Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Decisão


Toni Topaz – Point Of View

Cheryl me encarava em silêncio como se esperasse qualquer coisa sair por minha boca, menos a escolha que a fiz fazer. Eu estava tão encantada com a forma que ela se declarou e me beijou ontem que mal lembrava desses seus problemas com vício. Quando a ruiva entrou em desespero apenas porque iria jogar sua bebida fora cai na realidade, as coisas estão muito piores do que pensava.

— Meninas, vocês não vão jantar?

Minha mãe apareceu na porta do banheiro, o clima tenso pairava pelo local. Não desviei meu olhar de Cheryl em momento algum, a mesma parecia atordoada com minhas palavras e rapidamente encarou a Topaz mais velha.

— Nós... É... Já vamos. – enrolou-se para falar. — Estamos conversando, podem ir comendo.

Respondeu minha mãe, trocamos um olhar rápido antes dela assentir e nos deixar sozinhas novamente. Cheryl suspirou profundamente, os seus castanhos voltaram aos meus e em nenhum momento deixei de a encarar. Era um assunto muito sério.

— Primeiro, eu não sou uma viciada.

Começou a falar, neguei desviando meu olhar do seu.

— Você é alcoólatra, Cheryl. – assegurei. — Admita e nós poderemos procurar ajuda, irei te apoiar em todo processo.

— Que processo? Eu bebo por lazer, Toni. – deu de ombros. — Vou te provar que paro a hora que quiser, mas não me faça ir para reabilitação ou algo do tipo.

Franziu a testa ao falar. De certa forma eu a entendia, uma reabilitação não soa bem para ninguém, mas no fundo tenho certeza que é disso que precisa, porém todos nessa situação merecem um voto de confiança.

— Pare de beber, fumar e procure um AA.

Dei minha condição final.

— AA?! Já disse que não sou alcoólatra!

— Tudo bem, mas vá pelo menos uma vez e se não se identificar com nenhuma história, não precisará ir mais.

Dei de ombros, queria facilitar as coisas para que ela mesma percebesse que precisa sim de ajuda. A primeira coisa que um viciado ou alcoólatra faz é negar seu diagnóstico. Não sou eu insistindo que ela é que vai convence-la, Cheryl terá que perceber o quanto está dependente sozinha.

— Isso fará com que fiquemos juntas?

Naquele momento, a forma com que a ruiva pronunciou suas palavras e o olhar suplicando por uma chance, vi a Cheryl de anos atrás. Aquela adolescente que só precisava de alguém para cuidar e demonstrar que merecia ser amada... Ela ainda merece.

— Cheryl. – toquei seu rosto, tirando uma mecha de seu cabelo que atrapalhava minha visão, ainda havia resquício de farinha por seus fios. — Eu amo você.

Declarei, o olhar fixo no seu.

— Só quero seu bem.

— Então, não estamos juntas?

Perguntou, a insegurança nítida em seu tom de voz.

— Sempre estaremos juntas, mas precisa se cuidar.

— Tudo bem. – suspirou. — Irei fazer isso por nós.

Decretou arrancando-me um sorriso largo.

Segurei seu rosto entre minhas mãos e a beijei. Precisava lhe dar incentivo, demonstrar confiança e principalmente matar minha saudade dela. Aprofundei o beijo, enlaçando minhas mãos em seus cabelos e a puxando cada vez mais para mim. Me esforcei para ignorar o gosto de álcool em sua boca, prevendo que provavelmente nunca mais o teria ali. Acredito com todas minhas forças que Cheryl conseguirá superar esse vício e seremos muito felizes.

— Uhn... – murmurou assim que nos separamos por falta de ar — Eu preciso de mais.

— Na verdade, precisamos ir jantar.

A alertei, Cheryl resmungou insatisfeita.

— Vamos trocar números, marcar encontros e conversar sobre tudo, ok? Eu também estou disposta a fazer dar certo.

A ruiva sorriu, assentindo.

