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Humilhação

Toni Topaz – Point Of View

Faltava apenas um dia para minha luta, hoje teríamos a pesagem e a entrevista como todas outras vezes, é um ritual. Estava nervosa mesmo sentindo-me completamente preparada, no fundo tinha receio de Rebeka conseguir me ganhar e ficar com o cinturão só pra si novamente. Queria acabar com ela naquele ringue, provar que não pode falar daquele jeito sobre Cheryl ou tentar atingi-la, estava com nojo da minha adversária.

Em uma das salas do enorme ginásio sentia meu coração palpitar no peito, as mãos tremerem e um frio na barriga. Minha namorada estava em meu colo, deslizando seus dedos por minha nuca em um cafuné relaxante. Envolvendo sua cintura com meus braços a mantinha cada vez mais perto enquanto afundava o rosto em seu pescoço, sentindo seu cheiro e a maciez da pele clara.

Não estávamos sozinhas, Dimitri e Marina também se encontravam na sala, mas a única pessoa que realmente me importava estava em meus braços. Mesmo convencendo-me de que não deveria levar para o pessoal, fazer-me entrar nos eixos e acabar com a obsessão com essa luta, sentia que devia lutar por Cheryl, precisava calar a boca de Rebeka.

— Esses três meses passaram tão rápidos.

A ruiva murmurou, apoiando sua cabeça na minha. Ela tinha razão, parece que foi ontem que apareci toda quebrada em sua casa, mas já fazem dois meses. O tempo passou voando.

— Estamos namorando a quase cinco meses, mas parece que namoro com você a vida toda.

Cheryl segurou em minha nuca, afastando meu rosto de seu pescoço e obrigando-me a encara-la. Sua testa estava franzida e percebi nos seus olhos que havia algo errado.

— Enjoou de mim? É isso que está querendo dizer?

— Claro que não, amor. – ri, negando. — É que as vezes tenho a sensação que estamos juntas desde o ensino médio, você não?

— Tenho. – sorriu. — Mas isso só me incentiva a namorar por você por mais cinco anos ou quantos forem necessários para passarmos a vida inteira juntas.

— Você sabe que não vamos namorar a vida toda, não sabe?

Arqueei as sobrancelhas.

— O que quer dizer?

Minha namorada parecia confusa.

— Que um dia irei te pedir em casamento.

Dei de ombros, tratando o assunto de forma natural. Não sei se a ruiva reagiu da mesma maneira até porque focou seu olhar no meu, surpresa com minhas palavras. Fui abrir a boca para continuar a falar, mas a porta da sala abriu e um dos organizadores avisou que estava na hora.

— Vamos, Toni.

Dimitri me chamou, levantando.

— Vai me assistir?

Perguntei para Cheryl impedindo a mesma de sair do meu colo, assentiu e lhe dei um selinho demorado, suspirando de saudade sem ao menos me separar dela.

— Fica calma e não caia em provocações.

Me aconselhou quando já estávamos de pé, peguei meu boné e o coloquei na cabeça, concordando com suas palavras. Cheryl puxou-me para um último beijo, distribuindo vários selinhos em meus lábios.

— Falou sério sobre casamento?

— Sim. Você nunca pensou nisso?

Franzi a testa.

— Acho que não...

Murmurou.

— Toni!

Dimitri me chamou na porta.

— Tenho que ir. – lhe dei um selinho. — A gente pode conversar sobre isso outra hora se quiser.

Falei enquanto andava em direção a porta, atirei um beijo antes de sair pela mesma vendo um sorriso se abrir nos lábios da minha namorada. Entendo a mesma nunca pensar em casamento, quando a pedi em namoro ela também nunca havia pensado em namorar... Talvez seja minha sina fazê-la pensar em coisas que antes eram impossíveis.

Teríamos uma pequena entrevista antes da pesagem, foi algo rápido e quem nem precisei ter muito contato com minha adversária. Tentava focar meu olhar sempre em Cheryl, ela me passava confiança e não era sacrifício nenhum admira-la. A ruiva queria passar despercebida por fotógrafos, usava calça jeans, uma blusa e tênis, tão simples que me fazia ficar ainda mais encantada com ela.

Na hora da pesagem, retirei todas minhas roupas ficando apenas com um top e o short minúsculo grudado as minhas pernas. Haviam muitas fotos durante o processo, nossas treinadores por perto e um juiz para conferir o peso. Nós duas subimos na balança quase batendo a mesma marca, o próximo passo era a pose para as fotos onde tinha que me aproximar da minha adversária. Haviam dois seguranças, apenas para se acontecesse algo, Rebeka parecia querer que acontecesse.

— Topaz.

Ela sorriu em deboche, levantando os braços para se posicionar, fiz o mesmo, a encarando enquanto comprimia meus lábios. Olhando em seus castanhos me da ainda mais raiva ao lembrar de tudo que disse e fez, minha vontade era lhe bater agora mesmo. Fechei os punhos com mais força com o pensamento, inflando minhas narinas e sentindo o sangue correr mais rápido em minhas veias.

— Sabe, acho que finalmente entendi porque deixou a Barbara para ficar com a Cheryl... – comentou, não deixando nunca de me encarar. — A ruivinha é gostosa, ouvi dizer que é boa de cama então, talvez eu também aguentaria todos seus problemas para a noite poder come-la... Quer dizer, nós sabemos o quanto ela é problemática e...

Não dava, é sério. Minha psicóloga, Dimitri e Cheryl avisaram-me que Rebeka iria tentar me desestabilizar, para que ficasse calma e não reagisse as suas provocações, mas era impossível. Não iria deixa-la falar desse jeito sobre a minha namorada.

Quando percebi, meu corpo ia de impulso para cima do seu, até movimentei o braço para acerta-la, mas braços firmes me impediram erguendo-me para tirar de perto de Rebeka. A latina ria satisfeita com o que provocou enquanto eu bufava desejando espanca-la até a morte.

— Vou acabar com você, Rebeka!

Ameacei, livrando-me daqueles braços enormes do segurança e descendo as pressas daquele mini palco. Nem encontrei com Cheryl no caminho, preferi correr para a sala que estava antes e assim que cheguei berrei de ódio daquela mulher batendo a porta com força. Se antes teria alguma pena dela naquele ringue, agora não vou ter nenhuma. Ela não merece.

— Tee.

Cheryl rapidamente veio até mim, segurando meu rosto com suas mãos e colando nossas testas. Assim que encarei seus castanhos soltei um suspiro, abraçando a cintura da mesma com certa possessividade a colando contra meu corpo.

— Amor, está tudo bem... – sussurrou, acariciando meus cabelos. — O que ela falou pra você?

Fechei meus olhos com força, negando-me a repetir aquelas palavras sujas de Rebeka. Ela percebeu que Cheryl é meu ponto fraco, que farei de tudo para defende-la e está usando isso ao seu favor. Pressionei mais minha namorada contra mim, respirando fundo para acalmar-me.

— Topaz! – Dimitri adentrou a sala, no mesmo momento a ruiva se separou de mim. — Já avisei pra não cair nas provocações.

— Desculpa, eu tentei, ok?

Falei sabendo que estou errada.

— Precisa se controlar, Toni. – aconselhou-me. — Se você passa dos limites na luta pode ser punida.

— Eu sei.

Suspirei, relaxando os ombros.

— Agora vai pro hotel, amanhã é o grande dia.

Concordei, sentindo a mão da minha namorada entrelaçar na minha. Em poucos minutos estávamos saindo da grande arena de Las Vegas, a maior de todas, atraindo mais atenção e publico. Amanhã será o dia!

_____

Não consegui dormir direito a noite, me sentia mais ansiosa do que todas outras vezes. Agora era diferente, Rebeka poderia arrancar o cinturão de minhas mãos e a sensação ao pensar nisso não era boa.

Sentada em uma poltrona na varanda do quarto de hotel, via o dia começar a amanhecer dando cor ao céu com o sol iluminando aos poucos. Soltei um suspiro, insatisfeita com a maneira que as horas não passam. Cheryl ainda estava dormindo na nossa cama, cansada de tentar me fazer pegar no sono ontem a noite, a ruiva em certo momento desistiu se entregando e apagando.

Não tivemos a conversa sobre casamento e nem sei se teremos, minha namorada não parecia animada. Quer dizer, eu iniciei o assunto, ela deveria querer continua-lo, mas não o fez. Tentava não pensar muito nisso, no quanto quero ter meu sobrenome junto do dela, nossa casa, futuramente filhos... Construir nossa própria família. Era isso, quero uma família com Cheryl.

— Amor.

Parecendo ler meus pensamentos, a ruiva apareceu me chamando, virei minha cabeça para encara-la e a mesma escorregou seus braços por meu peito, ficando atrás da poltrona.

— Por que saiu da cama?

Murmurou, afundando seu rosto em meu pescoço e beijando-me no local, senti minha pele arrepiar enquanto deslizava minhas mãos por seus braços quentes.

— Estava sem sono.

Dei de ombros, pegando em seu pulso e a trazendo para frente de meu corpo. Cheryl sentou em meu colo, passando os braços por meu pescoço e deitando a cabeça em meu ombro, acariciei sua coxa descoberta pelo baby doll curto arrancando um suspiro da mesma.

— Isso me lembra nosso primeiro encontro...

Sussurrei, sorrindo ao lembrar.

— Só faltava estar chovendo, uh? – a senti sorrir contra minha pele, acariciando minha nuca, assenti. — Você está bem?

— Focando na luta apenas.

Confessei, focando meu olhar em sua pele fazendo desenhos imaginários na mesma com o indicador.

— Estive pensando sobre algo... – murmurou e em poucos segundos seu rosto estava a frente do meu, encarei os castanhos. — Nós não vamos poder namorar a distância para sempre, certo? Olha, não estou reclamando, mas...

A calei, grudando meus lábios nos seus.

— Eu sei, Cherry. – interrompi sua defesa. — Só que é complicado, tudo que é seu está em Seattle e tudo que é meu está em Los Angeles.

— Nossos amigos estão em Seattle e sem exceção, fora que agora no natal vai nevar, você não acha isso incrível?

Ri dos seus argumentos.

— Não irá me convencer com neve. – ri ainda mais ao vê-la revirar os olhos. — Entendo que é muito mais propenso para você que eu vá pra Seattle, mas os meus pais estão em Los Angeles e...

— E não vou te convencer. – suspirou. — Entendi.

— Eu não disse isso, só é um assunto para pensarmos bem e conversar muito, ok? – toquei seu rosto, ela assentiu. — Até porque sei que não vai sair de jeito nenhum de Seattle.

— Tee...

— Não estou falando por mal, sua escola está lá e você não tem como carrega-la na mochila. – brinquei rindo. — Vamos pensar em uma solução, prometo.

Beijei seus lábios, a observando assentir e voltar a aconchegar o corpo no meu. Soltei um suspiro, abraçando-a mais junto a mim. Meus planos nunca foram sair de Los Angeles, mas por Cheryl poderia pensar no assunto... Aliás, já pensei muitas vezes. Quero estar perto dela, mas não depende só de mim. Minha carreira está toda naquela cidade, é algo que terei que organizar muito bem.

_____

Em meu local de concentração, balançava o corpo, tentando eliminar todo o nervosismo que me consumia no momento. Tinha ataduras em minhas mãos e já estava vestida adequadamente para a luta. Somente Dimitri estava junto de mim na pequena sala, Cheryl foi ver se nossos amigos e meus pais já haviam chegado e voltaria logo para uma despedida antes de começar.

Me sentia focada, mentalizando tudo que aprendi nesses três meses, na queda que tive ao lutar despreparada e em todo apoio que ganhei. Pensava positivo, imaginando-me ao final com o cinturão nas mãos e comemorando com as pessoas que amo.

— Como está se sentindo, Topaz?

Dimitri tirou-me dos devaneios.

— Bem, estou confiante.

Respondi com sinceridade, andando de um lado para o outro enquanto tinha meu olhar no chão, algumas vezes pulando no mesmo lugar apenas para aquecer o corpo e tentar me livrar da adrenalina enorme.

Quando a porta da sala abriu, rapidamente meu olhar foi para a ruiva que adentrava. Parei meus movimentos, fixando o olhar na mulher que fez meu queixo cair.

Cheryl vestia roupas pretas dos pés a cabeça, a camisa era da minha equipe, estampada com o meu nome. A calça jeans rasgada lhe dava um ar despojado, mas me encantei ainda mais ao ver Cheryl Blossom, repito Cheryl Blossom – a professora que anda toda elegante no dia a dia, com um boné em sua cabeça. Ela inclinou-se levemente para frente e consegui ler um "TT" estampado, ninguém tinha um assim.

— O que achou? Gostou do meu boné exclusivo?

Brincou rindo. Aposto que o sorriso em meu rosto deve estar tomando conta do mesmo porque minha namorada acaba de encher meu coração de alegria.

— Porra, Cheryl, vem cá logo.

A chamei com as mãos para que se aproximasse, a ruiva riu da minha cara de boba e chocou seu corpo contra o meu, a abracei com tanta força que quase a esmaguei em meus braços. Naquele momento senti meus olhos se inundarem ao passar um filme por minha cabeça, todas as brigas que tivemos por causa da minha profissão, o nosso término onde a luta tinha uma parcela de culpa... Sempre pensei que Chery não me apoiaria, não ao ponto de vê-la toda vestida para torcer por mim.

— Você é incrível, sabia?

Falei, provavelmente deveria estar muito sensível para deixar escapar algumas lágrimas ao olhar em seus castanhos. Cheryl sorriu, passando seus polegares em meu rosto para limpa-las e beijou meus lábios brevemente. Sua testa colou na minha fazendo o boné cair da sua cabeça, mas nenhuma de nós se importou.

— Tenho muito orgulho de você, Tee. – declarou, o olhar fixo no meu. — Independente do resultado, você é a minha campeã.

Forçou suas mãos em meu rosto, colando os lábios nos meus e me fazendo sorrir contra os mesmos. Suspirei, lhe abraçando com ainda mais vontade, sentindo sua língua invadir minha boca e me beijar lentamente. Cheryl conseguiu me deixar em êxtase, chupando meu lábio e olhando em meus olhos ao final.

— Esse é meu beijo de boa sorte. – sorriu. — Eu te amo, prometo ficar na plateia torcendo muito.

— Eu te amo, Cherry, obrigada por tudo... Você está uma gata.

A elogiei, admirando seu corpo dos pés a cabeça.

— Tenho que estar, sou a namorada e fã número um da campeã.

Piscou me fazendo sorrir ainda mais.

Recolhi seu boné, o encaixando em sua cabeça e deslizando os dedos nos fios ruivos. Lhe dei um último selinho, suspirando ao vê-la sair da sala. Era até anormal Dimitri não nos repreender.

— Cheryl faz milagres. – ele comentou, sentado no canto da sala e com olhar focado no celular. — Até parou de andar de um lado para o outro.

Não havia percebido, mas era verdade, agora consegui até sentar um pouco para esperar o chamado. Cheryl havia conseguido acalmar todos meus sentidos, a ruiva se tornou meu ponto de paz.

Quando o grande momento chegou, tentei me concentrar para continuar calma. Adentrei aquela enorme arena sentindo a vibração de todos os presentes, era tantas pessoas gritando a volta que dava um gás a mais. Assim que coloquei os pés no octógono, procurei minha equipe com o olhar e lá estava meus pais junto de Samantha, Betty, Jughead, Sabrina, Nicholas e Cheryl, todos me dando apoio. Ainda consegui reparar na minha namorada me atirando um beijo, fazendo com que lhe desse um sorriso.

Rebeka também subiu no octógono, me encarando a todo momento. O apresentador falou nossos nomes, o histórico de vitórias e deu andamento. O juiz se posicionou ao nosso meio, pediu para que nos cumprimentássemos, mas nenhuma se dispôs, ele não deu importância contando alguns segundos e dando início a luta.

Meu coração começou a bater forte no peito, as palavras de Rebeka sobre minha namorada começaram a ecoar em minha cabeça e antes que a mesma tomasse alguma atitude, parti para cima dela. Distribuí socos cruzados contra minha adversária que só se defendia, tendo seu corpo apoiado na grade. Vendo que a mesma não tinha reação, me afastei um pouco, rindo.

— Vamos, Rebeka, quero ação sua.

Abri os braços, a provocando enquanto ouvia as pessoas gritarem com a minha atitude. Pude ver seus olhos escurecerem, a raiva estampada em sua expressão. Rebeka veio com tudo pra cima de mim, tentando me acertar um soco que desviei, depois outro, mais um... Ela estava agindo por instinto, não parecia preparada para lutar. Sem calcular seus movimentos acabou me dando a oportunidade perfeita para desviar de um de seus golpes, revidando com um soco de direita bem em seu nariz.

Minha adversária cambaleou para trás, o nariz começou a sangrar manchando todo seu rosto. Rebeka caiu, impactada com o meu golpe, mas não continuei a ataca-la, ficando a um passo dela e lhe esperando.

— Levanta, ainda não acabei com você.

Fiz questão de continuar com a provocação. Seu olhar encontrou com o meu, levantando aos poucos parecendo tonta. Abri um sorriso, negando a sua soberba que não vale de nada, poderia acabar com ela agora mesmo.

— Me bata, vai.

Pedi, tocando em meu rosto, lhe dando o rosto para bater. Rebeka estava desnorteada, forçou um soco contra mim, acertando-me em cheio, mas sem conseguir me abalar. Ouvia Dimitri dizer para acabar logo com a luta, as pessoas gritando por nocaute. Olhei nos fundos dos olhos da latina, me aproximando da mesma que ainda sangrava e respirava ofegante. Ela podia pedir pra desistir, mas parece que não faria, seu orgulho jamais deixaria.

— Nunca mais fale da minha namorada.

Decretei, girando meu corpo e levantando a perna, acertei um chute bem ao lado do seu rosto. Foi o suficiente para Rebeka cair desacordada no octógono, arrancando gritos eufóricos de todos presentes. Soltei o ar, apoiando minhas mãos nos joelhos enquanto o juiz encerrava a luta que nem passou do primeiro round.

Procurei meu pessoal com o olhar, encontrando Cheryl sorrindo largo em minha direção enquanto silabava vários "eu te amo". Meu coração se aqueceu, me sentia revigorada ao saber que consegui vinga-la de alguma forma. Não me importava que fosse uma atitude infantil, Rebeka merecia ser humilhada por tentar atingir a pessoa mais importante da minha vida. Espero que aprenda com seus erros.

A partir daquele momento me vi rodeada de pessoas, tivemos a cerimônia para que ganhasse meu cinturão. Rebeka já acordada estava brava com suas atitudes na luta, mal esperou que levantassem meu braço e correu para fora do octógono. Dediquei minha vitória a todos que me apoiaram e as pessoas que torciam por mim. Quando fui para os bastidores, demorei a ver minha namorada, tinha algumas fotos para tirar, respondi algumas perguntas sobre a luta.

Assim que percebi estar liberada caminhei pelos corredores a procura de Cheryl, ela estava junto de nossos amigos e meus pais. Corri até a ruiva, abraçando seu corpo por trás e beijando seu pescoço a fazendo rir, girando em meus braços para ficar de frente para mim.

— Minha campeã.

Murmurou, sorrindo largo e colando nossas bocas. Ouvimos palmas de todos a nossa volta, nos fazendo rir uma nos lábios da outra. Me separei dela recebendo os parabéns, abraços de nossos amigos. Era claro que a partir de agora teríamos que sair para comemorar.

— Só preciso passar no hotel e tomar um banho, a gente podia jantar todos lá mesmo. Tem restaurante e piscina, converso com eles pra ver se podemos usufruir de tudo.

Falei, sentindo minha namorada grudada em meu pescoço, beijando meu rosto a todo momento. Aposto que Cheryl está mais feliz pela vitória do que eu.

— Hotel luxuoso, piscina e comida boa? Eu topo!

Nicholas foi o primeiro a concordar, fazendo os outros rirem da sua animação. Minha namorada resolveu ficar com minha irmã no colo enquanto buscava minhas coisas para irmos, meus pais voltariam ainda hoje para Los Angeles e nem poderiam ficar para a comemoração.

Ao chegar de volta a minha sala recolhi tudo, Dimitri iria levar meu cinturão, até convidei ele e minha assessora para irmos ao hotel, mas apenas Marina aceitou. Meu treinador disse não ter mais idade para certas coisas e que iria ficar com sua esposa. Me despedi dele, saindo com a Marina tagarelando em meu ouvido sobre o quanto as pessoas estão falando da luta e o quanto Rebeka foi humilhada.

Em um dos corredores que nos levaria até onde o pessoal nos esperava, encontrei uma figura conhecida sentada no chão e com a cabeça entre as pernas. Barbara parecia chorar apoiada aos próprios joelhos, nem me lembrava de ter visto ela na arena.

— Pode ir indo. – avisei a Marina. — Avisa que já vou.

Assentiu, continuando seu caminho enquanto me aproximava de Bárbara, agachando-me a sua frente e tocando sua perna. Os olhos claros da modelo vieram até os meus, a vermelhidão demonstrava que já devia estar chorando a algum tempo.

— O que aconteceu?

— Nós terminamos.

Confessou, claramente abalada.

Suspirei, entre as duas sempre vi mais maturidade e amor de minha ex do que da Rebeka. Barbara nunca tentou me atingir como ela, sempre respeitou a sua namorada. Rebeka parece nem gostar dela, a exibindo como um objeto.

— Barbara, ela não merecia você e seja lá o que aconteceu, vai passar. – tentei lhe consolar. — Vem levanta.

Pedi, segurando em sua mão e a erguendo.

— Os meus relacionamentos nunca vão dar certo!

Lamentou em meio ao choro.

— Não fala assim, você é incrível e só acabou em escolhas erradas. – dei de ombros. — Aposto que tem alguém muito especial que vai aparecer em sua vida e te amar do jeito que merece.

A modelo abriu um pequeno sorriso.

— Obrigada, Toni. Posso te dar um abraço?

— Claro!

Abri os braços, acolhendo e sentindo a mesma fungar em meu ombro. Não havia ressentimentos com Barbara, até entendia a mesma querer algum tipo de vingança por minha traição, mas a conheci por dois anos e sei que seu coração não é ruim, a modelo sempre foi incrível com todos.

— Mal terminamos e já correu pra ela!

A voz de Rebeka nos fez separar de imediato, Barbara tentou limpar as lágrimas com pressa, conseguia ver o seu receio da modelo ao olhar para ex. Um pouco atordoada com a situação, vi a alguns passos de nós Cheryl parada, braços cruzados e fixada em nossas atitudes. Até pensei em ir na minha namorada, mas meu instinto não deixou.

— Vamos, você vai comigo.

Rebeka tinha um tom autoritário enquanto pegava o braço da modelo com agressividade no intuito de arrasta-la para longe. As encarei, segurando em seu pulso e a forçando para largar Barbara.

— Solte ela!

Falei alto, conseguindo fazê-la se desvencilhar.

— Sempre namorou comigo para atingi-la, sabia disso. – Rebeka negou ao falar. — Agora pode ficar com ela, não me importo mais, você é uma vadia.

Cuspiu as palavras, franzi a testa e não controlei minhas ações, forçando minhas mãos contra seu peito a empurrando para longe. Rebeka ofegou, brava.

— Não fale assim com ela, quem pensa que é? Se quiser, termino de quebrar você agora mesmo.

Ameacei.

— Vocês se merecem mesmo.

Balançou a cabeça, caminhando para longe. Antes que pudesse falar alguma coisa, os braços de Barbara envolveram meu pescoço em um abraço, a senti fungar em mais um choro.

— Obrigada, Toni... Você nem precisava me defender.

— Tudo bem.

Nos afastei, preocupada com a ruiva a poucos metros de nós, assim que fui virar meu rosto para encara-la, Barbara chamou minha atenção fazendo que olhasse em seus azuis.

— Pode me dar uma carona? É que...

— Claro, não se preocupe, ok? – ela assentiu. — Só preciso falar com a... – quando procurei minha namorada com o olhar não a achei, soltei um suspiro. — Preciso falar com a Cheryl, vem comigo?

Cheryl Blossom – Point Of View

— Cheryl... O que houve? Você está vermelha e ofegante.

Sabrina rapidamente se aproximou de mim assim que cheguei em nosso grupo. A mão da loira tocou minha testa, bufei. Não se preocupe, não irei morrer, já não posso dizer o mesmo de Toni Topaz. O que ela estava pensando ao abraçar Barbara duas vezes? Defende-la de Rebeka e ainda aceitar lhe dar carona. Ah, ela vai se ver comigo! Apertei meus punhos, puxando o ar para tentar me acalmar.

— Estou bem, juro.

Confortei minha amiga, ela assentiu confusa.

Não demorou para que a dupla do momento aparecesse juntas, Toni andava ao lado de Barbara e quando seu olhar veio ao meu, desviei me negando a manter qualquer tipo de contato.

— Barbara!

Ouvi a voz animada de Nicholas ao abraçar a irmã, desde que meu amigo tem uma boa relação com minha namorada eles já não eram mais tão próximos. Hoje nem iriam se ver se não fosse agora.

— Amor.

A voz da maldita soou perto de mim.

Não deveria ter ido atrás dela, Marina chegou aqui sozinha e disse que Toni já viria, infelizmente adoro estar por perto fui correndo atrás dela, acabei vendo todo seu carinho com a ex.

— Você não deve ter tempo para mim agora, a sua ex precisa de carona.

Meu tom ríspido demonstrava meu ciúmes, raiva, irritação, falta de paciência e todas outras coisas parecidas. Esse dia era pra terminar com nós duas comemorando, nunca conseguimos terminar uma luta sua estando de bem uma com a outra é impressionante. Toni não ajuda também, era só não se aproximar de Barbara.

— Cheryl...

— Definitivamente não quero ouvir você.

Decretei, balançando minha cabeça em negação. Percebi que Sabrina e Betty estavam focadas em nós, Toni suspirou parando ao meu lado. Jughead estava de conversa com Marina e Nicholas não estava feliz com as informações que recebia da irmã.

— Ela fez isso?

— Sim, mas Toni me defendeu.

A modelo olhou para minha namorada na maior cara de pau e deu um sorrisinho. Estreitei o olhar, cansada de ouvir sua voz e olhar naqueles olhos claros. Ela só podia estar fazendo de propósito e Toni nem via. Virei meu corpo, dando passos em direção a saída.

— Cheryl.

Ela veio até mim, segurando-me e impedindo de continuar o caminho.

— Me solta, você tem que dar atenção pra sua ex!

— Amor, ela estava mal e...

— Já disse que não quero ouvir você. – interrompi. — Olha, estou completamente irritada, quero ficar quieta e sozinha então, vou pedir um carro para ir ao hotel.

— Não, nós vamos no carro que aluguei e vamos juntas para o hotel... – abri a boca para falar, mas ela foi mais rápida. — Vou ficar quietinha do seu lado, prometo.

— E a Barbara? Vai deixar a pobre moça indefesa sozinha?

— Ela tem o Nicholas, acredito que possa ajuda-la. – deu de ombros. — Nem vou me despedir, depois mando o endereço do hotel para nossos amigos, vamos.

Tentou entrelaçar sua mão na minha, desviei.

— Sem falar e sem tocar, estou brava!

Toni suspirou, concordando com minhas condições e caminhando ao meu lado sem ao menos olhar para trás. Queria não deixar esse sentimento tão infantil me invadir como está acontecendo agora, mas é impossível. Toni é minha, a minha campeã, a minha defensora, a minha namorada! Barbara não tem direito nenhum sobre ela, nem mesmo para dar sorrisinhos.

Argh! Podia muito bem ter agarrado a lutadora na sua frente, mostrado que é somente minha, mas nem isso raciocinei. Toni não tem tato, não percebe quando as pessoas estão claramente se aproveitando dela e odeio isso. Preste atenção, Topaz, sua ex quer roubar você de mim, não está vendo? Suspirei com meu pensamento, sentindo-me cada vez mais irritada com cada conflito que criava em minha mente.

_____

Toni conseguiu convencer o hotel de fechar uma parte interna com piscina e um pequeno bar só para nós. Seguimos sem nos falar ou tocar, ainda estava brava com toda a situação, não entendia porque tinha que se aproximar de Barbara.

Só faltava Nicholas com nós, ninguém tinha biquíni então, quem quisesse se jogar na piscina seria de peças intimas. Na água só estavam Jughead e Marina parecendo crianças ao brincarem de pegar um ao outro. Sabrina e Betty bebiam uma cerveja, sentadas na borda apenas com as pernas cobertas.

A lutadora estava ao meu lado em uma das várias cadeiras, o seu silêncio me incomodava e estava começando a me sentir culpada por estragar sua comemoração. Mas ela podia ter evitado a Barbara, não podia? Mordi os lábios, a olhando de cima a baixo. Usando regata e shorts, mantinha seu olhar preso nos amigos na piscina apoiando o rosto na mão.

— Vai se divertir, você sabe que pode beber sem mim.

Falei vendo sua cabeça balançar positivamente. Toni ergueu seus joelhos, cruzando os braços acima dos mesmos e apoiando seu queixo, parecia uma criança que tomou bronca. Revirei os olhos, ela está fazendo de propósito pra que ceda e está conseguido.

Odeio você, Topaz.

— É sua comemoração, não quero ser culpada por te deixar aqui plantada no meu lado com essa cara.

Toni me olhou dando um pequeno sorriso.

— Não vai falar nada?

Você que disse pra não falar.

Rebateu rindo enquanto negava.

— Toni, você quem foi ser a heroína da sua ex sem necessidade.

— Cheryl, pelo amor de Deus... – implorou. — A Barbara estava chorando porque terminaram, Rebeka foi agressiva com ela...

— E disse que ela sempre namorou a Rebeka pra atingir você! Devia escutar tudo, Toni. A Barbara deve ser apaixonada por você ainda.

Respondi, sentindo minha irritação voltar.

— Amor, sabemos que isso é o seu ciúmes falando.

— Não, é meu lado desconfiado falando. – expliquei. — A Barbara viu que estamos bem, agora você é uma campeã, ainda mais rica e gostosa do que antes, mais famosa. Ela aproveitou a oportunidade pra terminar com Rebeka e se aproximar de você. Eu sei quando alguém quer roubar minha namorada e pra ajudar, você caiu no papo dela e...

Eu juro ainda haviam muitos argumentos contra Barbara e Toni, suas atitudes, jeitos, olhares... Mas minha namorada não me deixou continuar, calando minha boca colocando a sua sobre a mesma. Com a mão em minha nuca, pressionava para que não nos afastasse e suspirei contra ela. Toni nos separou, tocando o nariz no meu.

— Porra, você fica uma tagarela quando está com ciúmes... – ela riu ao falar, revirei os olhos. — Cherry, eu amo você e sou completamente sua...

— Precisava abraça-la? Duas vezes?

Murmurei, insatisfeita com a cena se passando em minha cabeça novamente. Toni abriu um sorrisinho, deslizando o nariz por minha bochecha.

— Tudo bem, errei em dar tanta atenção a ela, ok? Só... Me perdoa. – esbarrou seus lábios nos meus. — Acabei de ganhar o cinturão, muito dinheiro, tenho uma namorada incrível e quero comemorar isso tudo com ela.

— Vou perdoar só porque ganhou muito dinheiro.

Brinquei com a lutadora que sorriu largo, segurando meu rosto e pressionando seus lábios nos meus. Suspirei, completamente rendida por seus encantos. Não deveria culpar tanto essa morena, tem um coração tão bom que se recusa a não ajudar até mesmo sua ex que já tentou prejudica-la. Você podia ser um pouco mais racional, Topaz. A lutadora separou-se de mim, posicionando seu corpo a minha frente.

Toni levou as mãos a barra de sua regata a puxando para cima fazendo movimentos sensuais como se quisesse me seduzir. Soltei uma risada, negando aos seus olhares. A morena usava um sutiã preto, rendado e deixando seus seios pressionados. Mordi os lábios ao ter seu tronco seminu para mim, poderia come-la agora mesmo. Suas mãos foram ao short, desabotoando e o deslizando por suas pernas ficando com a calcinha igual ao seu sutiã me fazendo suspirar ao focar o olhar em si.

O indicador da morena me chamou, abri um pequeno sorriso levantando meu corpo e caminhando até ela. Toni retirou minha blusa, revelando meu sutiã vermelho e logo depois agachou-se para retirar meu short. Aposto que a mesma me olhou quando estava lá embaixo só pra me provocar, subindo de volta lambendo os lábios.

— Uma pena não estarmos sozinhas.

Piscou, sorrindo.

É realmente uma pena.

Pensei enquanto a mesma me puxava pela mão em direção a piscina, não deixei de dar uma analisada no corpo da minha namorada de cima a baixo e o melhor, ele estava sem nenhum arranhão. Rebeka mal conseguiu toca-la e nem sei dizer o quanto isso me deixa aliviada.

Assim que adentramos na água, senti um arrepio em meu corpo, o dia não estava quente, mas o que mais chamou nossa atenção naquele momento foi Jughead e Marina aos beijos. Toni me olhou arqueando as sobrancelhas, apenas ri dando de ombros sem me importar com a pegação dos dois. Sabrina e Betty continuavam a conversar, as duas sempre se deram muito bem em nossa reuniões em grupo.

— Será que teremos mais um casal Seattle e Los Angeles?

Toni perguntou, rindo ao encostar o corpo na parede da piscina, me aproximei, entrelaçando os braços ao redor do pescoço e lhe dando um selinho.

— Não sei, só sei que somos o melhor e mais quente de todos.

Dei de ombros, Toni sorriu.

— Concordo, a professora e a lutadora? Isso soa muito bem.

— Tão sexy...

Murmurei, trazendo seu rosto para perto e roçando nossos lábios. Os olhos da morena se fecharam, suspirando ao esperar o contato e as mãos da mesma vieram até minha cintura apertando o local. Toni impulsionou sua boca contra a minha, mas recuei, o seu resmungo manhoso me fez sorrir e acabar com a pequena tortura.

Nossas bocas se juntaram, a lutadora no instante seguinte já aprofundou o beijo, entrelaçando sua mão em minha nuca e deitando a cabeça para o lado. Sua língua tocou a minha fazendo movimentos sincronizados me arrancando arrepios e suspiros. Impulsionei meu corpo sobre o seu, pegando mais ritmo no beijo, agarrando seu pescoço e esbarrando minhas unhas em sua pele.

Toni arfou em meus lábios, girando nossos corpos na água e invertendo nossas posições. Grudou-se em mim, pressionando-me contra a parede gelada da piscina. Nos separamos por alguns segundos, encarei seus castanhos recuperando meu ar e voltei a beija-la, descendo minhas mãos por seu corpo. Acariciei seu seio – por cima do sutiã, o apertando e arrancando um gemido baixo de minha namorada. Mordi seus lábios, escorregando minha mão pelo lado de seu corpo e chegando a sua bunda, a pressionei contra mim resmungando ao sentir seus lábios afastarem dos meus.

— Aqui não, Cherry...

Sussurrou ofegante.

— Por que? – fiz beiço e a mesma riu. — Ninguém está nem ai pra gente.

— Você é pervertida.

Balançou a cabeça em negação.

— Não, só desejo muito a minha namorada.

— Pode desejar em lugares mais reservados, uhn?

Me deu um selinho balançando as sobrancelhas, revirei os olhos. Até poderia lhe argumentar, mas um grito alto de Nicholas chamou nossa atenção. Ele chegou correndo, já retirando suas roupas e sem ao menos ouvir a repreensão da namorada, caiu na piscina jogando água até mesmo nas meninas que nem haviam se molhado.

— Louco.

Ri do meu amigo.

Era engraçado ver Sabrina toda brava, mas em poucos minutos os dois estavam juntos na piscina aos beijos. Toni virou de costas para mim, ela parecia zoar Jughead e Marina, não consegui prestar muita atenção pois meu olhar estava em Betty. Só Deus sabe o quanto tentei convencer Veronica de não deixa-la vir sozinha, minha melhor amiga se esforçou, mas não conseguiu. Teve que ficar trabalhando no hospital. A loira parecia abatida, não era para menos, também me sinto excluída quando Toni esta em Los Angeles e fico em meio aos casais.

— Ei.

Abracei o pescoço de Toni por trás, chamando sua atenção para mim, a mesma passou seus braços por minhas coxas e entrelacei minhas pernas em seu tronco, apoiei meu queixo em seu ombro suspirando ao ver Betty olhando para seus próprios pés balançando na água.

— Toni.

A chamei novamente, ela não havia me dado atenção que queria, continuava a rir com Jughead e Marina. Quando sua cabeça deitou um pouco para meu lado, percebi que estava me ouvindo.

— Fique com Betty depois, Veronica não pode vir...

Suspirou.

— Não sei se elas andam bem, já vi várias brigas, mas sempre que tento falar com a Ronnie, ela foge e diz que não é nada.

— Acho que somos muito observadoras porque Betty diz a mesma coisa.

Mordi os lábios, não somos muito observadoras, elas que não conseguem esconder as indiferenças. Tudo que menos queria agora era uma briga entre nossas amigas, são nosso casal mais próximo e estão em toda nossa história, nem posso imaginar como lidaríamos com algo do tipo.

— Deve ser só uma fase.

|Cheryl: Não tenho mais idade para crise de ciumes.

A Cheryl também: *surtando ao entrar na paranoia que Barbara quer roubar a Toni dela*|

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