trinta e quatro - a aposta
Nolan
Agora estou enterrado no sofá da sala de estar na casa do Jack. Ele está ao meu lado segurando uma risada entre tímida e sacana.
Ele está bonito para caralho! Ele tirou o casaco e está com uma regata branca colada nos músculos, deixando os braços à mostra, uma calça moletom vermelha com a bandeira do Canadá na perna direita, um boné verde-oliva com a aba virada para trás e um cordão dourado e outro prateado caindo no peito musculoso para fora da gola da camisa. A barba dele está crescendo, o que deixa o seu rosto incrivelmente bem desenhado e viril. E já falei também que ele é cheiroso? Meu, que cara cheiroso! Por mim, eu passava o dia inteiro fungando o Jack!
Eu disfarço por um segundo e olho para o joystick do PS5 na minha mão, mas depois volto os meus olhos para o sorriso malandro que o Jack mantém no rosto. Eu estou nervoso.
Então, ele estende a mão aberta para mim.
— Tá apostado mesmo? — Ele pergunta uma última vez.
Eu aperto a mão dele.
— Apostado! — respondo, escondendo ao máximo o meu nervosismo.
Jack liga a TV. O jogo é Mario Kart. Vão ser duas rodadas e mais uma terceira em caso de empate. Quem ganhar, ganhou. E quem perder, paga a prenda. Simples assim.
Eu engulo em seco antes de segurar o meu joystick com determinação e olhar fixo para a TV. É isso. Eu sou o cara nesse jogo. Eu sou foda! Jack não tem chance alguma contra mim!
Começamos a primeira partida.
No fim, eu ganhei a primeira em menos de cinco minutos. O Jack levou a segunda com um pouco de sorte. E, no desempate, ele ganhou também. Uma parte de mim até queria perder, mas a outra parte estava tão nervosa por ter que pagar a prenda que simplesmente não admitia perder.
Olho para o Jack ao meu lado com um pouco de medo. Ele está esparramado com os braços esticados no espaldar do sofá e um sorriso tímido de quem não descobriu ainda um jeito de pedir o seu prêmio.
— Você perdeu — ele diz, abrindo ainda mais o sorriso, como se quisesse me lembrar que agora eu lhe devo um favor.
Eu encaro a sua virilha, nervoso. Embaixo do moletom, alguma coisa pulsa. Uma coisa grande. Eu engulo em seco. Jack está rindo, meio sem jeito, tentando não me olhar diretamente. É isso. Eu perdi e ele ganhou. Não posso escapar mais porque, no fundo, eu queria perder. Aquela parte de mim queria, implorava por isso.
Eu ajoelho no chão na frente do Jack e ele se endireita no sofá. O sorriso de antes não está mais no rosto dele. Apesar de estarmos sozinhos na sua casa, estamos os dois um pouco nervosos. Na verdade, bastante nervosos. Eu não sei bem como começar isso e ele parece saber muito menos.
— Jack, eu... Eu nunca fiz...
— Eu sei — ele fala, sério. — Eu também não.
Puxo o moletom dele para baixo e o seu cacete duro de cavalo salta bem diante do meu rosto. Meu coração está pulando tanto no peito que nem consigo me controlar direito. Parece até a primeira vez que o vejo assim. Meu corpo está em ebulição e eu estou suando de tesão por esse cara.
Agarro o seu pau pela base e sinto Jack latejar na minha mão fechada. Aproximo os meus lábios secos da cabeça vermelha. Ela está pulsando. Está pedindo por isso.
Fecho os olhos e abraço o pau do Jack com a boca, ainda sem saber bem o que fazer. Subo, desço, mas é tão grande que não consigo pôr nem a metade dentro da boca.
Tento esquecer o meu nervosismo e olho para Jack. Ele está adorando. Está com os olhos fechados, as sobrancelhas unidas, mordendo o canto do lábio. Ouço ele gemer baixinho antes de pousar a mão dele na minha nuca. Ele puxa a minha cabeça em direção a barriga dele e sinto o seu pau encostar no fundo da minha garganta antes de eu engasgar e recuar, tossindo.
— Não faz isso, droga! — eu digo, bravo, limpando a saliva que escorre pela minha boca.
Jack apenas sorri, se masturbando devagar.
Eu estou para abocanhar o canadense de novo quando ouvimos a chave girar na maçaneta da porta da sala.
Droga! É o pai do Jack chegando!
Quando ele afinal entra, encontra Jack e eu sentados um do lado do outro no sofá, com os joysticks na mão e cara de paisagem.
— Meninos! — Ele sorri e segue para a cozinha, pois tinha várias sacolas de compra nos braços.
Eu e Jack nos entreolhamos, aliviados. Foi por pouco. Então, rimos baixinho. Nunca tinha feito nada assim na vida, nada com tanta adrenalina. Dava pra ver que, debaixo do moletom, Jack ainda tinha vontade de continuar aquela brincadeira num lugar mais privado. Acho que, dependendo dele, a gente só pararia quando ele esporrasse a minha cara toda. Ou a minha bunda.
Aqui, Jack levanta na ponta dos pés e estica o pescoço, dando uma espiada pela porta da cozinha, para ver se o seu pai não está por perto. Depois, olhando pra mim, ele diz:
— Sua mamada foi legal — suspira e sorri, esfregando as mãos maquiavelicamente. — Mas, que eu me lembre, você apostou mesmo foi o cu. E eu quero ele ainda hoje.
E sobe para o seu quarto rindo de mim e cantando vantagem. Eu apenas engulo em seco. Estou muito fodido, mano!
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