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Abri meu coração pra você


— É sério, nosso treinador é ótimo.

Toni ouvia atentamente ao ruivo a sua frente, na sala do jornal Jughead se concentrava em seu celular enquanto Archie e sua amiga continuavam a falar sobre a academia. A morena realmente se interessava por algum dia poder aprender a lutar, isso era bom para seus momentos de raiva e acabou por gostar mais do que deveria.

— Se der, vou lá hoje mesmo.

Confirmou, Archie sorriu.

— Toni!

O tom alto de Jughead e a maneira que o mesmo pulou parando ao seu lado, assustou a mais baixa que prontamente o encarou. O garoto fechou os olhos com força, negando ao que via em seu celular.

— A Josie espalhou o vídeo.

Aquelas palavras ecoaram na mente de Toni, a mesma encarou o amigo sem acreditar em suas palavras, mas ao ver que o mesmo não vacilou em nenhum momento percebeu que era verdade. Respirou fundo, controlando todas suas emoções, mas a única coisa que pensou foi que deveria ir atrás de Cheryl.

Nem precisou, um furacão ruivo adentrou a sala em passos rápidos e Toni arregalou os olhos quando a mesma veio para cima de si. Um estalo foi ouvido, ecoando pelo silêncio ensurdecedor dos poucos que haviam ali. O rosto da morena caiu para o lado com a força do tapa, sentindo o mesmo arder e levando a mão até a pele que provavelmente ficaria vermelha.

— O que você acha que sou? Um brinquedo?

O tom duro da ruiva se fez presente enquanto Toni ainda se recuperava do tapa. Nunca pensou que Cheryl poderia ser tão forte. 

— Você é horrível.

— Cherry, me deixa...

— Não pode mais me chamar assim!

Decretou, o peito ardendo.

— Só se aproximou de mim por uma aposta, Antoniette?!

A voz de Cheryl falhou em meio a frase e a porta batendo foi ouvida era Jughead que a trancava após fazer sinal para Archie sair, ele sabia muito bem que aquele assunto só pertencia a elas, mas precisava estar por perto para manter tudo sobre controle.

— Eu abri meu coração pra você, deixei entrar em minha casa e conviver com as pessoas que amo!

Gritou, em meio a lágrimas e a raiva que sentia, suas mãos entraram em contato com o peito de Toni a empurrando, a mesma cambaleou para trás se equilibrando para não cair. Nunca iria tocar um dedo em Cheryl, ainda mais sabendo o quanto está errada. No momento só queria consertar tudo e acabar com a cara de Josie.

— Me escuta!

Toni pediu dando um passo em direção a garota que chorava a sua frente, seu coração se despedaçou com a cena por ter certeza que havia a machucado. Cheryl recuou negando, a morena havia acabo de pisar em seu coração e sentimentos sem dó nem piedade. Aquilo era demais, fingir ser a garota perfeita e no fim, tudo ser apenas uma aposta. Ela já deveria saber que uma princesa nunca aparece assim do nada, querendo conquistar a fera.

— Não quero nunca mais olhar na sua cara.

Limpou as lágrimas, encarando Toni que sentia as suas virem, teve tanto medo da reação de Cheryl que não pensava que a mesma poderia descobrir por si só de uma forma bem pior.

— Se você me acha o diabo, acredite você é muito pior que eu.

Finalizou, dando as costas para a morena e saindo as pressas daquela sala, não aguentava mais respirar o mesmo ar que Toni. A mesma limpou seu rosto, fechando os olhos com força e sentindo seu sangue correr mais rápido em suas veias. O nariz da garota se inflou, acelerando sua respiração enquanto a mesma apertava seus punhos. Deu passos em direção a porta, mas Jughead lhe impediu de passar.

— Deixa ela esfriar a cabeça, Toni.

Pediu tentando acalmar a amiga.

— Eu não vou falar com a Cheryl.

Desviou do amigo. Sabia muito bem que a ruiva não irá a ouvir tão cedo então, faria algo no qual conseguiria pelo menos amenizar sua raiva. Respirou fundo passando pelos corredores e arrancando olhares de todos, os alunos tinham seus aparelhos celulares em mãos aparentemente a noticia se espelhava rápido. Seus passos se firmaram mais no chão quando avistou Josie perto dos armários rindo com uma desconhecida, só de pensar que aquele riso poderia ser direcionado a Cheryl o sangue de Toni ferveu.

O celular de Josie foi ao chão e seu corpo se elevou quando Toni a pegou pela blusa grudando suas costas contra os armários, um gemido saiu por seus lábios e a mesma assustou-se com o olhar que Topaz lhe dava.

— Sua filha de puta!

Esbravejou contra o rosto de Josie que prontamente o virou, incapaz de encarar os olhos furiosos de Toni para ela. A mesma a prensou ainda mais contra os armários forçando seus punhos contra o pescoço dela.

— Eu juro que se a Cheryl nunca mais falar comigo eu te mato!

— Toni!

Jughead chamou sua atenção no intuito de acalma-la, tinham muitos observando a cena e não demoraria para o diretor chegar ali. Toni respirou fundo, largando Josie que imediatamente levou a mão ao pescoço o acariciando. A mais baixa ajeitou sua jaqueta dando um passo em direção ao amigo.

— Ah, eu ia me esquecendo.

Virou seu corpo, fechando o punho e em um movimento rápido acertou em cheio o nariz de Josie. A mesma cambaleou com o impacto, gemendo de dor e levando a mão ao local que sangrava. Toni mal a olhou, voltando a caminhar em direção a Jughead que tinha os olhos arregalados.

— Isso vai dar uma merda.

Comentou o garoto, colocando a mão no ombro de Toni.

— Mas foi um belo soco.

Ele riu, firmando o toque em sua amiga que não parecia com humor para acompanhar sua risada. Tudo que queria no momento era ir para sua casa, trancar-se em seu quarto e esquecer de todas essas merdas. Estava se sentindo uma completa idiota por fazer a única garota que algum dia gostou de verdade sofrer.

O sinal tocou antes dos dois voltarem para o jornal, caminharam para a sala de aula e a primeira coisa que Toni notou foi que Cheryl não estava em sua classe, nem mesmo Veronica que sentava ao seu lado. Assim que sentou em seu lugar, um Kevin furioso caminhou em sua direção batendo com a mão na mesa da Topaz chamando a atenção dos que estavam por ali.

— A Cheryl pode ter feito muita coisa ruim, mas nunca foi tão baixa como você. – cuspiu as palavras para Toni. — Envolver um ser humano com sentimentos em uma aposta estúpida é a coisa mais horrível que já vi fazerem e o jeito que você falou dela... Por favor, nunca mais cruze meu caminho.

Pediu, dando as costas para a morena que levou as mãos aos cabelos bufando com a situação. Queria saber como Cheryl está, mas procura-la seria um erro, pensava que a mesma precisava de espaço no momento e refletir muito antes de tentar uma aproximação. Provavelmente a ruiva deve estar muito magoada e seu peito doía ao imaginar as lágrimas caindo por seu rosto.

— Antoniette Topaz.

A voz grave do diretor se fez presente na sala de aula, levantando o olhar a mesma suspirou, Honey nem precisou dizer nada, a morena pegou sua mochila e caminhou para junto dele.

— Pelo menos você já deve saber o que fez.

Ele falou, indicando para ela que fizesse o caminho. Dando de ombros, Toni foi guiada pelo diretor para sua sala, mas se surpreendeu de mais uma vez ser Cheryl sua companheira de bronca. Veronica estava ao seu lado dando apoio necessário, novamente tiveram que ficar na recepção esperando provavelmente seus pais chegarem. Toni sentou longe, observando o sofrimento da ruiva que era acolhida pela amiga. Queria estar lá, abraçando a garota e dizendo o quanto gosta dela, que essa aposta não significou nada, mas Cheryl não a deixaria nem chegar perto.

— O que está olhando? Já não fez o suficiente por hoje?

O tom de Veronica assustou Toni que prontamente desviou o olhar, encolhendo seu corpo no sofá. A amiga de Cheryl bufou, dando uma olhada para a ruiva que controlava suas lágrimas, nunca a tinha visto neste estado. Sentiu uma raiva lhe dominar, levantando o corpo e caminhando até a “apostadora” era assim que a chamava agora.

— Eu cheguei a acreditar que gostava de verdade dela, ofendi a Cheryl por sua causa. – aproximou-se ainda mais de Toni. — Percebi que Cheryl gostou de você, achei que iria cuidar dela e agora se demonstrou a pior pessoa para qualquer um, você é podre.

— Veronica!

Cheryl a repreendeu, surpreendendo Toni que sentiu uma pontinha de esperança com a defesa da ruiva, mas no fundo tudo que a mais alta queria era um pouco de paz. Estava indo do céu ao inferno por dois dias seguidos, era muito para sua cabeça aguentar. Veronica a olhou, dando uma última encarada em Toni e voltando para seu lado. Se não fosse por Cheryl, com certeza poderia dar uns belos tapas naquela garota de cabelos rosas.

Em poucos minutos, as garotas estiveram como em um dejavu quando Antônio e Mary vieram acompanhados do diretor Honey, dessa vez Cheryl correu ainda mais rápido para os braços da sua protetora. Suspirando, Toni levantou seu corpo recebendo o olhar duro de seu pai, já sabia o que mesmo deveria estar pensando e iria ser um longo dia.

— O que a prefeita está fazendo aqui?

Veronica perguntou ao vê-la alguns passos atrás.

— Bom, a filha dela está na enfermaria porque a senhorita Topaz quase quebrou o seu nariz.

Honey informou, fazendo Cheryl trocar um olhar rápido com Toni. Por que faria isso? Perguntou-se sabendo que as duas estavam juntas no plano de humilha-la. A morena nem tentava se defender, estava de cabeça baixa aceitando tudo que havia feito de errado.

— Isso vai render uma semana de suspensão.

O diretor voltou a falar.

— Tudo bem.

Toni deu de ombros, aceitando qualquer coisa no momento.

— E está fora do grêmio estudantil pelo vídeo, você não é um bom exemplo.

Honey completou, arrancando um suspiro da morena. Não queria ficar ainda mais afastada de Cheryl, mas pelo jeito é o que teria. Olhou para seu pai, implorando para que a tirasse dali e ele o fez, quando passaram pela mãe de Josie o olhar que a mesma lhe deu parecia que iria a matar. Desviou continuando a caminhar ao lado do mais velho. Antônio estava tentando decifra-la, primeiro dizia gostar de Cheryl e por fim, divulgaram aquele vídeo. Ele estava claramente confuso com as atitudes da filha, pensou que pela primeira vez não se meteria em problemas.

Quando estavam quase saindo da escola, uma mão no braço de Toni a impediu virando seu corpo e dando de frente com Mary sem Cheryl. A mesma encarou a mais nova procurando por algum vestígio de mentira, falsidade... Não conseguia acreditar que deixou alguém tão ruim se aproximar da sua protegida.

— Você disse que cuidaria dela. – acusou brava. — Me fez confiar em você e fazê-la confiar. Eu acreditei nas suas palavras, Toni.

— Mary, eu...

— Não tem que se explicar para mim, mas não deveria ter mentido.

Virou as costas, saindo para encontrar Cheryl novamente. Toni soltou um suspiro profundo e seu pai percebeu que havia algo errado, deslizando seu braço pelos ombros da filha. A morena se sentia ainda mais culpada por não ter magoado só Cheryl, mas Mary também que lhe deu tanto apoio. Ontem estavam todas juntas, felizes e rindo, hoje aparentavam ser completamente estranhas. Toni sabia que havia acabado de estragar tudo.

|A fila para bater na Toni ta enorme....|

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