Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

53

Você diz que ama a chuva, mas quando chove você abre o guarda-chuva. Você diz que ama o sol, mas quando o sol brilha você busca uma sombra. Você diz que ama o vento, mas quando o vento sopra você fecha a janela. É por isso que eu tenho medo, você também diz que me ama.

☁︎𝚂𝚑𝚊𝚔𝚎𝚜𝚙𝚎𝚛𝚎.☁︎

_____ ♡︎_____

𝚅𝚒𝚘𝚕𝚎𝚝.

Demorou um pouco mais para os profissionais da Necropsia terem o resultado dos exames que fizeram —, e a perícia criminal também.

Agora estou aqui, destruída pelo golpe de moralismo falso que Raquel, esperando por explicações deles, respostas tão duras de se escutar... Consuelo está morta.

Minha mãe, a mãe que nunca tive nem em vida. Rosário não saiu do seu quarto todas as semanas que passaram (exceto para os afazeres da casa e banhos) sua companheira de nãos morreu... Sua irmã de coração a qual compartilhou tantos momentos bons, inclusive minha criação.

Aperto com tanta força a mão de Lucien que ele tem um espamo.

A tensão ansiosa dando uma surra em mim.

— Tivemos que fazer uma análise mais complexa pela circunstância em que o corpo foi encontrado, e descobrimos coisas bem ocultas à olho nu... Sentimos muito pela sua perda senhorita Maldonado. — Informa o perito criminal com uma sutileza notória comigo.

— Diga logo por favor o quê houve exatamente. — Peço mesmo não tendo coragem suficiente pra encarar, só que preciso de uma explicação. Lucien aperta a mão sob meu ombro, na tentava de me passar forças.

O perito de pele negra e alto, careca e com porte físico dotado hesita um pouco antes de dizer. A equipe atrás de si consiste em um fotógrafos, coletores de provas e um investigador forense e um legista que toma à frente parando próximo à ele com a postura ereta e firme.

— Os testes foram feitos e a informação que temos com total convicção é que: A seringa usada tinha vestígios de insulina dentro dela, quando foi injetada o líquido não foi suficiente para atingir a jugular... Porém, foi fatal para que ela parasse de respirar depois de alguns segundos. — As informações arranham minha mente com toda força.

Lucien me dá um beijo na lateral da testa, juntando minha cintura a si. Estou em pé com ajuda das muletas.

— De acordo com o estado do corpo, ela foi morta à noite, por volta das três da madrugada, entre três e quatro horas... O responsável é destro pela forma com que a agulha foi injetada e tinham arranhões no direito, o que indica que houve luta corporal, possivelmente tentou tomar a agulha do assassino ou assassina. — Sinto vontade de chorar, mas o pânico analisador é mais forte.

— Pelos sinais analisados, tudo indica que seja uma mulher a responsável, porém o resultado da impressão digital retirada da seringa ainda não foi concluído... A vítima não tinha mais sinais de violência pelo corpo ou outra toxina no organismo. — O legista moreno e igualmente alto com cabelos escuros aparados informa.

Uma mulher.

— A coleta das amostras no jardim da sua residência evidenciaram vestígios de sangue não fresco e lama, o que indica que a possível assassina esteve numa estrada rural antes do acontecimento... Usava sapatos de salto, é certeza... — Não consigo discernir as palavras da muvuca mental que sinto. Sinto que meu corpo não responderia à meus comandos mesmo que eu mandasse. Lucien segura meu corpo sem que eu tivesse percebido que iria cair.

— Violet. — Tenta manter minha lucidez e eu só consigo tremer, fraca e arrasada.

É como uma lâmina sendo enfiada na carne do meu coração dolorido. Sequelas das revelações que já sabia que viriam... Mas não estava preparada totalmente. Nunca estarei.

O mundo não parece fazer sua volta em torno do sol, nem a lua poderá aparecer a noite hoje para iluminar esta devastação toda que sou... Agora tudo está claro.

________♡︎________

Horas depois.

Espero que ela se aproxime mais, reparo nos seus olhos avermelhados e uma bolsa escura profunda abaixo deles, indicando que chorou por muito tempo. Lágrimas de crocodilo. Dissimulada fingida, manipuladora. Mórbida.

O ressoar dos saltos pelo piso faz meu ouvido se irritar.

Quase acredito que as sombras escuras vindas da entrada foram absorvidas por sua própria força maligna.

— Foi dar um passeio? — Obviamente sei que não, estava na empresa que me coagiu à mão armada a passar pro seu nome.

Raquel arqueja, ela sente dor? Ressentimento ou qualquer sentimento por algo, alguém?

Seu olhar vaga observando a rua pouco movimentada lá embaixo através da janela comprida coberta por uma cortina clara.

Agora vejo que precisava amadurecer, aceitar a minha realidade. Me reecontrar em meio a tudo que me ronda, estava perdida na minha própria mente.

— Antes que comece com seus insultos à minha pessoa... Fui ao ginecologista. — A voz sai rouca e até aparenta dor.

Dirijo o olhar à ela, querendo esbofetear seu belo rosto.

— Alguns dias atrás tive um aborto espontâneo... Nunca senti tanta dor na minha vida. — O pesar das suas palavras me atinge.

Um bebê? Quem foi o tolo de cair nas garras da víbora?

— Imagina você tendo um filho... Não te vejo tendo amor por ninguém, realmente tinha interesse em ter esta criança? — Sou rude no modo de falar.

Raquel abaixa a cabeça encarando as próprias mãos juntas.

