Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 35: Stratford-Upon-Avon

Passámos a noite de volta de mapas e globos, a biblioteca estava num reboliço autentico. Haviam livros poeirentos pelo chão, em cima de cadeiras, de mesas...

- Achei!- Disse finalmente.

- Boa! Qual é o local?- Perguntei curiosa.

Ele decidiu manter isto em segredo, embora pudesse pedir ajuda ao Ryan e demorar poucos minutos, decidiu fazer tudo à moda antiga, para não arranjar mais suspeitos.

- Bem, isto vai dar em... Stratford-Upon-Avon?!- Disse intrigado

(Nota à parte: Que grande coincidência no nome!!)

- Tens mesmo a certeza?!- Perguntei no mesmo estado que ele olhando o mapa, que tinha estendido na mesa com as mãos em cima, de forma poderosa.

Deviam ser perto de 2H da manhã, e estávamos um pouco cansados pelo que à umas horas atrás ele tinha pedido para desapertar um pouco a gravata e desapertar o primeiro botão. Ele é o homem mais sexy da Europa e arredores ilimitados!!!

- Sim. É aqui... Porquê Stratford?

- Será que tenho alguma pista relacionada com... William Shakespeare?!

Ele encolheu os ombros.

- Realmente eu não sei. William era um homem muito misterioso e com muito pouca sorte!- Disse a rir.- Teve um monte de mulheres e morreu no dia em que fazia anos.

Tive de sorrir, só o Justin para me fazer sorrir a uma hora destas.

- Vamos a Stratford-Upon-Avon amanhã de manhã, agora temos de descansar.- Disse fechando os mapas e livros mais importantes. Eu ajudei-o.

- Até amanhã.- Disse quando nos separámos para irmos um cada um para o seu quarto.

- Boa noite!

Só me lembro de ter deitado em cima da cama e adormecer.

*

Senti o telemóvel dentro do bolso, eram umas 8H da manhã. Era a minha mãe a ligar-me:

- Sim, mãe?- Perguntei de olhos fechados.

- Bom dia querida, está tudo bem?

- Sim, e vocês como estão?- Sentei-me em cima da cama, coçando o coro cabeludo.

- Está tudo mais calmo... Estivemos a falar com a tua tia e vens passar aqui o Natal.

- A sério?! Isso é tão bom!! Sabes quanto tempo é que eu esperei por ouvir isso?!

- Sim, mas é só o Natal, porque no dia 27 vais de malas aviadas novamente para Inglaterra!

- Ok...- Disse sentindo o meu bom feitio ir embora.

Ouvi bater à porta e calculei que fosse o Justin.

- Mãe tenho de ir, manda um beijo ao pai!

- Adeus querida!

Guardei o telemóvel e fui abrir a porta.

- Estás pronta?

- Ham... eu desço em meia-hora, sim?

- Sim, estou na cozinha! Acho que devias levar um lanche, até podíamos fazer um piquenique...- Atirou.

- Isso é uma ótima ideia! Eu desço já!

Fechei a porta e fui tomar um duche à velocidade da luz, vestindo algo confortável:

Ok, eu vou definir-vos o que para mim é confortável: algo que não sejam vestidos caros até ao chão com acessórios carissimos, nem saltos agulha com 15 cm! (Estes meus sneakers devem ter apenas uns 5 cm...)

Desci, com uma mala vermelha, já com uma máquina fotográfica, bloco de apontamentos, caneta, lápis, borracha e dois ou três livros que nos dessem uma ajuda a encontrar lugares secretos.

Cheguei ao salão, a tia Isabel era a única lá, calculei que os outros ainda não tivessem aparecido.

- Bom dia, querida!- Disse com o seu sotaque britânico perfeito, enquanto bebia um chá e lia o jornal.

Eu nunca esperaria que ela se agarrasse a um computador ou tablet para esta tarefa.

- Bom dia tia!- Disse bebendo um café rapidamente e comendo uma sandes mista.

- Tem calma...- Riu.

- Não posso, o Justin já está à minha espera. Vamos a Stratford-Upon-Avon e ele deve ir dar-me um raspanete assim que lhe chegar perto.- Levantei-me e dei-lhe um beijo na bochecha antes de ir embora.

- Espero que te divirtas. E... não mexas no tumulo do velho William.

- Vou só dar uma vista de olhos!- Disse saindo do salão a correr.

Atravessei o palácio, tento achar a cozinha. Devem estar a perguntar-se: mas tu és loira, ou quê?!

Sim, na verdade sou loira! Problema?! Se estão a falar no significado subjetivo... a minha tia, está... velha, e em breve vai abandonar o trono, não vejo que preocupação tem querer arruinar o Mónaco. Além disso tem sido muito simpática comigo. Ela não ganha nada, em deitar-me abaixo.

Entrei na cozinha.

- Bom dia Olga! Bom dia Natércia! Bom dia Sr. Hugo! Bom dia Sr. João... Ok, bom dia a toda a gente!- Disse a rir-me e todos me imitaram.

- Bom dia princesa!- Disseram de forma calorosa. Eu vasculhava o frigorifico.

- Precisa de alguma coisa?!- Natércia perguntou-me.

