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Eu a quero!


“Estou indo na sua casa, vamos fazer uma coreografia nova para as vixens, olhar series, comer muito e nos divertir! Espero que esteja acordada porque estou chegando.”

Cheryl abriu um pequeno sorriso ao ler a mensagem que Veronica acabava de enviar, estava sendo um dia realmente difícil após descobrir a verdadeira face de Toni. Chorou tanto que sentia não ter mais lágrimas para derramar, Mary ficou um bom tempo com ela no quarto, mas em certo momento precisou ficar sozinha para colocar todas suas confusões no lugar.

Virou seu corpo na cama, ficando de barriga para cima e lembrando do momento que trouxe a morena para o local. O quão idiota foi em acreditar que alguém se aproximaria sem nenhum interesse? Nunca desconfiou isso de Toni, ela era tão insistente em conhecê-la e a querer de verdade. Suspirou ao recordar seus beijos doces e quentes, as palavras lindas que a garota lhe falava. A queria mais do que tudo e ao mesmo tempo queria mata-la por ter despedaçado seu coração, fazendo sua primeira experiência com o amor ser traumática.

— Oi, Cheryl.

A ruiva se assustou, levantando o corpo da cama e encarando uma Veronica ofegante parada em meio ao quarto. Logo atrás veio Mary com um olhar culpado em direção a mais nova.

— Eu tentei impedi-la, mas...

— Você não pode mais proibir a entrada da sua melhor amiga no seu quarto!

Veronica interrompeu, brava com o fato de que teve que correr de Mary para conseguir subir para o local. Cheryl apenas negou com a cabeça revirando os olhos. A morena estava se demonstrando uma amiga muito diferente do que já foi um dia, antes mal ligava para as regras de sua casa.

— Tudo bem, Mary.

Cheryl lançou um olhar compreensivo para a mais velha, a mesma assentiu deixando as duas sozinhas. Veronica fez uma careta, aproximando-se da cama da ruiva. Se perguntava como a conhecia a tanto tempo e mesmo assim nunca adentrou aquele quarto.

— Mary quase conseguiu me pegar.

A morena brincou.

— É, a Mary se esforça para me proteger.

— Ela não precisa mais te proteger de mim. – Veronica falou pegando na mão da amiga. — O que você descobriu hoje foi horrível, Cheryl.

— Sabe o que é estranho? Eu não estou com raiva.

Abriu um sorriso triste.

— Estou triste porque esperava qualquer coisa de qualquer pessoa, menos da Toni. Realmente acreditei que ela não iria me magoar.

Veronica sentiu seu coração doer com as palavras da ruiva, sabendo que já deve a ter magoado muitas vezes. Nunca valorizou a amizade de Cheryl como deveria, mas agora queria compensar o tempo perdido pois a garota sempre esteve para ela em seus momentos difíceis, teria que estar junto dela nos seus.

— Se te ajuda, eu estou louca para arrebentar a cara dela.

A morena ameaçou, elas riram.

— Pra ser suspensa como ela? Nem pensar. – franziu o nariz. — Fora que a Toni poderia muito bem te dar uma surra.

Ela abriu um sorriso divertido no rosto.

— Você não tem como saber disso!

— Bom, eu sei que ela tem um saco de pancada no próprio quarto...

— Vocês dormiram juntas? Tipo, juntas mesmo?

Veronica arregalou os olhos a interrompendo, Cheryl suspirou.

— Me desculpa, você não deve querer falar.

— Na verdade, seria bom conversar um pouco.

A ruiva confessou, querendo de fato ter uma confidente e Veronica era a pessoa mais próxima disso. Por mais que já tenha se decepcionado com a mesma outras vezes, nunca foi de contar segredos e sentia que queria lhe dar apoio. Cheryl respirou fundo antes de começar a contar tudo que aconteceu entre ela e Toni...

Muito longe de Thistlehouse, a morena adentrava a academia do pai de Archie no intuito de conseguir esquecer tudo que aconteceu nesta manhã. Logo que avistou o ruivo, o mesmo acenou e caminhou em sua direção. Sentia que de alguma forma precisava de um passa tempo e Archie havia acabado de arranjar um perfeito.

— Você realmente veio.

Ele sorriu, animado.

— Eu estou precisando me distrair.

Confessou, sorrindo sem mostrar os dentes.

— O Jughead me contou tudo. – Toni o encarou surpresa. — Não fique chateada, ele estava preocupado e queria te ajudar.

— Percebi com todas as mensagens.

Encolheu os ombros, havia respondido Jughead além de ter tido uma longa conversa com seus pais explicando tudo. Eles ficaram surpresos com tanto sentimento sendo expressado pela mais nova, ela parecia realmente arrependida com tudo que a aposta lhe fez passar.

— Enfim, vamos conhecer o Robert.

Toni assentiu caminhando junto dele para chegar ao local onde havia o ringue e alguns garotos treinando, seus olhos brilharam ao ver uma dupla disputando uma “luta”. Mal percebia, mas um sorriso se abria em seus lábios e Archie também sorriu com a reação da mais baixa. Chegaram até Robert um homem de trinta e poucos anos, treinador da academia que gritava com os garotos dentro do espaço limitado por cordas.

O mais velho abriu um grande sorriso ao conhecer a Topaz, nenhuma garota se interessava no esporte, mas aquela parecia realmente animada. Explicou como tudo funcionava, horários e preços, a garota ouvia tudo atentamente quase esquecendo de todos os problemas que ainda tem para enfrentar.

— Já posso começar?

Toni perguntou ansiosa.

— Vai com calma. – Robert riu. — Hoje você pode observar, porque seus horários serão os mesmos da nossa até hoje única garota. Vocês vão praticar juntas.

— Ah. – ela murchou. — Mas tudo bem, posso esperar.

— Isso! Ela estuda de manhã então, os horários dela são a tarde ou noite. Que tal irmos no escritório falar sobre isso?

Assentiu, olhando de relance para Archie que sorriu lhe incentivando. Toni não via a hora de dar alguns socos, sem medo de realmente machucar alguém mesmo que não se arrependesse de quase quebrar o nariz de Josie. Só queria extravasar sem machucar ninguém, inclusive a si mesma.

No outro dia...

Em Riverdale Hight, Jughead trocava mensagens com Toni prometendo copiar todas as matérias para levar mais tarde a ela, mas tudo que sua amiga queria saber era de uma certa ruiva. Ele não tinha respostas, as aulas ainda nem haviam começado e Archie também não havia chegado, mas Betty adentrando o jornal lhe dando bom dia o deu uma pequena esperança.

— Ei. – chamou a loira que estava de frente para seu computador. — Sabe como a Cheryl está com essa situação toda?

Betty estreitou os olhos em sua direção.

— Preciso te falar uma coisa. – seu tom ficou sério. — Até eu não gostei nada disso que fizeram com a Cheryl, eu achei que a Toni gostava dela de verdade e sinceramente Veronica me mataria se eu te desse informações.

Negou, voltando a encarar a tela. Jughead suspirou sabendo que não deveria tentar mais, enrolou sua amiga dizendo que não tinha como descobrir e encerrou o assunto frustrando Toni.

Em sua casa, a mesma acabou por levantar cedo, não conseguia dormir ao pensar o quanto tudo estava fodido em sua cabeça e coração. Cheryl não saia da sua mente, sentia sua falta, queria pelo menos vê-la e ter certeza que está bem. Resolveu sair para correr, colocou uma musica alta em seus fones e partiu pelas ruas gastando energia acumulada.

Sem aulas não tinha nada para fazer e se ficasse em casa enlouqueceria. Correu sem rumo, chegando até o famoso rio Sweetwater não se lembrava de alguma vez ter ido ali, mas era lindo. Aproveitou para descansar, sentou em uma pedra enorme abraçando as próprias pernas e suspirando. Como poderia ter feito tudo tão certo e errado ao mesmo tempo? Perguntou-se ao observar a correnteza. Não estava arrependida de não ter contado antes para Cheryl porque sabia que iria machuca-la por estar em um dia nada fácil, só queria que Josie tivesse a dado mais um tempo e teria tudo as claras.

Passou boa parte da manhã sentada perto do rio, refletindo sobre sua situação e ao voltar para sua casa foi direto para um banho relaxando seu corpo cansado da corrida. Estava chateada por não receber nenhuma noticia sobre a ruiva e estava desistindo de manter esse espaço que prometeu a si mesma.

— Acho que preciso daqueles bolinhos de cereja hoje, mãe.

Comentou, terminando seu almoço.

Seus pais a encararam.

— Quero tentar falar com a Cheryl.

— Não acha que está muito cedo? Tudo aconteceu ontem.

Antônio aconselhou temendo a rejeição que a filha poderia ter.

— Eu preciso pelo menos vê-la.

Confessou, tamanha era sua saudade.

— Faço os bolinhos, filha. – Katy falou arrancando um sorriso da mesma. — Mas prometa não insistir muito, ela está chateada e vai precisar de um tempo.

— Prometo.

Suspirou, seus pais eram os que mais a aconselhavam no momento. Eles mesmo quem apoiaram sua decisão de dar um espaço a Cheryl, mas pelo jeito não durou muito já que a mais nova não aguenta mais ficar sem a ver.

