#semrevisão

 
       🌹⊰᯽⊱ p.o.v Hermione⊰᯽⊱🌹

  Eu podia sentir as 'borboletas' no estômago, e posso dizer com convicção que era a melhor sensação do mundo.

  Beijar Severus sem dúvidas, me trazia grande êxtase, e sinceramente não sabia dizer o que significava.

  Ter seus braços envolta de meu corpo era inexplicável, seu cheiro me deixava tão aérea quanto seus lábios nos meus.
 
  Era loucura, eu sabia, mais não podia mais deixar de sentir essas sensações. Nós mulheres somos privadas de tantas coisas, seria horrível ser privada de algo tão bom quanto sinto agora.

  {....}

  Eu deveria ser mais discreta em dirigir olhares para ele, mais é inevitável quando a minutos atrás nos beijavamos no estábulo do palácio.

  Fomos convidadas a jantar com a realeza, minutos depois de entrarmos para dentro da casa, fomos recebidos por meu irmão e meu pai, que haviam sido convidados.

  Confesso ter ficado surpresa já que eles teriam um dia cheio, mais a reunião estava maravilhosa.

  Na mesa de jantar, Severus estava sentado ao meu lado, e como disse, deveria ser mais discreta, porém até o simples ato de vê-lo jantar me era interessante.

  Alguns fios negros de cabelo caiam por seu rosto conforme seu movimento, e seu ar sério o deixava mais interessante do que podia imaginar e.....

—  O que está achando do jantar querida? — a voz gentil e curiosa de Minerva me perguntava.

— Oh, está maravilhosamente divino. Obrigada. — sorri.

— Sabe, quando sairá para dar uma volta pelo jardim, sua mãe me contara que toca piano muito bem. Poderia nos agradar com uma boa melodia depois do jantar.

— Seria um prazer. — sorri apesar de me sentir nervosa, já que nunca havia tocado na presença de mais de três pessoas.

— Severus meu filho, está tão quieto hoje. — Albus sorriu para o homem ao meu lado, que o olhou meio carrancudo.

— Somente apreciando a comida, nada mais.

— E como vão os negócios Duque? — meu pai ousou em perguntar.

— Relativamente quase resolvidos, se não se importar, poderíamos conversar depois? Preciso de algumas opiniões.

— Não vejo problema algum.

  Era adorável como minha família se dava tão bem com a real, pareciam se conhecer a anos, diferente é claro de Severus, que preferia ficar quieto em seu canto e falar somente quando necessário.

  Estava um uma batalha calorosa com o rei sobre qual livro era mais interessante com seu enredo, - ele realmente tinha um bom gosto, - havíamos falado tanto, que me vi necessitada de beber um pouco de suco, contudo, quando levei o líquido gelado aos lábios, quase me engasgara com a surpresa e nervosismo que me assolaram naquele momento, quando senti a mão grossa e pesada cair sobre minha perna em cima do vestido.

  Olhei para Severus tentando entender o que ele fazia, tentando obter uma resposta, mais ele sequer me olhava.

  Seus dedos se apertaram em minha coxa, e rapidamente senti meu rosto esquentar, meu corpo inteiro.

— O que pensa que está fazendo? — sussurrei, aproveitando que todos conversavam e não tinham seus olhos em nossa direção.

— Do que está falando senhorita? — ele me olhou da maneira mais sínica que já vi na vida.

 
  Sua mão que estava em minha coxa rapidamente subiu mais um palmo, o tecido do vestido atrapalhava qualquer contato mais íntimo, porém seus dedos faziam questão de me apertar e deslizar entre minhas pernas.

  Não podia controlar minha respiração diante daquele gesto, e se havia uma maneira de disfarçar eu desconhecia.

  Meu corpo se esquentou rapidamente, e eu não conseguia acreditar que ele bebia daquele maldito vinho enquanto concordava plenamente com algo que lhe diziam.

  Seus dedos de certa forma conseguiram encostar em minha intimidade mesmo que por cima do tecido, porém a pressão que fizera fora tão intensa que não contive e cruzei as pernas, sua mão ficará presas entre elas no exato lugar que tocara.

— A senhorita está se sentindo bem? — sua voz soou alta para todos escutarem, isso fora o suficiente para todos me olharem. — Está vermelha. — sínico.

— Estou bem. Um pouco quente, deve ser o calor.

— As noites Londres realmente são confusas, vezes frias vezes quentes
 

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  Depois do jantar, as mulheres se reuniram na sala para poderem fofocar, os homens se trancavam em uma sala reservada para conversar sobre negócios, enquanto isso, Hermione se contentava em ficar em seu canto, ouvindo da conversa da mãe e de Minerva.

  Seria tão fácil se Harry não houvesse ido embora depois da sobremesa, gostaria de ser homem para poder fazer o que quiser como ele.
  E apesar de querer ir para casa descansar, não podia deixar de antes dar uma palavra com Snape.

  Ele estava maluco se achava que podia fazer aquilo, principalmente com pessoas por perto, onde estava com a cabeça?

