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Hoje você é a Marjorie


A maioria do pessoal havia chegado ao cinema, todos animados para assistir “Com amor, Simon” era a escolha feita pelo grupo. Apenas uma pessoa entre eles estava apreensiva, Toni comprou uma entrada extra, mas ainda não tinha recebido a mensagem de confirmação de Cheryl. Deveria se sentir nervosa sobre isso? Pensou, observando o local querendo enxergar cabelos ruivos. Todos ali estavam de pares, Kevin e Fangs, Betty e Veronica, Archie e Jughead. Não que estivesse achando estranho dois garotos conversarem tanto, mas nunca desconfiara da sexualidade de seu amigo, teria uma conversa com ele ao final.

— Vamos entrar?

Archie sugeriu, todos concordaram.

— Eu vou esperar mais um pouco.

Toni falou atraindo o olhar de todos, mas principalmente o de Jughead que a analisava. Enfiou suas mãos na jaqueta de couro, encolhendo seus ombros enquanto desviava o olhar do amigo.

— Convidou alguém?

O garoto da touca perguntou, franzindo a testa.

— Convidei.

Deu de ombros e todos abriram sorrisos maliciosos. Veronica ainda murmurou um “essa não perde tempo” arrancando risadas de quem estava por perto e ouviu. Toni mordia os lábios, correndo seu olhar a procura de Cheryl e nada.

— Então, nos vemos lá dentro.

Betty falou, puxando sua namorada junto de si para a sala. Os outros quatro fizeram o mesmo enquanto a morena apenas concordava. Soltou o ar quando ficou sozinha perto da bilheteria, não havia comprado nada para comer, mas cada vez mais sentia falta de algo para mastigar quem sabe deixava essa ansiedade de lado. Pegou em seu celular, pensando em mandar mensagem, mas não o fez. Chegou a digitar “você vêm?”, mas não apertou o enviar. Ela disse que iria me avisar. Pensou, suspirando.

— Toni.

Virou seu corpo, dando de cara com quem tanto procurava. Cheryl estava linda como sempre, mas era possível que hoje ainda mais? Sua blusa preta era caída deixando seus ombros expostos, a saia xadrez vermelha a deixam fofa?! Enquanto seus cabelos perfeitamente ondulados caiam por seus ombros e seus inseparáveis saltos vermelhos estavam nos pés.

— Antoniette.

Cheryl a chamou novamente, percebendo que a morena parecia no mundo da lua. Quase estava se arrependendo de vir, se não fosse Mary insistir tanto para que se divertisse um pouco, com certeza não estaria aqui.

— Desculpa, eu... Você veio!

— Acho que sim.

Falou como se fosse óbvio e Toni se encolheu, sentindo-se uma idiota pelas palavras.

— Comprei as entradas para nós duas. – balançou os tickets em seu campo de visão. — Quer comer alguma coisa?

— Eu compro.

Cheryl prontamente falou.

— Não, só não comprei porque não sabia o que gostava e...

— Tudo bem, mas você já comprou as entradas.

Revirou os olhos, insatisfeita, mas chegaram ao acordo de que Cheryl pagaria. A ruiva também conseguia ser bem teimosa quando queria. Compraram pipoca e refrigerante, um para cada, a morena fazia questão de carregar tudo enquanto a mais alta apenas tinha os tickets em mãos. A sala de cinema estava quase vazia e o filme já havia começado.

— Vamos sentar por aqui.

Toni indiciou as últimas fileiras no fundo.

— Mas nossas cadeiras são mais para frente.

— A sala está vazia, ninguém vai nos tirar daqui e sei que não quer sentar com eles.

Apontou com a cabeça para seus amigos que sentavam umas três fileiras a frente, Cheryl suspirou assentindo. Toni tinha razão. Pensou caminhando por entre as cadeiras e sentando bem no meio da fila. A morena veio logo atrás e sentou ao seu lado, lhe dando um balde de pipoca e um copo com refrigerante. Um silêncio se instalou enquanto assistiam o filme, Simon tentava descobrir quem era o desconhecido com quem trocava mensagens e começaram uma pequena discussão baixa sobre quem deveria ser.