- Sim... eu vou fazer um piquenique e preciso de algo para levar...- Disse ainda com o nariz dentro do grande e moderno frigorifico.

- O menino Justin avisou-me e eu já tratei de tudo!- Desta vez foi a Olga.- Quer que coloque num saco?

- Não, não é preciso, eu levo aqui dentro, obrigada!- As coisas estavam todas em cima da mesa.

- Finalmente! Estou à tu procura à seculos!- O Justin parecia zangado.

- Agora que já me encontras-te odes ajudar-me!- Disse autoritária.- Leva metade que eu levo a outra metade!

- Tudo bem!

Depois de ter tudo arrumado, liguei-me. Eu tinha a mala mega pesada: aquilo não era para duas pessoas, era para o palácio inteiro!

- Olga...- Comecei como uma criança.

- Sim?!

- Tem chocolate de cozinha?- Perguntei com um sorriso.

- Segunda prateleira...- Disse suspirando de forma querida e protetora.

Alcancei o chocolate e guardei-o.

- Muito obrigada! Tenham um bom dia! Adoro-a Olga!- Peguei na mão do Justin e corremos até ao Range Rover.

Fomos a viagem toda a ouvir música e a rir. Foi mais ou menos, meia hora de caminho...

- Chegámos: Holy Trinity Church!- Anunciou triunfal.- Morada da sepultura do maior dramaturgo Inglês!

Entrámos na igreja e haviam montes de turistas. Olhei o Justin e reparei que também me olhava de uma forma: "Assim vai ser complicado..."

Dirigiu-se ao senhor à secretária e mostrou o seu distintivo:

- Preciso que feche a igreja por umas horas, por favor.

- A que prepósito?

- Sofia do Mónaco.- Disse eu de forma firme.

O homem pareceu possuir uma cara de surpresa.

- Estávamos à sua espera...

Olhei o Justin de forma estranha e curiosa, tentando perceber o que o homem tinha dito.

Enquanto nos interrogávamos reparámos que a igreja já estava vazia, restando apenas nós os três.

- Sigam-me por favor!

O homem aproximou-se da cripta no chão e nós fomos com ele.

- O seu fio por favor.- Pediu de forma firme, mas não rude.

Entreguei-lho de forma reticente.

O homem cravou o meu medalhão numa abertura da cripta e umas escadas abriram-se ali ao lado, em forma de caracol. De forma lenta, com grande barulho e pó.

- Uau! Esta é a melhor visita de estudo da minha vida!- Disse Justin animado tirando uma foto.

Olhei-o, tirando-lhe a câmara da mão e guardando-a no bolso:

- Concentre-se homem!!- Disse de forma superior.

- Sim, senhora!- Disse recuperando a consciência.

- Sigam-me!

Nós obedecemos, mas paredes tinham várias frases de William mas uma assustou-me um pouco:

Bom amigo, por Jesus, abstém-te
de profanar o corpo aqui enterrado.
Bendito seja o homem que respeite estas pedras,
e maldito o que remover meus ossos.

(Epitáfio no tumulo de Shakespeare)

- Esperámos por si, durante séculos Sofia.- Começou o homem.- Existem aqui segredos que nunca foram dados a conhecer a mais ninguém. Estes segredos pertencem-lhe a si, e ao seu reino Sofia.

Uau! Por esta eu não esperava.

- A Sofia é corajosa, o sificiente para descobrir tudo ao que tem direito?- Parámos à frente de um pórtico de pedra enorme, com uma coroa imponete em cima. Tudo era iluminado pela luz que se conseguia escapar pela igreja e percorrer as escadas.

Olhei para o Justin.

- Ham... esses segredos são de que género?- Perguntei olhando o homem.

- Nenhuma nação é pura Sofia, e sabe muito bem disso. Por detrás destas portas estão todos os segredos que muitos se esforçaram para conhecer. Desde as fraudes de Jesus Cristo, às vergonhas e humilhações do Reino Unido, aos segredos e preocupações do Mónaco!

- Portanto... isto aqui é um cofre de podres, certo?!

- Que se não existisse, e esta hora não estaria a pisar chão de uma monarquia, da mesma maneira que não seria princesa neste momento... da mesma forma que neste momento, Cristo seria lidado como algo obseno e não santificado.

Refleti um pouco. Os segredos por detrás desta porta, iam mostrar-me muito sobre mim e sobre os meus familiares. Sobre o passado sombrio do meu reino que eu usaria para fazer um futuro melhor. Os segredos ali à frente eram monstruosos e eu tinha de os saber para me manter viva e evitar guerras.

Senti o Justin dar-me a mão em sinal de apoio.

- Vamos!- Disse num segundo de coragem, olhando os seus olhos brilhantes e olhando em frente.

Soltou-me quando segui o homem. Olhei-o confusa:

- Existem coisas que apenas tu deves saber, Sofia. Eu espero aqui.- Certificou.

- Não!- Disse com um sorriso.- Eu não consigo fazer isto sozinha. Eu quero que entres aqui comigo. Eu confio em ti. Mas... preferes ficar cá fora?

- Faz o que achares melhor.- Disse de forma sincera.

- Então vem comigo!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro