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Te conheço, Blossom


Cheryl Marjorie Blossom

Estar de volta a escola era bom, mas ao mesmo tempo ruim pois não havia mais como fugir de meus amigos. Passei o verão inteiro ignorando os dois casais que chamavam-me para festas, acampamentos e vários encontros onde com certeza eu ficaria de vela.

Os meus dois melhores amigos estavam comprometidos. Antes, eu achava isso ridículo e vomitava só de pensar em criar vínculo com alguém ao ponto de ter a pessoa sempre por perto. Ficar com garotas, leva-las para cama e no outro dia fingir que nem conhecia. Passei todo meu ano passado assim e era incrível, divertido. Todos na escola tinham um certo desejo por mim e nega-los tornava tudo ainda mais excitante.

No meio do ano passado Kevin e Fangs começaram a namorar, perdi um dos meus companheiros de festas onde saíamos para beber e pegar quem aparecesse em nossa frente. Restou apenas Veronica que sempre foi apaixonada por Betty, mas nunca teve coragem de se declarar. Bom, depois das duas ficarem em uma festa de final de ano, descobriram que havia muito mais sentimento envolvido e se formou mais um casal a minha volta.

O meu verão inteiro fiquei apenas com minha vó, cuidando da mesma e pensando no quanto sentia inveja dos meus amigos. Eles se divertiam juntos, enquanto eu estava em casa sem nada para fazer. Por vezes, desejei que uma garota legal aparecesse em minha porta, que quisesse me conhecer de verdade e não só ir para cama. Temos que ser sinceros, todas meninas me querem, mas nenhuma está disposta a me conhecer de verdade, elas querem sexo e nada mais.

Infelizmente essas férias me tornaram sentimental e carente. Percebi que meus amigos não são tão amigos assim já que mesmo ignorando suas mensagens e ligações, ninguém apareceu em minha casa perguntando se havia acontecido algo. Minha mãe me odeia por conta de minha sexualidade e ninguém a minha volta me vê além da garota má, assim como um corpo bonito.

— Cheryl.

A voz de Veronica me fez fechar os olhos com força enquanto parava meus passos rápidos pelo corredor. Girei meus calcanhares, ficando de frente para ela e abrindo um largo sorriso em sua direção.

— Oi, V.

— Como você está?

Deu mais alguns passos, parando a minha frente.

— Sumiu o verão todo, nem Kevin sabia de você.

— Estava viajando com Nana. – menti dando de ombros. — Onde estávamos não havia sinal, desculpe não avisar.

— Ah.

Franziu a testa, parecendo desconfiada.

— E Betty, como está?

Puxei assunto, voltando a andar com a morena ao meu lado.

— Está bem, a gente oficializou o namoro com nossos pais e foi incrível...

Sorriu, animada ao falar da loira. Caminhávamos lado a lado enquanto minha amiga ainda falava sobre sua amada. Aquilo ainda me dava náuseas. Compromisso, apego... Deus, como Veronica mudou tão rápido? Era torturante a ouvir sem parar sobre Betty, mas eu era uma boa amiga e concordava com todas suas falas.

Sentamos em nossos lugares na sala, em pouco tempo a tão falada loira apareceu e sentou a frente de minha amiga que sentava ao meu lado direito. Começaram a contar sobre o verão e o quanto era bom estarem juntas nas férias. Aos poucos a sala foi enchendo, Kevin sentou em meu lado esquerdo e Fangs a sua frente. 

Sim, eu ficava em meio aos dois pares.

Atrás de mim sentou Jughead, era a última carteira e para minha surpresa a novata com quem falei mais cedo, sentou em minha frente. Seus cabelos rosas e ondulados, caíram por minha classe. Não podia negar que era linda e tê-la em minha frente seria uma boa visão, mas seu amigo acabou com isso.

— Ei, não senta ai não.

O garoto de touca falou, tocando no ombro da... Nossa, esqueci o nome dela. Peguei meu caderno, procurando pela folha que o diretor me deu onde havia seu nome.

Antoniette Topaz.

Levantei meu olhar assim que terminei de ler, mas a mesma não estava mais na classe a minha frente. Disfarcei, fingindo jogar meus cabelos enquanto a procurava com o olhar e a mesma se encontrava sentada atrás de Kevin. Não evitei de olha-la de cima a baixo. Por mais que negasse, eu ainda sou uma cafajeste e pensando bem, só porque meus amigos viraram uns melosos, não tenho obrigação de ser também. Mordi os lábios após voltar meu olhar para frente e uma Veronica sorridente se aproximou.

— Então, a novata vai ser a primeira presa?

Sussurrou, a olhei não acreditando que havia percebido.

— Te conheço, Blossom, mas não se preocupe. – desviou o olhar para minhas costas logo voltando para mim. — Ela não percebeu nada.

— Talvez ela seja bem interessante...

Murmurei, sorrindo com a língua entre os dentes. Veronica riu, negando e voltando para sua classe. Quando ajeitei minha postura, olhando para frente, uma fisionomia muito bem conhecida por mim sentava a minha frente. Josie. Fiquei com ela no final do ano passado, se declarou apaixonada e eu a neguei, a mesma tentava a todo custo uma chance, mas nunca a conseguiu.
 
— Bom dia, Cheryl. – sorriu, revirei os olhos. — Não se preocupe, esse ano focarei nos estudos, te deixarei em paz, inclusive pedi para que me tirassem do grêmio estudantil. Precisa achar um vice urgente.

Declarou e sem ao menos me deixar responder, virou-se para frente como um sinal para dizer que o assunto estava encerrado. Suspirei, recebendo essa bomba logo a essa hora da manhã. Achar uma ou um vice seria realmente um porre. Tentei não deixar isso me abalar, ouvindo o sinal soar anunciando o início das aulas. Nossa primeira matéria era matemática com a professora Ellen, a mesma adentrou a sala ajeitando seus óculos.

Não prestei muita atenção em suas palavras, mas deviam ser perguntas sobre o verão, o que nos lembrávamos da matéria e etc. A aula dela sempre fui um tédio para mim, não sou muito boa com números, nada que me prejudique óbvio, mas se pudesse evitar...

_____

— Atenção!

Chamei a atenção de todos presentes em minha turma. Era o último período, o sinal para ir embora havia soado, mas assim que os chamei todos sentaram em seus lugares novamente inclusive a novata que foi puxada por Jughead.

Amo o respeito que todos nessa escola tem por mim.

— Estou a procura de um vice presidente estudantil, quem quiser se inscrever vai haver uma lista no painel do corredor. – anunciei vendo todos me encararam seriamente. — E como sempre em todos os anos, farei uma festa de volta as aulas em Thistle House.

Vários sorrisos se abriram, eles sabem que sou a melhor.

— Todos sabem as regras, mas vou reforçar. – forcei a garganta. — Não é permitido adentrar a casa, ao menos que eu esteja junto. A festa é na piscina então, trajes de banho descentes, por favor. Ninguém fica para dormir então, levem dinheiro para o taxi. – sorri sem mostrar os dentes. — E é isso, espalhem para todos e estão liberados. Até a noite.

Caminhei para fora da sala, sem olhar para trás. Organizar uma festa não era um empecilho para mim, meus amigos sempre me ajudam e ao final minha empregada sempre contrato uma diarista para limpar tudo. Ser uma Blossom as vezes tem suas vantagens, temos dinheiro para meus netos poderem viver como eu e sem preocupações.

Ao chegar no estacionamento, peguei minha chave indo até meu carro, mas assim que abaixei o olhar para destranca-lo percebi meu pneu murcho. Bufei irritada, ao ver que o mesmo estava no chão, provavelmente furado. Joguei meus matérias no banco, chutando aquela merda de pneu, um erro já que estava de salto e isso causou uma dor em meu pé.

— Era só o que me faltava! – praguejei comigo mesma, tirando o salto e massageando meu pé. — O que estão olhando?

Usei meu tom duro para os alunos que passavam me encarando, os mesmos rapidamente continuaram seus caminhos. Desviei meu olhar para meu pé e estava tudo bem, apenas um pouco dolorido ainda. Percebi uma aproximação e quando levantei a cabeça a novata estava minha frente e sjuas sobrancelhas estavam franzidas.

— Está tudo bem?

— Está!

Respondi, colocando meu salto de volta.

— Qual é? Eu to vendo seu pneu todo fodido.

Uma careta se formou em meu rosto com seu palavreado.

— É, preciso chamar um mecânico.

— Na verdade, posso dar um jeito para você.

Estreitei os olhos em sua direção.

— Sério, você deve ter um step no porta malas.

Falou caminhando para parte traseira do meu carro, continuei a encarando não acreditando nas suas palavras, mas ao não ver nenhum de meus amigos por ali era a única que poderia “confiar”. Caminhei para seu lado e abri o porta malas, sinceramente eu nunca mexi em meu carro para ver o que havia nele, mas parece que meu mecânico pensou em tudo. Havia um step, ferramentas e até um negocio que não tinha ideia do que era. 

— Você é preparada, Bomshell.

A encarei, estranhando saber meu apelido.

— O que foi? Cheryl e Bombshell são as palavras mais escutadas nessa escola. — deu de ombros, largando sua mochila no chão mesmo. — Esse pessoal é obcecado por você.

Falou, pegando o pneu e o carregando. Observei a mesma rolar até o lado furado, depois pegou as ferramentas e o negocio que ainda não havia conseguido dar um nome. A mesma se concentrou em trocar meu pneu, enquanto eu não estava conseguindo viver com sua mochila no chão daquele jeito então, a juntei colocando no banco do meu carro.

Corri meu olhar pelo local, o estacionamento já estava vazio, haviam apenas carros na vaga dos professores e já sentia minha barriga roncar de fome. Encostei meu corpo no carro que agora estava erguido por aquele negocio, a novata parecia saber o que fazia enquanto eu só conseguia pensar o que teria de almoço.

Sem querer meu olhar caiu nela novamente, seu corpo se ergueu e a mesma tirou a jaqueta do corpo, jogando o couro preto em cima da parte da frente do meu carro. Que garota desleixada, sinceramente. Agora a mesma estava quase seminua, vestia apenas um cropped preto que deixava a mostra o seu piercing no umbigo. Sexy. Pensei mordendo meus lábios. Não trocamos palavras, eu nem fazia questão ainda me sentia irritada por acontecer essa façanha logo no primeiro dia.

— Pronto!

Sorriu olhando para seu trabalho feito. Em poucos segundos passou em minha frente levemente suada, enquanto carregava o negocio. Como eu posso ter algo em meu carro que nem sei o nome? Por Deus...

— Qual o nome disso?

Perguntei enquanto a mesma colocava de volta ao lugar.

— Macaco, serve pra levantar o carro.

— Onde aprendeu a fazer essas coisas?

— Meu pai sempre me ensinou. — deu de ombros. — Adoro mexer em motos ou carros.

Passou novamente por mim, pegou o pneu furado e as ferramentas. Observei colocar tudo no mesmo lugar de antes e fechar meu porta malas. Não deixei de dar uma bela reparada em seu corpo, provavelmente a falta de sexo estava me atingindo com tudo porque só conseguia pensar em leva-la para cama.

— Nem um obrigada?

Arqueou as sobrancelhas, parada em minha frente com sua mochila nos ombros e jaqueta em mãos, parecia querer me obrigar a agradecer. Revirei os olhos, a ignorando e adentrando meu carro. A novata parecia insatisfeita com minha reação e foi em direção a sua moto, sorri dando partida no carro e dirigindo até ela.

— Apareça em minha festa. – chamei sua atenção. — E então, eu te agradeço.

Pisquei em sua direção e sem esperar por respostas dirigi para Thistle House. Se não for a novata, com certeza irei achar outra garota para matar a vontade de sexo que passei o verão inteiro reprimindo, mas se for com Antoniette será ainda melhor.

| Cheryl carente, mas vê um rabo de saia e já quer levar para cama, não sei não ein... Ta difícil largar essa vida de cafajeste.|

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