— E se for o melhor amigo?

— Muito óbvio.

Cheryl respondeu, revirando os olhos.

— E se for a melhor amiga dele fingindo ser um homem porque sabe que ele é gay, mas é apaixonada por ele.

Uma risada escapou dos lábios da ruiva com a imaginação da mais baixa, isso chamou a atenção de alguns na sala inclusive seus amigos que olharam para as duas e começaram a trocar cochichos.

— Pronto, fomos descobertas.

Cheryl rolou os olhos.

— Ah, não liga. – Toni pediu dando de ombros. — Está divertido, não?

A mais alta virou seu rosto em direção a morena, está sim. Pensou assentindo a sua pergunta e Toni sorriu, voltando atenção ao filme. Cheryl estava inerte, nunca havia se divertido dessa maneira, apenas com uma pessoa e em um cinema era como um... Encontro. Não se lembra se algum dia teve algum. Mordeu os lábios tentando se concentrar no filme, sua pipoca estava acabada e encarou a tela.

No seu lado, Toni pensava em como se aproximar, queria tentar algo mesmo do que mínimo. Olhou para a mão de Cheryl repousava em sua própria perna e pensou em toca-la, mas desistiu. Suspirando fez o mais óbvio fingindo um alongamento com seu braço esquerdo, o repousou sobre os ombros da ruiva. O quão clichê aquilo era? Pensaram juntas e a mais alta não conteve a risada.

— Onde aprendeu isso? Em documentários de como se aproximar no primeiro encontro?

Zombou, não conseguia evitar a oportunidade.

— Então, isso é um encontro?

Toni virou para encara-la e Cheryl desviou o olhar, sentindo seu rosto esquentar. Idiota. Se sentia uma boba por deixar a morena lhe ver dessa maneira, vulnerável a palavras doces como uma menininha. A mais baixa não se intimidou, permanecendo com o braço sobre ela.

— Pode chamar como quiser! – Toni continuou a falar. — Eu vou chamar de encontro.

Concluiu, sorrindo enquanto voltava seu olhar para a tela. Cheryl quase sorriu junto, mas não o fez mantendo sua postura porém por dentro sorria como nunca. Os dedos de Toni deslizaram pela pele exposta do braço da ruiva, arrancando arrepios por onde passava. A mais alta não se movia, apenas fixou seu olhar no filme, mas se arrependeu por um momento de prestar tanta atenção.

Quando Simon se assumiu – por obrigação, aos seus pais. Demorou, mas teve uma conversa com sua mãe que lhe aceitou de braços abertos, Cheryl sentiu seu coração ficar pequeno dentro do peito. Penélope nunca lhe falaria aquelas palavras tão lindas e cheia de aceitação. Sentia suas lágrimas vir, mas não deixou nenhuma cair. Toni percebeu quando a ruiva se encolheu, respirando fundo como se estivesse se controlando, mas não invadiria seu espaço.

— Oh, Deus. Eles realmente estão...

A morena tentou descontrair comentando sobre os três pares que se beijavam nas fileiras a frente. Cheryl os olhou, esquecendo um pouco daquele inferno. Se permitiu rir, negando, se não fosse Toni estaria lá no meio dos casais como sempre esteve.

— Ainda bem que não estamos lá.

— Ainda bem?

Se encararam e a morena arqueou as sobrancelhas.

— Você deve saber que eu não repito garotas e...

— Que tal hoje você não ser a Cheryl? Hoje você é a Marjorie. – interrompeu a ruiva que a olhou confusa. — A Marjorie não tem regras, muito menos esse muro enorme que a Cheryl constrói em volta dela que sinceramente é muito difícil de quebrar. Pode ser?

Cheryl mordeu os lábios, Toni havia falado exatamente o que ela faz. Constrói um muro como forma de defesa, era sua maneira de se proteger. Olhando nos castanhos da morena, suspirou, assentindo. Poderia estar se metendo na maior burrada do mundo, mas iria arriscar.

— Então, agora eu vou te beijar.

Toni falou aproximando mais seus corpos ao forçar seu braço contra os ombros da mais alta, seus rostos ficaram próximos e Cheryl não recuou. Os lábios da mais baixa tocaram nos dela, deslizando sua mão para a pele de seu pescoço e aprofundando o beijo. A ruiva se entregou, entrelaçando sua língua na de Toni e sentindo seu gosto novamente. Queria negar o quanto o beijo dela era bom, mas agora não conseguia mais, Cheryl a desejava mais do que qualquer outra garota. Suspirando, a morena sugou seu lábio inferior e enquanto o movimento era feito se encaram. Sorrisos pequenos foram trocados e Toni não se conteve, dando um selinho na ruiva.

— Sabe, a Marjorie beija muito melhor do que a Cheryl.

Brincou e a mais alta revirou os olhos, contendo mais um sorriso. Voltaram a assistir, haviam perdido muita coisa, mas não se importavam. Naquele momento não estavam pensando em apostas, medos ou qualquer coisa que as impedisse de continuar com algo tão bom.

Alguns minutos passaram e quando Toni percebeu que o filme estava chegando ao seu final, ousou roubar um beijo de Cheryl que prontamente retribuiu. Foi mais rápido do que o primeiro, ajeitaram suas posturas e esperaram pelos outros casais para poderem sair da sala. Não houve mais contato físico, apenas Toni sendo gentil em deixar Cheryl passar a sua frente.

— Então...

Veronica começou a falar quando as duas se aproximaram, já estavam fora da sala de cinema e Cheryl conhecia o tom da amiga para saber que não viria coisa boa.

— Não aceitou nosso convite, mas aceitou o de Toni?

Cruzou os braços.

— A Toni só... – olhou para a morena e voltou atenção a amiga. — Foi mais insistente.

— Sei...

Estreitou os olhos para Cheryl, a ruiva desviou o olhar sabendo do que sua amiga estava lhe acusando. Veronica deveria pensar que Cheryl só estava ali porque queria levar a Toni para cama de alguma forma, mas não era isso, não dessa vez.

— Que tal irmos ao Pop's?

Jughead ofereceu, acabando com aquele clima estranho que se instalou. Cheryl se sentiu culpada pelo constrangimento, parecia estar tudo bem entre eles até ela aparecer. Todos concordaram silenciosamente, caminhando em direção a saída e Toni tocou na ruiva que quase instantaneamente recuou.

— Desculpa, eu... Me distraí.

Estava tão afundada em seus pensamentos.

— Tudo bem, você vai?

— Eu não quero atrapalhar.

Justificou, olhando para a morena.

— Bom, a Marjorie nunca atrapalha... – falou com um pequeno sorriso. — Vamos.

Pediu, usando sua melhor cara de cachorro pidão arrancando uma risada de Cheryl. Sem aposta. Sem medo. Cada uma pensou, entregando-se aquela pequena bolha que sem ao menos perceberem haviam criado.

— Vamos.

Concordou por fim, trocando sorrisos com Toni.

_____


Ao chegarem no Pop's se dividiram em duas mesas, Toni esperou Cheryl descer de seu carro para adentrar o local. Sentaram junto de Archie e Jughead. A morena estava com uma pulga atrás da orelha para perguntar ao amigo quando ele virou bixessual ou gay, mas não o faria em frente a Archie. Fizeram seus pedidos e até conseguiram manter um assunto bom, mas uma certa ruiva estava incomodada.

