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Capítulo 64: Hospital

Já faziam três dias que a Sofia estava deitada naquela cama de hospital sem dar sinal de vida. Apenas a máquina dos batimentos cardíacos nos põe ao corrente.

Não fui eu que a encontrei. Foi um dos grupos de buscas. Disseram que ela estava muito desidratada e subnutrida.

Passámos perto de dois dias à procura dela. Eu só preguei olho neste sofá desconfortável, de resto procurei noite e dia por ela e agradecia a Deus por estar viva.

Deus não sabe o quanto lhe estou grato. Ter a minha princesa junto de mim novamente era aquele milagre que Deus concede uma vez na vida.

Os médicos disseram que tinha partido o braço esquerdo, a perna direita, umas costelas e teve de levar uns pontos na têmpora.

Ela estava ali, quieta. Enquanto eu ansiava algum movimento, algo pequeno era suficiente.

Os médicos garantiram que não estava em coma, mas con tanto tempo... A Grace estava em prantos, e pelo que percebi tentaram dar-lhe um calmante várias vezes e nunca aceitou.

Já encontrei a teimosia da Sophie.

Sorri fraco e bocejei olhando-a. Eu só ia sair daqui quando ela saísse.

Fechei os olhos por momentos, numa tentativa de dormir, mas os pensamentos de quase una semana atrás assombravam-me ainda.

A porta abriu:

- Eu sou duque! Cheguem essas mãos para !- George, obviamente o George!

Ele entrou sorriu-me e foi ter com a prima. Ficou petrificado a olhá-la. Não era a primeira vez que ele cá vinha.

- Ela está mais branca que eu.- Disse desmoralizado.

Apenas ouvi.

- A prima Sofia é muito bonita, quase tanto como a (minha) mãe... quando é que acorda?

- Eu não sei George.- Disse sincero.- Mas vamos ter de a ajudar. Ela está muito magoada.

- Eu sei.- Ele anuiu.

Entrou um guarda que o levou de novo para o palácio, depois de se despedir.

*

Havia uma luz muito intensa que me fez abrir os olhos com alguma dificuldade, pisquei algumas vezes e habituei-me.

Custava-me respirar, pois senti uma dor aguda nas costelas. Olhei o meu braço e vi que estava engessado, tal como a perna. Ajeitei-me com alguma dificuldade e vi o Justin a dormir naquele sofá desconfortável.

Era bom acordar e tê-lo Ali, ele estava tal e qual um anjo da guarda.

Era um quarto grande e só para mim, na mesinha de cabeceira havia um copo de água, um ramo de flores e alguns cartões e mensagens de melhoras; tal como um copo e garrafa de água.

Tentei alcançá-lo, mas quando o agarrei não tive força e caiu no chão, estilhaçando-se.

Boa! Agora tenho sede!

O Justin acordou assustado e olhou-me com um grande sorriso de alívio.

- Já acordas-te...- Aproximou-se da cama devagar.- Como te sentes?

- Atropelada por um camião, mas... posso viver com isso.- Sorri.

- Desculpa.- Vi o arrependimento nos seus olhos.- Eu...

- Não Justin!!- Cortei.- Fui eu que me soltei, fui eu que fui para lá! A culpa é minha. Eu soltei-me porque... se era para alguém morrer de nós os dois, preferia ser eu. Eu não aguentava viver sem ti. Eu ia desesperar e...

- E eu Sofia?! Achas que eu me aguentava?! Achas?! Eu preferia cair a ter-te soltado!

Baixei a cabeça.

- Desculpa... eu... eu só não te queria ver morto, ou numa cama de hospital.

Abraçou-me.

- Tudo bem, já estás aqui. Isso é muito bom.- Disse não querendo discutir. Acariciando a minha face.- Eu amo-te.

- Eu também te amo.- Sorri.

Beijou os meus lábios muito suavemente.

- Como é que estás?- Perguntei.

- Bem.

- Tu sabes o que eu quero dizer.

Ele suspirou de forma cansada.

- Eu estou bem.

- Justin, às vezes... precisamos de organizar as nossas ideias, sabes? Tudo o que a Catherine fez e contou... foi muito forte. Eu acho que devias ir a Inglaterra confirmar tudo, e... falar com um psicólogo.

- Eu não estou maluco, Sofia!

- Eu sei que não! Eu não quero dizer isso, eu só acho que de vias organizar a tua mente novamente, ou se não nunca te conhecerás verdadeiramente, nunca serás verdadeiramente feliz.

