Capitulo 41: Intrusão
- Sofia, queres vir lanchar?- A Keira apareceu.
- Sim!- Respondi. A Keira estava melhor, ainda tinha uma ligadura, mas já podia fazer uma vida normal, mas nada de forças a mais.
Tinha ido morar com Chris e nem sempre vinha ao palácio, mas o aborrecimento do novo agente tinha de ser combatido.
- Tu nem acreditas!- Contei-lhe tudo, menos a parte do Justin se ter atirado para cima de mim na brincadeira.
Ela riu.
- Uau... E tu a pensares que o teu maior problema era a Catherine!- Riu.
- Não é isso mas ela é tão irritante...
Entramos numa loja tinha alguns artigos bem fiches que faziam o meu género.
- Anda aqui!- A Keira puxou-me para uma loja de roupa interior de marca.
- Que foi?
Ela pegou num sutiã vermelho em renda com as cuecas a condizer com umas correias.
- Veste!
- O quê?!- Perguntei assustada.- Nem penses! E se alguém me vê com isso?! Eu vou estar feita, Keira!- Disse em pânico.
- Ser sexy uma vez na vida não é crime... princesa!- Disse desafiando-me.
- Eu não vou vestir esse trapo!- Impus.
- Eu aposto que se aquela Jéssica usasse isto, o Justin ia devorá-lá por inteiro...- Comentou "casualmente".
- Dá cá isso!!- Peguei nas peças furiosa e vi-me ao espelho.
Eu parecia saída de um bordel, que horror!
Lembrei-me do triste episodio de quando fomos raptadas... Senti um nó no estômago, nem era bom pensar.
- Então?! Como ficou?- Perguntou impaciente do lado de fora.
- Digamos que se alguém me vir nisto vão chamar-me A prostituta em vez de A educadora!- Resmunguei.
- Não pode estar assim tao mal...- Disse espreitando.- Ok, estás bem sexy. Disso não há dúvida!
- Eu não sou sexy! Eu sou responsável!- Empurrei-a para fora do provador e troquei-me rapidamente.
Saímos da loja o mais rápido que podémos.
- Calma, Sof! As princesas responsaveis não secyz também usam roupa interior, tá?! Daquela que parece da avó, mas usam!- Riu de mim.
- Cala a boca!!- Ruji.- Se algum fotógrafo me apanhou naquela pouca vergonha estou feita! Vou ser a chacota de todo o Mundo! Vou ser a piada das monarquias europeias e as pessoas já não me iam levar a serio!
- Mas ainda levam?!- Disse.
Eu virei-me furiosa, matando-a com o olhar.
- Sofia, eu estava a brincar, mas é a sério: tens de ter mais calma. Era só uma lingerie, ninguém te mandou chupar um pau. Tens de te sentir bem por dentro, para estares bem por fora.- Explicou.
Não vou mentir: senti-me ficar branca quando ela falou no... pau...
- Eu estou muito bem assim, obrigada!- Disse indo até à praça de refeições.
Fomos às pizzas e desta vez até ri com a minha maneira firme. Parecia uma avozinha a falar, ainda à pouco!
Eu tinha de ser conservadora, mas não nenhuma idosa.
Fomos para o palácio a pé, eu já nem me lembrava à quanto tempo é que não andava com um segurança, mesmo com o Justin. Embora ele mais se tratasse de um amigo para mim.
- Como tem corrido com o Chris?- Perguntei.
- Bem, eu acho. Dividimos as tarefas um bocado, mas eu já disse que não ia arrumar o quarto dele! Parece que foi o palco de uma guerra!
Eu ri.
- Não sejas assim! Coitado...
- Coitada mas é de mim! Eu já lhe disse que só entrava no quarto dele assim que ele o arrumasse. Pelas minhas fontes ele arrumar uma coisinha de cada vez à noite.
Sorri.
- Mas também tem as suas coisas boas...- Disse com um sorriso sonhador.
- Oi!! Agora quero saber!- Estávamos carregadas de sacos.
- Não sei... acho que a vovó ainda vai ter um ataque...- Provocou.
- Continuas com isso e não voltas a meter os pés no Mónaco!- Avisei.
- Pronto, ok.- Cedeu.- Depois de jantar vamos os dois ver televisão do tipo... normalmente são policiais, mas também vimos filmes... qualquer coisa é interessante ao lado dele! Ele chega-me para mais perto e mete o braço por cima do meu ombro e depois dá um beijo na minha testa e eu descanso a minha cabeça no seu ombro sentido o seu calor...
Ela estava praticamente a ver-se ali. Eu só me conseguia lembrar do Justin, nós nunca íamos ser assim. Eu nunca iria ser assim.