— Eu não sabia que estava grávida... E respondendo sua pergunta: talvez eu quisesse o bebê. — Seu vazio no olhar e a frieza das frases quase me convencem.

— Assassina. — Acuso com convicção, não sou tão burra assim, já descobri tudo. Sua armação.

Avanço alguns passos com dificuldade até ela, fazendo questão de estar bem próxima à seu ouvido pra dizer.

— Não precisa continuar com seu teatrinho de irmã amorosa, não banque a madre Tereza de Calcutá agora... Acabou sua farsa. — Disparo as palavras sentindo o ódio controlar tudo que sou.

Raquel não se move, nem pisca. Fria e despreocupada.

— Se quer saber mesmo, vou te contar Violet... Como matei a adorável velhinha. — Profere sem um pingo de humanidade... Debochando.

Consuelo desconfiava de mim desde que pisei nesta casa, sendo assim não podia fazer muitos movimentos bruscos ou colocaria tudo a perder. — Exala tranquilamente antes de continuar.

— Naquele dia discutimos, pois ela me viu com a pistola saindo da cozinha e indo para o quintal... Entrou em desespero e seu instinto protetor falou mais alto quando se deu conta do que eu pretendia fazer... E então tentei passar por ela, como não permitia que eu cruzasse o portão... — Suspira superficial.

— Eu precisei pensar rápido e agir na defensiva, então peguei a seringa tampada que estava no bolso do blazer preto dela e não vi mais nada na minha frente... Consuelo tentou resistir, mas eu lhe ataquei, perfurando seu pescoço frágil num golpe certeiro. — Confessa sem nem esboçar arrependimento no olhar.

— O resto você já sabe... Eu não teria que ter feito isto se ela não se recusasse a sair da frente, não iria matá-la. — Não consigo digerir sua capacidade de ser tão cruel.

— Quantos corpos mais vai deixar para trás? Devo trancar bem a porta do quarto? Porquê minha própria irmã pode entra no meio da noite e injetar uma agulha na minha carótida. — Nunca palavras deram tanto quanto estas.

Raquel se afasta e cruza os braços.

— Pretende matar Unai também? Quando vai contar à ele a pessoa desprezível que você é? Contar sobre o bebê que perdeu... É filho dele não é. — Raquel enche o peito de ar e os olhos ficam mais perigosos e feridos.

— Não envolva ele nisto, somos eu e você e o Unai não tem nada a ver com isto! — Vocifera apontando o dedo no ar.

— VOCÊ COMEÇOU COM ISTO QUANDO ENVOLVEU LUCIEN NA SUA JOGADA SUJA. — Rebato sua tentativa de manipular a situação de novo.

— É completamente DIFERENTE, e você sabe... Sabe que eu nunca terei o que VOCÊ TEM. — Grita à todos pulmões.

Quero agredi-la e descontar todo este tonel que jogou em cima de mim.

— Vai começar com sua manipulação dramática e melancólica! Você é totalmente louca e diabólica. — Mal sinto incômodo ao xingar à loira em minha frente.

Me olhando com ódio, rancor e várias misturas de sentimentos.

— Não seja cínica! VOCÊ SABE QUE QUANDO TUDO ISTO ACABAR, AINDA VAI TER LUCIEN À SEU DISPÔR AO ABRIR E FECHAR OS OLHOS. — Raquel gesticula indicando o espaço à sua volta.

Ainda quer virar o jogo e justificar sua insanidade que correu sua alma.

— Se fosse uma pessoa humana, tenho certeza de que Unai daria tudo para ser o melhor pra você! Eu sei disto, você sabe e ele também... Mas não é seu caso, sua ganância é ambição por poder subiu à cabeça. — Grito de volta, não sentindo sensibilidade em todo corpo, exceto nos braços e garganta.

Raquel dá risada com escárnio.

— VOCÊ PODE TUDO, VOCÊ É A VIOLET NÉ, quando me jogarem naquele inferno, vocês dois vão sair saltitando... Casar, ter filhos e viver um conto de fadas perfeito. — Indica tais ações gesticulando com os dedos.

Lágrimas molham sua face exaltada e abalada.

— Mesmo que não acredite, eu soube amar você, eu amo você irmã... Contudo, amor não basta. — É totalmente sincera quando diz.

— VOCÊ NÃO SABE AMAR. — Dou tudo que está entalado em mim. Tirando um pouco do peso do espírito.

Raquel parece ter perdido o chão neste momento, tirada de órbita. Olhos espantados.

— Por isto que me afastei dele. — Justifica sua atitude num fio de voz.

— Unai não merece que brinque com ele assim... O fazendo de fantoche em suas mãos, um peão no seu tabuleiro. Inacreditável como consegue fingir sentir algo por alguém... Nunca amou e nem ama o iludido. — Raquel fecha a mão se contendo.

É capaz de me agredir, não duvido.

— Não preciso provar nada, minha consciência sabe o que sinto por ti e por ele. — Num movimento lento, sua mão vai até o peito no drama falso que não me convence.

— Não tenho muito tempo... Me deixa despedir dele por favor, antes de chamar a policia. — Pede perdida, arrasada ao enxergar suas próprias ações e o quanto isto prejudicou a si própria mais do que a qualquer outro.

Perdão por ter te abandonado... Sinto muito por Consuelo, de verdade. — Num farfalhar dolorido, a loira se põe a andar em direção à porta, seu corpo parece ser controlado por um jogar inexperiente. Sem total discernimento da realidade... Sua própria mente a dominou.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro