Sn andava em direção a sua casa.

O vento jogava seus cabelos ao ar.

— Vai chover daqui a pouco preciso me apressar — Ela dizia a si mesma

Em suas mãos ela segurava seu livro.
Sn havia ido a biblioteca pegar mais um livro emprestado.
Ela ficou tão interessada no livro que não havia visto o tempo passar.

Eram 18 horas da noite.
(Meus pais devem ter chegado em casa a este horário) Sn pensará.
Ela se aproximava de sua casa.
Quando estava a uma distância considerável avistou carros de polícia em frente a sua residência.

Além de polícias havia uma ambulância.
A garota preocupada correu até a sua casa, ela estava a procura de seus pais ou sua irmã para saber o que havia acontecido.

Quando avistou seus pais conversando com o delegado ela correu imediatamente em direção a eles.

— Mãe pai! — A mesma se aproximou preocupada com a situação que ela ainda não saiba qual era — O-oque aconteceu? — Sua mãe começou a derramar lágrimas de seus olhos.

A garota ficou confusa e logo percebeu que faltava alguém ao lado dela

— Mãe...onde está a Anne? — Sua mãe não conseguia responder pois era difícil dizer algo assim para a filha — Pai...o que está acontecendo cadê a Anne? — George ficou em silêncio e depois de alguns segundos conseguiu falar

— Filha...E-eu...n-nós...sentimos muito — Sn ainda não tinha entendido o que aconteceu até ver um dos médicos levando um corpo conhecido e quando ela viu o rosto ela não sabia o que fazer.

Seus olhos começaram a lacrimejar.
Ela queria correr em direção ao corpo para saber se era mesmo Anne.
Ela olhou mais de duas vezes para ter certeza.
Na cabeça dela tudo isso se passava como um sonho ou uma brincadeira.

Ela torcia para que Anne aparecesse por trás da mesma e sussurrace em seu ouvido que ela estava ali ainda.
Quando ela não conteu mais as lágrimas começou a chorar.
Ela queria ver o corpo de Anne então tentou correr até a ambulância mais seu pai a impediu

— E-eu preciso vê-la — Ela derramava lágrimas de seus olhos. Não conseguindo se soltar dos braços de seu pai ela o abraçou e chorou

— Eu preciso vê-la pai por favor — Sn chorava tanto que nem sabia que havia tanta água em seus olhos para sair

2 horas antes....

Depois de uma tarde de sono, Anne havia acordado com Sn a chamando

— Anne eu vou a biblioteca. Avisa o papai e a mamãe se eu chegar tarde — A mesma assentiu

— Toma cuidado no caminho — Ela levantou da cama e a abraçou

— Te vejo mais tarde — Sn desceu as escadas. Anne podia escutar a porta batendo.

Ela voltou a deitar na cama para dormir mas não conseguiu.
Sem nada para fazer ela sentou na janela e observou a chuva cair.
Ela se sentia bem ouvindo o som calmo da chuva.

Anne amava o som da chuva, ela se sentia calma, sentia um ar de tranquilidade algo que era difícil dela sentir nos dias de hj.

As coisas estavam bem até ela lembrar da briga que teve com seu namorado.
Eles haviam brigado por algo bobo.
Anne se culpava pela briga e achava que depois da briga era o fim de seu namoro.

Anne e Aidan sempre se deram super bem.
Eles se conheceram na escola aos 7 anos de idade.
No começo eles eram só melhores amigos mas um dia eles começaram a ter encontros até o primeiro beijo e então começaram a namorar.

Anne nunca pensará que um dia chegaria a brigar com ele, isso porque eles eram próximos.
Depois de lembrar da briga ela começou a chorar.
(Será que nunca mais o verei?) Foi o que ela pensará.

Anne estava perdida em seus pensamentos até ouvir um barulho na cozinha.

— Mãe pai? Vocês já chegaram? — Ela desceu até a cozinha. Quando ela entrou não havia ninguém ali — Deve ser um rato — Ela ia voltar ao seu quarto quando uma arma foi apontada para a mesma

— Olá Anne — A mesma arregalou os olhos assustada

— O que você tá fazendo, abaixa essa arma — Ela levantou as mãos para o alto. Sem nem pensar duas vezes a pessoa atirou atingindo a barriga da mesma.

Depois de atirar ele foi embora.
Anne caiu no chão, ela não conseguia falar ela só pensava na reação de seus pais a vê-la assim.
Ela pensava em todos os momentos que teve ao lado de sua irmã e de Aidan.

Ela viu o telefone ao seu lado, ela pegou e digitou o número da polícia. Antes de atender ela colocou a mão no local do tiro.
Quando olhou sua mão ela ficou em choque de tanto sangue.

Assim que ela olhou uma mulher atendeu o telefone.

— Alô, polícia de Dallas qual a emergência? — Anne tentava falar algo — Alô? Tem alguém aí?

— S-socorro...e-eu — Ela tentou respirar fundo e falar corretamente

— A senhorita está bem?

— E-eu fui...baleada...n-na barriga...preciso de a-ajuda — Anne já estava perdendo muito sangue e se continuasse falando morreria mais rápido

— Ok consegue dizer o endereço? — Ela apertou a mão no local da bala para não perder mais sangue

— R-rua sweet...v-valen número 720 — Ela já estava cansada suas pálpebras pesavam rápido — R-rapido e-eu estou p-perdendo muito s-sangue

— Estamos a caminho — Anne não conseguia mais falar ela sentia que sua respiração estava acabando.

Ela não ia aguentar tanto tempo.
Depois de alguns minutos a polícia chegou com a ambulância.
Eles entraram na casa e avistaram Anne no chão

— Senhorita você está bem? Acorde — Infelizmente quando eles chegaram lá ela estava morta.

To be continued...

Notas da Autora

Uau que capítulo ein
Não tenho muito o que falar
Bjs

Ass:Autora<33