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⚠️ Gatilho: Ameaça e violência.

Sam Tiennesz: Play with fire / Pedaço da letra traduzida.

"Insano, por dentro, o perigo me deixa louco
Não consigo me ajudar, tenho segredos que não posso dizer
Eu amo o cheiro da gasolina

Eu acendo o fósforo para saborear o calor
Eu sempre gostei de brincar com fogo
Brincar com fogo
Eu sempre gostei de brincar com fogo
Eu ando no limite, minha velocidade vai no vermelho
Sangue quente nas veias, meu prazer é a dor deles
Eu amo assistir os castelos queimar
Essas cinzas douradas se transformando em sujeira".

━━━━━━◇x◇━━━━━━

𝙑𝙞𝙤𝙡𝙚𝙩.

Lucien e eu estamos organizando alguns contratos na minha sala. O clima pesado feito uma bigorna e um o espaço referente à um navio entre nós, no quesito sentimental.

Antes que toque o papel com a caneta, a porta é aberta violentamente e o estrondo quase me faz cair da cadeira num pulo. Lucien se assusta de tal forma que os papéis voam para o alto caindo e se espalhando pela sala toda.

— Bom dia. — A voz intensa da Raquel invade meus ouvidos e dirijo o olhar à ela.

— O quê significa isto. — Realmente quero saber o motivo desta atitude agressiva.

Lucien se levanta da cadeira e Raquel retira uma pistola da cintura magicamente e aponta para ele.

— Senta aí, superman. — Indica a cadeira com a arma e Lucien fica paralisado, assustado com sua atitude.

Meu coração gela profundamente e sinto a garganta arder. Que ardilosa, mal caráter!

— Raquel... — A voz some e falha sumindo na sala feito vento.

Raquel não responde e apenas tira um papel do seu bolso e abre, ainda apontando a pistola para Lucien.

— Assine este papel. — Coloco sob minha mesa num gesto hostil e eu tenho um espaço involuntário.

Lucien se mantém com as mãos para cima e parado. Silenciosamente trêmulo.

Mal observo as letras que viraram um borrão na folha totalmente preenchida.

— Não vou assinar isto, ficou louca? O quê deu em você? Pensei que... — Raquel se aproxima de Lucien e encosta a pistola na sua têmporas —, firme e fria.

Perco todo o orgulho contido em mim e hesito por medo que ela o machuque.

— Calma, estou pedindo... Me deixa ler antes. — Tento dialogar com ela, mas antes de ter uma resposta racional. Raquel muda a mira da arma e atira num vaso de vidro próximo à meu computador o fazendo explodir e virar somente cacos pelo chão da sala.

Lucien se move pelo susto e logo sua mira está novamente na têmpora dele. Os olhos numa escuridão anormal e fria.

— ASSINA, ou a próxima bala no meu pente vai na cabeça dele. — Pondera extremamente distante de qualquer sentimento de empatia... Não posso acreditar que é capaz de fazer isto comigo.

Depois que pensei estarmos tendo uma relação sincera e amorosa.

— Onde conseguiu esta arma? Feriu alguém? VOCÊ É DOENTIA. — Tento não me exaltar muito por medo de ativar seu laço explosiva e fazer Lucien sofrer as consequências da sua insanidade agora liberta.

Raquel sorri feito um demônio soberbo, movimentando a arma imprudente e sem se importar com um possível disparo acidental. Parece manusear um brinquedo. Totalmente Perturbada.

— Eu não vou ferir você Violet, é minha irmã... Por isto, irei ferir onde mais dói em você, ou seja: Lucien. — Sua frieza diabólica ao proferi faz suas pupilas dilatarem. Lucien tremendo de medo e os olhos fechados com força esperando pelo disparo a qualquer minuto.

— Eu juro que vou assinar, mas por favor, estou implorando para que deixe ele... Abaixe a arma Raquel. — Gesticulo com as mãos trêmulas. O temperamento imprevisível e calculista dela é o que mais temo.

Não vou me perdoar se algo acontecer a ele por minha causa. Indiretamente isto é culpa minha — confiei nela e dei uma oportunidade de se reaproximar e me enganar... Manipular e dar o bote no momento propício para si própria.

Raquel inclina um pouco a cabeça pro lado num movimento irônico de fofura e em seguida dá um chute nas partes de trás das pernas dele, o fazendo cair de joelhos — se posiciona trás das suas costas e muda a mira na cabeça dele. Apavorado Lucien emiti um gemido

— Judas também jurou que não trairia Jesus... E veja só o resultado. — Profere sarcástica. Seu dedo é um precipício agora e a qualquer momento eu irei cair dele se o gatilho for tocado.

