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CAPÍTULO UM

Summer

O raio de sol entrando pela a minha janela faz que eu desperte do meu sono leve. Esta noite, mas uma vez meu sono foi repelto de imagens que eu queria esquecer.

Eu me espreguiço e deixo que o sono em meus ossos me abandone. Olhando para o relogio em minha mesinha de cabeceira, vejo que são apenas seis da manhã. Suspirando de desanimo, me levanto da cama. A ideia de ter que trabalhar depois de não dormir nada essa noite não me agrada, mas eu preciso do dinheiro então ligar e dizer que estou doente não é uma opção.

Assim que meus olhos se acostumam com a pouco luminosidade do ambiente eu consigo ver o contorno do meu cachorro em sua cama e sorrio. Lucky era o meu único pontinho de felicidade em muito tempo. O adotar tinha sido a melhor ideia que já tive, mesmo que a minha situação atual não tivesse espaço para animais de estimação, eu me apaixonei completamente pelo o pitbull branco e cinza de olhar doce.

Ele era o mais pequeno da ninhada mas ainda assim eu arrisquei e o trouxe comigo. Tinha sido a melhor decisão da minha vida.

Assim que me coloco de pé, as pequenas orelhas curtadas do meu cachorro se erguem assim como seus olhos.

— Bom dia Lucky. — Eu resmungo em voz baixa, tentando ao máximo não perturbar o silêncio da madrugada que ainda rodeava o meu pequeno apartamento.

Eu ainda estava sentindo meu peito apertado, as imagens do meu sonho ainda estava filtradas em minha mente, me levando sem que eu quisesse por todos os meus fantasmas vivos.

Suspirando, esfrego meu rosto tentando afastar todas aquelas imagens.

Eu estou bem, eu sobrevivi.

Me levantando da minha pequena cama de solteira, me levanto espreguiçando meu corpo. Tinha sido uma noite dificil, mas eu não ia deixar isso atrapalhar meu dia.

Lentamente eu caminho até ao meu pequeno banheiro. Olhando ao redor acendo a luz e espero que meus olhos se habituem á luz forte. Meu banheiro não era grande, tendo apenas o essencial. Um pequeno chuveiro, uma pia com um pequeno espelho redondo e barato pendurado e um vaso sanitário regular. Fechando a porta atrás de mim, me preparo para a minha rotina matinal.

Tomando um banho rápido, enrolo a toalha ao meu redor e pego a minha escova de dentes. Rapidamente escovo os meus dentes e penteio o meu cabelo longo, sem nunca olhar para o espelho.

Eu sabia que se olhasse, toda a ludicez que eu tinha filtrado em mim durante o meu banho sumiria e as imagens de terror e medo voltariam, assim que meus olhos batessem na cicatriz esbranquiçada ao redor do meu pescoço e isso era algo que eu não queria, não depois da noite de merda que eu tive.

Rosnando frustada, acabo de secar meu corpo com a minha toalha e saiu para o meu pequeno quarto mais uma vez. Um arrepio me percorre quando a brisa fresca me bate, mas tento não estremecer e vou até ao meu pequeno armário onde eu mantenho toda a roupa que eu consegui reunir ao longo dos anos.

Rapidamente localizo meu uniforme azul e branco do Dawn Diner e me visto. A saia rodada e a camisa justa, me lembrava muito a roupa que as garçonetes dos anos 90 usavam, dando um toque vintage a uma cidade que ainda vivia pela a história. Sorrindo levemente passo a mão pela a minha saia. Podia ser um trabalho exaustivo, mas eu amava o breve contacto com a gente dessa cidade.

Após meses fugindo de uma pessoa impossivel de descrever, consegui me estabelecer na pequena cidade portuária Port Isabel, onde todo o mundo conhece o negócio de todo o mundo, onde a cidade se protege e se ajuda em todos os momentos mais cruciais. E isso me fez ficar por mais tempo, porque no fundo do meu ser eu sinto que finalmente tinha encontrado um lugar para chamar de casa. Afinal a única cidade que eu considerava minha casa, agora era um filme de terror que eu não tinha me inscrito para participar. A cidade de Chicago tinha sido minha segunda parada da minha fuga louca de Los Angels, mas também não tinha dado certo.

Estremeço levemente ao me lembrar daquele dia horrivel e sem pensar minha mão sobe para a cicatriz em meu pescoço. Eu ainda podia sentir a dor sufocante da corda fina sendo pressionada com intuito de matar, ainda podia sentir o bufo quente da respiração do meu atacante em minha bochecha, as lágrimas de dor escorrendo pelo o meu rosto. Tudo isso estava marcado firmamente em minha pele.

Porra! Tudo o que eu não queria era me lembrar daquele dia!

Afastando meus pensamentos sombrios, pego o pequeno lenço que uso para tapar minha cicatriz, saiando do meu quarto caminho pelo o pequeno corredor para ir pegar algo para comer na cozinha. Não poderia realmente chamar de cozinha, porque a sala ficava a poucos passos da minha mesa de jantar, mas estava equipada por todos os equipamentos básicos para eu poderia viver.

Um pequeno fogão de três bocas, uma pia de metal antiga mas limpa, um pequeno balcão onde ficava a minha maquina de café – a única coisa cara que eu mantinha ali – e uma geladeira embutida no armário branco perola sujo. Nada chique, mas funcional e limpo.

Meu pequeno apartamento, ficava no segundo andar de um prédio no meio da cidade. Não era grande, nem bonito, mas pelo o menos era arrumado e cheiroso. Além de tudo a renda era barata.

Eu sei que poderia arrumar algo melhor e mais bem equipado, afinal a herança que os meus pais me deixaram estava a apenas alguns toques de celular de distância, mas fazia cinco anos que eu estava fugindo então tocar nesse dinheiro estava foda de questão, ainda mais que esse dinheiro estava sendo monitorado e disso eu tinha a certeza.

Apenas com o pensamento daquele dia mais uma vez meu peito se aperta e minha mão automáticamente vai para o meu pescoço. As imagens mais uma vez me aterrorizam, mas eu as afasto rápidamente. Eu tinha sido pega no meio do meu desespero e cometi o erro de ligar. Eu nunca cometeria esse erro de novo, não quando quase custou minha vida pela a segunda vez.

Balançando a minha cabeça, eu preparo o meu café da manhã rapidamente, enquanto penso na minha pequena lista de afazeres. Depois do meu turno no restaurante, eu teria que fazer compras, minha geladeira está ficando escassa e preciso desesperadamente de algumas gulseimas.

Sorrindo com a promessa de alguns doces, finalizo meu café e torrada e enrolo froxamente o lenço ao redor do meu pescoço e amarro meu cabelo em um coque bagunçado no topo da minha cabeça. Olhando para o relógio suspiro. Estava na minha hora.

Dando uma rápida olhada no pote de ração e na água, eu fecho tudo e desço as escadas correndo. Graças a Deus tudo nessa cidade é perto, então eu caminho pelo o beco largo ao lado do meu prédio e me direciono para a avenida principal, que ficava bem atrás do meu prédio, a avenida me levava diretamente para o restaurante.

Em menos de dez minutos estou entrando pela porta da frente do restaurante e retirando meu casaco enquanto comprimento Fanny a outra garçonete que trabalhava no turno comigo e que tinha se tornado uma amiga ao longo do último ano.

Ela tinha chegado aqui depois de mim, usando uma mala chique mas desesperada por trabalho. A Meredith tinha ficado desconfiada, afinal Fanny estava usando um terno Chanel quando entrou pelas as portas do restaurante, mas a aceitou, mesmo achando que ela não duraria muito.

Ninguém sabia o que levou Fanny a vir para Por Isabel, mas ela tinha dado de tudo para se tornar uma das melhores garçonetes. E ela era uma pessoa incrivel para se ter ao seu lado, mesmo que ela não falasse muito de si mesma.

Por ser seis e meia o restaurante tinha apenas algumas pessoas que concerteza acabaram de sair de algum bar da cidade ou de algum turno esquesito da pequena fabrica que ficava a alguns quilometros do centro. Sorrindo para todos ali, vou para a cozinha pegar meu avental, antes de começar o meu turno.

— Bom dia Penny. — Eu comprimento, assim que vejo a cozinheira. Ela olha para cima de onde está curtando e picando alguns legumes e sorri.

— Bom dia Sunny. — Ela responde de volta e eu sorrio.

Penny era um doce de mulher que tratava todos os funcionários como se fossem seus filhos. Os seus cabelos loiros curtos sempre estavam ostentando alguma cor diferente nas pontas, mas sempre combinando com as suas unhas longas. Sua natureza bondosa e animada sempre me fazia sorrir, assim como suas piadas sarcasticas e bem humoradas.