— Eu senti sua falta. – sussurrou. — Espero não ter mais que ficar sem você.

— Se depender de mim, nunca mais!

Pisquei em sua direção, selando nossos lábios demoradamente e aproveitando uma da outra. Canalizei todas minhas energias positivas para que a partir de agora tudo ocorresse da maneira correta, que não precisaremos mais nos separar e que finalmente poderemos aproveitar desse amor tão forte que sentimentos.

O clima ficou ainda melhor quando sentamos na mesa com meus pais, a comida de minha mãe estava deliciosa e conseguimos manter apenas assuntos agradáveis. O tempo passou rápido, comemos os bolinhos de cereja, quando percebi já era madrugada e em poucas horas teria treino.

Ofereci carona a Cheryl, a mesma estava sem carro em Los Angeles. A levei até o aparamento, a ruiva me explicou seu trabalho e que onde está ficando é da cantora. Conforme os minutos passavam, ela ria mais e ficava cada vez mais solta, queria dizer que era por nosso clima bom, mas sabia do efeito que o álcool lhe causa ainda mais quando notei seu prato quase vazio na hora do jantar.

— Ei, você quer entrar?

Ela sorriu assim que estacionei o carro em frente ao prédio, sua mão se posicionou em minha coxa e seu olhar veio ao meu, as pupilas dilatadas indicavam que aqueles goles a deixaram alterada.

— Estou cansada, Cheryl e peciso treinar.

Respondi franzindo o nariz.

— Ah, por favor. – pediu retirando seu cinto. — Você sabe o que eu quero e sei que também quer.

— Sabe?

Juntei as sobrancelhas rindo, Cheryl revirou os olhos bufando.

Estava sendo inocente demais ao achar que a ruiva desistiria rápido, o seu corpo se movei dentro do carro e a mesma sentou em meu colo, segurando meu rosto entre suas mãos. Por causa da direção pressionando seu corpo contra o meu, cheguei a arfar com o contato afinal eu não sou de ferro.

— Não somos mais adolescentes para ficar de joguinhos, somos adultas e se queremos, que mal têm?

— Mas, Cheryl...

Sem poder ao menos iniciar meu argumento, a ruiva tocou seus lábios nos meus, forçando sua língua contra minha boca e iniciando um beijo faminto. Minhas mãos automaticamente tocaram sua cintura. Sentia minha abstinência de sexo bater forma naquele momento porque mal conseguia negar aquele beijo cheio de segundas intenções. Cheryl mexeu seu corpo em cima do meu, sugando minha língua e arrancando-me suspiros.

Porra, eu estava ferrada.

Guiei meus dedos para dentro de sua blusa, tocando a sua pele quente e a sentindo se arrepiar com meu toque gelado. O tesão estava falando muito mais alto do que qualquer outra coisa, não conseguia evitar de retribuir seu beijo ou tocar seu corpo que tanto sentia falta. Minhas mãos alcançaram seus seios, os apalpando por cima do sutiã, Cheryl suspirou em minha boca, agarrando-se em meus cabelos e eu os apertei com um pouco mais de força.

— Oh, TeeTee.

Gemeu manhosa jogando seu quadril contra o meu em busca de contato. Ah, merda... Como eu sentia disso. A falta de ar se fez presente, minhas mãos alcançaram a barra de sua blusa para retira-la, mas um som estridente dentro do carro me fez parar.

Olhei para meu celular, tocando feito louco em cima do painel e prontamente o peguei vendo o "mãe" brilhando na tela. Cheryl continuou em meu colo, seus lábios macios tocavam meu pescoço arrepiando-me dos pés a cabeça. Respirei fundo, recuperando meu ar e atendi o celular o colando em minha orelha, tentando pensar em tudo, menos na forma com que a ruiva estava me provocando.

— Oi, mãe.

— Filha, você esqueceu a chave do seu apartamento.

Respondeu rápido quase que me repreendendo, Cheryl levantou seu rosto para me encarar e negou ao meu esquecimento enquanto revirava os olhos.

Estou voltando para buscar, mãe.

— Já levou a Cheryl?

Troquei um olhar com a ruiva, a mesma tinha um sorrisinho no rosto satisfeita com a preocupação de minha mãe. Ela abriu a boca para falar, mas a impedi colocando a mão sobre a mesma.

Sim, sua preciosa Cheryl foi entregue sã e salva!

Ironizei.

Ah, deixe de ser ciumenta, Antoniette. – repreendeu-me, a ruiva riu sobre minha mão. — Venha logo e dirija com cuidado.

Tudo bem, mãe. Até mais.

— Até, filha.

Encerrei a chamada, posicionando meu celular no painel novamente. Cheryl me encarou, jogando seus cabelos para o lado e tocando minha nuca, as unhas arranharam meu couro cabeludo arrepiando-me novamente. A maldita ainda sabia direitinho como me provocar.

— Onde paramos mesmo?

Sorriu maliciosa, aproximando seus lábios dos meus.

— Cheryl.

A impedi de completar seu movimento, segurando seus ombros e a afastando levemente do meu corpo, por mais que tentasse era quase impossível quandi estávamos dividindo um espaço muito pequeno.

— Realmente estou cansada e preciso ir.

— Serio?

Arqueou as sobrancelhas.

— Sim e agora tenho que voltar para pegar a chave. – suspirei. — E...

Olhei em seus castanhos, por mais que visse verdade neles necessitava deixar claro o que falei e sustentar minhas condições. Nesse exato momento estou agradecendo minha mãe por nos interromper, porque poderíamos estar transando e eu com certeza me arrependeria de fazê-lo com Cheryl ainda bebendo.

— Quero que procure ajuda antes de isso... – apontei para nós duas. — Acontecer.

— Minha palavra de que vou parar não basta?

— Só quero que conheça outras pessoas que também passam por isso.

Justifiquei dando de ombros. Cheryl bufou, saindo de meu colo e sentando no carona novamente. Seus braços cruzaram e seu olhar fixou na rua vazia lá fora. Queria ter o poder de saber o que a mesma está pensando, se no momento está me odiando ou amando ainda mais. Provavelmente a primeira opção, mas não me arrependo de praticamente obriga-la a fazer algo que será para o seu bem.

— Agora você tem meu número. – comentei, ela pegou quando ainda estávamos na casa da minha mãe. — Se tiver alguma duvida ou qualquer problema podemos encontrar a solução juntas, é só me mandar uma mensagem, ligar...

— Eu sei, Toni.

Soltou o ar com força.

— Não vejo necessidade nisso. – me encarou. — Mas vou fazer por nós.

— Promete que vai jogar aquele cantil fora?

Perguntei deitando minha cabeça no banco para a olhar de melhor forma, a ruiva desviou seu olhar do meu por alguns segundos e passou as mãos no rosto suspirando, seus castanhos chegaram até os meus novamente.

— Prometo. – me assegurou. — Agora vou indo.

Anunciou, pegando sua bolsa e impulsionando seu corpo para perto do meu, pensei que receberia um beijo ou quem sabe um selinho, mas tudo que senti foi seus lábios em contato com minha bochecha.

Ela estava brava, mas eu não daria o braço a torcer.

— Boa noite, Toni.

Desejou, me olhando uma última vez antes de abrir a porta do carro.

— Vou esperar sua mensagem. – usei um tom alto, sei que a ruiva ouviu, mas pareceu ter ignorado. — Boa noite, Cheryl.

Falei e a acompanhei com o olhar até adentrar o enorme prédio. Temia que a ruiva ainda pudesse escolher o vício do que a mim, mas é tudo que menos desejo. Não quero ter que me faz afastar dela por algo que no futuro pode prejudicar a nós duas, ela precisa aceitar e se tratar.

Espero que tome a decisão certa.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro