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𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗲𝘀𝗽𝗲𝗰𝗶𝗮𝗹 𝗱𝗮 𝗥𝗮𝗾𝘂𝗲𝗹.
⚠️Aviso de gatilho: Violência e cárcere privado.
𝙍𝙖𝙦𝙪𝙚𝙡.
Amarro a mordaça improvisada de pano entre os lábios dele e aperto forte no nó atrás da nuca.
— Fica quieto hein idiota, senão vai ser bem pior. — Ameaço batendo a porta traseira e indo para o bando do motorista dirigir.
A estrada está escura e a noite já caiu.
Acelero seguindo pela via totalmente vazia.
O estúpido se rebate insistentemente no banco traseiro, seus pés e mãos amarrados.
— É meu último aviso, pare. — Repito mantendo o foco na estrada, mas também o vendo pelo espelho do interior do parabrisa.
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Minutos depois.
Ele não desmaiou, então o faço se virar para sair do banco traseiro e ficar de pé para seguir rumo ao local desfiando à si.
— Anda desgraçado. — Empurro suas costas com a ponta da pistola o fazendo mover o corpo contra sua vontade.
Andamos rumo mata adentro na escuridão sombria e misteriosa que assola o local deserta afastado da cidade. Aponto a lanterna para o caminho a nossa frente.
O frio não me incomoda, estou determinada em minha vontade o suficiente para esquecer todo resto do mundo.
Quando ilumino o quartinho escuro de madeira, caminho alguns passos e paro ao lado dele apontando a pistola para sua cabeça.
— Quietinho, ou eu estouro seus olhos. — Ordeno mantendo a mão firme e chuto a porta de lado, a fazendo abrir bruscamente e resvalar o cômodo vazio e escuro.
— Entra. — Mando mudando a direção da arma para sua nuca e o empurrando levemente para dentro.
O idiota entra e um espaço considerávelmente bom para ele e o jogo no chão, tem uma corda embutida no teto que irei usar para amarrá-lo.
— Se você fizer qualquer movimento, eu quebro seu crânio antes que consiga correr. — Aviso fechando a porta atrás de nós e soltando a lanterna no chão — a qual ilumina o espaço em que estou ajeitando a corda.
Solto as mãos dele que se debate cheio de ódio e medo, o coloco de pé e amarro suas mãos para cima em tal corda — ainda segurando a pistola sem me distrair.
— Eu já volto, fica aí. — Aperto o nó dos seus pulsos para não ficar frouxa a corda e dar brecha pra ele escapar. E nem que quiser gritar não vai poder... Está com um pano na boca e ninguém passará por este local tão afastado da cidade caótica.
Ninguém vai escutá-lo.
Vou até o carro e abro o porta-malas pegando todos os materiais necessários para a tortura que irei fazer — contidos numa maleta preta de alça.
Volto ao quartinho e vejo o quão covarde ele se torna agora. Amarrado e incapacitado.
— É uma pistola bonita, né? — Analiso a própria em minha mão, brincando com o medo dele que transparece na sua tremedeira corporal.
Deixo a maleta no chão e logo abro.
— Vamos esquentar as coisas, está um pouco frio aqui. — Estou me divertindo com o pavor dos seus olhos escuros.
Pego a vela e o isqueiro — coloco a arma na lateral do quadril e acendo o isqueiro vermelho.
— Relaxa, não dói nada. — Repito as palavras que ele mesmo me disse no dia em que fez o que nunca irei esquecer.
Isqueiro aceso e vela derretendo. Derramo as gotas na bochecha dele e os gemidos contendo gritos de dor se detém na mordaça.
Mal contei as gotas, só derreti.
Deixo a vela e o outro objeto de lado e pego o furador de cartela prateado.
O covarde hesita tentando fugir arrastando o corpo para trás, mas é em vão.
— Você foi tão valente naquele dia... Cadê sua valentia hoje bonitão? — Dou risada, é tão hilário.
O nevoeiro sombrio da mata parece tomar minha alma e espírito (vingativo por natureza talvez).
Posiciono o grampeador nas suas pálpebras sem me incomodar com os gritos agudos e debater de corpo —, disparo fazendo um furo na pele fina das suas pálpebras e sangue expirra em minhas mãos.
Agora coloco o soco inglês e uma sensação de poder invade minha alma. O meu espíritos de torna puramente vingança.
As íris castanhas imploram por misericórdia, indefeso... Oh, ele não pensou nisto quando me atacou. Olho por olho não é? Quem tem piedade é santo, eu não.
Gargalho exercitando os dedos para socar seu rosto barbado e sem nenhuma marca.
Foi tudo culpa dele, tudo... Todas as cicatrizes. O trauma, tudo.
Meu peito se enche de ira numa mudança drástica de humor e todas as imagens passadas aparecem na minha mente feito um telão de cinema. Perfeitamente dolorosas.
Começo a socar seu rosto com toda força, socos de direita, esquerda, de baixo e de cima. Não paro até que sua face é somente sangue e ferimentos. Quase o deixo inconsciente... Ainda não, quero que veja minha próxima ação.
Resta muitos instrumentos de tortura aqui, mas vou pegar uma das que mais gosto. A navalha.
Sem esboçar reação pela surra que levou, ensanguentado e fraco. Seguro firme a navalha e faço um rasgo na sua calça acima da coxa, logo começo a escalpelar sua pele e sentir o prazer dos gritos agoniados da tortura. Arranquei um pedaço bem grande da sua camada de pele. É pouco ainda, nojento.
Ao contemplar diante dos meus olhos atormentados pela lembranças nojentas e dolorosas daquele dia — aprecio o sangue estampando toda minha pele pálida.
Satisfação e contentamento.
14:00. Dia seguinte.
Não tenho muito tempo para aproveitar, então serei breve nas atitudes.
Bato na porta e Unai logo abre após pedir um minuto de espera.
Está vestindo uma camisa branca que exalta seus músculos e o corpo bem dotado, uma calça de moletom e os cabelos escuros feito carvão lisos e grossos. Brilhando igualmente seus olhos de coruja dando destaque à sua beleza rústica.
— Desculpe a bagunça, pensei que viria mais cedo. — Se justifica tímido e eu apenas o calo com um beijo. Estava querendo fazer isto a um tempo já.
Envolvo minhas mãos na sua nuca sentindo os fios macios roçarem meus dedos finos e aprofundo o movimento da língua.
Unai não hesita ou fica envergonhado, me retribui na mesma intensidade.
Continua...
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