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Capítulo 42: Rapto

Acordei de manhã com uma estranha claridade no quarto.

Senti o meu corpo abraçar mais alguém e sentei-me na cama, esfregando os olhos e espreguicei-me. Respirei fundo e tomei consciencia ao olhar para a Sofia ainda adormecida.

PUTA QUE PARIU!!! O QUE É QUE EU FUI FAZER?!

Ok... com sorte a rainha não descobre nada, ninguém descobre absolutamente nada! Se alguém sabe que eu dormi aqui com a Sofia ela é humilhada e eu deportado para o deserto do Sahara!

Eu tenho de ir embora, isto não podia ter acontecido!

Mas... mas... mas... soube bem. Soube tão bem ter dormido aqui com ela. Ela não tinha culpa disto, ela não tem a culpa de ter nascido princesa.

Se ela fosse normal eu não ligava muito, muito pelo contrário... despertava com um doce na testa e dizia-lhe um bom dia todo meloso e ficava a admirar os seus olhos... mas ela não é normal e podemos ser os dois punidos por isso, mesmo que ela se finja normal... não consegue. Mesmo que não queira a Sofia é uma pessoa que se destaca no meio da multidão. Ela é rapariga mais bonita que eu já vi, qualquer um com dois palmos de testa vê que ela é a pessoa mais bonita do Mundo.

A minha princesa dormia calmamente em cima da cama com os cabelos espalhados pela almofada e um leve sorriso nos lábios. Finalmente sem preocupações... eu aposto que isto que aconteceu ia ser uma conversa dificil para os dois, ao qual eu tinha de ter cuidado com as palavras para não a magoar.

Suspirei.

Dei-lhe um leve beijo na testa e dirigi-me para a janela novamente. Olhei de relance para ela novamente:

- Adeus Sofia.- E saltei.

Já não havia uma guarda tão intensa como ontem à noite, mas agora eu tinha era de ter cuidado com as câmaras de vigilância.

*

- Adeus Justin.- Disse tristemente depois de ele saltar.

Eu sinto um nervoso miudinho dentro de mim... algo me dizia que o clima ia ficar pesado e estranho entre nós a partir de agora. Algo me dizia que o que eu fiz era irresponsável e incorreto... porque é que eu não consigo ser minimamente rebelde sequer?! Isto começa e enervar-me e frustrar-me muito!

Levantei-me e grunhi, indo tomar um banho.

Agora mais que nunca eu tinha a certeza que não podia confiar no Roger. Se o Justin não confia, eu também não.

Vesti-me depressa e fui tomar o pequeno-almoço indo depois dar uma volta pelo jardim com a Keira... se eu precisava de conselhos agora, era dos dela.

- Keira... eu dormi com... o Justin... esta noite...- Disse quase no mesmo tom de voz do vento para ninguém me ouvir.

Ela parou e riu:

- Sabes que uma foto não...

- Ele veio visitar-me a meio da noite.

- Jesus!!! Isabel solte os foguetes!! Para uma menina certinha que não consegue vestir uma lingerie, dormir com um agente secreto é um progresso muito bom!

Eu tapei-lhe a boca: parva!

Ela baixou o tom:

- Pois pode ser mau para vocês, mas ok como é que foi? Ele é bom de cama?! De que cor eram os boxers? Gostas-te? Conta logo!!

Eu tapei a cara... vim falar com a pessoa errada.

- Não foi esse "dormir" Keira... foi só dormir, de dormir mesmo. O problema é que algo me diz que é errado, eu não sou normal, ele sabe que não o sou. Ele sabe que não pode ter um relacionamento comigo, da mesma forma que eu não lhe posso chegar e dizer: "amo-te"!- Disse frustrada.

- Eu sei.- Ela disse entristecida.

- Eu... eu só queria ser normal numa coisa sequer. Eu não quero acabar com um principe ou duque que pode subir a rei com o meu estatuto e todas as noites me vai obrigar a deitar ao lado dele e fazer bem mais que isso e mesmo assim vou ter de sorrir muito feliz por onde passar, e se eu tiver filhos sequer, vão ser fruto de uma obrigação e não amor!- Disse em pânico.

- Ei, Sof... respira. Tu nem namorado tens, podes ser uma princesa moderna e tomar medidas à tua maneira.- Disse para me consolar.

- Não dá.- Disse triste.

- Tu és inteligente, sabes bem que tens maneira de conseguir o que queries.- Piscou para mim e saiu dali deixando-me a pensar.

Fui para a biblioteca, sempre muito aborrecida e depois almoçar. O Roger parecia mais suspeito que o habitual... estou a ficar paranóica.

Decidi ir beber uma água.

- Onde vai princesa?- Perguntou.

- Vou só beber água, nada do outro mundo.- Disse revirando os olhos interiormente.

- Deixe-se estar, eu vou lá.- Disse saindo.

Ok.

Haviam algumas gavetas com livros ali e decidi abrir uma.

Tirei o livro do fundo que estava tapado com outros.

Desfolhei-o enquanto olhava pela janela, sem dar muita atenção ao que tinha nas mãos.

Dei uma olhada e haviam... imagens... improprias... e assim...

Porque é que agora tudo em que eu toco pertence a este mundo nojento e desprezível.

Posições e... dicas e... um monte de desenhos... Que horror!

Fechei o livro de imediato, mas então... lembrei-me das imagens do livro, não tinham um aspecto muito atual. Abri na primeira pagina e procurei a data: 1179, por um tal Mohammed Abiki.

ESTE LIVRO IMUNDO É MAIS ANTIGO QUE O MEU PAÍS E FOI ESCRITO POR UM ÁRABE QUALQUER VICIADO EM SEXO!!!

Porquê princesa e não estudante?!

Eu gostava de saber como era uma faculdade, ter amigas e comentar com elas como aquele rapaz era giro e depois fazer uma festa de pijama...

- Aqui tem princesa!- O Roger interrompeu os meus pensamentos, assustando-me.

- Sim, vou já!- Escondi o livro atrás de mim de forma atrapalhada e fechei a gaveta.

Sentei-me no cadeirão da biblioteca e ela passou-me um copo de água para a mão de forma educada. A garrafa de água estava em cima da mesa destapada.

Peguei no copo e quando ia a beber lembrei-me de algo: e se ele tivesse posto algo na bebida?! Eu podia morrer...

Também não tinha outro lugar onde mandar a agua fora... portanto bebi! Se morrer talvez desperte numa outra vida e o Justin me ame e não me acje uma princesa vadia que lhe pediu para passar a noite a seu lado.

Sabia bem e estava fresca.

- Obrigada.- Agradeci falsa.

Ele assentiu.

Dei mais uma olhada pelas prateleiras. Peguei num monte de livros e comecei a lê-los em cima da mesa.

Na segunda pagina bocejei, aquele livro era uma seca!

Mudei para outro e a mesma história. Apoiei a cabeça na minha mão e... os meus olhos estavam tao pesados... Deitei por uns minutos a cabeça em cima dos livros, só mesmo para descansar os olhos durante uns curtos momentos.

...

Acordei com a cabeça a latejar e uma forte luz em mim.

Cemicerrei os olhos para evitar a claridade escessiva, tentei mover-me, mas tinha as mãos algemadas, os pés amarrados e a boca armodaçada.

- Finalmente a Bela Adormecida acordou!- Ouvi uma voz familiar. Era parecida com aquela atrás da prateleira da biblioteca.

- A ironia é que esta também é loira de olhos azuis... pena que não tenha príncipe encantado para a salvar.

Tipo... vai cagar!! Qual é a miúda do séc. XXI que precisa de um gajo desajeitado e malcheiroso para a salvar de um bando de idiotas?!

Eles aproximaram-se e eu consegui ver quem eram.

Um desconhecido e... Roger!!

Senti-me rugir quando o olhei com toda a raiva que tinha... nunca desconfiei que fosse tanta.

O Roger aproximou-se e apontou uma faca ao meu pescoço, puxando o meu cabelo para o lado oposto do pescoço.

Afastei um pouco mais o pescoço quando senti a lamina afiada e fria.

- Agora também quer mais algum pedido finório qualquer?!- Perguntou retórico.

Ham... Ya! Podes começar a retirar os óvulos das vacas de Glasgow para futura reprodução... e enfia a mao bem fundo!

Desapertou a mordaça negra.

- Porque é que estão a fazer isto?!- Perguntei furiosa.

- Dinheiro, favores, gozo... pode escolher!- Disse o da biblioteca com as mãos nos bolsos.

- Sabem que não me levam a lado nenhum, certo?! Vão encontrar-me!- Ri.

- Ou não princesa.- Roger.- Eu sou profissional no que faço!

- Deves pensar que és alguém, não?! Tu estás em segundo lugar e a avaliar pelo que estas a fazer agora... vais passar para ultimo!- Sorri sádica.

Ele tirou um sorriso de gozo para um matador. Eu faço olhares matadores, ele não!

Senti uma estalada fortíssima no rosto, que cada vez ardia mais.

Quando eu me soltar vou fazer tantos estragos que estes tipos vão precisar de mais plásticas que a Lili Caneças!!

*

- Justin, a Sofia está contigo?

O Chris parecia preocupado.

- Não, não está mas porquê?

- Nada, foi uma pequena pergunta...

- Christian Badles!! Que merda é que se passou com a Sofia?!- Eu entrei em erupção instantaniamente.

- Nada...

- Chris!!

- Hum... talvez tenha desaparecido e ninguém a encontre?!

- O quê?! O Roger deixou-a fugir assim?

- Não sabemos, ele também desapareceu e não atende o telemóvel...

- Filho da puta!- Disse passando as mãos pelo cabelo puxando-os fortemente.- Ok, eu vou à procura dela.

- Justin...

Dealiguei a chamada e vesti o sobretudo.

- Que é que aconteceu?- O Ryan voltou-se para mim preocupado.

- A Sofia e o Roger desapareceram, ninguém sabe deles.- Disse ajeitando a gola e pegando nas chaves do carro.

- Espera!

Viu qualquer coisa no PC.

- Não consigo encontra-los... desta vez o Roger sabe o que está a fazer...

- Procura por casas alugadas e bairros mais degradados... tudo o que tiver associado ao nome dele!

Ele assentiu e eu saí. Por todo o lado haviam policias à paisana com cães, carros da polícia... A Sofia estava numa encrenca tao grande... Eu ainda hoje de manhã estive com ela! Estava tudo bem... e agora... simplesmente desapareceu!

*

- É o seguinte, vamos ligar para a rainha e tu vais dizer que está tudo bem. Foste de viagem com o Roger e só voltas para a semana, ele ficou sem bateria e tu esqueceste-te do telemóvel.

- Nunca!!

Eles ligaram na mesma.

- Estou?- A tia atendeu.

Quando ia a responder apontaram-me uma arma à cabeça.

- Si... sim, tia?

- Sofia?! Onde é que estás querida, estamos tão preocupados contigo. O Roger?! Porque é que não atende o telemóvel?

- Tia.- Respirei fundo.- Eu fui de viagem com o Roger aqui no Reino Unido, ele ficou sem bateria, mas mais tarde deve carrega-lo. Está tudo bem.

- Fico mais descansada assim... Quando é que voltas?

Lambi as lágrimas que escorreram pelo meu rosto e tentei acalmar a respiração. Ainda notava do outro lado da linha e ficava lixada.

- Mais ou menos uma semana, adeus.

- Adeus querida.

Desligaram a chamada e eu baixei a cabeça, deixando os meus cabelos formarem uma cortina na minha frente chorei silenciosamente.

Eu não ia conseguir sair desta, eu não tinha como escapar.

Ninguém mais me vinha procurar.

Estava por minha conta.

- Vês que quando colaborasse é bom para os dois?!

Ai Roger... se eu me chego a ti és um homem morto!!!

- Assim sim, podemos chegar a acordo...- Ele aproximou-se de mim e falou no meu ouvido.

Um péssimo pressentimento e um arrepio horrendo percorreram-me.

- Sentes?!- Perguntou.

- Hã?- Eloqueceu de vez.

- Rei Roger... fica no ouvido...- Esqueçam, agora sim eloqueceu de vez.

Passou os lábios pelo meu pescoço.

- Afasta-te de mim, seu nojento!

Ok agora não eram lágrimas de medo eram de pânico.

Lambeu, beijou e deixou um chupão no meu pescoço.

Tremi de medo e um nó na minha garganta formou-se.

- Deixa-a. Temos de ir.- Disse o outro.

- Estou a ir.

Saiu de trás de mim (felizmente, finalmente!)

- Eu não acredito que lhe fizeste aquilo na minha frente!- Estes idiotas estavam a diacutir na minha frente?! Amadores!

- Não tive a culpa, ela é gostosa, mas tu... Irrepreensível...- O Roger estava a aproximar-se do amigo de forma assustadoramente suspeita.

- Cala a boca!- O outro da biblioteca revirou os olhos e cruzou os braços.

Oh não me digam que...

Beijaram-se na minha frente.

Ok, o meu dia não pode piorar!

Eu sou a favor da homossexualidade. Tipo acho fofo quando dão as mãos e dizem coisas fofinhas um ao outro e assim, até gostava de ter um amigo gay, mas tipo... beijarem-se na minha frente... não é opção, tal como os heterossexuais: querem essas demonstrações de carinho, vão para casa!

Eles intensificaram o beijo e eu via as suas línguas a passarem de um para o outro... depois o Roger gemeu e o outro começou a aperta-lo no sitio do "coiso" e assim...

Ok acabou o show, o meu estômago é muito fraco.

- Malta!!- Chamei.

Eles pararam e olharam-me zangados.

- Não acham que já me torturaram o suficiente?! Eu não preciso de assistir a porno gay ok?! Nem porno normal sequer!- Disse chateada.

Eles riram e meteram-me a mordaça novamente, saindo a rir.

Onde é que me fui meter?! Daqui a bocado venho a saber que o Justin anda com o Ryan!!

Respirei fundo e soltei-me da mordaça mais larga começando a cantar. Dava para passar o tempo e talvez alguém me conseguisse ouvir.

Olhei para cima da mesa a alguns metros de mim, tinha algumas armas e algumas facas.

Não parei de cantar. A Ariana era a minha personificação no mundo da fama: santa quando queria mas perigosa quando menos esperam. Como eu a compreendo!

Aproximei-me da mesa aos saltinhos com a cadeira.

A casa eram degradada e era só de cimento, nem cor nem nada... Como uma cave velha.

Aqueles dois não me ouviram... eu nem queria pensar no que estariam a fazer.

Peguei numa faca e consegui rebentar com as algemas.

Quando me soltei por completo vi que eram aquelas algemas... eróticas e assim. O mundo está a desencaminhar-me!

*

O Ryan ligou a avisar que a Sofia tinha ódio de viagem.

Não acredetitei.

Ela não confiava nele para se afastar assim. Ela não ia a lado nenhum sem avisar ninguém.

Continuei à procura. Os guardas desistiam das buscas.

Ela tinha de estar por perto, caramba!

Soquei o volante, frustrado.

Eu não a podia perder! Ela tinha pessoas que dependiam dela! Ela tinha tanto para mostrar ao Mundo!

Eu já tinha perdido a Catherine, não ia perder a Sofia! Eu não ia desistir dela.

Acelerei o carro e decidi estacionar perto de uma cave antiga, numa zona mais degradada de Londres, num bairro pobre. Tinha apanhado uns traficantes ali uma vez. Eu tinha de tentar, mesmo que o meu instinto gritasse o contrario.

Vi um carro estacionado ali perto, com dois tipos dentro.

Não me perguntem a fazer o quê que eu não respondo. Até para mim foi perturbador!

A Sofia devia de estar lá dentro.

Baixei-me um pouco e entrei sorrateiramente.

A porta estava trancada, mas tinha as chaves ali ao lado.

Destranquei a porta e quando ia a entrar, sinto um cano de uma arma a ser encostado à minha cabeça.

Eu já não tinha paciência para mais armas.

- Justin?!

- Sofia...- Senti-me melhor de imediato.- Anda!

Puxei-a pela mão.

- Preciso que segures essa arma por um momento...

- Saiam daí!- Gritei quando cheguei ao lado do carro.

Eles viram a arma apontada e pararam o que quer que estivessem a fazer, guardando... o órgão... genital e coiso...

Deus, como eu lamento pela Sofia!

Eles saíram de mãos no ar.

- Saudades Roger?!- Soltei um risinho.

- Nem por isso.

Algemei os dois e meti-os dentro do carro.

- Tu vais arrepender-te Justin...

A Sofia meteu-lhes uma mordaça na boca imapedido-o de acabar.

- Tens o direito de não falar e tenho uma coisa a dever-te.- Deu-lhe um estalo tao forte que até a mim me doeu.

- Sofia, que é isso no teu pescoço?!- Perguntei alarmado.

Ela não respondeu e encolheu-se no seu banco, subindo um pouco mais a gola do seu casaco branco, agora castanho.

Eu ia mata-los agora mesmo!

- Sofia que é esse chupão?- Tentei manter a calma.

- Nada, não foi nada.- Disse sem.me encarar.

- Sofia, eles obrigaram-te... a fazer alguma coisa que não querias?- Eu falava as palavras inseguras.

- Não, foi só para me assustar. Eu não quero falar nisso.

- EU VOU MATAR-VOS AOS DOIS! QUEM É QUE PENSAM QUE SÃO PARA LHE TOCAREM, HÃ?! EU ESTOU TAO PUTO!!

- Justin, acalma-te...- Tentou.

- Não dá! Como é que eles têm coragem sequer para fazer isso?! Eu estou... Que mais é que te fizeram?

- Mais nada. Justin, acalma-te.

Eu ignorei e continuei a dirigir até ao palácio.

Assim que cheguei peguei naqueles gays e atirei-os para o chão no meio do pátio principal.

- Que é que se passa aqui?!- A rainha, o melhor de todos os juiz.

- Os raptores da princesa, majestade!- Aprensentei.

- Mas o que é que...

- Eu... eu tenho de ir!- A Sofia correu para dentro.

Será que foi alguma coisa que eu disse?

*

Tranquei-me no quarto a chorar eu sentia-me um nojo!

Aquilo no meu pescoço e... e a ajuda do Justin... eu não sabia que fazer.

Decidi ligar à internet e ver as notícias.

A princesa do Mónaco desapareceu sem deixar rasto do palácio de Buckingham.

Já era notícia nos sites todos.

E os comentários do Twitter eram péssimos:

Finalmente! Alguém se lembra de meter fim à vida desta retardada!

Espero bem que se livrem dela de vez.

Virou-se o feitiço contra o feiticeiro!

Embrulha fofinha, ninguém precisa de ti viva!

Eu mal conseguia respirar com os soluços.

A Ariana grande nunca teve de lidar com isto.

Bateram à porta e eu ignorei.

- Querida, é a tia...

- E a Keira!

- E o Justin.

- Vão embora!- Pedi devastada.

Eu sentia-me na sarjeta.

Eles entraram na mesma.

- Eu quero ficar sozinha!

- Aqui quem dá as ordens sou eu Sofia!- Lembrou-me a tia Isabel.

- Eu... eu... vão embora.- Deitei-me de costas para eles.

- Sofia eles fizeram-te alguma coisa?- Perguntou.

- Não.

- Porque é que estás a chorar Sofia?- A Keira perguntou.

Passei-lhe o telemóvel.

Todos leram.

- As pessoas pensas mesmo isso de mim?! Se sim... então porque é que estou aqui? Para que é que sirvo? Isso magou-a tanto!- Disse afundando a cara na almofada.

- Sofia, são um monte de invejosos...- Keira.

- Sabes a diferença entre uma republica e uma monarquia Sofia? Numa república as pessoas vêm e vão, numa monarquia não. O rei é para sempre!

- Poupem-me! Ouviram falar em revolução francesa?! Eu estou feita...

- Sofia...- O Justin tentou.- Posso falar com ela em privado?

As duas saíram e fecharam a porta.

- Sofia, eu percebo que essas palavras te magoem e que hoje foi um dia difícil para ti, mas... acho que não podes desabar. Podes chorar agora, desde que amanhã levantes de cabeça erguida.

- Não é só isso. Porque é que não posso ir à faculdade? Eu sempre quis andar numa escola  e fazer amigos. Eu só conheço a Keira. Eu gostava de sair com amigas de vez em quando. Gostava de saber como me fica um vestido justo e curto... Eu gostava de saber se podia ser comum.

- Sofia... eu não sabia. Mas e se fizéssemos assim...

Ele contou-me um plano, só espero que a tia aprove.

- Obrigada.- Sorri.- Justin, estamos bem?

Ele pareceu surpreendido com a pergunta.

- Porque é que não havíamos de estar?!

- Bem... por nada esquece!

- Se é pela noite passada... Eu não acho que tu sejas esses nomes horríveis que te andam a passar pela cabeça. Tu foste querida em deixar-me dormir aqui contigo, Sofia. Nós não fizemos nada de errado, não te sintas mal com isso.

Sorri e saí do quarto. Ela ia divertir-se muito nos tempos que aí vinham.

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