Ela era casada com o xerife da cidade antes de ele falecer em uma chamada ruim na parte podre da cidade. Agora ela estava sozinha com os seus cinco gatos e um filho que estava cursando faculdade na cidade do Texas e que só vinha para casa a cada dois fins de semana.

Pegando meu avental, rapidamente enrolo em torno da minha cintura e verifico se o caderninho e caneta estão no pequeno bolso da frente. Quando tudo está verificado, suspiro e caminho para a sala principal.

Ela já estava levemente atrasada, mas tudo correria bem.

***

A manhã tinha sido uma loucura, assim como a hora do almoço. Os clientes habituais iam e vinham, assim como alguns turistas que vinha conhecer a histórica cidade de Port Isabel e alguns camioneiros que paravam por aqui para comer, antes de seguir sua viagem para as grandes cidades.

Encostada contra o balcão do restaurante repasso a lista de compras que eu tinha que fazer enquanto espero que Susie me traga o pedido da única mesa da minha ala. Olhando rapidamente para o relógio no topo da parede do balão eu suspiro.

Duas da tarde, faltava apenas quatro horas para terminar meu turno, mas a noite mal dormida já estava pesando e me deixando duas vezes mais cansada do que supostamente eu deveria estar.

Olhando ao redor vejo Fanny encostada em uma das mesas vazias conversando com os dois deputados da cidade e rindo. A natureza leve e relaxa que ela exalava fazia com que todo o mundo a amasse e simplesmente flutasse em sua direção como mariposas para a luz. Até mesmo eu.

Quando ela entrou no restaurante pela a primeira vez, eu podia ver a fome por abrigo e segurança. Ela era como a minha alma gêmea, mas quando o tempo foi passando e nada aconteceu ela começou a relaxar e fez do restaurante e a cidade de sua casa. Embora ela nunca tenha me contado anda sobre a sua vida antes de Port Isabel, eu sabia que ela tinha sofrido, apenas não sabia com o quê, mas também não me obriguei a perguntar sabendo que essa pergunta iria abrir um dialogo onde eu teria que me abrir sobre o meu passado e quem sabe futuro.

Balançando a minha cabeça sorriu quando a risada rouca do deputado abrange o restaurante, fazendo com que o grupo de quatro pessoas que eu estava atendendo olhasse em sua direção. Fanny estava agora caminhando em minha direção com um pequeno sorriso na boca.

— Alguma piada boa? — Pergunto sorrindo quando ela se senta no banco ao meu lado.

— Você sabe que ele ri com qualquer coisa que uma mulher bonita diz. — Ela dispensa meu comentário abanando a mão bem cuidada na frente dela.

— Se você o diz. — Eu resmungo com um sorriso e olho para o deputado que estava olhando para ela. — Mas eu acho que você encantou o nosso deputado.

— Ele tem idade para ser meu pai. — Ela sussura e revira os olhos. — Além do mais, você sabe que eu gosto dos meus homens mais robustos e em jeans, não em um terno ou uniforme.

— Finn era tudo isso e você terminou com ele, faz uns dois meses. — Susie comenta trazendo os pratos que faltavam. — Você poderia exprimentar homens mais velhos, eles tem muito o que ensinar se você quiser.

— Primeiro Finn e eu eramos apenas amigos, e segundo ... não obrigado, homens mais velhos sempre acham que sabem mais do que nós. Sempre com achismos e regras. — Ela estremece e abana a cabeça como se estivesse desalojando alguma memoria de sua cabeça. — Não obrigado. Bom ... — Ela bate as mãos juntas e se levanta. — Eu acho ...

Ela é interrompida no meio da sua frase quando o estrondoso som de motocicletas chega aos nossos ouvidos. Olhando ao redor da sala vejo que todos ali ficam tensos e confusos, olhando para as grandes janelas que mostraram o estacionamento. Antes que alguém tenha oportunidade de dizer ou fazer alguma coisa, quatro motocicletas enormes e uma van estacionam na frente do restaurante. No momento em que o som das motocicletas é cortado, apenas o som de talheres batendo nos pratos é ouvido, assim como das respirações pesadas de Susie e Fanny.

— Quem são esses? — A voz de Fanny é baixa, mas isso me tira do meu estrupor momentâneo.

— Não sei. — Eu sussuro, enquanto observo todos se erguerem de suas motos e caminharem na direção da porta da frente. — Mas acho que estamos prestes a descobrir.

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