Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 39: Alvo abatido

Tomei um banho rápido e fui ter ao hospital o mais depressa que pude. Eu tinha de saber como estava a Keira. Ela não podia morrer! Simplesmente, não podia!

Pedi ao motorista real para me levar para o Hospital e lá fui eu, perguntei pela Keira e deram-me um cartão de identificação e disseram-me a sala.

Quando lá cheguei, vi o Chris muito abatido sentado na cadeira de espera ao lado do Ryan, com os cotovelos apoiados nos joelhos e a cabeça em cima das mãos.

- Como é que ela está?- Perguntei preocupada.

- Ainda não acordou.- Informou o Ryan.

- Disseram que não apanhou nenhuma veia importante e que vai ficar bem, vai precisar de muito repouso e calma até estar 100% curada.- Comentou o Chris indo até à maquina da água e bebendo um copo.

Olhei à volta. Estava tudo uma confusão. Pessoas a apoiarem-se umas às outras, familiares a chorar, macas cheias de pessoas ensanguentadas.

Eu senti um súbito aperto no coração e uma grande vontade de chorar. Estavam todos assim por minha culpa, eu pensei com a bunda em vez da cabeça. Quis apenas vingança e deu nisto, por minha culpa várias famílias estão neste estado.

Toda esta confusão mais parecia o ataque a Pearl Harbor na Grande Guerra II, mas nós não tínhamos limite de orçamento. Tudo o que fosse preciso seria comprado, o Mónaco não é um país normal, praticamente, nós somos o jet set da Europa e ia-mos usar tudo o que tivéssemos à mão.

- Não chores Sofia!- O Ryan veio ter comigo e abraçou-me, chorei tudo o que pude no seu mbro.

- Eu é que tive a culpa. Eu não pensei nas consequências...- Os meus soluços não paravam.

- Não, tu não tiveste a culpa! Fizeste apenas o que achaste melhor, não se acerta sempre Sofia.- Dava-me leves chapadinhas nas costas para me consolar.

- Mas morreram pessoas!- Chorei mais ainda.

- Acho que não estou a ser grande ajuda...- Disse pensando um pouco.

- O que é que se passa?- Ouvi uma voz muito familiar atrás de nós.

- Ok, sim... podes chorar com ele, ele de certeza que sabe o que fazer!- Disse mostrando-me o Justin.

Eu ri por entre as lágrimas durante alguns segundos, e depois tentei recompor-me. Não queria que o Justin me visse a chorar.

- Então Sofia, já tivemos armas... não precisamos de morrer afogados a seguir!- Disse na brincadeira, eu ri de leve.

- Vocês são tão maus para mim!- Disse cruzando os braços.

Senti o Justin abraçar-me e a minha temperatura a subir imenso:

- Eu sei que te dói ver o teu país nestas condições; erraste, pode ser mau, mas não vai voltar a acontecer. Temos de errar para aprender, é algo humano.- Disse ao meu ouvido para me consolar.

Eu fiquei sem saber que fazer ou dizer.

- Vai ficar tudo bem... pelo menos eu espero. E desta vez não vamos pedir ajuda a ninguém! Nem Dinamarca, nem Espanha, nem Inglaterra, ou qualquer país que tenha herdeiros masculinos!- Disse depressa.

Todos riram.

- Chris Baddles?- O médico apareceu.

O Chris levantou-se depressa.

- Sou eu.

- A Keira acordou, diz que quer falar contigo e depois com a Sofia e... mandou agradecer a um tal Justin Bieber e a um Ryan.- Disse o médico, o Chris entrou no quarto.

Nós ficamos ali à espera.

*

- Olá Keira!- Disse num tom de voz doce à vitima.

Keira soltou um sorriso grande mas calmo.

- Chris...- Tinha imensa dificuldade em falar com o cansaço.- Obrigada por tudo. 

- Não tens de quê Keira.- Tentou sorrir.- Dói-te alguma coisa? Está tudo bem?

- Chris, eu estou numa cama de hospital, ligada a sangue depois de levar uma bala na zona abdominal!- Disse de forma retórica.

- Pois... não deve ser o teu melhor dia!- Disse atrapalhado.

Keira sorriu.

- Quando é que voltas para Inglaterra?- Perguntou a rapariga.

- Depois de amanhã, com a Sofia.- Disse abatido.

- Posso ir contigo?- Perguntou de imediato.

Chris levantou a cabeça num momento muito surpreendido.

- Keira, eu percebo que queiras estar com a Sofia, mas agora tens de descansar... não estás em condições de ir sem mais nem menos. Quando melhorares vais ter com ela.- Sentou-se na cama, ao lado dela, acariciando-lhe o rosto.

- Embora eu goste muito da Sofia... eu queria ir contigo, não com ela.- Disse a custo, olhando-o.

Chris sorriu.

- Eu percebo, mas eu passo o dia a trabalhar e não te podia dar apoio e atenção, mas o meu apartamento deve de dar para dois.- Brincou.

- Quando melhorar posso ir ter contigo?- Perguntou a medo.

- Claro que sim, princesa!- Disse dando-lhe um beijo na bochecha.

Keira aproveitou e abraçou-o com a força que podia:

- Muito obrigada Chris.

*

Saí de dentro do laboratório pasmada. Todos viram o meu estado.

- Está tudo bem?- Ryan.

- Sim, acho que sim.- Olhei para o Justin. Ele percebeu o que era de imediato.

- Ok, nós temos de ir... a Sofia tem de dar aquelas conferencias de impressa e assim...- Levou-me dali.

- É a Keira?- Certificou-se.

- Sim.- Disse simples.- Eu não podia ter escolhido melhor irmã.

- Tu é que sabes, mas agora tens de descansar.- Disse com um sorriso dirigindo até ao palácio.

Estacionou do lado de dentro.

- Obrigada pela boleia.- Sorri cansada.

- O carro é teu, mas tudo bem!

Rimos os dois.

Entrámos.

- Querida, estão todos à tua espera para dares uma conferencia de impressa no pátio estão lá todos os jornalistas de vários países...

- Mãe, não podes ir tu?! Eu preciso mesmo de descansar...- Disse abatida.

- Vais logo a seguir. Eu prometo.- Abracei-a.

Mexi um pouco no cabelo verificando se estava como deve de ser e entrei no pátio. Um monte de flashes, e o meu ar a sair de mim. Dirigi-me para o lugar dos discursos, que tinha uma pequena coisinha para meter os papeis dos discursos e um microfone, mas neste momento tinha muitos outros. SIC, CNN, Daily Mail...

Olhei aquilo tudo assustada, eu nem tinha feito um discurso. Depois olhei para o meu lado direito. A alguns metros de mim estava o marechal e outro general, com os meus pais e o Justin com a mãe. Eu ia mostrar-lhe que era uma boa princesa.

- Povo monegasco, senhores jornalistas... esta noite de Natal fomos afrontados com uma retaliação por parte do Auto-proclamado Estado Islâmico. Uma afronta à religião Católica, sendo que o Natal é a festa mais importante do ano para esta religião, desta vez foi apenas palco de dor, morte e sangue. Todos os esforços estão a ser feitos para a melhora das condições de segurança e sim, eu sei que não há depois do mal que se previne, mas caso volte a acontecer...

Só se ouviam pessoas a vaiar-me. Eu nunca fui vaiada tá?! Eu sentia-me uma criminosa ali bem no centro.

- Desculpem por tudo.- Foi a ultima coisa que disse, nem respondi a perguntas de jornalistas, nem nada.

Entrei para o castelo, mas ouvi uma voz no microfone que me fez voltar para trás e não parecia uma voz nada contente, com raiva até:

- Ok, minha gente, vamos ver uma coisa sim?! Ali a princesa Sofia sempre fez tudo pelo vosso melhor e para vos agradar, ninguém teve culpa, muito menos ela, que no dia de Natal, um bando de Islâmico a pensar na morta e em Alá, entrasse no Mónaco sem mais nem menos e começasse a matar tudo! Portanto sejam minimamente compreensivos... Sim, todos sabemos que tinham imensas formas de resolver o assunto, cada um à sua maneira. A Sofia tomou a sua decisão a pensar em vocês! Conformem-se!

Justin?! Desde quando é que ele falava francês?! Desde quando é que o seu sotaque francês me dava arrepios na espinha e vulcões na barriga?!

Houveram várias perguntas, mas ele não respondeu a nenhuma e voltou ao seu lugar. Foi o meu pai a falar agora.

Ele viu-me do lado de dentro e veio ter comigo.

- Desculpa, eu não devia ter dito aquilo...- Disse envergonhado.

- Desculpa?! Tu defendeste-me Justin. Obrigada!- Disse abraçando-o.

- Sabes? Tu um dia vais dar uma ótima rainha!- Disse dando-me um beijo na testa.

Abracei-o com mais força ainda.

Fomos para o pátio oposto. Haviam lá alguns guardas.

Sentámos-nos num banco de pedra, caiam uns flocos de neve, mas eu não sentia frio. Ficámos a falar de como seria agora no Reino Unido e de como eu trataria do caso da Keira... Até que ele ficou tenso, assim do nada.

- Disse alguma coisa de errado?- Perguntei.

Ele fez sinal para eu ficar em silêncio.

- Sofia vamos para dentro!- Disse depressa, levantando-me ao mesmo tempo dele. Corremos para dentro.

O jardim ainda era um pouco longe da porta, portanto ele escondeu-se comigo atrás de uma estátua.

- Que é que se passa?- Perguntei.

- Ouvi um revolver... alguém deve de estar prestes a disparar.

Saímos do nosso esconderijo e vimos um homem de preto a alguns metros de nós com uma arma apontada a mim. O Justin meteu-se à minha frente e apontou a sua arma.

- Baixa a arma!- Ordenou-lhe.

- Não te metas no que não te diz respeito inglês de uma figa! Baixa tu a tua!- Disse pegando numa outra arma ficando com duas armas, uma em cada mão.

O Justin, não se baixou para pousar a arma no chão. Eu ficava vulnerável a qualquer disparou dessa forma. Ele atirou a arma para longe e pôs as mãos no ar.

- Muito bem, agora sai da frente!- Ordenou o intruso.

- Eu só aceito ordens de ingleses!- Disse a rir.

- Tu é que sabes!- O Justin abriu muito os olhos vendo que o homem ia a disparar e abraçou-me com força de forma a proteger-me.

Ouvi um disparo, eu estava em choque, tipo... eu só respirava porque o meu cérebro estava programado para isso.

O corpo do Justin amoleceu.

- Corre Sofia...- Ouviu suspirar.

Eu não aguentei com o peso dele e caiu no chão com o cuidado que lhe consegui. O homem já estava em cima de mim, eu tinha lágrimas nos olhos, sem ajuda e com o Justin a morrer ao meu lado... eu não sabia que fazer.

- Ham... que é que queres de mim?- Perguntei a medo.

- Que abdiques do trono!

- Nunca!

Ele ia a disparar, mas ouvi um outro disparo.

- Alvo abatido!- Chris?!

O homem à minha frente caiu morto no chão. Eu não me conseguia mexer, eu queria ir ter com o Justin, mas os pés não obedeciam.

- Sofia!- O Chris gritou, ajudando o Justin.

Chamou uma ambulancia e depois veio ter comigo.

- Sofia, tem calma. Acorda!- Abanou-me levemente.

- Ele... ele vai ficar bem?- Perguntei.

- Sim, eu acho que não foi muito profundo. Eu preciso de ajuda, respira fundo e vamos lá sim?!

Assenti, tentando acalmar-me.

- Pressiona onde o sangue ainda está a correr. Tirei a minha encharpe e pressionei conde o sangue não parava.

Ouvi Justin gritar de dor.

Eu queria para, não pelo sangue quente que tinha nas mãos, isso neste momento era o menor dos meus problemas, mas pela dor que eu lhe causava, o Chris pegava-lhe no pulsos e verificava os batimentos.

Ouviu-se a ambulância chegar e levaram-no para dentro, ligado a soro. Eu fui com eles, eu não me ia afastar do Justin por nada neste mundo.

