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Recomeço


Cheryl Blossom – Point Of View 

Acordei apenas na manhã seguinte, um dia após o enterro de minha avó. Uma dor de cabeça insuportável me apossava. Eu sabia o porque da dor. Assim que Toni me deixou sozinha, tomei o whisky direto do bico da garrafa. Comigo mesma senti todas as dores possíveis. A da perda de minha última parente – além de Penélope que sumiu para nunca mais voltar e a "perda" da minha ex namorada.

Vê-la novamente acendeu uma faísca daquela chama que chamávamos de amor. Senti raiva por Toni aparecer quando estava quase a superando, não pensava mais na gente e em tudo que sonhava ao seu lado, mas agora voltou com tudo. Parecia que a partir de hoje estava começando do zero novamente para esquecer esse amor por Topaz.

Pela primeira vez, senti falta do Nick e de como o mesmo sabia me tirar da fossa. Quando levantei para tomar um banho, vi a garrafa de whisky caída ao chão e um líquido a sua volta, provavelmente havia derrubado, mas nem me lembro. Um pouco mais a frente, desviei de cacos de vidro do copo que quebrei. Uma raiva absurda me invadiu quando Toni insinuou que eu queria que a mesma fosse embora.

Eu nunca quis! Nunca iria querer!

Mas ontem o meu único desejo era que nem tivesse aparecido, a queria longe e agora quero ainda mais. Quero viver minha vida sem depender de algo que não é certo, como se um dia eu e Toni iremos ficar juntas. Não posso esperar anos por sua volta, minha volta ou um reencontro. Acabou.

Desci as escadas de Thistlehouse com os cabelos pingando água, meu banho foi demorado e nele consegui pensar em muita coisa inclusive: Que minha casa não servia para mais nada. Não quando ninguém mais irá morar ali.

— Bom dia.

Desejei as três figuras que me encaravam curiosas. Sentei em minha cadeira de sempre, Betty e Veronica também estavam a mesa enquanto Mary lidava no fogão. Peguei um copo com água o bebendo em grandes goles, precisava tirar o álcool do meu sangue.

— Cheryl, você está bem?

Veronica foi a primeira a perguntar, a olhei enquanto mastigava um pedaço de pão.

— Sim, por que não estaria?

— O seu cabelo... Você nunca deixa tão molhado.

Observou minhas mechas. Olhei para meu próprio corpo, minha blusa branca estava começando a ficar molhada, mas eu não me importava, não mais. Sinceramente, era como se nada mais fizesse sentido como antes. Por que diabos não posso deixar meu cabelo molhado? Ele pode muito bem secar naturalmente.

— Daqui a pouco seca.

Respondi, dando de ombros.

— Minha querida, como se sente? – Mary se aproximou, colocando uma panqueca em meu prato. — Ontem tentamos falar com você depois que... Que ela saiu e bem, você só dizia que queria ficar sozinha.

— Eu disse?

Franzi a testa olhando para a mais velha, Mary me analisou. Me encolhi na cadeira percebendo que acabará de me entregar.

— Ah, eu não lembro, mas deve ser porque... Dormi... Isso.

Justifiquei, agora tinha certeza que bebi mais do que o normal ontem, pois tudo que lembro foi bater a porta do meu quarto e a trancar, eu queria ficar sozinha um pouco. Sentei na minha cama com a garrafa de whisky e a bebi várias vezes, depois só lembro de acordar hoje de manhã.

— Eu preciso voltar para Boston logo. – anunciei dessa vez tomando um gole de café, forte e sem açúcar. — Estou perdendo muita aula.

— Você tem certeza? Eles vão entender que precisa de uns dias...

— Preciso voltar, ocupar minha mente.

Interrompi minha melhor amiga, tomando mais um gole grande de meu café. Uma vontade insaciável de provar daquele cigarro novamente me dominava. Terminei de me alimentar e levantei meu corpo saindo as pressas da cozinha. Fui até meu quarto, peguei o maço de cigarro que tinha guardado em minha bolsa por semanas, nunca tinha tido a coragem de começar a fumar, mas agora era como se estivesse começando a gostar. Nick sempre me oferecia, mas minha resposta era sempre não, me arrependo de não ter dito um "sim" antes.

Quando desci novamente as escadas, sai para fora da casa e caminhei por aquele enorme jardim, muito bem cuidado por sinal. Levei o cigarro aos lábios, acendendo e finalmente tragando, sentindo como se aquela vontade fosse matada aos poucos. Quando traguei pela terceira vez senti a presença de alguém ao meu lado, o vento frio balançava o balanço ao meio das flores, me lembro de tirar algumas fotos por ali e nem preciso mencionar quem era a fotografa.

— Desde quando você fuma?

Veronica perguntou ao meu lado.

Suspirei, soltando a fumaça mais uma vez e não conseguindo desviar o olhar daquele maldito balanço, tinha muitas lembranças com ela ali.

— Desde quando a vida se tornou uma merda.

Confessei, exausta de mentir para todos e até mesmo para minha melhor amiga. Quando me perguntava sobre Toni, eu dizia que não havia mais mágoa nenhuma, mas ontem a noite percebi que havia muita dentro de mim.

— Eu queria superar, Veronica. – desabafei negando ao lembrar de ontem. — Estava superando toda a partida, o sofrimento e ela me aparece no pior dia, quando eu estava vulnerável.

— Ela só queria te dar apoio.

Minha melhor amiga justificou.

— Que mandasse uma mensagem ou qualquer outra coisa, mas não tinha necessidade de vir só para ir embora novamente.

Traguei meu cigarro mais uma vez, puxei a fumaça com tanta força que sentia meus pulmões provavelmente pedindo socorro. Não me importava, não mesmo. Isso me relaxava, definitivamente não sou burra o suficiente para tornar um vício, mas iria fumar quando quisesse. Eu poderia ter controle, assim como tenho do whisky, foi apenas ontem que mal lembro o que fiz. Só uma vez.

— Quero esquece-la de vez, viver minha vida, talvez seja melhor me afastar até de Katy nem que seja aos poucos...

— Cheryl, ela gosta de você como filha! – Veronica dessa vez alterou seu tom, me encarando. — Veio no enterro, te tratou como da família, isso seria doloroso para ela.

— Eu quero amadurecer, Veronica.

A encarei também, jogando meu cigarro fora.

— Amadurecimento significa saber lidar com as situações e pessoas, a Katy não tem nada haver com o que aconteceu entre vocês e qualquer um vê o quanto ela te considera, Cheryl.

Aconselhou-me, suspirei som suas palavra sabendo que tinha razão. Eu também não queria perder o contato com minha ex sogra ou com Sam, que agora tem um ano meio. Sam, é assim que a chamo e as fotos que recebo de Katy em momentos seu por vezes me renovaram em dias cansativos. Veronica estava certa, uma pessoa tão boa não merecia meu afastamento repentino, diferente da filha, ela parece estar sempre disposta para mim.

— Eu quero vender Thistlehouse.

— O que?

— Não vou mais voltar para Riverdale, tudo que tem aqui são os negócios do meu pai e como não mexo com nada sobre a empresa, quero me livrar do que me prende a essa cidade.

Veronica respirou fundo, parecia querer de algum modo digerir tudo que estava lhe falando. Ficamos um silêncio, as duas em meio ao jardim e olhando para as flores que se não tivessem o cuidado certo provavelmente morreriam nas mãos de outras pessoas. Esse é meu maior medo de me desapegar de Thistlehouse, alguém que não cuide, mas conversarei com John para que faça um bom negócio e eu futuramente possa investir em outra coisa.

— Sei que não é o momento certo para te contar isso, mas nem sei quando nos veremos novamente. – Veronica começou a falar, as mãos no bolso do casaco e o olhar longe do meu. — Acho que vou pedir a Betty em casamento.

Soltou de uma vez só, seu tom baixo demonstrava que a mesma estava com medo da minha reação. A diferença da minha relação com Toni e da Veronica com Betty era que apenas um casal permaneceu sempre junto. Eram sortudas por compartilhar algo tão lindo chamado cumplicidade.

— Fico feliz, Ronnie. – a olhei, tocando em seu ombro. — E se eu não for a madrinha, irei te matar.

Ameacei, brincando e minha melhor amiga finalmente me olhou, o alívio em seu olhar enquanto a mesma me lançava um sorriso brincalhão. Nos abraçamos no calor da emoção, eu ficava muito feliz por Veronica estar feliz e com quem ama. Mesmo não tendo a mesma sorte, nunca a desejaria o contrário, ela merece tudo de bom assim como Betty.

Toni Topaz – Point Of View

Passei uma noite muito mal dormida em Riverdale, a maneira com que Cheryl me expulsou de sua casa doía e eu não poderia negar. Os sentimentos não somem assim de uma hora para a outra, quando você vê alguém que amou muito cria esperanças e ilusões. Acho que criei muitas, pois a ruiva queria tudo menos minha companhia. Me arrependia de ter me esforçado tanto por ela e recebido tão pouco em troca, isso só acelerava minha volta a Los Angeles, dessa vez para nunca mais voltar. Definitivamente.

Meu voo seria a tarde, consegui aproveitar de minha irmã mais velha, a mesma estava crescendo rápido demais, cada vez que a via estava maior. Era um susto encontra-la sempre tão mudada, mas sonhava com o dia que Samantha irá conviver comigo diariamente, só precisava me estabilizar para conseguir levar meus pais para perto de mim.

Me despedir da minha família foi um sacrifício, lágrimas nos olhos como sempre e dessa vez com a sensação que realmente nunca mais voltaria. Era difícil deixa-los em Riverdale ou quando iam a Los Angelese tinham que voltar, mas isso no futuro não iria ser nada porque tenho plena certeza que em algum momento estaremos todos juntos novamente.
Voltei para Focus on MMA, vida novamente caída na rotinha. Passou-se um mês e alguns dias, estava completando dois anos que sai de Riverdale para seguir esse sonho maluco e depois de entrar para o ranking do UFC agora eu tinha privilégios como: Ir a festas com patrocinadores.

