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Capítulo 62: Regresso dos mortos

Era hora de dormir. Aqui no Mónaco é tudo bem mais simples.

Eu sei que ainda uso fralda mas estou a trabalhar nisso ok?! A prima ajudou-me um pouco ao jantar e é um ambiente mais leve.

Em Inglaterra há conversas de adultos que me aborrecem e dão sono, aqui existem conversas mais animadas e contam piadas que eu percebo e eu consigo rir.

A prima tem sido muito simpática comigo, mas... eu sei que ela está triste, ela gosta do Justin e ele não está cá. Eles ficam muito fofinhos juntos.

O meu quarto está escuro, e as sombras que a lua faz assustam-me. Tenho saudades da mãe e do pai. E aquelas sombras parecem mesmo monstros... Corri até à porta e abri-a correndo dali pra fora o mais depressa que pude.

Silêncio. Um longo corredor preenchido por silêncio e pela lua, nem um som. Era ensurdecedor.

- Mano?- Chamei.

Nada.

- George?- Tentei outra vez. As lágrimas começaram a aumentar, o zumbido nos meus ouvidos era maior e sentia-me surda. Sentei-me no chão.- GEORGE!!

- Charlotte?!- Ouvi chamar.

Comecei a chorar.

A prima encontrou-me. Ela usava uma camisa branca desabotoada, que cruzou para se tapar quando chegou à minha frente, dava-lhe um pouco abaixo das coxas, tapando apenas o rabo. Devia de ser do Justin.

Eu um dia gostava que as minhas maminhas crescessem para usar uma lingerie igual à dela.

- Que é que se passa, Charlotte?- Pegou-me ao colo e abracei-me ao seu pescoço. Secou as minhas lágrimas.

- Eu tenho medo, chamei o mano, mas não me ouviu.

- Tudo bem.- Beijou a minha testa.- Tens medo do quê?- Perguntou.

- Há monstros no meu quarto!

- Não há monstros, Charlotte. Vamos ver o que te assusta, sim?- Entramos no meu quarto.

- Ali! Está um dentro do armário, debaixo da cama e atrás das cortinas!- Disse depois de ela acender a luz.

Revistou o quarto.

- Não está aqui nada, Charlotte.- Sorriu.- Podes dormir comigo esta noite, se quiseres.

Sorri e assenti. Fomos as duas para o seu quarto.

...

Sinto alguém namorar o meu pescoço e acordo. A Charlotte ainda dormia. Não tenho ideia das horas que eram.

- Amor...

Arrepio pela espinha acima.

- Justin?- Levanto-me e olho-o. Tenho o cuidado de me tapar.

Puxou-ne para a varanda. Não estava frio, mas notou-se a claridade do sol por nascer.

- Bom dia.- Sorri. Os nossos dedos estavam enlaçados.

- Olá.- Beijou-me. Suspirei aliviada.

- Voltaste, eu estou...

- Não Sofia. Eu vou Hoje. Estive a preparar-me.

O meu sorriso desapareceu.

- Justin, não... não vás, eu não quero que te magoes.- Olhei o chão. O meu medo de que ele se magoasse era imenso.- Por favor.- Olhei nos seus olhos.

- Sofia, eu não posso. Desculpa. Confia em mim, vai correr bem.- Sorriu pondo uma madeixa atrás da minha orelha.

Abracei-o com força, como se o pudesse fazer ficar.

- Promete-me que esta vai ser a tua última missão para Inglaterra.- Pedi a medo contra o seu peito.

Senti uma respiração pesada e alguma hesitação.

- Eu... prometo, meu anjo.- Disse e abraçou-me com mais força.

- Olá Justin!- A Charlotte apareceu a coçar os seus olhinhos.

- Bom dia Charlotte.- Disse cordialmente com um sorriso, afastando-se um pouco de mim.- Tenho de ir.- Selou os meus lábios nos seus antes de saltar a varanda novamente.- Não te preocupes.

Ele foi. E eu estou aqui. Ele pode correr risco de vida. Mas eu estou aqui. Eu tenho de confiar que ele se consegue cuidar sozinho, mas está a ser difícil.

- Porque é que ele saltou da varanda?- Perguntou.

- Porque teve de ir para Inglaterra, Charlotte.- Expliquei levando-a para dentro.

- Boa!! O Justin vai voltar!- Abraçou-me feliz.

- Pois, parece que sim...- Disse tristemente.

- Pois... ele deve de ter tido medo da avó...