Ele olhou-me.

- Eu vou pensar nisso, mas agora tens de recuperar.- Beijou a minha testa e chamou a enfermeira carregando num botão ali.

- Sofia?!- A minha mãe entrou toda preocupada.- Minha bebé! Estás bem? Fala comigo Sofia Maria!

- Mãe!- Disse envergonhada. O Justin estava ali a assistir tudo de longe com um pequeno sorriso.

- Com licença.- Uma enfermeira morena apareceu.- Bem... foi por pouco.- Sorriu simpática, verificando os aparelhos.

- Sim...

- A princesa teve muita sorte por ter apenas uns membros partidos, muitos outros não teriam sobrevivido à queda.

- Isso é reconfortante.- Disse ajeitando-me e pressionando um pouco o peito, pois custava-me a respirar.

- Bom, parece que está tudo ok. O médico virá daqui a pouco dizer quando poderá ter alta.

- Sim, realmente está tudo ok aqui!- Soltei irónica. 

A enfermeira voltou a sair.

- Sofia, não era preciso tanta arrogância.- Repreendeu o meu pai.

- Qual é?! Eu estou mais parecida com uma múmia que com um ser humano, mas se tudo ok, está tudo ok!- Disse enervada. Tentei cruzar os braços amuada, mas magoei-me.

- É para aprenderes a lição.- O meu pai suou frio.- Tu sabes que não podes andar por aí assim! Pedias-me a mim! Pedias a um general... mas arriscares a tua própria vida... não é certo, Sofia. Sabes o que é que eu e a tua mãe faríamos sem ti?!- Ralhou e de seguida suspirou tentando acalmar-se. Se querem que vos diga ele estava tal e qual o Justin, que saco!- Promete-me. Promete-me que não voltas a pôr a tua vida em risco.

Suspirei. Ele tinha razão. Desta vez fui longe demais.

- Eu prometo.- Sorri fraco.

- Melhor assim.- Beijou a minha testa por um longo tempo e depois saiu com a minha mãe.- Viemos ver-te mais logo. A tua mãe precisa de descansar.

- Oh cala a boca Filipe! Tu estás tal e qual como eu!- Resmungou a minha mãe.

Eu ri. Sim, acho que já sabem onde fui buscar o meu real mau feitio.

Eles saíram, deixando-me ali sozinha com o Justin. Sorri ao vê-lo olhar para mim com um certo brilho nos olhos. A Catherine já não tinha qualquer influência sobre ele.

- AI SOFIA!! COMO É QUE ESTÁS?! RESPONDE!!

- Keira, eu atirei-me de uma falésia, não fiquei surda!- Gritei tal como ela.

O Chris riu, mas o Justin deu-lhe uma pancada forte na cabeça e ele parou.

- Desculpa. Como é que estás?

- Partida.- Disse de forma dramática.

Depois de pôr-mos a conversa em dia eles saíram. Espero que nem apareça mais ninguém ou eu mando prender!

Se eu estivesse bem ia trancar a porta, mas pronto, estou entregue à minha sorte.

Cheguei-me (depois de muito tempo) para um dos lados da cama e fiz sinal para o Justin se aproximar. Ele deitou-se delicadamente ao meu lado. Ficámos a encarar-nos um longo tempo e depois beijou a minha testa.

Pousei a cabeça no seu peito e ouvi o seu coração meio descompassado, ele afagou os meus cabelos, ele encarava-me.

- Quando é que vou poder tirar o gesso?

- Daqui a umas 7... 8 semanas.- Sorriu.

- 8 semanas?! Eu vou ter de ficar quieta 2 meses?!- Perguntei olhando-o.

- Parece que sim.- Sorriu de forma fraca, só para não me deixar no vazio. Pôs uma mexa de cabelo atrás da minha orelha.- Vamos estar todos aqui para te ajudar, agora tens de descansar.

- Tudo bem.- Aninhei-me mais no seu peito, estava tão quentinho ali. Abracei-o com mais força, ou lá o que pude. 

Os meus olhos começaram a fechar-se e o carinho que ele fazia no meu cabelo era muito agradável.

- Sofia... Obrigada.- Disse com uma voz rouca.

- Ham... pelo quê?- Olhei-o.

- Por arriscares a tua vida pela minha.

Voltei a descansar. Eu faria tudo por ele.

...

1 SEMANA!! UMA SEMANA PORRA!!

Uma semana em casa, engessada como um pedaço de história!!

Eu não posso fazer nada sozinha! A hora de tomar banho é a pior, a sério: eu não posso molhar o gesso, logo tenho de tomar banho com a perna e o braço fora da banheira. Da primeira vez calhou numa bela queda. A partir daí a minha mãe obrigou-me a tomar banho com alguém, desde que não fosse macho.

Claro que o Justin ficou com um beicinho que mais parecia um cachorro abandonado no meio da estrada. 

Homens! Só pensam onde pôr o pénis!

Depois de muito tempo de reflexão sobre quem é que eu ia mostrar o meu corpo (sim, minha gente, é uma decisão dificil), decidi a Keira.

Bem... podia ter sido pior:

- Tudo o que vires aqui é puramente confidencial! Se contas alguma coisa a alguém eu dou cabo de ti.- Disse enquanto ela me ajudava a despir.

- Ei! Calma aí, já só falta o contrato de sigilo e passar a ser o Christian Grey.- Riu.

- Quem é o Christian Grey?

- Deus tu não sabes quem é o Chris Gostoso Fodástico Grey?!

- Ah sim! É aquele do coiso que fazia aquilo... vivia lá...

Ela riu.

- Já ouviste as 50 Sombras de Grey?

- Tu andaste a ver um filme sobre masoquismo?!- Se eu fosse um emoji seria aquele chocado.

- Bem... só vi os primeiro 45 minutos. Temos de ver as duas qualquer dia.

- Aham tá!- Nem era má ideia.

- Bela raba!- Riu.

- Pára de olhar para o meu rabo!- Virei-me para a frente.

- Mas o que é que tu comes para ter uns peitos desse tamanho?! 

- KEIRA!!

- Qual é?! Somos mulheres, eu também quero saber! São hidratos de carbono? Açucares?

- Se fosse o Justin a dar-me banho seria menos malicioso!- Disse entrando. Ela ligou o chuveiro.

- Vai acreditando...- Riu.

Tirando isto foi um banho calmo...embora o gesso dê imensa comichão. Cantava Good for you, eu identificava-me muito com a música. Acho que em parte, eu e esta Selena estamos sincronizadas...

Ela ajudou a ensaboar-me e secar-me e depois saímos.

- Eu gostei do jantar. O Chris só sabe cozinhar bifes!- Bufou.

- Qual deles?- Rimos.

- Que é isso menina! A realeza hoje em dia está toda minada!- Riu de mim.

Sentei-me na cadeira de rodas com a sua ajuda.

- Amanhã podíamos ir às compras.- Sugeriu enquanto me empurrava.

- Não, acho melhor não. Deixa-me tirar o gesso e aí já podemos ir onde quisermos. Já só faltam 5 semanas!- Suspirei.

O médico disse-me que 6 semanas eram suficientes para mim, já que ainda era jovem.

- Amanhã podíamos ver o filme.- Sorriu perversa.

- Sim, porque não? Tem é de ser num sitio onde ninguém me veja e me encontre durante umas duas ou três horas.

- Pode ser naquela biblioteca poeirenta.- Sugeriu.

- O Justin sabe que eu adoro ir à biblioteca.- Disse o óbvio.

- Como é que ele te aguentou tanto tempo. Eca!

- Uau! Obrigada, hã?! E porque não no teu quarto?- Sugeri.

- Porque o Chris entra sem bater.

- Estamos sempre rodeadas de gente! Que chatice!- Resmunguei.- Já sei! Arranjamos um programa para os rapazes! Tipo... bowling ou assim...

- Ótima ideia! Finalmente és inteligente!- Provocou a Keira.

- Querias tu ser loira!- Abanei o meu cabelo sensualmente.

Ela riu.

Ouvimos bater à porta.

- Entre!- Disse.

- Posso?- O Justin tinha um grande sorriso. Usava uns calções de moletom e uma regata.

Nota: Acho que nunca agradecemos devidamente ao tipo que inventou as regatas, esse senhor merecia um Nobel!

- Sim.- Sorri.

- Bem, eu tenho de ir!- A Keira saiu assim que o Justin entrou, lançando-me um olhar malicioso.

Louca!

- Precisas de ajuda para te deitar?

- Ham... só uma mãosinha, talvez...- Disse baixinho e corada. Odiava pedir favores aos outros.

Mas das duas vezes que me tentei deitar sozinha, bati com as trombas no chão.

- Tudo bem, vamos lá.- Sorriu.

Pus o meu braço saudável à volta do seu pescoço e ele pegou-me ao colo, pondo-me sobre a cama, com todo o cuidado. Eu usava uma camisa de dormir azul de seda com alguns pormenores em renda... sem sutiã. Se ele reparou nesse pormenor não comentou felizmente.

Deitou-me e aconchegou-me.

Os seus olhos estavam tão brilhantes...

Foi-se aproximando e eu já sentia o seu hálito de menta com o meu. Avancei um pouco, mas recuei, ele fez o mesmo. Acabámos por investir ao mesmo tempo e sorrimos com isso.

- És incrível, sabias?- Disse contra os meus lábios dando-me um selinho.

Mordi o lábio envergonhada.

- Não faças isso, sabes como me deixas louco.- Ok, sorri mesmo corada.

- És lindo sabias?- Passei os meus dedos pelos seus cabelos loiros, pondo-os atrás da orelha.- Lês para mim?

- A sério? Voltas-te a ter 2 anos?- Disse revirando os olhos.

- Eu não consigo mudar as páginas com uma mão apenas.- Disse amuando e deitando-me na posição vital.

- Ei! Não, não me faças o beicinho... Own, ok, eu leio para ti.- Disse vencido.

- A sério?!

- Pelos vistos... Queres a Capuchinho vermelho, A Bela e o Monstro, Peter Pan...

Dei-lhe um soco de leve no braço.

- Esse que está aí em cima, por favor.

- Tudo bem.- Sorriu.

Foi buscar a cadeira da minha escrivaninha e sentou-se ao lado da minha cama a ler.

- Tendo em conta o desenvolvimento psicológico... A sério?!Continuas a estudar psicologia?- Sorriu.

- Sim, eu até gostei.

- Admite: o que tu gostaste mais foi de me ver sem t-shirt!- Disse malicioso.

- Justin!- Atirei-lhe uma das almofadas.

- Isso, minha cara, é violência doméstica.- Aproveitou.

- Bem! Mas quem é que veste as calças nesta relação?!- Rimos os dois. Eu adorava quando conseguíamos rir juntos de piadas sem graça.

- Continuando... considera-se que uma pessoa é mais desenvolvida pelos...

*

Continuei a ler. Na verdade eu até gostei de estudar psicologia.

Quando olhei novamente para a Sofia já dormia. Sorri babado, ela era um anjinho. 

Fechei o livro pousando-o em cima da mesinha de cabeceira e aproximei-me dela inalando o perfume do seu gel de banho de rosas.

Delicioso e gracioso, porra quase que me sinto duro.

- Dorme bem, princesa.- Beijei a sua bochecha e aconcheguei-a, saindo silenciosamente.

Suspirei ao fechar a porta.

- Justin.

Virei-me depressa.

- Filipe.- Respirei fundo, ele assustou-me.

Oh, espera: eu estou a sair do quarto da filha dele a meio da noite. Ok, morri.

- Ia agora para casa.

Ele sorriu calorosamente, não que antes não sorrisse.

- Justin, já são quase 3 anos.- Pousou a mão no meu ombro.- Acho que devias de ir com calma. Eu agradeço que tenhas tentado proteger o meu cofre e o maior dos meus tesouros: a minha filha, mas... acho que devias de procurar as tuas respostas em Inglaterra.

- Filipe, eu agradeço o conselho, mas... eu não quero encontrar respostas às perguntas que tenho receio de fazer.

- Eu percebo. Eu não sei que posição tomaria na tua situação, portanto tenho apenas a dizer-te... boa sorte e faz o que achares melhor para ti.

- Obrigada pelo conselho, e... boa noite.

Saí entrei no carro. Suspirei encostando a cabeça no banco.

- E.então? Como.correu?

- Mal Kit!

- A, fazer, pesquisa... As, minhas, fontes, indicam, que, os, seres, humanos, casam, ao, final, de, vários, anos, juntos. Quando, casas, com, a, princesa, Sofia?

Parei.

- Eu... eu não sei. Nunca tinha pensado nisso... são só dois anos. Daqui a dois meses, 3 anos. A Sofia nunca me disse que pretendia casar.- Eu sou idiota?! Claro que ela nem precisava de dizer isso, os seus olhos falam!- Achas... que ela está pronta?

- Eu, sou, um, carro. Pergunta-lhe, a, ela.

- Já tenho tema de conversa amanhã...- Dirigi até casa, tirei a minha regata e deitei-me na minha cama quente.

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