Dimitri me acompanharia assim como alguns outros lutadores que também já estão nesse nível, mas todos se impressionavam como eu consegui chegar tão rápido. Era uma festa chique, pode se dizer que de gala já que tive que vestir minhas melhor roupa social. Optei por um terno, feminino e preto. Era simples, mas bastava. O meu treinador me apresentou para tanta gente naquele local, pedindo para que eu fosse simpática assim investiriam em mim. Acredito que agradei muitos, mas depois de algumas horas de festa me sentia cansada.

Escapei para longe de todos, no lado de fora da festa, fui para um andar do grande prédio onde não havia ninguém era como um palácio. Achei uma varanda e tirei meu beck do bolso, estava precisando. Muitos poderiam me julgar, mas a erva me dava um certa paz que nada conseguia... Quer dizer, eu tinha paz quando morava em Riverdale, minha família e uma namorada que me amava, mas agora tudo estava longe e aparentemente Cheryl me odiava.

Não gostava de pensar assim, mas a forma que a mesma me expulsou de Thistlehouse ainda estava gravada, o seu descontrole com aquele copo se quebrando e as palavras desferidas a mim. Eu só queria ajudar, não entendia como aquela garota podia ser tão teimosa, mas era. E antes amava isso nela, amava tudo sobre ela. Agora, nem sei mais o que sinto ou se sinto. Talvez seja hora de deixar para trás, focar em pessoas novas, relacionamentos novos. Algo que realmente valha a pena e alguém que me apoie.

Traguei o cigarro, soltando a fumaça e apoiando meus braços naquela grade. O céu estrelado estava completamente lindo, o clima não estava quente e nem mesmo frio, era como um dia perfeito. Perfeito para quem sabe, um novo recomeço.

— Olá.

Uma voz soou atrás de mim, rapidamente virei meu corpo escondendo o cigarro atrás de minhas costas. A visão que tinha a minha frente era de uma garota linda, cabelos loiros escuros, olhos azuis como o mar e um sorriso divertido nos lábios. Seu vestido parecia ser feito para si, simplesmente linda.

— Uhn... Oi.

Me atrapalhei ao falar mantendo as mãos atrás de mim.

— Será que pode me convidar?

Perguntou balançando as sobrancelhas e dando passos em minha direção. Soltei um suspiro de alívio ao perceber que a mesma não falaria nada a ninguém, se Dimitri soubesse disso eu estava fodida.

— Claro.

Confirmei, lhe alcançando o beck.

A garota parou ao meu lado ficando de frente para a vista das estrelas, continuei de costas para a grade e cuidando a entrada da varanda, era como se agora qualquer um pudesse entrar por ali.

— Observei você a noite toda.

Falou tragando aquele cigarro com tamanha facilidade que desconfiava que a mesma tinha um hábito. Me perdi um pouco no movimento dos seus lábios e a forma que a fumaça saía por entre eles. Peguei o cigarro que a mesma me alcançou.

— Parece ser popular.

— Não sou. – neguei tragando. — Sou apenas uma promessa.

Dei de ombros.

— Então, você luta. – a olhei confirmando. — Adoro lutadores.

Sorriu ao falar, balançando os ombros.

— E lutadoras?

Perguntei, ousando virar meu corpo apenas para ficar de lado e aproximar do seu. Aquela garota era linda, sexy e eu merecia um pouco de diversão, nem que fosse um sexo casual de apenas um encontro.

— Amo lutadoras.

Confessou, sorrindo maliciosa em minha direção e roubando o cigarro que estava entre meus dedos. A observei tragar mais uma vez, puxando a fumaça e soltando o que sobrava dela. Mordi os lábios, me praguejando por achar a cena sexy.

— Essa festa está um saco. – resmungou. — Só vim porque meu pai é patrocinador.

— Eu só vim porque preciso ser patrocinada.

Sorri, a mesma me encarou.

— Posso saber seu nome?

— Toni Topaz, a futura campeã do cinturão UFC.

Estendi a mão em sua direção, a mesma sorriu negando o meu convencimento. A mesma deu uma última tragada em – agora, nosso cigarro e o jogou fora. Sua mão tocou a minha e com rapidez puxou meu corpo contra o seu, nos fazendo colidir. Sua mão subiu para minha nuca, segurando firme meus cabelos e gradando nossos lábios. Um beijo rápido, urgente e quente. Fiquei sem fôlego quando nos separou com uma mordida em meu lábio, olhando em meus castanhos.

— Bárbara Palvin. – sorriu ao pronunciar o próprio nome. — Angel da Victoria's Secret, mas vou ser mais conhecida como...

Seus lábios se aproximaram dos meus, ainda estava êxtase com sua ousadia, mas Barbara só sabia me surpreender, pois as palavras pronunciadas a seguir poderiam se tornar realidade:

— A namorada da campeã do cinturão UFC.

|Mais uma nova personagem MUITO importante para a história, vocês vão gostar da Barbara, juro....|

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