre religião para os cristãos é um símbolo de ressurreição. E bem... – me olhou, a ponta do seu nariz tocou a rosa a cheirando. — Vem então, o meu preferido. A rosa vermelha significa amor e paixão, você a da com uma forma de dizer que ama. Dentro deste mesmo significado ela pode também ser uma maneira de deixar um clima, digamos... – desviou o olhar do meu fingindo pensar. — Sensual. 

Pronunciou a palavra lentamente, podia ver a forma que sua língua se moveu dentro da boca para falar, deixando seu olhar cair par meus lábios ao final e não duvido que foi propositalmente. Se ela queria algum resultado, conseguiu porque tudo nela naquele momento exalava sensualidade.
 
— Enfim. – se recompôs. — Eu li algo sobre a natureza nos ajudar de alguma forma, nos dando as rosas vermelhas. – levantou a rosa no momento que falou. — Para conseguirmos demonstrar não só em palavras o quanto estamos apaixonados então, pensei que deveria te trazer um caminhão delas porque... Deus, eu sou muito apaixonada por você. 

Rolou os olhos como se repreendesse a si mesma por ter esse sentimento, nós rimos juntas e a ruiva sustentou seu olhar no meu. A intensidade naquela troca de contato quase me fazia suspirar. 

— Eu trouxe só uma rosa. – estendeu em minha direção. — Mas é porque hoje a noite, quero te demonstrar de muitas outras maneiras o quanto eu te amo, só que para isso... – eu já tinha a rosa em mãos a cheirando. — Precisa aceitar ter um encontro comigo. 
Seu tom ficou mais baixo quase como se estivesse envergonhada. 

— E só pra deixar claro, não estou bebendo e procurei o AA. 

Voltou a falar, dessa vez meu coração até mesmo palpitou de felicidade e um sorriso enorme tomou conta de meu rosto. Cheryl também sorriu, balançando o corpo e mordendo o lábio ao final. 

— Então, o que me diz? 

— É claro que quero ir a um encontro com você, Cherry.

Fiz questão de usar o apelido enquanto ainda sorria, a ruiva mostrou ainda mais seus dentes perfeitamente alinhados em um sorriso que aqueceu meu coração. Sentia que finalmente tudo estava se encaminhando para termos um final feliz. 

Cheryl adentrou meu apartamento, esperando pacientemente que me arrumasse. Já havia tomado banho então, apenas dei um jeito em meus cabelos bagunçados e coloquei uma roupa mais apresentável afinal, não sabia onde iríamos. Quando voltei a sala, a ruiva parecia concentrada demais em analisar suas unhas, forcei a garganta chamando sua atenção e a mesma me olhou dos pés a cabeça. 

— Ok, você fez de propósito. 

Falou com um sorriso divertido no rosto. 

— O que? 

Fingi desentendimento, descendo o olhar para meu próprio corpo. Minha calça preta social e colada ao meu corpo, prendia o suspensório da mesma cor e que estava sobre minha camisa branca de botão. 

É claro que fiz de propósito. 

— Você sabe o que, Topaz. 

Murmurando a frase, ela rolou os olhos enquanto sorria, a mesma levantou seu corpo do sofá e deu passos em minha direção. Sua mão buscou a minha, entrelaçando nossos dedos e acariciando minha mão com o polegar. 

— Está linda. 

Elogiou-me, olhando em meus olhos. 

— E você está maravilhosa como sempre. 

Devolvi o elogio, sorrindo para a ruiva e aproximando nossos lábios. Ah, eu queria muito beija-la. O seu olhar caiu para minha boca demonstrando que desejava o mesmo, mas quando fui iniciar um beijo, virou o rosto me fazendo beijar sua bochecha. 

— Beijo só depois, ainda nem te levei para jantar! – seu tom era repreensivo me fazendo revirar os olhos. — Agora vamos. 

