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12 ₂

— Por que Bellamy está demorando tanto? — perguntou Jasper.

Olivia havia informado aos delinquentes sobre as instruções de Bellamy. Com essas informações, eles estavam, sem dúvida, mais preparados para qualquer combate que pudesse surgir.

— Não sei — respondeu Monty, engolindo em seco.

Eles estavam nervosos, aflitos. Haviam pego barras de ferro das beliches, planejando usá-las para se proteger.

— Talvez o tenham capturado — murmurou o asiático.

— O quê? — Olivia franziu a testa — Não, claro que não.

— Ele encontrará uma maneira, tenho certeza disso — disse Jasper, ainda esperançoso.

— Jasper, já se passaram quatro horas. Os guardas voltarão a qualquer momento — exclamou Monty.

— Vão levar outra pessoa — balbuciou Harper.

— Não! Ouçam. Todos vocês, vamos seguir o plano — declarou Jasper em voz alta, para que todos os jovens pudessem ouvir — Não vão levar mais ninguém deste quarto sem luta. Preparem-se.

E então, o alarme soou. Eles estavam de volta: os guardas e a médica mentirosa, segundo Olivia.

A mulher não perdeu tempo, fixou o olhar em Monty por alguns segundos e então apontou para o garoto.

— Este aqui.

— Sim, senhora — respondeu um dos guardas.

Três guardas avançaram sobre Monty, agarrando-o pelos braços.

— Não! Não! — ele exclamou, tentando se libertar.

Foi quando Jasper decidiu colocar o plano de Bellamy em ação, com a ajuda de Olivia.

— Ei! — gritou Jasper, atraindo a atenção deles.

Olivia ergueu a arma que Bellamy lhe havia dado, apontando-a com precisão para a cabeça de um dos guardas.

— Tirem suas malditas mãos de cima dele! — ela exclamou.

Quando um dos guardas ameaçou avançar na garota, Jasper esbarrou nela, fazendo com que o gatilho fosse acionado. O tiro foi disparado, mas acertou o peito do guarda, que estava protegido por um colete à prova de balas.

Foi então que Kane sentiu o impacto de um dos cassetetes dos guardas contra seu rosto. Jasper foi golpeado nas costelas, assim como outros delinquentes que lutavam contra os guardas.

Olivia não perdeu tempo. Pegou uma das barras de ferro que estava no chão e, com precisão, acertou um dos guardas na cabeça.

Contudo, a vitória dos delinquentes nunca foi garantida. Em pouco tempo, os guardas empunhavam as barras de ferro, ordenando que os delinquentes cessassem a luta.

A médica alternou o olhar entre Jasper e Olivia, ambos caídos no chão. Olivia tinha sangue escorrendo dos lábios.

— Leve ele em vez disso — decidiu a mulher, apontando para Jasper.

Quando dois guardas agarraram Jasper pelos braços, os delinquentes se desesperaram.

— Soltem ele! — exclamou Olivia, tentando avançar em direção ao garoto, mas sendo impedida por um dos guardas — Que droga!

— Revistem os demais — ordenou a mulher — Certifiquem-se de que não há mais armas.

— Sim, senhora. Vocês ouviram, vamos!

Pouco tempo depois que a mulher saiu do cômodo com alguns guardas, os que permaneceram começaram a cair no chão, queimando vivos.

Era a radiação.

— Bellamy — murmurou Olivia, franzindo as sobrancelhas e esboçando um sorriso fraco.

Ela passou os dedos sobre o machucado no canto da boca e se levantou rapidamente, observando com desdém os homens se contorcendo no chão.

Ela não dava a mínima.

Segundos depois, Jasper apareceu eufórico na entrada do dormitório, um sorriso largo nos lábios.

— Todo mundo andando! Vamos sair daqui! — exclamou ele.

Os delinquentes o seguiram, correndo para fora do cômodo. O corredor estava repleto de guardas caídos, o que deu aos delinquentes a vantagem de se apoderarem de suas armas e do elevador.

Olivia arqueou uma sobrancelha ao perceber a médica fugindo pelo elevador. Pegou uma das armas caídas no chão e caminhou com passos largos até o elevador.

Se não fosse pelo braço de Olivia, as portas do elevador teriam se fechado. Quando entrou, um sorriso satisfeito nos lábios, porém a mulher soltou um longo suspiro.

— Não, por favor.

Jasper, Monty e Harper posicionaram-se atrás de Olivia, cujos cabelos escuros caíam sobre os ombros.

— Espero que saiba que você é incrivelmente especial para nós — disse Olivia, com um sorriso irônico.

Ela não hesitou ao ver a mulher queimar viva, gritando por ajuda e dor.

Os delinquentes haviam dominado o nível 5. Não havia razão para deixá-lo; apenas precisavam protegê-lo. No refeitório, estavam trancando todas as entradas, certificando-se de que ninguém conseguiria entrar.

Monty, com sua notável inteligência tecnológica, havia acessado as câmeras dos corredores, desativado os elevadores e causado um curto-circuito nas travas das escadas.

Olivia ajudava um jovem a carregar uma mesa até a frente de uma entrada. Ela soltou um longo suspiro quando o objeto foi colocado no lugar. Franzindo o cenho, observou Jasper e Monty conversando enquanto olhavam para os delinquentes.

Sem hesitar, ela caminhou rapidamente até eles.

— Tudo bem por aqui? — perguntou.

— Sim, estou apenas cronometrando o tempo que temos antes que consigam nos alcançar — respondeu Monty, sério.

Jasper e Olivia se entreolharam, as sobrancelhas arqueadas.

— Seja mais otimista. Não estamos ganhando, mas logo estaremos — disse Jasper, colocando a mão no ombro do amigo.

— Eu espero — afirmou Monty.

Agora, todos os delinquentes estavam prontos para agir. Alguns estavam sentados no chão, com armas nas mãos, enquanto outros empunhavam facas.

Monty carregava uma pequena tela onde podia visualizar as câmeras de segurança. Olivia estava ao lado dele, com uma arma em mãos.

Um alto barulho ecoou, e ela se virou rapidamente para a tela que Monty segurava, tentando identificar a origem do som. Os guardas haviam ultrapassado um elevador.

Jasper tinha um plano, e aparentemente estava se desenrolando conforme esperado.

— Eles estão... sem armas — observou Olivia, suas sobrancelhas se elevando.

— Como você disse — Monty se dirigiu a Jasper.

— É porque não podem nos matar — afirmou Jasper — Pelo menos não dessa forma.

— Espere um momento — disse Monty, franzindo os lábios — Alguns deles não estão usando trajes.

Miller, que estava por perto junto com Harper, intrometeu-se na conversa.

— E isso significa...?

— Significa que estão curados. O tratamento da medula funcionou — Olivia apertava a arma com tanta força que os nós dos dedos estavam brancos.

As expressões dos delinquentes mudaram em um milésimo de segundo, o que era de cortar o coração. Mas essa reação não durou muito; rapidamente, ouviram os guardas tentando abrir as portas.

— Certo, preparem-se — disse Jasper, engolindo em seco.

Olivia se posicionou ao lado de Jasper e Monty, todos com armas em punho. No entanto, os delinquentes se assustaram quando os guardas abriram a porta e, em vez de entrarem de uma vez, lançaram sinalizadores.

Os jovens corriam de um lado para o outro, desesperados, sem saber o que fazer. As sobrancelhas de Olivia se arquearam em surpresa enquanto ela se virava em direção aos garotos ao seu lado, que também não sabiam o que fazer.

A fumaça começou a se espalhar rapidamente, criando uma névoa densa e sufocante que obscurecia sua visão.

Cada respiração se tornava uma luta para Olivia, o ar pesado e cheio de partículas tóxicas arranhando sua garganta e fazendo-a tossir violentamente. Sua visão começou a se turvar, manchas escuras dançando na periferia de seus olhos. O chão parecia inclinar-se sob seus pés, como se estivesse em um navio à deriva.

Ela caiu de joelhos, sentindo a força de seu corpo esvair-se. Sua visão se tornou um borrão, e a última coisa que viu foi a sombra de uma figura correndo em sua direção antes de tudo ficar completamente escuro.

Todos os delinquentes que lutavam desesperadamente por suas vidas caíram desmaiados no chão. A fumaça era insuportável para seus pulmões.

Pelo menos, era isso que os jovens queriam que todos pensassem.

O plano, no entanto, funcionou. Isso foi confirmado quando Jasper se levantou rapidamente do chão e atacou um dos guardas com um machado.

Olivia soltou um sorriso de canto antes de se virar e mirar firmemente no peito de um dos guardas à sua frente.

Ela nunca imaginou que o plano de Jasper, de molhar as próprias roupas para usá-las como máscaras que filtrassem o gás o suficiente para mantê-los conscientes, realmente funcionaria.

No entanto, a alegria genuína dos jovens foi extinta. O sorriso de Jasper despareceu ao ouvir gritos provenientes da pequena tela que Monty carregava.

Olivia não teve tanta sorte.

Ao ser arrastada por dois guardas pelos corredores, ela gritava por socorro, lutando para se libertar do aperto implacável dos homens.

Seus esforços foram inúteis; quando finalmente pareciam ter chegado no destino, ela se viu em uma sala repleta de jaulas e macas com corpos de delinquentes mortos.

Foi então que compreendeu que ela seria a próxima.

Um homem estava ali, segurando uma enorme agulha em uma das mãos. Ela poderia tentar fugir, mas sabia que do lado de fora enfrentaria perigos ainda maiores.

Paralizada pelo medo, ela nunca imaginara que, com a morte tão próxima, ficaria imóvel, incapaz de se defender.

Seus olhos se encheram de lágrimas inexplicáveis. Deu um passo para trás, mas se assustou ao bater de costas em outro guarda. Ao se virar, viu uma pistola apontada para sua testa.

— Valeu! — exclamou o médico para o homem com a arma.

No entanto, o homem não respondeu. Em uma fração de segundo, a arma foi direcionada para o médico e para o outro guarda, que caíram mortos no chão.

Olivia franziu as sobrancelhas, sem entender a situação. Quando o homem diante dela tirou o capacete, ela precisou piscar várias vezes para aceitar a realidade.

— Bellamy! — ela exclamou, a voz embargada de alívio e incredulidade. Em um movimento rápido, ela enroscou os braços no pescoço de Blake, respirando fundo, tentando acalmar seu coração acelerado.

— Está tudo bem? — ele perguntou, a tensão em seus olhos suavizando enquanto apertava-a firmemente pela cintura, como se temesse perdê-la de novo

— Está... está tudo bem agora — respondeu, a voz trêmula.

— Estou com você, princesa — ele afirmou, enquanto seu polegar acariciava suavemente as costas de Olivia.

O coração dela batia descompassado devido à tensão, mas o toque de Bellamy oferecia um conforto inesperado, uma âncora em meio ao caos.

Maya, embora relutante, deu um passo à frente quando os jovens se separaram.

— Precisamos ir, temos que levá-la para um lugar seguro — afirmou Maya, balbuciando.

Eles assentiram. Apesar de Olivia fazer uma careta devido à dor no tornozelo direito, caminharam rapidamente até um andar desconhecido pelos delinquentes.

Ao chegarem ao que parecia ser seu destino, Maya abriu uma porta e respirou fundo.

— Pai, você está em casa...

Ela sinalizou com a cabeça para que os dois a seguissem.

— Sim. A broca quebrou de novo — uma voz masculina reclamou ao fundo.

Quando os dois entraram e o homem os percebeu, ele deu um salto do sofá onde estava deitado.

— O que estão fazendo aqui? — ele perguntou, nervoso.

— Estamos encrencados. Precisamos de um lugar seguro para ficar — disse Maya rapidamente.

— Eles precisam ir embora imediatamente — replicou o homem.

— Deixe-me explicar...

— Que tal explicar como ele conseguiu esse uniforme? — o mais velho apontou para Bellamy — Maya, você sabe o quão perigoso isso é. O que está fazendo?

— O que minha mãe teria feito — respondeu a garota, engolindo em seco.

— Vocês têm que ir embora — insistiu o homem, balançando a cabeça em desaprovação.

— Sinto muito, mas não podemos — disse Bellamy, alternando seu olhar entre os três.

— Tudo bem. Ele vai nos ajudar — assegurou Maya.

— É mesmo? — Olivia franziu a testa — Não parece.

— Meus pais pertenciam a um movimento contrário ao uso de sangue de forasteiros. Minha mãe recusou o tratamento, e isso a matou — explicou Maya — Ela estava disposta a morrer por suas convicções.

— Maya, você tinha cinco anos — disse o homem — Eu não poderia te abandonar.

— Não sou mais uma garotinha — ela afirmou com firmeza.

— Eles queriam te matar antes. Se forem capturados...

— Não seremos, se nos ajudar — insistiu Maya.

— Por favor, eles vão nos matar — Olivia respirou fundo antes de falar — Não temos para onde ir.

O homem a observou por alguns segundos, como se analisasse cada centímetro de sua alma. Seus olhos vagaram pelos três jovens à sua frente antes de finalmente ceder.

— Só desta vez, só por uma noite.

Maya sorriu antes de se voltar para Olivia, colocando uma mão reconfortante em seu ombro.

— Venha, eu vou te mostrar onde você vai ficar— afirmou a montanhesa.

Olivia assentiu, seguindo a garota em silêncio.

Ao chegarem ao local, Maya soltou uma risada nervosa ao se posicionar diante de uma cama ligeiramente desarrumada.

— Você pode ficar aqui, no meu quarto. Perdoe a desordem, não tive muito tempo ultimamente — disse ela, olhando para Kane.

— Eu entendo — Olivia sorriu, os olhos ligeiramente arregalados. — Meu quarto poderia ser confundido com uma lata velha, era tudo... cinza — suspirou, enquanto seus olhos percorriam as paredes repletas de quadros e desenhos antigos.

Em poucos segundos, Bellamy também entrou no quarto.

— Eu vou... — Maya fez uma careta, procurando as palavras certas em sua mente. — Não sei, estarei esperando por vocês na sala — disse, dirigindo-se a Bellamy antes de fechar a porta.

Bellamy franziu os lábios, sem entender completamente, mas decidiu ignorar. Ele cruzou os braços sobre a cintura e soltou um suspiro pesado.

Olivia se aproximou da cama e sentou-se com um suspiro. Bellamy, ainda em pé perto da porta, observou-a com uma expressão de preocupação disfarçada. Finalmente, ele se aproximou e se sentou ao seu lado na cama, mantendo um espaço respeitoso entre eles.

— Você está bem? — perguntou ele, a voz suave, mas carregada de preocupação.

Olivia olhou para ele, notando o olhar tenso em seu rosto.

— Estou... melhor agora. Mas foi um susto e tanto — respondeu ela, tentando manter a calma, embora a tensão ainda estivesse evidente em seus olhos.

Bellamy passou uma mão pelo cabelo, um gesto que traía sua inquietação.

— Não consigo parar de pensar no que poderia ter acontecido se eu não chegasse a tempo — disse ele, sua voz levemente embargada.

— Você chegou a tempo. E é isso que importa — Olivia sorriu, tentando acalmá-lo.

Ele olhou para ela, seus olhos intensos e cheios de uma preocupação silenciosa.

— Só quero que você fique segura — declarou ele, a voz quase um sussurro — Eu me preocupo com você.

Olivia soltou uma risada inesperada, o que fez Bellamy olhar para ela com uma expressão confusa.

— O que foi? — ele perguntou, tentando entender a razão do riso dela.

Olivia, tentando aliviar a tensão, brincou com um sorriso leve.

— Quem diria que você se preocuparia tanto assim comigo? Deve ser um verdadeiro milagre — ela riu novamente, sua voz carregada de um tom brincalhão.

Bellamy a observou, seus olhos ainda cheios de confusão, mas também de uma pequena dose de alívio ao ver que Olivia estava mais relaxada.

— Acho que até milagres acontecem de vez em quando — ele respondeu, com um leve sorriso, tentando acompanhar o tom descontraído dela.

— Concordo. E você, definitivamente, é um desses milagres — Olivia assentiu, ainda sorrindo.

— Preciso ir agora. Maya está me esperando — Bellamy levantou-se, preparando-se para sair.

Olivia, com um olhar mais sério, segurou a mão dele brevemente.

— Prometa-me que você vai se cuidar, Bellamy. Não quero ter que me preocupar com você também.

— Prometo. Farei o possível para ficar bem — Ele olhou para ela, a expressão suavizando.

Antes de se afastar, Bellamy hesitou um momento, a vergonha visível em seu rosto. Ele inclinou-se e, com um gesto carinhoso, deixou um beijo suave na testa de Olivia. O toque foi leve, mas cheio de afeto, e fez com que ela sorrisse com a ação inesperada.

— Cuide-se, Liv — disse ele, sua voz um sussurro.

— Você também, Bell — respondeu ela, o sorriso ainda em seus lábios enquanto ele saía do quarto.

Bellamy fechou a porta atrás de si, e Olivia permaneceu ali, o calor do beijo ainda presente, refletindo sobre o gesto e a conexão que havia se fortalecido entre eles.

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