Nada faz tanta importância agora. A vida do meu grande amor está nas minhas mãos, a minha vida também, a sanidade de Raquel me deixa em pânico... e não quero suja-las de sangue indiretamente.

Faço sinal para que se tranquilize, irei assinar este maldito papel.

— Ah! Antes eu esqueça porquê provavelmente já deve ter escutado de um certo namorado fiel... Eu manípulo os funcionários causando o motim. — Confessa como se fosse um simples ato perdoável, feito uma criança dando descarga após jogar uma boneca no vaso.

As palavras agridem minha mente feito lâminas banhadas em ácido sulfúrico.

Lucien suspira choroso e aperta as pálpebras novamente. Temendo pelo pior  arrisco dizer que até se preparando.

Pego a maldita caneta próxima à meu pulso e dirijo os olhos afetados pelo medo, angústia e profunda decepção, à folha que virou uma poça de sangue diante da minha visão borrada agora.

As mãos trêmulas não permitem que eu as fixe e assine na linha.

Raquel se mantém inexpressiva ainda apontando a pistola em Lucien, aguardando minha ação.

Não posso deixar que esta pontinha audaciosa, estúpida e orgulhosa — não assine o papel e pague para ver do que minha própria irmã é capaz.

Ninguém se prontificou em invadir ou verificar a sala. Talvez tenha amarrado todos os funcionário lá embaixo e os ameaçado... À esta altura não duvido de mais nada.

Me manipulou direitinho, indo as terapias comigo, sendo amorosa e carismática... Enfim fora tantas atitudes e provas do seu amor fraternal — que acreditei na pureza do seu coração e na sua sinceridade.

Era tudo uma farsa. Bela mentirosa. Farsante. Tudo por... Poder?

Raquel é uma granada, silenciosa e imperceptível até expor e tudo ir pelos ares. Lucien tinha razão... Por quê não acreditei nele quando me disse para tomar cuidado com Raquel... Que era uma pessoa indigna de desconfiança.

Me odeio por isto. Pisei em falso e falhei.

Sou uma idiota manipulável, cega sentimental.

— Vai ser uma pena estourar esta linda cabeça loira com uma bala Violet... An-da, lo-go. — Raquel mexe a mão e faz Lucien ficar ainda mais amedrontado. Se diverte internamente com esta tortura.

Tomo fôlego e coragem de onde não tenho e assino o papel parando de tremer. O universo está à meu favor.

Minhas lágrimas molham a ponta da folha que minha irmã tanto deseja com minha caligrafia.

— Se contar para alguém, eu vou matá-lo. — Avisa pegando o papel. O olhar tão frio quanto uma geada, nunca vi um ser humano tão cruel e traiçoeiro feito ela em toda vida.

A satisfação é nítida em seu olhar ao ler atentamente o sulfite.

— SENHORA VIOLET, ESTÁ TUDO BEM AÍ DENTRO? — Ouço uma voz familiar masculina e antes que possa gritar ou implorar por socorro, minha irmã leva o dedo à frente dos lábios finos em um shiu sussurante.

"Diga que está tudo maravilhosamente bem e que você está em uma reunião", Raquel ordena me fazendo ler sues lábios silenciosos.

— Está tudo ótimo... E-estou em reunião. — Tento ao máximo não gaguejar e a o nervosismo não colabora.

— Ah sim... É que ouvi barulhos, qualquer coisa chame. — Diz a voz atrás da porta, ainda levemente desconfiada.

Minha irmã agarra o pescoço de Lucien feito uma rápida ágil e o puxo consigo andando para trás, até parar perto da porta.

— Vou sair e vocês não ousem gritar ou abrir a boca... Conhece o ditado: quem muito fala amanhece com a boca cheia de formigas. — Dá risada com escárnio e insanidade. Está transtornada, fora de si.

Antes de sair, Raquel solta Lucien o atirando no chão bruscamente.

Vou até ele sem pensar duas vezes assim que a maléfica da minha irmã sai fechando a porta, bancando a culta e aparentemente normal. Escondeu a arma provavelmente.

— Perdão, perdão... A culpa é toda minha. — Peço ao abraçá-lo trazendo-o para meu peito onde seu choro desesperado toma lugar.

— Não sei o que faria de ela te machucasse. — Me condeno e não vou parar daqui para frente, todos os dias lembrar que por causa do meu voto de confiança nela... Lucien poderia ter morrido. Ele que não me abandonou, esteve desde o início aqui pra mim. Me sinto ingrata, tola e arrasada.

Como ela pode. Víbora. Comigo, sua própria irmã.

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