Guiou-me para fora do apartamento, tranquei minha porta e caminhei para o elevador, mãos entrelaçadas a todo momento. Estava amando a sensação de a ter junto de mim novamente, não via a hora de ouvir tudo que a mesma tem a dizer e por fim, nos oficializarmos. Quando adentrei o pequeno local de metal que nos levaria até o primeiro andar, agradeci por ter mais duas pessoas junto. Cheryl estava perfeita nessa noite e não sabia se conseguiria me controlar por minutos suficientes até chegarmos lá embaixo. 

Adentramos seu carro preto, a ruiva me explicou que alugou um carro por ter deixado o seu em Boston e que precisava para se locomover por Los Angeles. Ela dirigia com tranquilidade pelas ruas, por vezes achava que até demais já que sua velocidade era quase mínima. Provavelmente ainda estava se acostumando a voltar a dirigir.

— Então, onde estamos indo? 

Perguntei puxando assunto, Cheryl sorriu sem tirar o olhar das ruas.

— Espero que não se importe, mas sei que é uma pessoa pública e se te levasse em qualquer restaurante amanhã estaríamos em várias revistas, por isso... – ela pausou, trocando um rápido olhar comigo antes de voltar a atenção ao trânsito. — Estamos indo para o meu apartamento. 

— Não me importo, também prefiro assim.

Concordei, descansando minha mão sobre sua coxa. 
Cheryl concentrou-se em dirigir, por vezes trocávamos olhares e eu agradecia mentalmente por não tornarmos público que estamos voltando. Sinto como se meu término fosse muito recente e não queria enfrentar todas as pressões de um relacionamento público tão perto da minha luta. 

Já conhecia o prédio de Cheryl, não só por lhe dar carona, mas pelo dia que deixei a rosa com o panfleto. Rapidamente veio em minha mente se a ruiva foi ao local que indiquei, como foi e como está sendo a sua provável abstinência. Não tenho detalhes do alcoolismo e vício em cigarro dela, mas qualquer um pode ver que é grave. Tenho plena certeza que não irá superar muito rápido. 

— Bem vinda...

Ela abriu a porta do seu apartamento e deu passagem para que eu passasse primeiro, o fiz adentrando o móvel em passos lentos. De cara, conseguia ver sua sala toda desmontada. Luz baixa e algumas pétalas de rosas pelo chão. Uma mesa redonda ao centro com apenas dois lugares. Bom, eu estava realmente surpresa com o seu empenho em me agradar.

— Cheryl...

Me virei para olha-la ainda encantada com tudo.

— Não elogie, pelo menos não agora. – ela riu. — Primeiro vamos comer. 

— Você está mandona hoje.

Resmunguei enquanto sentava a mesa, Cheryl parou ao meu lado. Na minha frente, havia uma cloche me impedindo de ver o que havia no prato, ao lado uma taça e no meio apenas uma vela que a ruiva acabará de acender.

— Perguntei a Katy seu prato favorito... – começou a falar, levantei o olhar. — Sabe, eu estava disposta a cozinhar qualquer coisa, mas fiquei muito feliz quando ela disse. – pausou, rindo consigo mesma e levantando a cloche. — Hambúrger!

Olhei para meu prato, um belo hambúrguer com fritas estava bem a minha frente e minha mãe com certeza não estava errada já que salivei só de pensar em comer essa refeição gordurosa. Desde que comecei a treinar para a luta de Rebeka minha dieta tem sido muito restrita e infelizmente se Dimitri sonha que comi isso, estarei morta.

— Cherry, eu sinto muito. – lamentei, a ruiva já estava sentada a minha frente e franzia a testa. — Estou de dieta, não posso de jeito nenhum comer esse hambúrguer.

— Ah, como eu sou burra. – riu, negando. — Não se preocupe, TeeTee. – sua mão tocou a minha por cima da mesa. — Conversei com seu treinador, contanto que seja só um, não há problema. 

— Você... O que?!

Minha expressão era confusa. 

— Alias. – ela teve a atenção em seu hambúrguer. — Amanhã de manhã, você está livre e é só minha. Treinos apenas a tarde.

Mordeu o pão, mastigando de forma despreocupada. Fiquei a encarando, sem acreditar que Cheryl conseguiu convencer Dimitri de me dar todas essas regalias. Então, era por isso que ele me falou dela hoje? Deus! Estão todos em um complô com essa mulher pra ela ter meu coração? Porra, não precisa. Ela já o tem!