  Ela confessava que a sensação calorosa e formigante entre suas pernas a fizeram ter certeza ainda mais do que queria, mais e se alguém houvesse percebido?

  Quando os homens saíram da sala, Thomas que ria alegremente veio em direção a esposa, e olhando para Hermione que o encarava curiosa, ele suspirou fundo e comentou.

— Tudo estava maravilhoso, agradecemos pela calorosa recepção mais creio que já está na nossa hora de ir. — sorriu.

— Tão cedo? — Albus perguntou se levantando, na chance de os fazer ficar mais um pouco. — Fiquem mais, creio que a senhorita Granger não esteja pronta para ir embora. — olhou para a jovem que sorriu com a maneira do mais velho.

— Eu a levarei embora se permitirem que ela fique. — Severus se fez presente chamando a atenção de todos.

— Maravilha. — Albus e Minerva se mostraram muito contentes com a idéia.

— Não vejo porque não! — Thomas comentou naturalmente. — Gostaria de ficar mais um pouco querida?

— Claro. Seria ótimo!

  {....}

   Hermione estava tão quieta, era difícil entender o que se passava em sua cabeça. E por mais que Severus estivesse curioso para perguntar, preferia permanecer quieto.

  A garota tinha a mente trabalhando num turbilhão, não estava preocupada, mais tinha receio de que os 'pais' de Severus soubessem de alguma coisa, pois desde que resolvera ficar um pouco mais no palácio, ambos faziam de tudo para os deixar a sós.

— Eu prometi a mim mesmo que ficaria quieto, mas minha curiosidade insiste em perguntar.... O que tanto pensa? — o moreno perguntou enquanto a guiava até o jardim que estava iluminado por luzes.

— Se quer saber, penso o quanto foi ridículo sua atitude no jantar. Não que não tenha apreciado mas, você não havia dito que teríamos de tomar cuidado? — disse rapidamente.

  Severus sorriu com o comentário, ela podia ser inteligente, mais ainda havia ingenuidade.

— Qual a sensação que teve? — perguntou ternamente, levando suas mãos até às de Hermione e a puxando para perto. — Saber o que eu fazia na presença de pessoas, correndo o risco de sermos pegos?

— Eu... Me senti quente...

— Sentiu um frio na barriga? — sua voz estava grave e sedutora, ela apenas concordou com um somes aceno. — A excitação em seu corpo por fazer algo inapropriado... — sua mão livre deslizou pelo rosto macio de Hermione que o olhava fascinada. — É isso que pretendo lhe mostrar. Se quer tanto sentir os prazeres da vida, tenho que lhe  mostrar o quão excitante isso pode ser.

  Hermione naquele momento, nem que quisesse dizer algo conseguiria, a voz de Severus a deixava fascinada, seu cheiro a inebriava e o fato de seus rostos estarem tão próximos a fazia querer beijá-lo.

— Granger? — a chamou vendo que ela não dizia nada. — Você está....

— Eu me recuso a dizer que gosto de você. — ela disse olhando firmemente em seus olhos. — Mas não nego o quanto quero que me beije de novo.

  Então ela gostava dele?

  Severus não sabia ao certo o que pensar quando ela dissera aquilo, de longe era uma declaração mais aquilo significava que ela não o odiava ou qualquer outra coisa.

  Hermione gostava dele, e dizer que se recusava a dizer aquilo só o fez se sentir.... Desconfortável? Talvez, mais além disso ele se sentia estranho mais um estranho bom.

  Ele gostaria de dizer algo, mas não sabia como. Ela gostava dele, e ele sentia certo apreço por ela, apesar da situação em que estavam ser incomum, ou não.
 

— Senhorita Granger....

— Hermione! Não acho justo nos chamarmos de forma formal depois do acordo que fizemos.

— Hermione. — se corrigiu. — Por favor, não espere que eu me apaixone por você. Concordei com tudo até presente momento, mais não posso fingir algo que não sinto. Entende?

  A garota sentiu um nó se formar em sua garganta, não imaginou que ele poderia dizer aquilo, e de certa forma de sentiu magoada, pois ela gostava dele.

  Não dizia que estava apaixonado, mais gostava dele, e a partir daquele momento começou a questionar o que realmente queria, pois sua vida inteira desejou um amor igual ao de seus pais, e agora se aventurava no incerto, apenas por um desejo carnal que poderia esperar em sentir com o verdadeiro amor da sua vida.

— Não estou lhe pedindo isso. — disse. — Mais mesmo assim, quero que saiba que apesar de tudo, de nosso acordo, você possa confiar a mim sua amizade.

— Espero o mesmo! — sorriu, logo voltando a falar de forma seria. — Seria excêntrico se lhe beijasse agora, mesmo sendo amigos? — sorriu.

  Hermione não se conteve e gargalhou, a risada mais bonita e natural que ele já ouvira a tempos. E notando ela ali, rindo da piada que ele ousada fazer, ele pode percebeu que seria difícil serem apenas amigos. 

Escrito por: 007_Aylin

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🌹            𝘾𝙤𝙣𝙩𝙞𝙣𝙪𝙖....            🌹
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