- Sofia...- Ouvi-o chamar, quase como um sossurro.

- Estou aqui Justin!- Disse pegando-lhe na mão, contendo as lágrimas.

Mas ele não aguentou e fechou os olhos no momento a seguir. Chegamos ao hospital e levaram-no depressa para dentro de uma sala. Eu não sabia que fazer, se chorar, se pedir ajuda, se avisar a mãe dele... eu não sabia que fazer... neste momento eu odiava o meu país! Eu não me sentia em casa, não me sentia disposta a tomar conta dele... eu não estava com disposição de fazer tudo por eles, eles não mereciam, eles tentaram matar-me, e dispararam no Justin, isso foi a pior das ofensas.

O Chris veio ter comigo e deu-me um como de +agua fria, para me acalmar. Eu não parava de andar de um lado para o outro preocupada, ele já tinha ligado à mãe dele.

- O Justin, onde está o meu Justin?- Perguntou a senhora preocupada chegando-se ao pé de nós.

- Ali dentro!- Disse o Chris fixo em mim.

- Que é que aconteceu?!- Perguntou preocupada.

- Nós fomos para o jardim... e depois... e a seguir... e o Chris... e no final...- Eu comecei a chorar novamente e sentei-me numa cadeira levando as mãos à cabeça.

O Chris afagou os meus cabelos.

- O que a Sofia quer dizer é que... depois da conferencia de imprensa, foi com o Justin, para um dos jardins, e embora estivessem cheios de seguranças, não deu resultado, porque bem... estamos no Mónaco, não em Inglaterra... quando cheguei o Justin estava caído no chão a sangrar e a Sofia quase no mesmo estado.- Explicou o que viu.

- O Justin estava comigo e ficou tenso. Depois disse para ir-mos para dentro e nós fomos, mas a porta ainda ficava longe portanto escondemos-nos, quando tentamos sair outra vez um homem, ameaçou-nos e o Justin meteu-se à minha frente para me proteger, e depois o homem disparou e o Justin caiu no chão, e depois o Chris apareceu e matou-o.

Passaram horas de espera, ninguém falava do Justin, eu já devia ter gasto o chão de todo aquele hospital.

- Sofia é melhor ires para casa, estás muito cansada...- Tentou o Chris.

- Eu vou ficar aqui!- Disse firme.

Tínhamos umas 3H horas de espera.

- Justin Bieber?

A mãe dele levantou-se e eu olhei fixamente o médico.

- O Sr. Justin vai ficar bem. Vai precisar de muito tempo de descanso e repouso, mas mais tarde poderá ter a sua vida normal. A bala não foi muito fungo, mas acertou na lateral do colete à prova de bala, desta forma a bala penetrou a uns 6cm de profundidade.

Ai!!!

- Isso... isso quer dizer mais ou menos quanto tempo de repouso?- Tentou a mãe a medo.

- Uns 3 meses.- Disse o médico fazendo apontamentos.

Ai!!! Agora dói-me a mim!! Como é que eu vou ficar 3 meses sem o Justin em Inglaterra?!

- Podemos vê-lo?- Tentei não gaguejar.

- De momento não, ele está a dormir, mas quando acordar tudo bem.- Disse o médico.

Eu acho que tive um enfarte por favor, internem-me na ala dos malucos!

- Sofia, vai dormir...- Voltou a insistir o Chris.

- Mas... mas e se ele acordar?- Tentei.

- Se ele acordar eu telefono-te prometo!- Disse com um sorriso.

- Tudo bem.- Fui para o palácio contrariada e entrei no meu quarto. só me lembrei de deitar em cima da cama e adormecer.

Eu estava mesmo a precisar de descansar mas eu queria o Justin comigo todos os dias, queria que fosse ele a acordar-me, queria que fosse ele a defender-me e proteger-me todos os dias, mas o que eu queria era o seu sorriso, por minha culpa ele ficou 3 meses sem fazer nada, e o que ele mais odeia é não fazer nada!

Desculpa-me Justin, por tudo!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro