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Rɪᴠᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴘᴀʀᴀ ᴍɪᴍ ɴᴀ̃ᴏ ᴛᴇᴍ ɢᴇ̂ɴᴇʀᴏ, ᴅᴇʀʀᴜʙᴏ ǫᴜᴇᴍ ᴇɴᴛʀᴀʀ ɴᴏ ᴍᴇᴜ ᴄᴀᴍɪɴʜᴏ, sᴇᴊᴀ ʜᴏᴍᴇᴍ ᴏᴜ ᴍᴜʟʜᴇʀ.

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Vɪᴏʟᴇᴛ.

Passei a noite muito mal. Fiquei revivendo o momento em que fiquei presa com Lucien naquele elevador, confiei nele — tive que fazer isto e não me decepcionei sendo sincera.

Nas duas vezes que confiei nele, naquele dia, foi um bom resultado que surgiu em resposta as situações. Acreditei em mim também, na fisioterapia. De alguma forma ele tem isto, ele faz tal coisa parecer tão mais leve.

O pesadelo que tive está noite foi tão terrível e assombroso que nem mesmo ele e sua luz pura poderiam me fazer sair daquele inferno.

O túmulo dos meus pais... Saiam mãos de dentro das estruturas de cimento e agarrava meu pulso, fazendo terra voar pelo cemitério e grãos do tijolo que compõem a lápide explodirem naquele clarão sombrio misturado a flash que focavam no quão sombrio era aquele momento horroroso.

Queria gritar tão alto que meus pulmões teriam risco de explodir feito aquelas lápides, queria sair correndo sem rumo — desenfreada daquilo tudo. Mas mesmo que quisesse... Não poderia.

Pelo menos nos sonhos eu andava, está de pé em frente ao cimento frio que guarda o corpo esquelético dos meus pais que já foram consumidos pelos bichos da terra e pelo tempo.

— Violet. — A voz conhecida desfaz meus devaneios.

— Kate, não esperava que viesse a minha sala tão cedo — Sorrio na intenção de provocar um pouquinho.

Kate sorri de volta, entrando nesta onda de farpas.

— Como Lucien não está, vou direto ao ponto. — Seu tom é específico demais.

— Precisa de Lucien para falar por si? — Encosto as costas na cadeira.

Isto a deixa fervendo em ódio.

— Não foi te dar o gosto de ter resposta. — Kate diz inexpressiva e se aproxima da minha mesa.

— Vai fazer o quê? Se demitir? Por aposto que suas atividades extracurriculares vão ser afetadas por isto — Ela sabe sobre o que estou falando.

Por isto sente raiva e mal me olha fixamente por muito tempo.

— Vou deixar sua imaginação fluir, deve ter muita coisa girando nesta sua mente doentia. — Dou risada, é realmente engraçado o jeito que Kate fuzila-me com os olhos escuros.

— Muitos costumam se sentir intimidados por você Violet... Eu não. — Seu nível de insegurança oculta e a má capacidade de mentir são hilárias.

Cruzo as mãos e movimento o queixo sugerindo algo.

— Nem imagina como minha imaginação funciona querida Branca de neve. — Como estou entediada, vou fazer isso só pelo gostinho.

Estreito as pálpebras.

— Imagine o que Lucien pode fazer, com aquelas mãos habilidosos e macias... Ah! Sem contar sua boca, o que será que aqueles lábios carnudos conseguem fazer hein? — Saboreio sua inexpressividade que indica conflito interno e puro ódio. Sua vontade de voar no meu pescoço é prazerosa.

— Diferente de você, não o trato como um objeto que só serve para satisfazer seus caprichos imaturos. — Emocionada ou dramática? Eis a questão.

Quer me dar lição de moral. Patético.

Não vou discutir por conta dele.

Meu tempo é mais valioso que isto.

— Engraçado... Podia jurar que vi você bem frustrada por não ter conseguido uma certa movimentação no armazém Ángeles. — A chamo pelo sobrenome — abro a gaveta da minha mesa e retiro o foco visual dela.

— Você é tão... baixa. — Procura a palavra adequada por alguns segundos. Olhando por cima do ombro, já dando as costas a mim.

— Diz logo que você quer e saia da minha sala. Não tenho paciência para perder com gente insignificante. — Acho o grampeador que estava procurando e fecho a gaveta.

— Só vim dizer que vou te entrar com uma ação contra você. — Que piada mais satisfatória.

— Não perca seu tempo Kate, vergonha é de graça, mas não isto não quer dizer que você tenha que passar em excesso. Já basta a cena do armazém. — Kate sorri de forma perigosa.

Vem até minha mesa e posiciona-se inclinando o corpo para frente.

— Um dia, tudo isto que você construiu... Esse Império tão inabalável, vai cair diante dos seus olhos com tanta facilidade desejará nunca ter sido esta pessoa desprezível que é. Tudo vai se distanciar Violet, porquê você... Você afasta todo mundo.

A língua afiada de Kate não para.

— Dinheiro você terá para sempre, isto pode ser uma verdade... Mas nem mesmo seus empregados, nem Lucien irão te aguentar por tanto tempo. Porque você é esta coisa vazia e sem escrúpulos, que destrói tudo o que está ao seu redor só pela onda mortífera que carrega consigo. — Antes que Kate diga mais uma palavra, bato com a palma da mão estendida sob a mesa fazendo com que os objetos nela se movimentem.

Já basta.

— Saia da minha sala coisa vulgar. — Ordeno palavra por palavra, fuzilado-a com os olhos. Insolente, atrevida.

Como ousa ter a audácia de falar tais coisas pra mim?

De certa forma dei o que ela queria.

Admiti que isto pareceu um discurso revestido da verdade.

***

Anotando coisas importantes do relatório que fiz, lembro da briga que tive com Tadeu a anos atrás.

Com a ascensão da Gaia Century, as empresas dele foram afundado e indo de mal à pior, até não restar nada para sua família. O que eu não tenho culpa, pois seu fracasso não se deve ao fato da minha dedicação em relação a minha própria fonte de renda.

Meu esforço todos estes anos foi válido, nada seria assim hoje se eu tivesse relaxado no trabalho árduo. Minha vida toda foi trabalhar — desde os 18 anos. Nunca tive um momento inteiro para tomar um café na lanchonete ou então namorar... Fazer coisas que deveria nesta idade.

Apesar de não ter amizades, iria gostar de ocupar meu tempo com atividades que um jovem normal gostaria de fazer. Não tive juventude, foi roubada assim como minha paz, assim como minha saúde mental.

Passei tanto tempo cuidando disto tudo, isto que me envolve. Que fui deixando a mim mesma de lado.

Zelei pelo propósito dos outros, dos meus pais em manter esta empresa de pé. Quando tudo virou um caos, eu fui a guardiã deste Império tão pesado.

O peso nos meus ombros foi tão grande que esqueci de viver... Ser quem eu realmente queria ser.

Qual o meu propósito?

O que eu sou além da "Herdeira Maldonado", por que eu devo assumir toda esta carga?

É tanta responsabilidade, não é justo — não deveria ser tudo jogado nas minhas costas quando mal consigo me sustentar em pé... literalmente.

Preciso parar, talvez entregar o fardo a outro e deixar que siga adiante.

Alguém mais preparado e instável emocionalmente, com capacidade suficiente de não sentir as emoções quando se trata de negócios.

Não misturar atração, nem sobrecarga ou problemas de fora com toda esta extensão empresarial.

Este vazio que preenche meu peito é tão sufocante. É como se lá dentro não existisse mais nada além de um grito sem som, cheio de dor e angústia. Medos, traumas e inseguranças.

Sou um ser medíocre, pobre em espírito e desprovida de um fio sequer de luz.

Aquela luz forte que irradia o Lucien, pura e sincera. Algo bonito que ele carrega consigo.

Ao contrário de mim, que sou somente algo superficial a quem as pessoas desprezam e quem vê de fora poderá achar drama.

Não há redenção, não há volta.

Estou morta por dentro, sinto que não tenho rumo.

Me vêem como algo material que não sente medo, nem dúvidas terríveis — não precisa de afeto ou paixão.

Qualquer tipo demonstração de sentimentos é nulo, descartado.

Como se eu não fosse digna de receber algo.

— Olá, Violet. — A voz de alguém atinge meus ouvidos, eu sinto que a conheço...

Continua.

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