Que nervos!! Às vezes eu só desejava ser normal por uma semana! Dizer ao Justin tudo o que se anda a passar aqui dentro, saber se ele sente o mesmo, porque mesmo que ele sinta algo nunca admitiria. Ele leva o trabalho muito a sério, nunca meteria a minha honra na sarjeta.
- Ei tu!!- Ouvi uma voz irritante atrás de mim, que me acordou por completo.
- Desculpa?!- Voltei-me vendo a idiota da paixoneta do Justin.- Quem penaas que és para ser tao rude comigo?!
- Sofia, esta é...
- É sim!- Respondi de imediato à sua pergunta ainda não formada.
- Deixa ver, tu deves ser a namorada do Ryan pelo andar disto!- Riu para a Keira.
- Nem na cova!
- Isso aí é o fio do Justin?- Olhou fixamente para o meu fio.
- Não é da tua conta!- Disse a ferver.
- Sof, tem calma. Ela é só uma britânica que te quer enervar...- Advertiu a Keira.
- Se era esse o objetivo conseguiu!- Eu devia estar a deitar fumassa das narinas.
- Calma, "Sof"...- Provocou.- Eu só vim falar contigo...
Que bom, queres beber um chá também?!
- Diz logo!- Entreguei os meus sacos à Keira.
- O Justin trabalha numa empresa de segurança, disse-me que eras uma cliente e que se tornaram bons amigos... depois claro que te abriste todinha para ele, que nem uma vadua e...
Nem ouvi mais! Atirei-me para cima dela e dei-lhe o soco mais forte que consegui alguma vez... O tempo com o Justin não foi em vão.
- Eu disse-te para teres cuidado comigo!- Relembrei. Ela estava no chão a sangrar do lábio e a olhar-me de baixo.- Ninguém fala assim com Sofia do Mónaco, especialmente uma inglesa meia leca! Eu sou amiga do Justin, nada mais que isso, mas vou já avisar-te que não é com essa atitude que chegas ao coração dele! Vai para casa chorar para o colo da tua mamã antes que eu me enerve mesmo!- Ameacei.
Ela estava branca de medo! Ninguém me chama vadia!
Peguei nos meus sacos e no telemóvel.
- Justin?! É a Sofia!
- Olá! Passasse alguma coisa?- Parecia preocupado.
- Sim, passa! Aquela Jéssica faltou-me ao respeito da pior forma possível! Pela tua brincadeirinha dos "namorados" ela seguiu-me e insinuou coisas sobre mim! Eu não tenho de levar com os teus problemas pessoais por cima!
- Eu... Desculpa, eu lamento muito. Eu sabia que ela era chata, não uma louca doente por mim, mas que é que se pode fazer quando se é lindo de morrer...- Disse convencido.
- Justin!!!
- Ok, desculpa. Eu vou resolver tudo. Eu peço desculpas por ela enpor te ter metido nas minhas confusões, desculpa. Já agora obrigado pela visita e caso a Jéssica te volte a incomodar avisa-me. O Ryan disse-me que o outro agente ae sentiu mal... eu podia dar uma substituição...
- Acredita: por mim voltavas para o palácio! Nao precisavas de me proteger... íamos para a biblioteca contar piadas ou assim... Mas estás de baixa e a tia não deixa.
- Deixa estar! Eu prefiro continuar aqui em casa!!
- Uau!! Muito obrigada sim?!
- Não é nada pessoal, tu sabes... Mas as tuas piadas são péssimas...
- As tuas também e eu não me queixo!- Remunguei.- Xau! E cura-te depressa!
- Sofia, eu estava a brincar, Sof...
Desliguei a chamada e continuei caminho.
*
Contei o telefonema ao Ryan que se começou a rir como uma maluco. Ótimo! Outro...
- Estás feito!
- Que bom!
- Mas as coisas com a Sofia estavam bem quentes à bocado...- Provocou olhando-me por cima do PC.
- Já te disse que estávamos a brincar!- Retaliei chateado.
- Sim, eu vi isso pela maneira que ela estava corada!- Riu.- Mas foi simpático da parte dela vir visitar-te...
- Sim, foi sim...- Disse lembremdo-me dos seus olhos tao azuis e intensos que não igualavam a beleza de diamantes ou safiras e os seus cabelos ondulados que pareciam criados pelo próprio sol, e o sorriso mais bonito do planeta. Eu sentia falta de tudo nela. A sua voz era tao doce e feliz...
- Quando tempo é que falta para poder voltar ao trabalho?- Perguntei-lhe.
- 1 mês!- Respondeu.
Grunhi em frustração. Eu tinha um plano, um plano que não lhes podia contar e se corresse mal podíamos ser os dois postos à prova, mas eu precisava de a ver mais vezes.
- Olha lá... tu gostas da princesa?!- perguntou num tom divertido.
- Não, nós só nos tornamos bons amigos, apenas isso.- Menti-lhe.