Veronica que estava na mesa a frente não tirava os olhos dela, estava a deixando desconfortável. Então, em uma troca de olhares a morena deitou a cabeça em direção aos banheiros um sinal para que Cheryl fosse junto. Suspirando, a garota apenas assentiu sem que ninguém percebesse. Pediu licença a Toni que estava na ponta ao seu lado e Veronica a esperou para caminharem juntas até o banheiro.

— O que está fazendo?

O tom de Veronica era quase desesperado, Cheryl franziu a testa.

— Seja mais específica.

— Por que está fazendo isso com a Toni?

— Não estou fazendo nada, Veronica.

Rebateu, irritada com a postura da sua melhor amiga. Estavam frente a frente, a morena bufou lembrando de quando Betty disse que Toni gostava de Cheryl e que queria ser a primeira namorada da ruiva. Já ouviu isso de outra garota uma vez, Josie que até hoje não consegue superar o quão apaixonada é por Cheryl.

— Não devia se aproximar dela. – Veronica continuou. — Toni parece ser uma garota legal, Cheryl.

O coração da ruiva doeu com as palavras da “amiga”, um sorriso irônico se abriu em seus lábios enquanto segurava suas lágrimas mais uma vez. É claro, Toni é uma garota legal e Cheryl nunca a mereceria. Isso é o que todos pensam, que a ruiva nunca será o suficiente para ninguém e que só serve para uma coisa: destruir.

— Ela concordou que será só uma ficada.

Cheryl inventou, querendo encerrar aquele assunto, mas isso pareceu dar ainda mais raiva na morena que não conseguia acreditar como sua amiga poderia ser tão insensível.

— A garota é legal, mas é claro que vai usa-la como todas. – Veronica balançou a cabeça negando. — Continue, seja essa vadia sem coração que sempre foi, tomara que Toni só queira seu corpo mesmo.

Finalizou, deixando Cheryl sozinha no banheiro. Seus olhos fecharam ao ouvir a porta bater e uma lágrima rolou por sua bochecha. Mary sempre esteve certa sobre seus amigos e só conseguia enxergar isso agora. Como pode ser tão cega? Cheryl só servia para festas, conseguir listas vip, bebida, garotas... Agora que eles tem seus parceiros, não serve para nada.

— Cheryl!?

Toni entrou no banheiro a sua procura, Veronica havia voltado, mas a ruiva não. Cheryl rapidamente se recompôs, já fez isso tantas vezes que já era um habito. Virou-se para a morena que aparentava estar confusa.

— Você está bem? Estava demorando.

Cheryl suspirou, dando passos em direção a Toni. Olhou em seus castanhos, em busca de algo que desmentisse tudo o que Veronica disse, mas as palavras entraram muito facilmente em sua cabeça.

A morena era realmente alguém muito legal para a ruiva.

— Eu preciso ir embora.

Falou, tentando passar pela morena que lhe segurou.

— Por que você foge?

— Não estou fugindo, Toni. – forçou um sorriso. — Amanhã vamos nos ver na escola.

— Amanhã eu vou ver a Cheryl na escola.

Reforçou o “Cheryl” lembrando do combinado de mais cedo, como se Marjorie e Cheryl não fossem a mesma pessoa e para a morena não era. Toni ainda não tinha uma ideia completamente formada sobre a ruiva, mas tinha que haver algo errado, certo? Ela não poderia ser tão bipolar sem motivos.

— Posso ir?

Perguntou, olhando para a mão de Toni em seu braço e ignorando todas as palavras ditas pela mesma. Com muita dificuldade, a morena desfez seu contato com Cheryl sabendo que se não era desejo da outra ficar, tinha que deixar a ir. Por mais insistente que fosse, as vezes cansava, ainda mais quando você está em uma montanha russa. Com Cheryl parecia ser assim, ia do céu ao inferno em questão de segundos.

|Eu sei, vocês estão odiando a Veronica, mas eu já tenho o outro capitulo pronto e nem sei quem vocês vão odiar mais... Dependendo de vocês, posto hoje de novo.|

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