Viemos passar o Natal a Inglaterra. O Justin não tem visto nem falado muito com os rapazes, pelo que combinamos passar cá o Natal.

Estamos casados à 3 meses e tem sido muito bom. O Justin trata-me bem, faz sorrir e ajuda-me muito, especialmente com a papelada. Somos uma boa equipa e ajudamo-nos muito; para além de nos amarmos incondicionalmente.

- Tens mesmo a certeza que não te importas?- Perguntou entrando no avião.

- Justin, já decidimos: vamos para Inglaterra.- Disse suando firme de brincadeira.

- Sim, senhora!- Levantou os braços e rimos os dois.

Duas longas horas de voo.

- Olá George!- Abracei-o quando chegámos ao aeroporto.

- Olá chata!

- Não te esqueças que sou eu a dar-te o presente este ano!- Avisei.

- Uau, Sofia! Cortas-te o cabelo? O casamento está a fazer-te bem, pareces mais nova!- Bajulou.

- Estás a chamar-me velha?!

- A mãe está à espera no carro.- Disse ignorando a minha pergunta.

- Aquela peste...- Cerrei os dentes.

- Acalma-te! Ele adora implicar contigo!- O Justin puxou a minha mão.

Receberam-nos de forma calorosa, embora a mãe e o pai só possam vir amanhã.

- Olha o noivo!!- Riu o Justin ao chegar ao palácio.

- Olha o palhaço... quer dizer, casado!- Riu.

- Não esquecer que sou Sir Justin de York e príncipe do Mónaco agora, não me provoques Chris!- Ameacei de brincadeira.

- Basta uma coroa e o ego incha-lhe até rebentar com o teto.

*

- Keira!!- Abracei-a com força.

- Olá!- Retribuiu.- Então?! Vais dizer-lhe quando?

- Amanhã à noite!- Certifiquei.

- Ele vai trepar paredes!- Riu.

- Não fales assim do meu marido!- Cortei.

- Acho que hoje os rapazes vão fazer maratona.

- Maratona?!- Perguntei.

- Yap! O Chris gravou os últimos 3 jogos do Manchester e não lhes tocou apenas para ver com o Justin.

- Uau. Ele está determinado!- Sorri. Era bom saber que o Justin tinha bons amigos.

Para o Chris deixar de ver o jogo pelo Justin, era quase um milagre de Nossa Senhora.

...

- Justin...- Estávamos os quatro a ver o jogo.

Pousei a mão sobre a sua perna.

- Hum?

- Eu não quero ver mais este jogo.- Disse subindo um pouco.

- Mas...- A sua voz mal saiu.

- Tu já o viste...- Mordi o seu ouvido e apertei o seu pau.

- Chris, eu vou buscar mais cerveja... com a Sofia!- Puchou-me pela mão.

- O quarto de hóspedes é o da esquerda.

Deus que embaraço!

...

- Oh meu... Justin!!

Os gemidos da Sofia eram música para os Meus ouvidos.

O meu pau afundava com força no seu corpo e a sua excitação só me fazia deslizar com mais facilidade para ir mais fundo nela.

- Ai não...- Grunhi. Eu estava perto. Tão perto!!

Ela deu a volta e ficou por cima, cavalgando em mim com toda a força e desejo que tinha.

- Sofia...- Choraminguei.

- Justin...- Gemeu.

Eu nem tive tempo de gemer mais nada. Assim que a senti vir-se gozei tudo o que tinha.

- Só tu Sophie!- Ri assim que me recuperei.

Ela beijou-me.

- Eu amo-te.

- Eu também te amo.

- Justin?!- Falaram do lado de fora.

- Sim?!

A Sofia ficou vermelha de vergonha e eu tive de beijar a sua bochecha. Ela era tão fofa!!

- A tua mãe está aqui...- Fiquei surpreendido. A Sofia estava assustada.- E... a rainha também.

- Ai não!!- Murmurou.

- Então e... elas... coiso?!- Perguntei embaraçado.

Era um pouco estranho que a tua mãe adotiva e a tua monarca de apanhassem na cama com a tua mulher. Mesmo muito mesmo!

- Eu disse-lhes que estavas a remodelar-me o quarto de hóspedes, mas acho que não acreditaram. A janela é baixa, com sorte deixas a Sofia sair e encaras tu os cornos do touro.

- Não, por muito mau que seja, nós somos uma equipa.- Disse para si mesma tentando mentalizar-se.

Beijei a sua testa divertido e vesti-me sem muita vontade.

Eu queria ficar ali com ela.

- Ok, saltas e vais por fora. Pedes ao Chris para te abrir a porta e te dar um balde de tinta, uma trincha e um rolo.

Ela levantou-se vestiu-se e obedeceu.

Eu afastei a cama da parede, meti a escrivaninha no meio da casa e arrastei o guarda roupa, tal como a mesinha de cabeceira.

- Até já!- Beijou-e e saltou da janela.

- Xau.

- Ah finalmente!- Entrei alvoraçada pela entrada, como o Justin me tinha pedido.- Oh tia! Clodine! Como estão?! Estão aqui à muito tempo?

- Sim!- Disseram zangadas. A tia bebia um chá.

- Porque é que a porta do quarto estava trancada?- Via-se mesmo que o Justin tinha apanhado influencias desta mulher.

- Trancada?! Duvido.- Fiz-me confusa.

- Onde é que estavas às 20:13H de hoje?- E a minha tia era mesmo boa a incriminar pessoas.

- A estacionar o carro. Fui a uma loja de ferragens comprar tinta e pincéis. O Justin disse que queria remodelar o quarto.

- O Justin nunca gostou desse tipo de trabalho.- Bateu o pé.

- Eu sei. Um bom milagre de Natal, não é?!- Sorri em deboche.

Fui entregar as coisas ao Justin e elas vieram atrás.

- Pensava que tinha de te ir buscar à loja!- Disse vindo dar-me um beijo de "olá", como se não me visse à horas. Estava despenteado e com uma t-shirt velha. Mesmo ao estilo do Chris.

- Estava uma fila enorme e apanhei trânsito. Queres ajuda?

- Não, eu faço sozinho.- Disse alcançado a tinta e a trincha.

- Tudo bem. Se precisares de mim estou lá em baixo.

Saí atrás delas e pisquei-lhe o olho em cumplicidade. Ele retribuiu.

Já está a ser o melhor Natal de sempre!