— Vou na casa dela antes de ir para a academia.

Informou, os Topaz pareciam felizes ao saber que a filha praticaria um esporte. Não era saudável ficar sem aula e o dia inteiro sem fazer nada em casa, ainda mais passando por problemas amorosos. Nem hesitaram quando Toni pediu que pagassem sua mensalidade, queriam que ela tivesse algo para se ocupar além de pensar na garota que magoou.

Antônio fez questão de levar Toni até Thistlehouse e espera-la para levar até a academia, queria conhecer o local onde sua filha provavelmente passaria um bom tempo. Era fim de tarde quando a morena desceu nervosa do carro com mais uma cesta de bolinhos em mãos, já perderá as contas de quantas vezes os trouxe para Cheryl, mas não se arrependia provavelmente traria muito mais se a ruiva a pedisse.

Respirou fundo pelo menos três vezes antes de apertar a campainha, foram segundos torturantes até Mary abrir a porta e encarar a garota. A surpresa em seu rosto era nítida e Toni deu um sorriso nervoso, agarrando com mais força a cesta.

— Oi, Mary.

— Olá, Antoniette.

Antoniette.

A mais nova sabia que as coisas não estavam nada boa para seu lado, se antes tinha total apoio, no momento ele estava em saldo negativo.

— Eu queria falar com a Cheryl.

Mary suspirou, lembrando-se muito bem das palavras que ouviu da ruiva “não quero vê-la de jeito nenhum”, sempre achou que tudo se resolve na conversa e tentou aconselha-la disso, mas a mesma estava convencida de não querer nada com Toni.

— Nem preciso perguntar pra saber que ela não vai querer falar com você.

A mais velha foi sincera, Toni sorriu triste.

— Não vou insistir porque sei que estou errada. – encolheu os ombros. — Só quero dizer, de coração que nada disso é o que ela está pensando. No início eu não a conhecia, mas depois... Eu a queria, Mary. Eu a quero! Preciso que acredite em mim.

Implorou, os olho suplicando por uma chance.

— Toni, dê um tempo a Cheryl e se de um tempo.

Aconselhou, a mais nova relaxou os ombros derrotada.

— Pelo menos, dê os bolinhos a ela ou a Nana. – alcançou a cesta para Mary. — Obrigada, Mary. Tchau.

Se despediu recebendo um aceno de volta, caminhando para o carro de seu pai. Antônio percebeu que nada tinha dado certo quando a mesma nem falou ao adentrar o veículo, seu rosto triste partia o coração do mais velho, mas ele não tinha controle nenhum sobre a situação porque se não, faria de tudo para ver a filha feliz.

Em Thistlehouse Cheryl corria de volta para cama quando ouviu passos se aproximaram do quarto, fingiu estar lendo seu livro e Mary adentrou o quarto com a cesta de bolinhos que Toni acabará de deixar. Sabia que a mesma amará os bolinhos, iria fazer uma tentativa.

— Ela esteve aqui.

Mary comentou quando o olhar de Cheryl chegou a cesta. A mesma suspirou, sabia exatamente que Toni esteve ali, a viu pela janela de seu quarto. Não entendia o que a garota queria, já havia conseguido quebrar seu coração.

— Eu vi.

Confessou, não conseguiria mentir.

— Estão quentes?

Perguntou sobre os bolinhos, Mary sorriu aproximando-se da cama e lhe entregando a cesta. Cheryl inspirou o cheiro que vinha dos recém assados, a mãe de Toni merecia um prêmio por ser tão boa fazendo os mesmos.

— Os pais dela devem estar culpados.

Comentou após mastigar um pedaço.

— Toni parece culpada. – a ruiva a olhou. — Não me leve a mal, mas parece que ela não estava com você por causa da aposta, Cheryl.

— Puf.

Ela riu, negando.

— Sabe o que penso, deveria conversar com ela.

— Não quero vê-la, Mary e ponto. – Cheryl decretou. — Melhor encerrarmos esse assunto porque claramente não concordamos.

A ruiva pediu vendo a mais velha assentir com um suspiro. Queria ver a ruiva feliz e sentia que Toni tinha boas intenções, mas Cheryl não cederia, não tão fácil. Torcia no fundo para que a garota de mechas rosas fosse insistente novamente e quisesse de fato conquista-la porque nunca viu sua protegida tão abatida como agora.

|Estou tão feliz com o retorno que estou recebendo de vocês, os comentários e votos são relativamente maiores que as outras fanfics. Estou tendo ideias para tentar prolongar ao máximo essa fanfic e não se assustem se eu mudar o nome, mas com certeza aviso antes. Enfim, muito obrigada pelo apoio, elogios e etc... Isso me anima muito!|

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