- Como assim... medo da avó Charlotte?!- Intriguei-me.

- O Justin despediu-se e a avó ficou muito zangada.

- Com que então o Justin despediu-se, é?!- A minha atitude mudou completamente. Ele mentiu-me! Ele está a mentir-me!!

Estará a envolver-se com outra? Ele anda a trair-me? Eu não sou suficiente para ele?

Fui tomar um banho e tentei relaxar, mas o que a pequena Charlotte me disse não desapareceu ou atenuou. A minha prima podia ser ainda pequena mas tinha a noção do que dizia.

Fomos tomar o pequeno-almoço.

- Está tudo bem querida?- A minha mãe despertou-me.

- Sim, porquê?

- Nada, mas... pareces tensa, está mesmo tudo bem?

- Sim. É um dia igual aos outros.

- Foi o Justin não foi?! Eu quero saber! O que é que ele fez? Tu sabes que eu posso dar um jeito, não é filha?- Aquilo suou tipo "sabes que eu lhe posso fazer a folha, não é pequena" mas não liguei. Eu mesma ia tratar do Justin.

Levantei-me e fui até à capela. Eu precisava de me acalmar.

Depois... ia encarregar-me de enviar umas almas para o céu. Ou inferno.

...

- ...ajudai-me a não tornar a pecar, ámen!- Acabei o meu ato de contrição.

Pura novamente. Já me sinto um pouco mais calma. Olhei o terço das minhas mãos. E fechei os olhos.

- Sofia?- A Keira entrou.

- Sim?

- Eu não queria interromper, mas... queres ir dar uma volta?

- Não posso, não hoje.- Fui até ao meu quarto.

Ela virou costas e foi embora.

Abri o meu closet, entrei e afastei uns vestidos, mostrando uma porta, abri e coloquei o código, uma outra porta abriu e eu entrei.

- Bem vinda princesa Sofia.- Sorri ao ouvir a voz robótica.

Haviam expositores com algumas jóias, as minhas favoritas. Mas haviam armas, muitas armas e um fato desenhado especialmente para mim. Havia uma mesa tátil que eu usava também.

Vesti o fato e fiz uma chamada para os serviços secretos e combinamos um sitio onde nos encontrar.

Pus duas armas de ouro na cintura, uma navalha de prata dentro das botas, pus umas recargas a mais dentro dos bolsos e saí.

- Que fato!! Olha-me só esse rabo gostoso.

- Keira...- O meu sangue gelou.

- Onde vais assim? É com o Justin?

- Ham... eu...- Ok, estou com pressa.- Keira, o cofre real vai ser assaltado, eu tenho de ir...

- Não sem mim!- Pegou na arma que estava na minha cintura e disparou em cheio na fechadura da porta.- O teu namorado pode ser agente secreto, mas o meu é um excelente atirador.

Sorri e passei-lhe mais umas armas.

...

Chegámos ao cofre e ouvimos tiros.

- Justin/Chris!- Dissemos ao mesmo tempo.

Não sabemos o porquê de termos dito os nomes deles, eles estavam no Reino Unido... força do vicio.

Entramos.

- Quem se atreve a roubar o meu cofre privado?!- Perguntei num rugido. O cofre ficava perto de uma falésia, estava imenso nevoeiro.

Lá dentro os tons dourados e polidos eram abundantes.

- Quem são vocês?- Perguntei novamente.

Olhei atentamente para todos, eram uns 6, antes de nós os quatro chegarmos (eu, a Keira e os dois agentes).

Reconheci uma grande cruz de prata no pescoço de quatro deles.

- Sofia?!- Justin?

- Keira?!

- Rapazes?!- Perguntamos.

- A Santa Aliança...- Murmurei em relação aos quatro desconhecidos.

- Exatamente.- Assentiram orgulhosos.

- O que é que querem daqui?- Eu estava furiosa, mas se eu os matasse estaria a ofender a Deus.

- Buscar o que nos pertence!- Disseram.

- Sem querer intrometer-me, mas vocês estão a manusear armas, logo estão a pecar, estão a roubar, logo estão a pecar, e estão a ansiar riquezas, logo estão a pecar. Sem ofensa senhores, mas vocês têm passe-VIP para o Inferno!

- Esta jóia...- Um deles apontou para a minha tiara, eu nunca a tinha usado. A minha mãe, deu-ma no dia do meu baptizado para o dia mais feliz da minha vida.

Por um lado estou feliz, porque o Justin não me está a trair, mas por outro... ele mentiu-me.

Ouviu-se um estrondo e metade do teto foi abaixo. Aquilo era blindado porra!

O Justin cobriu-me e o Chris fez o mesmo à Keira.

- Porque é que me mentiste?- Perguntei, aproveitando a oportunidade.

- Para te proteger, para não estares aqui agora.- Disse com a respiração pesada.

Tossimos um pouco por causa da fumaça dos escombros.

Os da Santa Alinaça jaziam mortos no chão. Assustei-me ao ver aquilo.

- Ora, ora, ora...- Uma rapariga com sotaque russo falou. Era morena e tinha uns olhos castanhos brilhantes e um cabelo cor de caramelo.

Usava um fato parecido com o meu e trazia uns 9 capangas consigo.

- É uma honra princesa Sofia.- Disse provocatória.

Levantei-me imponente.

- Pois eu não digo o mesmo! Quem são vocês?! CSI? CIA? Circo de Monte Carlo?!

Ela riu de forma superficial.

- KGB, querida... tens aqui umas belas jóias, não há duvidas!- Observou o meu colar de diamantes puros como se fosse um presador, ela mesma.

O Justin parecia vidrado nela, mas não como seduzido, algo como... surpreendido, amedrontado... Como se tivesse visto um fantasma. O Chris estava igual.

- Não são para o teu dente! Fora daqui!- Ordenei.

- Cat... Catherine?- A voz do Justin estava trémula.

O quê?! Aquela que tinha morrido num acidente de carro?! A noiva de Frankenstein?!

- Estás diferente Justin...- Mordeu o lábio e insinuo-se.- Estás mais atraente...

- Tu estás mesmo a pedir uma bala nessa boca...- Murmurei destravando a arma. O Chris fez-me baixar a arma, ainda petrificado.

Tudo estava em completo silêncio.

- Co... como? Eu vi... o acidente... tu estavas...- Os olhos do Justin estavam completamente encharcados, partia-se-me o coração. 

Eu nunca o tinha visto chorar. Mas outro receio assombrou-me: Ele ainda gosta dela?

- Morta?! Não, meu amor. Eu recebi uma oferta de emprego pela KGB, muito bom, não?! Claro que o MI6 não podia saber, pelo que me ajudaram num pequeno teatro. Eles pagam umas belas quantias por segredos britânicos sabias?!- Riu convencida, encostando-se na vitrina dos brincos de diamante da minha mãe.

- Trabalho...?! Tu trocaste-me por trabalho, vagabunda?!- O Justin despertou e apontou a arma bem para o centro da testa dela. As lágrimas e o ódio escorregavam pelo seu rosto. Eu nunca o tinha visto assim.

- Justin, ambos sabemos que não tens coragem para disparar.- Soltou um pequeno sorriso, mas o Justin não cedeu.- E tu Justin, queres saber do teu segredo? 

- Eu não tenho segredos! Eu não sou da tua laia! TU TROCASTE-ME PELA MERDA DE UM TRABALHO NA RÚSSIA!! TU IAS CASAR COMIGO!- Ele estava mesmo possesso. Ele estava destruído e eu nunca vi.- TU TRAÍS-TE O TEU PRÓPRIO PAÍS!!

Isto é muita coisa. Ele começava a arrumar as ideias no lugar e agora esta regressa dos mortos.

- Fiz um curso e agora posso fazer o trabalho no terreno, e descobri algo muito interessante em relação a ti, Bieber. Algo que nem tu mesmo sabes...- Ela agora andava à sua volta observando-o.

- Eu sei tudo o que preciso sobre mim.- Disse convicto, mas eu vi que não estava. Ela não parava de andar à volta dele.

Eram apenas eles ali, ninguém se movia ou investia.

- Não, tu não sabes Justin. Foi Inglaterra que matou os teus pais, sim, os teus pais biológicos.- Garantiu. O Justin abriu muito os olhos. Eu não conseguia engolir muito mais novidades.- Naquela explosão. Lembras-te?! Tu eras apenas um menino, mas o Reino Unido foi quem lançou aquela bomba, eles não poriam em causa a tua segurança, eles queriam-te! Eles viram em ti uma ótima mente para dominar! Eles viram que tu conseguias ser uma máquina de guerra. Os teus pais não te quiseram meter na escola militar, então Inglaterra, tomou medidas e não há duvidas que uma máquina das boas! Sempre que há uma missão impossível de concretizar mandam-te a ti.- Disse no seu ouvido. 

O Justin... eu não sei muito mais palavras para o descrever. Eu só sei que ele estava tão mal, que eu mesma comecei a chorar.

- Porquê?! Porquê agora?! O Mundo não precisou de ti antes, o que é que te faz sair da tua cova, sua vendida?

- Olha o respeito, prin...

- Princesa?! Disseste bem. EU ESTOU NO MEU PAÍS, EU FALO E FAÇO O QUE QUERO E BEM ME APETECE! PORQUE É QUE FIZESTE ISTO AO JUSTIN?! Ele amava-te... Tu... tu nunca gostaste verdadeiramente dele?!

- Bem... no início podes crer! Ele é muito bom na cama, mas... o Chaz tinha alguma coisa... algo diferente que me atraía muito... e acabou por acontecer...

O Justin nem a olhou. Com uma mão apenas, apertava o pescoço da Catherine, com toda a força que tinha e encostou- a à parede, ela esperneava.

Nunca me deu tanto gozo matar um mosquito.

Os russos tentaram ajudar mas o Chris e os meus guardas impediram-nos.

- Eu dei-te tudo o que querias. Eu dei-te o melhor de mim. Eu amava-te! Só... diz-me porquê!!- A traqueia da mulher ia fora num piscar de olhos.

- Arght!!- Disse em sufoco. Ela estava toda vermelha.

O Justin virou costas e tratou de se acalmar.

- Eu realmente lamento que nunca tenhas amado, porque é uma sensação fantástica.- Aproximou-se de mim e fixou os seus olhos tristes e molhados nos meus, entrelaçando os seus dedos nos meus.- Eu amo a Sofia agora. E ela é doce, simpática, linda, prestável e respeita-me.

Senti-me corar. Dois anos depois e os seus elogios ainda me causam este efeito.

- Desculpa, eu devia ter-te dito o que é que tinha de fazer. Mas eu não queria que corresses perigo, eu quero-te a salvo.

- Eu sei, mas é algo com que não tens de te preocupar, é o meu cofre, não tens de te preocupar com isso.- Disse limpando as suas lágrimas e acariciando o seu rosto. Notava-se um pequena barba de um dia por fazer, mas como era extremamente clara, nem se notava.

- A tua luta é a minha luta e a tua a minha também.- Selou os seus lábios nos meus.

- Eu amo-te.- Disse-lhe.

- Eu também te amo.- Disse com um sorriso e beijou-me.

Eu já vos falei desta língua?! Minhas meninas, é a coisa mais suave e carinhosa que alguém pode sentir!

- Ataquem!- Gritou a morena.

- Ah não!- Separei-me dele depressa.- Em cima deles!- Ordenei.

- Eu já disse que amo a tua fera?!- Sorriu acariciando o meu pescoço.

- Não.- Sorri.

- Eu amo-te!- Tentou beijar-me outra vez.

- Ao trabalho Sr. Justin!- Brinquei.

- Sim, majestade!- Riu. 

Voltámos ao modo furtivo, apenas restávamos nós os 4, os meus guardas estavam ou mortos ou feridos. Que frangos!

O Justin dava cabo dos russos com a maior facilidade, o Chris amanhava-se bem, a Keira tratava de impedir que algum deles chegasse às jóias.

E eu ocupei-me da Catherine, que tentou fugir.

- Então, não ficas para um lanche?!- Sorri irónica.

- Vai ter de ficar para outro dia!- Disse largando a metralhadora e pegando nas armas 9mm, as minhas eram 6.35mm (faziam um buraco maior!!)

Estávamos as duas cá fora, bem perto da queda da falésia, não se via o fundo, e eu não o queria descobrir!

- Com que então gostas do Justin...- Disse-me. Investi nela, fazendo-a soltar uma das armas cair ao chão com tanta força que bati no seu pulso.

- Eu não gosto, eu amo!- Dei um pontapé no outro pulso.

Ela estava aflita de dor. Visão linda de se ver!

- Esta é pelo sentimento de culpa do meu namorado!- Pontapé.- Esta é pela dor causada no meu namorado!- Pontapé.- Esta é pelo traumatismo causado ao meu namorado!- Pontapé.- E esta é por seres uma pastilha que não descola da sola do sapato!- Empurrão.- E esta por me tentares roubar!- Quando lhe ia a dar um pontapé, ela agarra na minha perna, o que fez com que me desequilibrasse.


Alô belezas!!

Desculpem o tamanho! Espero que não esteja aborrecido. Digam-me o que acharam! =)

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