— Não vai comer, TeeTee? 

Perguntou chamando minha atenção, limpando o canto de seus lábios sujos de mostarda. Ri comigo mesma, negando a ousadia dessa ruiva, sinceramente estou sendo muito ingênua de não esperar todas essas coisas e muito mais dela. É Cheryl Blossom, ela definitivamente consegue tudo o que quer. 

O clima era agradável, a ruiva me contava como conseguiu convencer Dimitri e o tempo longo que tiveram em uma conversa. Eu ainda tinha uma certa desconfiança que Cheryl não é muito adapta a minha profissão, mas aparentemente tem melhorado nisso também. A minha abstinência de hambúrguer ficou óbvia quando devorei o meu em poucos minutos, a mulher a minha frente não conseguiu terminar o seu, se não estivesse me sentindo mal por ter digerido um com certeza comeria a sua sobra.

 — Tem algo que preciso falar... – iniciou um assunto, bebericando o suco que uva que a mesma brincou ao simular que era vinho. — Eu fui ao AA como você pediu.

Falou, o olhar se concentrou no meu enquanto colocava a taça de volta a mesa.

— Não foi fácil, mas ouvi bastante. – seus braços cruzaram sobre a mesa e a ruiva suspirou. — Eles me falaram sobre os doze passos e tenho que dizer, não crie expectativas pois nem consegui concluir o primeiro.

— Cherry, o importante é que está se cuidando. – sorri fraco. — Qual o primeiro passo? Posso te ajudar?

— Na verdade não, é algo que só depende de mim. – pressionou os lábios, ela parecia agoniada. — Preciso admitir que sou uma... Alcoólatra. – a dificuldade para pronunciar a palavra era nítida. — E que preciso de ajuda. 

Ela me encarou, podia ver sua vulnerabilidade sobre o assunto e o quanto está sendo corajosa em se abrir. Naquele momento tudo que queria fazer era acolhe-la, dar todo meu apoio e tentar de alguma forma sempre ajuda-la.

— Vou estar sempre aqui, você sabe disso.

A assegurei.

— Eu sei, TeeTee. – sorriu. — Obrigada por não desistir de mim.

— Nunca irei.

Pisquei em sua direção.

— Enfim, chega desse climão! – levantou o corpo. — Hora da sobremesa.

— Sobremesa? Estou liberada para isso também?

— É claro que sim, hoje você pode tudo.

Um sorriso malicioso tomou conta de seus lábios.

— Blossom...

— Venha, preciso fazer algo na cozinha.

Pegou em minha mão fingindo não acabar de me provocar. De uma coisa eu tinha certeza: Ela me levaria a loucura. Mas agora, estou me sentindo a vontade para me jogar em seus braços e ser sua novamente. Se ela está se tratando não há mais nenhum empecilho para que fiquemos juntas. 

Cheryl tinha tudo planejado nessa noite, a cada vez mais minha convicção de que a mesma pensou em cada detalhe ficava maior. A sobremesa seria morangos mergulhados em chocolate, a ruiva derretia as barras em banho maria como se tivesse feito a vida toda. Meu corpo estava encostado no balcão ao seu lado, Cheryl estava de frente para o fogão e deslizava a colher pela tigela transformando os cubos em líquido.

— Pode pegar os morangos na geladeira para mim?

Assenti ao seu pedido, chegando até o eletrodoméstico e achando a bandejinha dos morangos frescos com facilidade. Pareciam lindos, vermelhos e grandes. Para Dimitri ter me liberado tudo isso amanhã com certeza ficarei morta de tanto treinar.

— No armário ao lado deve ter palitos e papel toalha.

Ela me orientou a pegar, concentrada demais em continuar sua tarefa de derreter o chocolate. Deixei a bandeja de morangos sobre o balcão e caminhei em direção a um dos armários, havia um ao lado direito e outro no esquerdo da geladeira. Fui direto ao lado direito, no canto da cozinha.