- Sabes que se gostasses dela, tinhas de te demitir.- Relembrou.
- Eu sei, mas como não gosto não tens esse problema!- Disse irritado com a conversa.
...
Faltam 2 semanas para voltar, mas a Sofia não sai da minha mente. Os seus olhos, o seu sorriso, o seu cabelo... O seu perfume perfeito.
Deviam ser umas 11H da noite, a minha mãe já foi embora e já arrumei as coisas na cozinha. Eu ia entrar à socapa pela palácio.
Os muros eram altos demais, mas davam para escalar com uma corda. Eu só esperava que desse tudo certo, eu podia ser processado por aquilo que estava prestes a fazer.
Vesti uma t-shirt preta com um casaco simples preto também, umas jeans pretas rasgadas nos joelhos e uns sneakers pretos. Peguei numa mochila negra e nela coloquei tudo o que precisava. Pus um gorro preto e saí de casa.
Estacionei o carro a alguns quarteirões do palácio, eu tinha andado a verificar isto ao milímetro nos últimos 3 meses, mas só hoje é que me senti maluco ao ponto de tentar isto.
Atirei a corda que ficou presa na torre do muro. Este era o lado dos empregados, logo o menos vigiado. Eacalei o muro enorme e esperei um pouco no topo.
Haviam guardas com cães e holofotes a percorrer cada melomilimetro do jardim. Era impossível passar por isto!!
Um guarda passou por ali e baixei-me um pouco. Recolhi a corda e saltei cá para baixo.
Doeu pra cacete, mas era pela Sofia, eu faço tudo pela Sofia. Ok, era uma queda se 5 metros!! Doeu mesmo!
Atravessei o jardim com paciência e escapei aos holofotes. Parei debaixo da janela do quarto dela, pela minhas contas, claro.
A porta da varanda estava aberta pelo que me facilitou em muito.
Atirei a corda e voltei a escalar, desta vez bem mais depressa. Um dos cães ainda sentiu o meu cheiro, mas como eu pertencia ao pessoal do palácio, não ladrou.
Entrei silenciosamente no quarto. A lua brilhava no céu iluminado o quarto, dando uma estimativa do espaço.
A Sofia não estava lá dentro.
Os cortinados eram batidos pelo vento contra o meu corpo, enquanto eu esperava, onde é que ela se tinha metido?!
- Não Keira!
- Vá lá!!
- Eu não me vou meter numa boate! Se eu sou vista num sitio desses estou feita!
Ouvi resmungar. Era a minha menina.
- O coiso já se foi deitar...- Ouvi dizer.
- O coiso tem nome e é Roger, Sof!
- Ele quase não fala e tenho que saber o nome dele?! Este nem me acorda: hoje levantei-me eram 10H da manhã!- Disse em parafuso.
Eu dei um risinho.
- Até amanhã, Sofia.
- Até amanhã.- Disse entrando no quarto.
Eu permaneci em silencio. Ela suspirou cansada encoatando-se à porta.
Como ela era bonita, Deus!
Foi à casa de banho e pareceu-me que estava a lavar os dentes.
Saiu dali e atirou-se para cima da cama.
Como é que ela não me tinha visto?!
- Sou assim tao insignificante para não me veres?!- Perguntei na brincadeira.
Ela soltou um grito baixo. Eu ri.
- Que susto!- Disse pondo-se de joelhos em cima da cama.
- Boa noite!
- Boa noite!- Retribuiu com um sorriso perfeito e brilhante.- Que é que fazes aqui?- Perguntou preocupada.- Como é que passaste a segurança?!
- Eu tenho uns truques muito interessantes, além disso foste visitar-me e eu vim só devolver o favor.
Ela fez sinal para me sentar ao lado dela eu obedeci.
- Só faltam duas semanas.- Disse a sussurrar para ninguém me reparar.
O seu inglês com um pequeno sotaque francês era tao fofo que chegava a ser sexy.
- 16 dias.- Disse eu ao pormenor.
Ouviram-se passos no corredor calei-me e ela ficou a olhar a porta como um tigre tem a sua presa na mira. Os seus olhos azuis brilhavam imenso.
Bateram à porta. Eu escondi-me nas sombras do quarto, em silencio.
- Sim?
- Peço desculpa incomodar princesa...
Roger!! Eu conhecia este tipo: ele era mais velhor que eu uns 5 anos e demorou o dobro do meu tempo de formação. É um invejoso que faz de tudo para chegar ao topo, sem qualquer tipo de escrúpulos. Não me advirava que matasse a família real durante a noite só para se proclamar rei. Eu tinha de ter cuidado com a Sofia... Que é que eu estou a dizer?! Faltam 2 semanas: se ele não fez nada até agora, também não é neste espaço de tempo.
- Sim, tudo bem!- Disse.
Reparei uma nota de aborrecimento na sua voz. Ela também não o suportava.
Acerca de ele não falar com ela... ele estava certo, eu não. Não é profissional falar com a família real, nós só temos esse direito em caso estremo, ou caso necessário. As conversas que eu tenho com a Sofia são demasiado abundantes... mas já que cheguei aqui não é agora que vou parar.
A porta voltou fechar-se:
- Achas que deu por mim?- Sussurrei.
- Duvido.
- Descobris-te mais alguma coisa na biblioteca?
- Não, às vezes ainda oiço as vozes ali atrás, mas não posso descobrir nada porque o Roger não dá espaço. Eu não confio nele.
- Não podes confiar!- Deixei bem claro.
Ela sorriu.
- Quando arranjei uma boa desculpa para o mandar embora ouvi algo estranho... parecia algo sobre o Roger... não ouvi muito bem, se calhar era só por causa de ser novo.
- Sim, provavelmente.- Eu não estava certo disso, mas não queria assustá-la.
Ela olhou para a colcha às flores.
- Não... só não confies nele, nunca confies plenamente em ninguém.
- O que é que ele fez? Conhece-lo?
- Ele é capaz de tudo pata chegar ao topo. Fez-me torcer um pé numa das provas finais. A Jéssica voltou a incomodar-te?
- Não.
- Desculpa por ter dito que eras minha namorada, mas eu pensei que a assim me deixasse em paz, nunca pensei que fosse tao louca.
Ela revirou os olhos.
- Bem... salvaste-me do Laurence... acho que estamos quites.
Eu sorri que nem um parvo.
- Eu tenho de voltar, até amanhã!
*
Ele dirigiu-se à janela por onde tinha entrado. A lua mostrava o seu rosto perfeito e o veado fazia os cortinados tocarem como penas pell seu corpo.
Eu queria que ele ficasse, eu queria-o ali comigo... mas não podia. Eu nunca posso caramba!!!
A voz da Keira apareceu na minha mente: És jovem, podes ser uma princesa rebelde! Não tem mal em o deicaews ficar, são amigos. Não vão fazer nada de errado! Pareces a tua terra avó que assim que via um cotovelo distapado surtava!
Tens razão Keira!
- Tens mesmo de ir?!- Boca parva?! Para que é que serve o cérebro se não pensamos?!
- Sim.
- É fácil entrar mas difícil sair. Não podes ficar esta noite? Vais embora amanhã de manhã...
Ele ponderou, olhando para baixo da varanda. Os guardas eram aos montes.
- Tudo bem, deve de haver por aí um quarto em que ninguém vai mecher...
Dirigiu-se à porta.
Levando as mãos à testa em frustração, mentalmente claro.
- Podes ficar aqui se quiseres...- Disse tao baixo que mal me ouvi.
- Sofia eu não posso fazer isso.- Disse o obvio.
Ok, sinto-me como uma oferecida.
- Pois...- Admiti envergonhada.
A Keira mental nunca tem razão.
Ele abriu a porta e observou os dois lados. O corredor estava escuro e vazio.
- Anda!- Pediu.
- Hã?
- Confias em mim?- Perguntou-me.
- Bem... sim?
- Então anda!- Pegou-me pela mão e corremos pelo palácio.
Eu corria atrás dele sem perceber nada, mas fazia o mínimo barulho possível. Ele corria à frente e agarrava a minha mão com cuidado, sorrindo-me de vez em quando.
Chegamos ao jardim depois de atravesarmos o salão e a sala do trono.
Estava a nevar!
Os flocos de neve caiam suavemente e silenciosamente por entre as brumas da noite. Eu olhava o céu radiante e sentia a lua nos meus olhos. O Justin observava-me do lado de dentro nas sombras escuras e assustadoras do palacio, eu destinguia os seus olhos brilhantes no meio do escuro. Eu queria que ele estivesse comigo quando adormecesse.
Observei mais algum tempo os flocos a caírem vagarosamente pelo céu, já começava a ficar frio por ali.
- Anda.- Pegou na minha mão e voltamos para dentro.
Fui para o meu quarto, mas não no deixei ir embora. Eu devia estar a descer tao baixo neste momento.
- Sofia...
- Amanhã de manhã ninguém te vai encontrar, prometo!
Deitei-me em cima da cama e tapei-me. Um tempo depois senti-o ali também.
- Dorme bem Sofia.
- Boa noite Justin.
Eu não queria que ele se sentisse disconfortavel, mas eu queria que ele... me tocasse...
Um simples beijo ou abraço era tudo para mim. Comecei a sentir um enorme peso no meu coração. Que é que estava a fazer de errado?! Eu só...
Sentido agarrar-me pela cintura e chegar-me para mais perto de si, fazendo-me adormecer no seu ombro. O seu coração era discompassado mas quente... Eu amava o seu jeito! Eu amava-o!
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