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Porto Seguro

 Toni Topaz – Point Of View

Domingo, um típico dia para reunião em família. Hoje vão se reunir todos parentes da minha namorada para um almoço em comemoração ao aniversário de casamento dos seus pais. Eu não estava preparada para ser simpática ou sorridente como em todas outras vezes. Mal consegui dormir a noite, deitar ao lado de Bárbara e ficar com a maldita dúvida de contar sobre Cheryl ou não me tirava o sono.

Quando ainda nem havia amanhecido, levantei da cama para tomar um banho e ver se conseguia relaxar. Piorei minha confusão ao ver sentir minhas costas arderem. Cheryl me pagaria. Acabou por deixar marcas em meu corpo depois do nosso sexo, na hora ao menos senti, mas ao olhar no espelho percebo alguns vergões grandes em minha pele morena.

Coloquei uma camisa, geralmente ando quase nua pela casa, mas hoje não seria possível. Fiz um café bem forte me lembrando da loucura que aconteceu naquele cômodo na noite anterior. Cheryl queria me deixar louca e conseguiu. Ver seus olhos castanhos, sua boca tão carnuda e o corpo ainda mais perfeito a minha frente, me fez não ter escolhas. Deixe-me levar por instintos, coração acelerado e desejo... Muito desejo.

Não sei por quanto tempo ou qual a quantidade de xícaras de café tomei sozinha, pensando sobre tudo que aconteceu, mas foi muito já que o sol começava a adentrar pelas janelas formando pequenos pontos de luz no apartamento. Suspirei ao saber que meu tempo para decidir contar a Barbara ou não estava acabando, ainda teria que explicar como Cheryl foi embora. Por outro lado, me batia uma pequena curiosidade da onde essas duas se conheceram, se a ruiva realmente não sabia que me veria aqui.

— Bom dia, T.

O tom animado e o sorriso grande nos lábios da minha namorada ao adentrar a cozinha me fizeram fechar os olhos com força por alguns segundos. Assim que os abri, seus braços estavam em volta de meu pescoço e a boca colada na minha em um selar.

— Dormiu bem? A ruiva já foi?

Me encarou.

— Hum... Já. – dei de ombros. — Ela tinha um compromisso?!

Inventei a primeira desculpa que veio a minha mente.

— Ah sim, nós vamos ver ela novamente hoje.

— Vamos?

Franzi a testa, Barbara servia seu café.

— Sim, o nome dela é Cheryl e é namorada do Nick. – comentou rindo consigo mesma. — Na verdade, é amiga, mas está fingindo namorar o meu irmão porque ele não queria estar na festa sem ninguém.

— Ela é amiga do Nicholas?

Perguntei claramente surpresa com a informação que recebi. Mesmo que não tivesse mais nada com Cheryl, ainda me importava com ela e o irmão da minha namorada com certeza não é uma boa companhia.

— Sei que vocês não se dão bem, mas Cheryl parece ser o estilo dele. – deu de ombros ao falar. — A única coisa que leva a sério é a faculdade.

Nesse momento, quis dizer tudo que sei sobre a ruiva, o quanto a mesma é – ou pelo menos, era responsável na época da escola, tantas tarefas e compromissos além de cuidar da avó. Desviei nossos olhares, tomando mais um gole de meu café e me calando. Provavelmente poderia falar bobagens a qualquer segundo. Barbara começou a tagarelar sobre um desfile que participará semana que vem, apenas ouvia tudo atentamente.

A mesma é apaixonada por sua profissão e pela minha também, foi exatamente nessa hora que decidi não contar nada. Ontem foi apenas uma loucura. Barbara é a garota dos meus sonhos, me apoia, da carinho, atenção e tudo que preciso. Sinceramente, tenho muito medo de perdê-la e isso claramente poderia acontecer se contasse sobre Cheryl. Por mais que ainda sinta algo pela ruiva, Barbara é como meu porto seguro.

— Vamos para o banho?

Barbara sorriu, aproximando-se.

— Na verdade, já tomei.

— O que? Você sempre me espera para tomar banho.

Franziu a testa, estranhando meu comportamento.

— Está tudo bem? Nunca vi você andar com tantas roupas pelo apartamento, não me esperou para o banho e está mais calada que o normal.

— Eu... – olhei em seus azuis suspirando. — Estou com dor de cabeça, não acordei me sentindo muito bem.

— Poderia ter dado uma desculpa melhor.

Acusou, estreitando o olhar em minha direção.

— Não é desculpa, eu...

— Quer saber? Esquece. – cortou-me. — Vou tomar um banho, me avisa se não quiser ir ao almoço.

— Barbara.

A chamei, mas foi em vão. Sumiu para fora da cozinha parecendo claramente brava com a situação. Respirei fundo, controlando meus nervosos para não surtar. Não poderia tomar banho com minha namorada e lhe mostrar todas minhas marcas, sendo que não foram feitas por ela.

A partir dai, Barbara me ignorou durante as seguintes horas, como se não estivéssemos no mesmo apartamento. Troquei de roupa para poder ir ao almoço, observei a mesma se maquiar e em nenhum segundo sequer olhar em meus olhos. Até pensei em sair, dar uma volta e quem sabe nem ir a esse almoço, mas pioraria ainda mais nossa situação. Nunca brigamos, juro, essa deve ser nossa terceira briga em dois anos. E as outras duas vezes também eram motivos da parte dela, quase sempre bobagens como hoje, simplesmente coloca em sua cabeça que estou diferente e não fala mais comigo. Geralmente consigo contornar tudo, deixar novamente o clima tranquilo, mas hoje ela realmente tinha razões, sem ao menos saber.

— Anjo.

Chamei minha namorada, assim que a mesma pegou as chaves de seu carro para sairmos. A vi respirar fundo, virando seu corpo de frente para o meu. Barbara estava linda como sempre, mas a cara completamente insatisfeita com minhas atitudes deixava meu coração pequeno.

— O que foi? Quer que eu te deixe em algum lugar?

— Não. – dei um passo em sua direção. — Vamos ao almoço juntas.

Assegurei, seu olhar desviou do meu.

— Me desculpa por acordar de mau humor e descontar em você, não era minha intenção. – falei tocando em sua cintura. — Me perdoa?

— Só me diz uma coisa. – pediu dessa vez me encarando. — Não gostou de ontem? Da mulher? Você quase parecia não estar ali, cansou das nossas brincadeiras?

— Não!

Respondi rápido, suspirando em seguida.

— Não sei...

Murmurei.

— Talvez eu esteja ficando antiquada.

Franzi o nariz, dessa vez quem suspirou foi Barbara insatisfeita com minha confissão. Sei o quanto a mesma gosta de mim, mas também sei o quanto ama essas nossas aventuras.

— Poderia ter me falado e não ficado estranha. – me repreendeu. — Se não quiser mais, podemos conversar sobre...

— É, mas não agora.

A interrompi.

— Sabemos o quanto seus pais odeiam atrasos.

— Sabemos.

Concordou resmungando.
— Ei.

Toquei em sua mão, antes que a mesma se afastasse.

— Me perdoa por hoje?

Perguntei, sussurrando ao olhar nos azuis brilhantes.

— Perdoo. – sorriu de canto. — Mas preciso de um beijo, não ganhei ao menos um bom dia decente.

Fez um pequeno bico, ri negando a sua reclamação. Toquei nossos lábios, saboreando o quão macios são e apreciando de seu gosto. Contar sobre ontem a noite estava fora de cogitação, Barbara me faz feliz e eu iria retribuir isso para sempre. Por mais que Cheryl tenha sido meu primeiro amor, o mais avassalador e forte que já senti, Barbara é como minha paz. Com ela tudo se resolve rapidamente e temos tudo que precisamos uma na outra. Não vou deixar nada estragar isso.

 
Cheryl Blossom – Point Of View

— Red.

A voz de Nicholas importunou meu sono, cobri meu rosto com uma almofada negando-me a acordar. Em menos de dois segundos, meu rosto estava descoberto de novo.

— Cheryl, você precisa acordar.

Voltou a falar.

Bufei, coçando meus olhos que pareciam pesar mais que o normal hoje, era quase como se não tivesse dormido. A claridade no local onde estava, me fazia aperta-los por várias vezes antes de me acostumar.

— Caralho, que merda você fez ontem? Dormiu no sofá.

Não sei se era possível, mas a voz de meu amigo estava ficando cada vez mais irritante. Sentei no sofá, o encarando. Nas suas mãos havia uma garrafa de whisky pela metade e um copo vazio. Os dois estavam em minhas mãos ontem. Nem lembro do momento em que apaguei, só sei que cai no primeiro lugar confortável que achei e foi o sofá.

— Bom dia, Nicholas.

Resmunguei, a cabeça levemente dolorida.

— Nós precisamos ir ao almoço. – ele me alertou. — Meus pais odeiam atrasos.

— Tudo bem, só vou tomar um banho.

Avisei, levantando meu corpo e o esticando. Vasculhei minha mala a procura de roupas e uma toalha. O papel com a música que escrevi ontem estava em meio a elas, bem dobrado como um segredo. Realmente era, nem mesmo Sabrina sabia de minhas composições pessoais. É como se quem as lesse conseguisse me decifrar, saber tudo que estou passando e todos meus mistérios. Prefiro continuar sendo um cofre onde quase ninguém sabe minhas fraquezas.

Quando comecei a me despir para adentrar a água que já caia quase ao meu lado, reparei nas marcas que ganhei pela loucura de ontem. Minhas coxas tinham marcas roxas assim como em meus seios, naquele momento tive vontade de matar a Topaz. Havia separado um vestido para a ocasião de hoje, mas claramente não poderia usar. Tudo bem que também a deixei marcas, mas não tão visíveis quanto as que tenho, poderia ter escolhido lugares melhores.
Suspirei, andando pelo apartamento de Nicholas enrolada em uma toalha. Sentei no sofá, minha mala aberta a frente e procurei por outra roupa que pudesse ir ao almoço. De preferência calça e nada decotado.

— Ainda não está pronta?

Nicholas apareceu resmungando, revirei os olhos.

— Não me apresse!

O repreendi.

— O que aconteceu na sua coxa?

Franziu a testa, olhando diretamente para a parte do meu corpo descoberta. Desci meu olhar vendo em minha coxa direita um dos roxos, odiava o fato de minha pele ser tão sensível a marcas e com a força que Toni me agarrava ontem não poderia ter resultado diferente.

— Cai ontem.

Dei de ombros.

— Esse seu piso escorrega.

Resmunguei, voltando a me concentrar em achar um modelito. Agradeci mentalmente quando Nicholas me deixou sozinha, sumindo pelo corredor. Finalmente consegui me vestir, fiz uma leve maquiagem apenas para disfarçar a minha noite mal dormida, calculando em minha mente se dormi três horas foi muito. Me arrependo de ter deixado me levar pelo álcool no sangue e transado com minha ex. Exatamente por isso, comecei a me policiar: Sem bebida hoje. É uma tarefa realmente difícil, ainda mais tendo Nicholas como amigo.

— Red, você está linda!

Ele me elogiou quando voltei a sala.

— Servida?

Ofereceu-me seu copo com whisky.

— Hoje não.

Neguei, lambendo os lábios.

— O que? Você nunca nega.

— Hoje irei negar.... Vamos?

O apressei, ver aquele copo com gelo e o whisky tão perto, era realmente tentador, mas hoje queria ter todos meus sentidos muito em ordem, poderia ter que enfrentar uma Barbara possessa com o que aconteceu ontem. Ou, um casal muito feliz com segredos.

|Me desculpem por não estar atualizando, estou realmente sem tempo, mas vou tentar não abandonar. Feliz natal atrasado e quem sabe feliz ano novo andiantado?! Não tenho ideia quando terei outro capitulo para vocês, mas não desistam de mim e nem de choni!|

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