— Toni! – o tom alto de Cheryl me assustou impedindo que abrisse a porta do armário, a olhei. — É o da esquerda, desculpe, eu deveria ter dito.

Suspirou, negando com a cabeça. 

— Tudo bem, não é tão grave assim. – franzi a testa dando de ombros. — São só armários, certo?

Brinquei rindo. 

— Claro.

Concordou um pouco seria demais. Tentei não pensar muito sobre sua mudança repentina de humor, indo até o armário certo e pegando as coisas que a mesma pediu. Organizamos tudo juntas, Cheryl colocou a tigela com o chocolate sobre a mesa e os morangos ao lado. Não entendia porque, mas a ruiva mudou seu comportamento como se tivesse feito algo errado, talvez a maneira como falou alto sem querer na cozinha.

— Cheryl.

Segurei em sua mão, impedindo a mesma de ir até sua cadeira.

— Tudo bem? 

— Sim, TeeTee. – balançou a cabeça. — Por que não estaria?

— Nada. 

Neguei, era melhor acabar com aquele clima e não me aprofundar ainda mais nele. Sentei em minha cadeira, puxando a ruiva para meu colo. Suas pernas se cruzaram enquanto ela ria, surpresa com minha atitude. 

— Gostaria de um morango? 

Perguntou já pegando a fruta com sua própria mão e mergulhando apenas a ponta no chocolate, ela me olhou, o pequeno sorriso com a língua entre os dentes dizia muita coisa inclusive que eu seria torturada.

— Hummm...

Gemeu ao colocar o morango na boca, lambuzando a região. Olhos fechados e os lábios pressionados sobre a fruta, era como Eva comendo o fruto proibido. Mordi o lábio, aquela cena era extremamente sexy ao meu ver. A maneira que Cheryl me encarou após mastigar o morango e sorriu como uma criança sapeca demonstrava que era exatamente todas suas intenções.

— Merda, acho que me sujei. – resmungou, o tom de inocência dela não me engava de maneira alguma. — Será que pode limpar, TeeTee?

Pegou um papel toalha, o levantando em meu campo de visão, aos poucos aproximou o rosto e fez um pequeno beiço, o lábio inferior claramente lambuzado de chocolate. Porra, Blossom! Praguejei-me em pensamento, pegando o papel e o jogando para qualquer canto.

— Limpo com prazer, Cherry.

Sussurrei, aproximando nossas bocas e sugando seu lábio inferior, o gosto do chocolate era incrível, mas melhor ainda era prova-la novamente. Nos encaramos durante o movimento, quando o finalizei fiz questão de deslizar meus dentes por seu lábio e a ruiva suspirou, suas mãos automaticamente posicionaram-se em meu pescoço.

Sorri, ela queria mais e eu não neguei. Cansada de tantas provocações, coloquei uma das mãos em sua nuca e a beijei. Mal iniciava os movimentos e Cheryl nos separou, ficando em pé e sentando em meu colo novamente dessa vez com seu corpo de frente para o meu. Sorrimos juntas e colamos nossos lábios novamente. Deslizei meus dedos para suas coxas descobertas as apertando aproveitando a subida de seu vestido.

A ruiva arranhou minha nuca em resposta, aprofundando o beijo e forçando seus lábios contra os meus praticamente os sugando, com força como se estivesse faminta. Retribuía na mesma intensidade, sentindo o início de minha excitação só de a ter em cima de mim.

— Você vai fazer eu me descontrolar.

Sussurrei contra seus lábios no momento em que separamos para recuperar o fôlego. Cheryl sorriu, desviando de minha boca e indo até minha orelha, seus dentes deslizaram pelo meu lóbulo arrepiando. Tudo que a ruiva fazia parecia em câmera lenta, até mesmo a maneira que voltou seu rosto a frente do meu para me encarar e com nossos lábios praticamente juntos novamente, ela sussurrou:

— Esse é meu objetivo desde o início.

|Enquete: Quem é mais filha da puta?

01) A autora por parar o capitulo no início do hot.

02) A Cheryl por estar deixando a Toni ainda mais apaixonada, mas mentindo sobre não beber e ir ao AA.

Votem.|

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