Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

52

Mais um capítulo especial da Raquel. ✨

⚠️Atenção⚠️

Este capítulo contém um assunto sensível.

━━━━━━━━━━━━━━━

𝚂𝚎𝚖𝚊𝚗𝚊𝚜 𝚍𝚎𝚙𝚘𝚒𝚜.

𝙍𝙖𝙦𝙪𝙚𝙡.

Já faz alguns dias que fiz minha irmã assinar o documento que confirma que Violet passou todos toda a empresa para meu nome, tendo sua caligrafia original... Agora a empresa é minha. E ninguém muda isto, a menos que descubram que foi por ameaça. Coagida.

O que é improvável ao meu ver.

A água quente escorre sob mim entre estas paredes que parecem me enclausurar.

Relembro o tormento dos dias anteriores com muita clareza e apoio na parede para não deixar que o corpo se choque ao chão.

Uma dor interna se inicia, uma cólica que já estava presente, porém está começando a me engolir a um nível absurdo de dor. Contraio o corpo sendo violentamente engolida —, nem mesmo a água quente trás alívio.

É uma dor insuportável que nunca senti antes.

Encosto a lateral do corpo pra não cair aqui mesmo no box e solto um grito de dor... Não só física que me corrói, mas também a emocional.

Quase sinto objetos caindo da pia com meu grito tão alto implorando por ajuda. Ninguém virá me salvar.

Passo a mão no local na tentativa idiota de amenizar a dor que sinto. Tudo começa a girar, girar e logo vai capotar. Reluto contra a vontade de fechar os olhos e ser socorrida... um, dois dias, talvez uma semana depois. Se tiver sorte estarei consciente na hora.

Passo a mão nos fios loiros molhados da minha cabeça e dirijo o olhar a chão, sinto algo se expelir da minha parte íntima.

Sangue.

É tanto sangue que vira uma poça invadindo a água limpa.

A dor ainda continua e não sei quando vai parar. Só consigo chorar, entregar tudo à ela. Estou destruída e não há como reparar o mal causado. O dano colateral já está feito. Traí, enganei e agora tenho o quê quero... Todavia, me sinto mais vazia do que nunca.

São tantas dores que não consigo discernir de onde surgiram agora. Só as sinto.

━━━━━━━━━━━━━━━

Caminho rumo ao jardim e Violet surge atrás de mim, sustentando o corpo pelas muletas de ferro prateadas.

— Vai dar mais um golpe de estado? — Sua voz sai afiada.

Viro lentamente, ainda sentindo dor física.

— Não seja tão imparcial, não aja como se fosse o fim do mundo... Já teve sua cota na empresa. — Não quero discutir, estou muito mal para isto.

Violet dá um sorrisinho acompanhado de um suspiro incrédulo, olhando para janela ao seu lado.

— Você é uma vadia. — Profere contra mim. Culpando a si mesma internamente.

— Sou uma vadia, mas pelo menos soube usar da minha inteligência... Melhor ser uma vadia fria do que sentimental. — Digo por fim cansada e saio sem escutar mais seus diversos xingamentos.

Sigo para a empresa e as coisas estão agitadas como sempre foram, todos olhando torto pra minha figura —, sinceramente não me importo. Ninguém está acima de mim agora.

— Raquel, podemos conversar? — Sinto uma mão forte segurar meu braço e a pressão sanguínea de rebaixa.

Não, não, não, agora não.

Estou ocupada, preciso arrumar minha sala. — Tento recuar do seu toque, mas Unai não me solta. Seus olhos castanhos feito a noite anseiam por algo... Respostas.

Quero ficar nos braços dele e nunca mais sair... Mas não posso.

Por favor, eu não vou tomar muito do seu tempo. — Pede com os olhos transparecendo algo mais profundo.

Um peso enorme incomoda minha garganta e eu solto meu braço vendo os funcionários que andam por aqui olharem a situação curiosamente.

— Está bem. — Concedo tal tempo à ele.

Índico com o queixo a minha sala e nós vamos até ela.

— Diga. — Sou fria ao dizer, não posso me dar ao luxo de continuar esta relação... Fará mal pra ele, que não merece o ser humano que eu sou... Nem eu mesma iria querer estar perto de alguém como eu.

Unai parece surpreso com nenhum esboço de reação vinda de mim. Nenhuma carícia, nenhum bom dia ou qualquer outra gentileza.

— Estou preocupado com você...Notei que saiu nervosa ontem da sala de Violet, aconteceu alguma coisa? Pode confiar em mim. — Sua extrema bondade e inocência faz doer ainda mais meu coração.

Desvio o olhar por segundos... Não tenho coragem de dizer. Não consigo.

Não, está tudo perfeitamente bem... Violet passou a empresa para meu nome e agora estará sob meus comandos, é tudo que precisa saber. — Sou curta e direta, preciso afastá-lo.

Por mais que vá doer.

Unai demonstra dúvida, hesitando dizer uma frase que contém na garganta.

— Não podemos continuar com isto. — Uso o único fio de voz que restou diante da avalanche que me abateu.

— Do que está falando. — Unai se nega a compreender, franzindo as grossas sobrancelhas.

Serei firme, e não poderei hesitar se o homem em minha frente achar cruel.

Ele se aproxima alguns passos esperando por resposta.

— Você sabe muito bem... Acabou Unai, não somos compatíveis. — Cada grão da minha alma se abala ao dizer tais palavras. Contenho o máximo que posso as lágrimas, não quero demonstrar fraqueza ou sentimentalismo.

Unai tenta pegar minha mão e eu a afasto hostil.

— Não me toque. — Sou rude o suficiente para que ele entenda.

— É pela diferença de idade? Pela diferença de classe? Porquê eu realmente não estou conseguindo entender Raquel... — A confusão das suas íris é nítida... Isto doeu nele, mas não mais do que em mim.

Só entenda... Sinto muito.

Queria fazê-lo ficar, fazê-lo ser meu companheiro... Ser sincera e contar tudo.

Porém isto levaria ralo abaixo absolutamente tudo.

Seja forte. Não demonstre empatia... Não demonstre amor.

Diz a voz mental do meu subconsciente.

— Óbvio que não, acha que eu me importo com sua condição social ou sua idade? Eu não sou imatura a este ponto, não me trate feito criança Unai. — Reprovo tal conclusão precipitada vinda dele.

O indígena enrijeci a postura e arqueja profundamente. Os olhos se tornaram livres de insistência.

— Não faz sentindo algum sua decisão... Para mim, mas se me quer longe, irei respeitar sua escolha. — Seu desgosto é nítido e a falta de explicação mais complexa o faz desistir da tentativa.

Segurando o botão do paletó, o homem se dirige até a porta lançando um último olhar a mim. Repleto de dúvidas e mágoa.

Após sair, desabo no choro. A sala de torna um berço de lamentação.

Seria considerada dramática em outras circunstâncias.

Maldita ganância. Maldita ambição. Não me vale de nada tanto poder, se não consigo sequer manter pessoas como ele ao meu lado.

Eu sou um monstro... Porém um monstro poderoso. Que conquistou seu Império de maneira suja. Infame.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro